Textos
Cora, Voz dos Becos e das Almas
Neide Rodrigues
Nos becos da velha Goiás,
a vida fala em voz mansa e antiga.
As pedras guardam passos de sonhos,
e o vento sopra estórias esquecidas.
No tear da memória,
ela abre o seu Livro de Cordel,
onde cada verso é um pedaço da vida,
costurado com linha de fé e simplicidade.
De um Vintém de Cobre, faz riqueza
pequena no bolso, imensa na alma.
Confessa à lua suas meias confissões,
entre o pão, o quintal e a esperança.
Na Casa Velha, mora o tesouro:
um pote de ternura, um cheiro de pão,
lembranças bordadas no linho do tempo,
e o amor doce como o mel da infância.
E quando o sino toca em Vila Boa de Goiás,
a menina Aninha desperta outra vez,
espalhando poesia nas ruas de barro,
onde o coração da vida ainda floresce.
✨ Por Neide Rodrigues
(À Cora Coralina — a mulher que fez da simplicidade sua eternidade.)
M.F
E quando eu nem sonhava mais, você apareceu na minha vida com esse sorriso lindo, esse olhar cativante e esse brilho que me irradia meu dia todas as manhãs ❤️
Você me fez enxergar que é possível voltar a sorrir e encontrar a felicidade...
Saibas que você é meu primeiro e último pensamento.
Gratidão pela Vida
Por Simone Cruvinel
15/10/2025.
Acordar é um presente que o coração às vezes esquece de desembrulhar com calma.
É nas pequenas bênçãos — o sol que aquece, o café que perfuma, o abraço que acolhe — que Deus nos sussurra o milagre da vida.
Gratidão não é apenas dizer “obrigado”,
é sentir o pulsar da existência e reconhecer que tudo tem um propósito,
até o silêncio dos dias difíceis.
Hoje, escolho agradecer:
pelos caminhos que me ensinaram,
pelas pessoas que cruzaram meu destino,
e por cada recomeço que me fez mais forte.
Porque viver, no fundo, é isso — um constante ato de fé e amor
por estar aqui, agora, vivendo o dom de existir.
Minha vida escorreu de mim
Por Simone Cruvinel
Minha vida escorreu de mim,
e até nisso fui delicada.
Não houve grito, nem rompante,
apenas o silêncio de quem aceita o tempo.
Fui pétala que o vento levou,
sem culpa, sem pressa,
mas com ternura —
como quem se despe do próprio outono.
Ainda assim,
há em mim um fio de doçura,
a leveza de quem perdeu,
mas continua inteira.
A Realidade da vida Nascemos nus, sem posses, protegidos pelos pais — que são tudo o que temos no início.
Se chegamos ao mundo sem nada, como podemos dizer que possuímos herança ou bens?
Na vida, o nada é a única segurança que podemos oferecer àqueles que também nada possuem. O orgulho, a ambição, a vaidade, o egoísmo e a mania de grandeza
são os verdadeiros legados de quem nasce sem posses,
em um mundo engessado e corrompido, cercado pelo caos. Ainda que conquistemos bens pelo fruto de um trabalho justo e honesto,
na travessia para o outro lado não levamos nada consigo:
assim como chegamos — sem nada — partiremos do mesmo modo, sem nada levar..
A vida é tudo 2
(Por: Sylvio Alberto Castro)
Ninguém nunca te ensinou isso.
Talvez você nunca tenha reparado.
Mas a vida... é tudo 2.
-Entrar e sair.
-Abrir e fechar.
-Dentro e fora.
-Ausência e presença.
No corpo, o coração pulsa entre dois tempos sístole e diástole. A respiração é binária inspirar e expirar.
Na ciência, tudo vibra em pares:
-Prótons e elétrons.
-Matéria e antimatéria.
-Partícula e onda.
Até a luz vive entre duas naturezas.
Na tecnologia, seguimos o mesmo princípio do codigo binario que são 0/1.
-Ligado e desligado.
-Sim e não.
O universo digital é apenas o reflexo binário da própria existência.
Na filosofia, o ser precisa do não-ser.
A ordem nasce do caos.
A dúvida é o motor da razão.
E o silêncio dá sentido à palavra.
Vivemos entre extremos:
-Razão e emoção.
-Luz e sombra.
-Lembrança e esquecimento.
O segredo talvez não seja escolher um lado mas compreender o intervalo entre os dois.Porque é nesse espaço entre o zero e o um,entre o átomo e o universo, entre o tudo e o nada que a vida realmente acontece....A vida é isso mesmo: tudo 2.
Sabe, às vezes a vida parece pesar, o caminho parece longo e as forças parecem pequenas… mas é justamente aí que Deus mais trabalha. É no silêncio da tua luta que Ele prepara o som da tua vitória. Não importa o tamanho do desafio, porque quem carrega fé não anda sozinho — anda com propósito. Então levanta, respira fundo, ajeita o coração e segue firme. O que hoje é lágrima, amanhã será testemunho. O que hoje é dúvida, amanhã será certeza. Deus não te esqueceu… Ele só está caprichando no final da tua história.
@DW SALDANHA FONTELLES
Vida no Espírito o que é?
Orar em línguas? Não! Apenas é um dom divino!
Profecias, interpretação das línguas? Não! Apenas são carismas do Espírito
Seconsegues viver os mandamentos de Deus, não mentir, não se contradizer, pedir perdão e perdoar quando necessário, exercer as virtudes, etc então tens vida no Espírito! (Gálatas 5, 22-23; Mt 6, 14-25; Mt 18, 21-22)
Nossos sonhos
Parecem ser tão distantes
E irreais.
Desejamos quase o impossível.
A vida bate
De todos os lados.
As dificuldades chegam
Fazendo fila à porta
Dos nossos lares.
É uma loucura
Que, diante de tudo isso,
Acreditamos justamente
Naquilo que parece impossível,
Contrariando tudo e todos,
Indo na contramão.
E nossa coragem e fé
Nos levam
A alcançar o inalcançável
E atingir o inatingível,
Fazendo do possível o impossível.
Sim, somos divinos, mas frágeis em tentações. Sonhamos com a eternidade, conscientes de nossa vida passageira. Acreditamos ser donos do nosso destino, ainda que limitados por tantas forças.
Mas é nesta tensão que acontecem as Paixões. É no abismo entre o medo de amar e o anseio por liberdade que somos corajosos. Este conflito não é sua prisão, é o campo de batalha onde você se torna quem verdadeiramente é: um ser que brilha ou uma sombra, barulhento ou pensativo...
Coisa de gente!
É só a minha opinião
Alexandre Sefardi
Quando os contratempos da vida
envolve o coração, fico doente.
Longe de quem amo, mas com
ele na mente.
Se não é pra ser,por que dói tanto essa distância?
Mas se é pra ser, por que não acontecer?
Essas questões mal resolvidas da vida me deixa melancólica.
Quando falta o amor, falta tudo!
Preciso que essa fadiga acabe,
quero poder viver o amor em vida,
e que seja intensa e bem vivida!
Mas se não for pra ser, me tira essa ânsia, acalma meu coração.
Não quero passar a vida inteira alimentando uma ilusão.
Sou poeta,
Não porque sei fazer rima,
Esse dom carrego comigo,
Embora analfabeta,
A vida é uma mãe que ensina.
Nasci no Hospital São Vicente de Paulo,
Pelas mãos do doutor Paulo Ney,
Naquele primeiro de maio
De mil novecentos e noventa e seis.
Primogênito de Das Dores,
Das dores sofredor,
Orgulho muito tenho,
Porque sei meu valor.
Sou filho de Barbalha,
De todos, o menor,
Sou poeta que trabalha,
Derramando meu suor.
Vejo a vida com os olhos da realidade,
Às vezes, num piscar de olhos, fujo dela;
Viajo até pra outra cidade,
Num instante volto pra minha terra.
Escrevo tantas coisas,
Tantas coisas belas,
Palavras que em si trazem
O que a beleza revela.
A vida é tão breve e passageira que é melhor não perder tempo com besteiras
Amar é tão genuíno e essencial
que sem isso não sei viver e achar normal
A cada ano mais sábia e inteligente
e sem perder a essência de amar e ser sorridente
Não se permitir ficar só por costume
é ser real e ter coragem sem pesadume
Amar é como uma paixão infinita
Acelera o coração e dispara a pupila
A paixão não acaba e vira o amor
o nome disso se chama ilusão que o costume inventou
Amar é celestial e divino
Não diminuiu, não se acostuma e o tempo não apaga
Amar é a constância de um amor surreal
ao tempo resiste e faz o ser único em sua digital
Eu sou a porta que se abriu
Eu sou o véu que se rasgou
Eu sou a vida
Eu sou a Luz
Eu sou o verbo que chegou
Eu sou o grande salvador
Eu sou a graça
Eu sou Jesus
Coro
E todo aquele que por mim clamar
e todo aquele que me aceitar
Eu o garanto ao pai
E todo aquele que por mim clamar
e todo aquele que me aceitar
Eu o garanto ao pai
Eu sou a estrela da manhã
Eu sou o grande Salvador
Eu sou a vida
Eu sou a Luz
Eu sou o verbo que chegou
Eu sou o grande salvador
Eu sou a graça
Eu sou Jesus
Coro
E todo aquele que por mim clamar
e todo aquele que me aceitar
Eu o garanto ao pai
E todo aquele que por mim clamar
e todo aquele que me aceitar
Eu o garanto ao pai
Eu aprendi ao longo da vida, que não se deve destruir todas as utopias, pq sem elas muitas pessoas entram em depressão e morrem. Portanto, até o que é razoável que questione certas “mentiras sagradas” pode ser atribuído como heresia, porque ela existe em todo o campo do saber, do crê e do viver, como decorrência fatalista.
F. Meirinho
Silêncio, não de paz, é o grito da morte.
Vazio, ausência absoluta de vida.
Escuro, sem luz estou agora pois, para onde me esforço a observar, me pego na dúvida eterna se fechados estão minhas pálpebras ou aberto estão meus olhos sem brilho da luz que um dia jurou me guiar.
A perda se torna intensamente triste, quando se tem a presença constante do medo dela.
A alegria esta sempre ocupada, enquanto a tristeza disponível sempre esteve, sentirá que a presença da tristeza deixará tu e todos para baixo.
Já no topo, grudado com a alegria, ocupado demais para lembrar da tristeza, esquecerá que foi a tristeza que te fez subir, foi a disponibilidade da tristeza que te levou a ocupação da alegria
Tristeza, o lado oculto da alegria onde dizem citar por aí que, que há de haver um fardo dez vezes mais pesado que a tristeza humana.
Alegria, ocupado demais para explicar
- Poema feliz, de uma pessoa não tão feliz assim. De Leonardo Cestari Silva
A vida é um livro de páginas imprevisíveis,
ora pintadas de romance, ora marcadas por suspense.
Carrega dramas intensos, noites de terror,
e batalhas que nos moldam em guerras silenciosas.
Somos escritores de cada capítulo,
atores de um roteiro sem ensaio,
protagonistas de um único espetáculo:
o filme da vida, que só se revela ao ser vivido.
Quão cativante é a vida
Que nos aperta em seus braços doces
Que nos permite contar os fugazes momentos
Que nos delicia com os seus aromas!
Quão amarga pode ser…
Quando nos promete leves dias
E nos oferece pesados minutos!
Mas, sim! É cativante e amarga também!
Depende da perspectiva, do aproveitar o instante e de saborear o pensamento!
E, principalmente, de Ti…
Aproveita a viagem e contempla a paisagem!
Dora Marques
Sobreviver...
Minha vida...
Sem paixão,
Sem cor,
Sem tempero.
Nada move meu coração,
Nada agita meus temores,
Nem esquece meus amores.
É o nada... do nada.
Apenas SOBREVIVER.
E assim,
a cabeça dói,
O coração palpita,
Não de amor,
mas de tremor.
Minha vida sem jeito,
Sem graça,
Sem sal,.
Meu dia a dia,
na solidão,
na ansiedade,
Na escuridão.
O PESO DE EXISTIR
Quero mergulhar no âmago do que chamamos de vida.
Na dor da perda, na dor do fracasso, na dor do tempo que tudo consome. Qual é o sentido de continuar quando sabemos que cedo ou tarde tudo acabará? Por que esperar? Por que sofrer? Se o fim é certo, por que insistir em caminhar?
Por que abrir os olhos quando tudo dentro de nós grita para continuar dormindo?
Por que caminhar diante do inevitável, quando a estrada termina sempre no mesmo ponto?
Talvez viver seja apenas a coragem de abrir os olhos, mesmo quando não queremos.
Dizem que somos livres, mas que liberdade é essa, se apenas aceitamos o destino sem escolha?
Somos mortais e sabemos disso. Mas de que adianta lembrar da morte se esquecemos como viver?
Viver... Talvez seja apenas colecionar fragmentos de felicidade, instantes breves que logo se desfazem.
“Viver” é buscar incessantemente esses momentos, mesmo sabendo que acabam num sopro.
Onde estamos? De onde viemos? Para onde iremos? São tantas perguntas para poucas respostas.
Diante da imensidão do universo somos nada mais do que um grão de areia perdido ao vento.
Se ao final nada restará, por que damos tanta importância ao que é pequeno? Eu sou só mais um, assim como você, e um dia, não estaremos mais aqui.
Existe uma linha tênue entre a solidão e a solitude.
Até onde suportamos estar sós? No silêncio há o prazer e a liberdade de ser completo em si, mas também a dor e o vazio de quem falta.
O mesmo sentimento que nos liberta é aquele que, às vezes, nos rasga a alma.
Memórias, lembranças, histórias, passado... Como viver o presente, como planejar o futuro, se tudo parece ter ficado lá atrás? Como seguir? Recomeçar?
Mas como recomeçar, se a dor do que foi vivido ainda atormenta o que será escrito?
Talvez o tempo seja apenas um consolo, uma promessa de que a dor diminuirá.
Ilusão.
O tempo não cura.
Ele apenas continua.
Indiferente ao seu destino.
Ele gira, e gira, até que nós sejamos o que ficou para trás.
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