Textos Amor de Primos
"" Se fosses flor
ah! que linda flor tu serias
minhas primaveras encantarias
e somente a ti, cantaria o amor
.
Ah! se fosses flor
que jardim habitarias
com tantas delicadezas
somente tu me apaixonarias
.
mas és mulher, mulher de rara beleza
para a qual proclamo esta prosa
linda flor que por capricho da natureza
te batizaram de Rosa...
O Menino e a Menina da Escola
O menino aos três anos de idade fora para uma Escolinha (Pré Primário) era particular, pois naquela época o Governo só oferecia primário, ginásio e colegial, a Escola era improvisada na garagem da casa da Professora o qual lhe ensinou as primeiras letras, palavras o primeiro cartão que o menino escreveu para sua mãe, era uma folha com um girassol com pétalas de papel colada um a um formando uma linda flor amarela com os dizeres “Feliz dia das mães”, fora a primeira vez que o menino escreveu, ficou lá até aos seis anos de idade e aos sete anos entrou no primário e lá também tivera uma ótima Professora que lhe acompanhou até a quarta série contando histórias do bairro, do Rio Tietê o qual o pai dela costumava nadar e pescar, neste primeiro ano o menino conheceu uma menina, não era só uma menina, era uma Princesinha loira de olhos azuis, (Maria Aparecida) o menino então não sabia o que estava acontecendo, o porque ficava tão encabulado, com as mãos suadas e gaguejando diante aquela menina tão linda, a escola era muito boa, tinha Biblioteca, quadra, um pátio onde brincavam e comiam lanches que traziam de casa nas suas lancheiras o qual tinha uma garrafinha acoplada, alguns traziam leite o menino gostava de trazer suco de frutas, na entrada da Escola tinha a Tia do doce, o Tio do algodão doce e o Tio do sorvete de abacate, (Um sorvete de abacate feito em formas de gelo, muito desajeitado pra chupar), o menino ia de ônibus escolar do seu Zè bananeiro, era uma jardineira azul e branca e tinha uma alavanca pra fechar a porta, os bancos eram azuis escuro e tinha alguns vermelhos, o seu Zè bananeiro morava na rua acima da casa do menino, próximo a Chácara onde tinha um acampamento de Ciganos e um Casarão com porão, o seu Zé vendia banana com uma charrete e depois montou um depósito de bananas em sua casa, um de seus netos estudava na mesma escola que o menino, na esquina da casa do seu Zè tinha a Dona Maria que criava porcos, galinhas, patos, perus e codornas, tinha um fogão a lenha feito de barro, ela usava um lenço branco na cabeça e fumava cachimbo de barro, ( Um ano depois ela cuidou do menino e seu irmão para sua mãe trabalhar), o seu Zè era muito atencioso com todos e cuidadoso ao leva lós para a Escola, Escola que tinha uma fanfarra com alunos que costumavam desfilar na Festa de 1° de Maio que acontece no bairro, o menino então queria fazer parte na fanfarra, mas era muito novo e tinha que esperar mais alguns anos, assim ele se conformou brincando nas aulas de educação física e adorava quando era para apostar corridas em torno da Escola com seus amiguinhos e a menina dos olhos azuis o qual ele costumava comprar balas e pirulitos para ela, o menino sempre vaidoso, gostava de usar um anel de ouro que sua mãe mandou fazer com o nome dele gravado, também uma correntinha de ouro com um pingente de uma santinha e andava sempre perfumado, o uniforme da escola era camisa branca, calça ou bermuda azul marinhos e sapatos pretos, tinha que comprar o bolso da camisa que a escola vendia ( O nome da escola Octávio Mangabeira e tinha um desenho de um gorila tocando surdo)ai sua mãe costurava o bolso na camisa e as meninas camisa branca, saia azul marinho, meias brancas até o joelhos e sapatos pretos, o menino tinha uma mala preta de carregar na mão, uma estojo de madeira com a tampa verde e uma lancheira de plástico azul e branca que usou até a quarta série, também tinha os passeios, o qual o menino sentava ao lado da menina no ônibus de excursão, um destes passeios o menino pegou pela primeira vez na mão da sua princesinha de olhos azuis, foi em um passeio no Museu do Ipiranga o qual não reparou direito o que tinha lá, por ficar o tempo todo olhando para a menina, no ano seguinte o menino começou ir a pé para escola junto com seus amiguinhos que eram vizinhos de sua casa e todos os dias ele pegava duas rosas ou outras flores em uma casa que tinha um jardim na frente e uma cerca de arames baixinha, a dona da casa costuma sair e chamar atenção do menino e ele saia correndo, as flores era uma para sua professora (Silvia), a outra para a menina e assim o fez enquanto tinha flores no jardim do caminho da escola, até que um certo dia a mulher dona do jardim estava no portão com duas rosas na mão e disse é pra você menino, leve pra sua professora, o menino não sabia, mas a professora era sobrinha da mulher do jardim e assim ele passou a receber as flores por muitos meses para levar pra menina dos olhos azuis que era prima de um amiguinho que morava na rua de cima de sua casa, já na quarta série o menino considerava a menina como sua namoradinha e nos dias dos namorados pediu para sua mãe comprar um cartão o qual escreveu lindas palavras para a menina, mas ele estava triste pois seria o último ano dele naquela escola, iria mudar pra outra escola a uma quadra de sua casa, onde iria cursar a quinta série ginasial e sabia que a menina iria continuar na mesma escola, o menino aproveitou todos os instantes para segurar a mão de sua princesa e ao chegar no último dia de aula o qual a despedida foi uma festa na sala com tubaína, doces, bolos, salgadinhos e uma recordação dada para cada aluno da Professora Silvia e ao sair da escola o menino segura a mão da menina que estava indo para a casa de seu primo que era perto da sua, sem falar nada o menino andava ao lado de sua “Namoradinha”, uma fraca chuva caia e os dois de mãos dadas caminhavam sem pressa e aquele lindos cabelos loiros molhados a deixava mais linda, o menino sempre teve um olhar penetrante que a deixava encabulada, escolheram o caminho mais longo para ficar mais tempo juntos, já que era o último dia e ao chegar em seus destinos o menino olhou para ela, a segurou em seus ombros e a beijou, ela o abraçou e com lagrimas nos olhos disseram adeus, ficaram alguns segundos de mão dadas um de frente pro o outro, olhavam se com lagrimas, mas era hora de partir e então o menino partiu...
(Alguns anos depois se encontraram em uma festa)
E o resto da noite dançou pra valer
Se teus olhos me olharam fingiram não ver
No meu canto eu fiquei entre o riso e a dor
Lembrando do primeiro amor
Lá-rá-lá-lá-rá
(Trecho da Musica Primeiro Amor – José Augusto)
(Ricardo Cardoso)
Mulher feito estações
Tu mulher que me seduz à varias estações,
Com olhar de primavera,
Abraço de verão
E beijo de outono com sabores silvestres.
Mulher de fases,
Difícil de surpreender,
Que se destaca entre as demais
Pelo simples jeito complicado de ser.
Cara mulher que sobe no salto
E mostra do que é capaz.
Dona de si mesmo,
Turista em caminhos que nenhum outro ousa trilar.
Tu me faz sonhar, acordar, iludir e desejar.
Mulher que me fez escravo de sua beleza,
Voluntário pra te conquistar,
E ainda na liberdade de desistir, sabe que uma única troca de olhar é suficiente pra nunca mais partir.
E eu, era Navio
Te amei por 3 outonos, 3 invernos, 3 verões e 3 primaveras, te amei pelo que você foi, talvez pelo que você é, te amei pois se preocupou comigo, pois quis cuidar de mim, pois quando me abraçou senti todo o meu mundo aconchegado, te amei pois com você me abria como pra ninguém antes. Te amei porque você era porto seguro, onde podia amarrar meu barco e ficar por anos. Mas dentro de um mês você soltou minha corda, minha amarra, que estava larga para não machucar, e eu continuei ali, boiando, por mais doze. Estava solta, mas não queria estar. Permaneci ali por mais dois longos invernos, foram frios, pouco quentes, algumas pessoas tentaram me levar, mas eu não quis ir. Nada mais fazia sentido, estava em ápice de explosão, ia morrer ali na beirada do seu porto que não era mais abrigo, não era mais morada. Aproveitei o ápice pra me empurrar, e a correnteza fez todo trabalho de me levar para longe, quanto mais ia, menos via você, e mais sentia tristeza, saudade, até que não vi mais, não senti mais, estava a deriva no meio do mar, mas estava tudo bem.
Certo dia um remo bateu em meu barco, ele tinha seu nome, lembrei de você, do nosso breve nós, mas esqueci todo o resto. Podia ter deixado o remo ali, não precisava pega-lo, estava indo com a correnteza. Mas peguei, peguei e todo sentimento que havia em mim explodiu em fervura, peguei e remei direto até você, seu porto. Quando o vi não entendi nada, estava todo abandonado, caindo aos pedaços, não tinha ninguém ali, ninguém estava cuidando daquele porto, prendi meu barco e subi, então o arrumei, cada pedaço de madeira que faltava, todas as teias, varri, pintei, deixei ele lindo, e sentei na beirada com o remo na mão, esperando pra te contar que o mar me trouxe de volta, que agora talvez fizesse sentido. Esperei um tempo, mas você nunca apareceu.
Demorou, demorou bastante pre'u perceber, que todo esse tempo o porto era meu, você me visitou por um mês e não quis ficar. Talvez você não tenha gostado dele, talvez ele tenha sido suficiente por pouco tempo, talvez muitas coisas.. Mas o porto sempre foi meu, as vezes bagunçado, as vezes organizado, as vezes cheio, as vezes vazio, mas ainda assim, meu.
[Estações]
Lá estava eu perdido,
No fim da primavera,
Começo do verão,
Com a mente em prantos,
Internamente inseguro,
Mas me veio ela,
Com um lindo sorriso.
No outono já me encontrei,
E já estava apaixonado por ela,
Uma mulher tão bela,
E que apenas ela,
Vazia minha mente se acalmar,
E decidi ama-la.
E no inverno já decidido que é ela,
O calor dos nossos corpos,
Faz parecer que ainda estou no verão,
Meu coração já é seu,
E eu já sabia que você foi,
A melhor escolha da minha vida.
Na primavera,
Aonde as flores florescem,
Seus cabelos lindos como lírios,
Sua boca doce como morango,
E sabia que em você,
Tinha encontrado tudo que queria,
E que já mais a perderia.
"UMA COISA PRIMORDIAL NA MINHA VIDA EU APRENDI: Nunca dê sua atenção (MORAL) para quem não quer e muito menos contar sua vida para quem não interessa saber suas dores mais na hora do milagre, na hora da benção está ai e quer que você comparta. SAIBA SER SELETIVO."
—By Coelhinha
Um sentimento avassalador é como um jardim em plena primavera. Cada batida é um florescer, uma nova cor que se revela e uma fragrância doce que permeia o ar. Quando alguém se apaixona, o mundo parece se transformar; as cores ficam mais vivas, os sons mais melodiosos e até o ar parece mais leve.
Esse estado de alma não conhece barreiras. Ele é corajoso, disposto a enfrentar qualquer tempestade, pois sabe que, ao final, haverá um arco-íris de emoções esperando. Ele se entrega de corpo e alma, sem reservas, porque acredita no poder transformador do amor.
A paixão traz um brilho novo ao olhar e um sorriso constante aos lábios. Cada encontro é aguardado com ansiedade, e cada despedida deixa um vazio que só o reencontro pode preencher. O apaixonado vive intensamente, aproveitando cada segundo como se fosse o último, saboreando cada momento compartilhado, cada palavra sussurrada.
Na serenidade da noite, quando o mundo parece se aquietar, o apaixonado se perde em sonhos, revivendo cada detalhe do toque amado, da voz querida. O peito bate forte, ora acelerado, ora suave, ao ritmo das lembranças e das expectativas.
Esse sentimento é, acima de tudo, esperançoso. Acredita no amor e na possibilidade de um futuro juntos, não importa quão incerto possa parecer. Encontra força nas pequenas coisas, nas promessas sussurradas ao pé do ouvido, nos gestos silenciosos de carinho.
A paixão é um mistério belo e complexo, capaz de suportar dores imensas, mas também de experimentar uma felicidade avassaladora. Em sua essência, ser apaixonado é a expressão mais pura e intensa do ser humano, um testemunho da capacidade infinita de amar e ser amado.
Todas as cores retidas em um só olhar
Ventos geridos de uma tarde primaveril
Sorrisos e sons colorem o azul
Nas águas espelhos refletem
Um tempo bom
..
O cheiro do café
A pulseira amarela em seu calcanhar
A chuva que veio sem avisar
A canção de cordel
..
A chave o pingente
As asas do vento
E as nuvens doces de algodão.
..
O afago
Inesperado e gentil
O cafuné despretensioso
E o jeito de dizer um tchau
..
Nosso mundo subjetivo
Jb.campos
O homem subjetivo dos dias hodiernos, nada diferente do primordial homem troglodita.
Nada se explica por inteiro nesta nossa vida de terráqueos!
O fato de tudo ser inexplicável nos arremete a Deus em sua infinita sabedoria.
- Como explicar os universos que formam o corpo psicofisiológico do homem?
É um paradoxo pleno afirmar-se que a matemática, a física são ciências exatas, onde existem dízimas periódicas simples e compostas, logarítmos, pi = 3,1415... etc...
A única verdade absoluta de todas as ciências é que, elas não são absolutamente absolutas...
Nada do que existe é igual a outro nada, se é que podemos assim escrever ou dizer.
Somos congruentes apenas, porém, jamais iguais!
Impressões digitais não são iguais, gêmeos idênticos são completamente diferentes nos seus detalhes etc...
E, como nos atrevemos escrever sobre a evolução integral do homem, temos a esperança de nos aproximarmos da consciência dos atos e fatos de nossas vidas.
Ao olharmo-nos do ponto de vista reticular, podemos ver que nada no nosso ser é igual, apenas assemelham-se, aqui encontra-se o grande mistério cósmico, ou divino, não importa o nome de se dê, importante que isto é um fato.
NAVEGAR
“Navegar é preciso”
Não se vive à toa,
Como diria “Fernando.”
“O Boa Pessoa”.
“Navegar é preciso”.
Matar o ego, é incisivo.
- Esperar até quando?
Não fique indeciso!
O espelho é pobre,
Não seja Narciso.
A vida é um jogo – jogue.
Mas, seja Pessoa,
Pois, “navegar é preciso”.
Obra de auto-ajuda
Que "o" SEMPRE, traga plenitude e amores, sem medida e no compasso da primavera!
Alargue os estreitos, amenize as dores, ultrapasse os desafios e enfeite nossos corações com guirlandas de flores do campo, que faça contínuos laços e desfaça os muros, desvencilhe os gritos presos e abrace nossos sentimentos apertando ao ponto de, não deixá-los escaparem, aumente às frestas da humanidade em cada um, dando sabedoria e discernimento e uma luz que, ofusque todos os possíveis dissabores.
Faça parceria com a paz e crie pontes, atalhos e constâncias na vida de todos nós!
Se eu soubesse desenhar o seu rosto seria minha obra prima.
A cada traço da sua imagem teria um motivo a mais pra sorrir.
Se o tempo parasse no momento do seu sorriso queria estar te olhando.
E se o mundo acabasse logo depois eu morreria feliz.
Você é isso, minha graça, meu motivo, meu incentivo.
Reminiscências
Lá fora tudo mudou, só a calçada em suaves manhãs de primavera, ainda amanhece coberta de pétalas de rosa vermelha. Vermelho cor da paixão, do sangue que impulsiona as batidas do meu coração, dando vida a esse amor latente, alimentando lembranças, que como fantasmas invadem minhas madrugadas insones. Lembranças que chegam com a lua cheia, quando o cheiro de jasmim se mistura ao cheiro do seu corpo, invadindo o quarteirão inteiro, transportando-me para um passado que ainda mantenho vivo e revisitado na memória. Um passado tão vivo, tão presente que ainda sinto o calor das suas mãos nas minhas, me convidando pra dançar contigo nossa música favorita, nessas noites de lua cheia. Quando o dia amanhece coloco nos lábios aquele sorriso tão cheio da vida que não vivemos e fecho as portas do coração para não macular minha saudade, nem profanar o templo sagrado do nosso amor.
(Edna Frigato)
Primavera
Uma garota sentada em um velho balanço, de roupas de frio, pois o inverno castiga sua doce pele suave como um pêssego que ainda está a crescer naquele frio que assola o coração dela enquanto flocos de neve caem sobre seus cabelos.
Ela espera algo lindo, talvez espera que venha o clima que tanto ama e a luz que faltava nos dias dela, que se ausentava durante toda aquela terra branca e arvores quase seca.
Seu balanço de cordas, sussurram em seu ouvido com o vento o som do seu maior desejo escondido no seu coração, ela quer que nasçam flores em seus pés, ela quer ver pétalas voando por entre seus cabelos se emaranhando entre seus cachos dourados, ela precisa sentir o calor do sol aquecendo desde suas pálpebras fechadas enquanto estiver deitada sobre aquele gramado que tanto ama sentir o cheiro. Ela espera o frio ir embora, ela quase não agüenta mais, mas ela não o odeia, ela acredita nele, pois sabe que sem ele as flores jamais nasceriam.
Ela ama toda essa ordem, toda essa dança de sóis e luas nos céus onde as estrelas são a platéia dessa valsa, onde os dois bailam separados com a mesma musica chamada ‘’O tempo’’, essa dança jamais com um par.
Mas mesmo assim ela ama essa ambigüidade, ela agradece o sacrifício desse casal celeste, que nunca se juntarão pois sabe que essa garota jamais iria ver de novo o que tanto aguarda,o que tanto deseja sua doce e delicada primavera pois, com ela vem os pêssegos, e com eles aquele que ela tanto espera, esse fruto que ela tanto aguardou na verdade era um presente para alguém que viria com o tempo apenas pois, não tinha melhor presente para dar do que todo o tempo que ela esperou naquele balanço, apenas a prova de amor que ela tanto desejara demonstrar.
Mas ela sabe que aquilo um dia vai embora, o seu amor precisará partir, e com ele a primavera, como as flores que também irão, mas ela não chora, ela sorri, pois o que ela mais ama não é tudo que a primavera trás, mas sim tudo que a primavera deixa, as boas lembranças de abraços sob o sol erguido.Ela agradece a ultima lua da estação florida a nascer, e cumprimenta o novo sol do verão, que um dia depois de muito tempo se tornará outono seu irmão, e depois finalmente o mesmo inverno, onde na verdade começa tudo que ela mais ama, esperar e ver a primavera novamente a nascer.
Quem dera
Nessa doce primavera,
Meu eu se esvaísse e te encontrasse apenas com um sonho,
Renascer, como as flores que ensaiam brotar
Exuberando cores a se despetalar.
Quem dera...
Quem dera nossos mundos não fossem tão diferentes,
Tão ausentes, como os devaneios...
Quem dera fosse verão,
Ou ainda um trote, uma ilusão.
Quem dera fosse verão...
Oscar de Jesus Klemz
A DANÇA DA VIDA
Deixei para trás o eterno aroma das primaveras
para viver outras estações e aparar o meu sonho.
Deixei os sóis inquietos e a vida que risca, espreme,
modela, retalha e corta sentimentos para observar o
universo inteiro a minha frente.
Guardei a chama da primeira alegria, a audácia do
primeiro beijo, o alvoroço e a pureza das fantasias,
para buscar no claustro das saudades, o silêncio e o
repouso secreto.
Vacilei, muitas vezes, diante das sombras que
toldavam as asas do sonho e faziam desta dança um
efêmero agasalho.
Deixei a estranha rota carregada de amor e de dor e
que de tanto se dar, se perdeu no meio do caminho.
Abracei a vida generosa e, em outro ritmo, outra
harmonia, toquei na essência da alma deixando-me
levar pela bem-aventurança, purificada.
Já é primavera
Já é primavera em meu coração;
A bela e milagrosa estação dos amantes;
Ressuscita a destruição do inverno;
As flores sorriem com o lindo amor seu.
Já é primavera no meu coração;
Floriu como flor, o amor;
Floriu sentimentos de paixão;
Também floriu a saudade deste amorzão
Já é primavera, floriu o meu amor;
Para colorir o jardim da minha paixão;
Aromatizar com os ventos da renovação;
Que forte sopram em tua direção.
Já é primavera, rego suas sementes de amor;
Que fluem como água em meu coração;
E nesta fonte de amor, vou banhar-me;
para restaurar-me com sua verdadeira paixão.
Já é primavera, no silencio branda a ardia paixão;
Que como fogo queima acordando minha alma;
E me entrego por inteiro como fogo-fátuo;
Neste cenário que flui em meu coração.
Já é primavera , queima os elementos de vos;
Queima coração, queima a paixão;
Queima os desejos queima os beijos;
Só sei que é bom e me faz um bem estar.
Hoje já é primavera, te amo, te amo...
Eternamente tua presença quero amar.
Amo a grandeza deste teu amor
A beleza a tua espontaneidade e virilidade
Hoje já é primavera, meu eterno amor;
Floriu meu coração de seus sentimentos;
Ressuscitando com milagre meus sonhos;
Me chamando para amar e ao teu lado ficar.
E sempre será primavera
Por te amar, amar, amar...
PRIMAVERA DE SONHOS
O perfume de jasmim exala pelo quarto, uma leve lufada passeia pelo seu corpo,a lua cheia brilha encantando os apaixonados.
Evelyn não sabe como acontecera,mas a angustia ainda toma conta de si,em seus olhos as marcas das lágrimas,a maquiagem a qual usara para ele,agora são marcas de dor em sua face.
Não conseguira dormir,apenas ficara noite toda olhando a foto que tiraram juntos,lembrando cada segundo,cada sorriso,lembrando as belas poesias recitadas naquela tarde de primavera,dizia que o amor era eterno,que nunca iriam se separar...mas o destino interrompera suas promessas,seu planos.
Ele se foi,subiu aos céus,como um anjo de asas perfumadas,levando consigo a poesia de um sorriso que tivera antes ...hoje completam-se dois anos após sua morte,dois anos em que as primaveras murcharam,as rosas não perfumam como antes,os pássaros não cantam de alegria,a cachoeira esta vazia e o seu sorriso,hoje mais parece um soluço.
ELe se foi e no seu lugar, ficara apenas as lembranças d'uma "PRIMAVERA DE SONHOS''
Ele veio de mansinho,
como uma suave brisa
em uma tarde de primavera
trazendo consigo um perfume
de aroma inconfundível
Seu nome?
Amor adolescente
quente
ardente
doente
sufocante
arrepiante
que dói no peito
que faz do ser um menino
perdido de paixão
afoito pela loucura
apaixonado pela doçura
doando a própria alma
pedindo a própria cura
para ter aquela menina
pequenina menina
uma sina,
que sina divina...
Vem! Somente vem.
Onde estás oh musa inspiradora?
Onde estás oh primavera?
Venha para bem perto de mim,
Para que possa sentir o seu cheiro interminável
Oh! Meu doce Jasmin
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa viver os tempos não vividos
Vem para que eu possa ouvir a sua voz melódica a murmurar em meus ouvidos
Vem para bem perto de mim
Para que possas inspirar-me a escrever rimas soltas,
Sonetos ou até mesmo rimas emparelhadas
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa ver os teus brilhantes olhos que iluminam os meus passos quando me inspiro e transpiro
quando suspiro e expiro
Quando solto poesias e rimas
Vem até mim,
Para que eu possa tocar o seu corpo africano até ao anoitecer,
Quiçá até ao amanhecer,
Porque contigo quero adormecer
Vem meu amor,
Porque quero estar contigo,
Após o amanhecer,
Até o entardecer.
Vem,
Porque eu te amo.
Monotonia
Vês o céu de raios ofuscantes e primor Luzido?
Vês o sol entre teus olhos convertido?
És vaidade na vida, onde já se foi presumido.
Tua glória empavesada e assumida,
Fará tornar-se até a airosa manhã oprimida.
Sol e Lua se encontraram com alento e sem pudor.
E um dia mostrar-te-ei o quão sublime é o meu amor.
Sinto-me hoje desvanecida.
Em tuas faces, considero-me equivocada.
Ostentas meu coração inflamando as mais sublimes faces ao considerável nada.
Não mais me considerarei humana,
Minha mente quase profana necessita de alento.
Meu amor por ti peleja,
Ao mesmo ponto onde fraqueja presumindo o desastre iminente.
Comparo-te ao aljôfar mais precioso.
Sendo assim, sigo minha busca somente a te encontrar.
Pois nem isso me seria tudo,
Já que tudo para mim é nada.
Me cubro de espasmos,
A vista de teu rosto, meu amado!
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