Textos
Numa profunda angústia
perco-me na imensidão
a tinta flui a minha ausência
e o sono a minha própria negação
mas nesse mundo sem sentido
quanto tempo levara para a celebração
Caminho profundo no abismo
As quatro cadeiras da sala estão prontas para oração
desbotadas as suas fissuras irão ecoar os números
sobre o seu proprietário de coração
numa dança eterna, onde me consolo com a solidão.
Uma luz então surge
e ingenuidade que fica
e o que se reflete no espelho?
Lembrança me traz
cores púrpuras e lilás amarelado brilham em tom fantasiado
parece conseguir cortar o crepúsculo
ressoa então a sentimentalidade
aguardando a verdade que no fundo você sabe.
Bom dia!
Simbora, para mais uma jornada...
Cada dia se torna uma oportunidade de aprender, crescer e se encantar com as pequenas maravilhas que a vida coloca em nosso caminho.
Ser invisível não é tão ruim
Havia uma menina muito sabichona, alegre e proativa.
Muitas vezes ela brincava sozinha, mas isto nâo a impedia de ser independente de afetos ou companhias.
Ao longo do tempo foi crescendo e fazia amizade facilmente.
Mas, certa vez começou a perceber que todas as vezes que começava a falar com as pessoas as mesmas nâo ouviam ou ignorava.
Aos poucos foi achando que era invisìvel, pois, ela falava e ninguèm ouvia ou deixava ela falando sozinha.
Isto para ela era o de menos, assim pensava todas as vezes que alguém ignorava suas conversas.
O tempo foi se passando e nada mudou, e mesmo assim a menina que agora é uma Senhora já superou o fato de ser invisível.
Se isola todas as vezes que necessário, mas, jamais perdeu a sua essência sobre tudo e todos.
"Ausência do Bem"
Talvez seja simples enxergar o mal,
Na dor, na perda, no final fatal.
No amor quebrado, casamento arruinado,
Na sombra escura de um mundo desolado.
O que é o mal? Me pergunto em silêncio,
É mais que dor, é ausência de um alento.
Não é matéria, não tem forma ou cor,
É o eco vazio, o oposto do amor.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Escolhas livres, um risco que Deus deu,
A liberdade que o homem escolheu.
Agostinho sabia, Aquino também,
O mal é o caos quando falta o bem.
Não tem rosto, não tem mãos, nem chão,
É o fruto amargo da nossa decisão.
Deus sabia, mas nos deu a licença,
De errar, de cair, sem resistência.
Na liberdade, o bem se expõe,
Mas o mal também surge onde o amor não compõe.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Escolhas livres, um risco que Deus deu,
A liberdade que o homem escolheu.
É o desequilíbrio, a falta de luz,
A sombra que cresce quando o amor se reduz.
É a desordem, o afastar do Criador,
A porta aberta pra tudo que é dor.
O mal é a ausência do bem,
Um vazio que nos prende também.
Mas no amor há um caminho, uma razão,
Pra voltar ao que é santo, à nossa missão.
Escolhas livres, mas há redenção,
Na luz do Criador, a nova direção.
O mal não tem força onde o bem é total,
Voltemos à origem, ao amor essencial.
JMJ
Para escrever, preciso mergulhar dentro de mim,
abrir portões fechados,
remover selos e bloqueios.
E, aos poucos, aprendi a fechar os portões
e esqueci a chave, esqueci a senha e a localização.
E, aos poucos, criei defesas para me proteger de tudo, até do que sinto,
como se fosse um livro aberto.
É estranho escutar músicas,
o som, as combinações de sons e composições,
as vibrações, as ondas, a melodia.
Muitas vezes, quando nos escondemos,
nos fechamos para tudo,
mas a melodia nos abre.
Arregace, tire a sua máscara
e faça um suspiro.
Refletir é engolir em seco.
É mais fácil fugir do que enfrentar.
A renúncia, a espera, a inconveniência. Um coração disputado, entrelaçado, dividido... aqui as vezes pesa a emoção, as vezes a razão. Parece que encantadoramente nada parece de fato ter noção. É tudo modificado, calculado, codificado. Sabemos.
Sabemos também o quanto o coração acelera em um compasso desesperado, encontrando caminhos e motivos que simplesmente o façam acertar.
Acertar o futuro que parece distante, mas ali logo está gritando com a gente. As incertezas golpeiam o coração de uma forma lenta e sem pena. O medo machuca, e leva consigo um sabor amargo de dor e culpa. Tantos questionamentos, mas nenhum caminho parece viável. O que será realmente a verdade? O que será realmente a mentira? Eu não quero que isso venha ferir a gente, aquilo que temos, o que é sagrado. Queria uma folha em branco, sem manchas para um recomeço, mas isso já acabou. O tempo acabou. O que resta é enxergar com um olhar de criança, deslumbrar no coração um caminho onde o amor e a esperança renasçam. Repensar. Confrontar a si mesmo, mas se lembrar de não deixar nada pesar seus ombros, nem o seu coração. Voltar a rotina de dar passos pequeninos, saborear lentamente com doçura os dias belos e não esquecer de partilhar.
Quem saberá?
Todavia, a sinto dentro de mim.
Incrível!
Não tenho controle sobre meu corpo.
Estou impactada, esvaecida, arrepiada, flutuando em mim mesma.
Um choque de emoção.
Os meus padrões se afloxando.
As responsabilidades sumindo.
Só a sinto, só me sinto.
Te escuto.
Quero,
quero,
QUE o MEU CORPO GRITE,
DIZENDO "QUERO TUDO AQUILO QUE OPRIME",
em palavras!
A sua melodia me abre,
pede licença,
e deixo entrar.
Choro,
a escutar,
escrevo,
corro,
meu coração acelera,
sem pensar,
sorrio,
aliviada, me encontro,
agradecida por me foliar,
por me despertar.
Tragicamente convivo com uma trágica mente; quem dera fosse um ser que não me preocupasse com as questões sociais.
Erroneamente convivo com uma errônea mente; quem dera fosse capaz de não me preocupar com a filosofia.
Extraordinariamente convivo com uma extraordinária mente; quem dera fosse capaz de não me preocupar com tudo ao meu redor.
As vezes queremos ser irracionais para parar de tanto raciocinar, entretanto é necessário ser racional para não ser controlado pelos que acham que sabem raciocinar.
E QUANTO A MIM
E quanto a mim, não me vais dizer nada para me sentir melhor, vens sempre com perguntas tão difíceis de responder. Eu não sou boa a criar encrencas, nem a resolver os meus problemas. Será que tu não sentes compaixão de mim quando me vês, com essa personalidade que eu tenho tão difícil de entender, nem eu me compreendo, nem eu me entendo apenas convivo comigo e lido com tudo isso, não é fácil e sim é difícil, mas dá para sobreviver
Se a minha imaginação fosse poder eu nunca teria nada a perder.
O silêncio pode ser uma forma de presença tão plena quanto as palavras. Não ter algo a dizer não implica vazio ou ausência; pelo contrário, pode ser um sinal de serenidade, de quem encontra na quietude o espaço para estar.
Vivemos numa era onde o ruído constante é quase obrigatório — opiniões, comentários, respostas imediatas. Mas o silêncio, por vezes, é a maior das respostas. Ele não é sinónimo de tristeza ou desconforto; pode ser a companhia de quem se sente confortável consigo mesmo, que não precisa preencher cada momento com palavras para existir.
Há também uma força no silêncio. Ele carrega o que as palavras não conseguem alcançar: a profundidade dos pensamentos, o peso das emoções, a verdade das pausas. Estar em silêncio é estar inteiro, permitir que o mundo se desenrole sem a necessidade de intervenção constante, e aceitar que nem tudo precisa ser dito, porque nem tudo pode ser traduzido.
Assim, o silêncio não é ausência, mas presença num outro tom.
Uma vez, uma colega me disse que era impossível ter empatia. Segundo ela, a definição em si era impraticável: “colocar-se no lugar do outro”. Afinal, como seria possível sentir exatamente a dor do outro?
Fiquei pensando por alguns minutos e respondi: “Eu gostaria que as pessoas tivessem empatia quando precisei. Talvez não sentir a minha dor, mas demonstrar empatia suficiente para não apontar, não julgar, acolher e respeitar.”
Já passei por muitas coisas. Lembro que, em um momento da minha vida, até julguei a dor da minha irmã. Achava que era “drama”. Mas, se era ou não, o que realmente importava era acolher. Ela só queria ser ouvida. Aprendi isso quando perdi meu pai e me vi sozinha, lutando para dar dignidade à minha família e tentando esconder minha dor em saídas noturnas.
Naquele período, me senti completamente só. Quando a turbulência passou, finalmente consegui viver o luto pela perda dele. Mas, mesmo assim, ouvia coisas como: “Nossa, mas já faz tempo, por que você ainda está sofrendo?” Essas palavras me afundavam ainda mais, porque eu não tinha me curado e nem conseguia entender meus próprios sentimentos. Foi um tempo difícil, mas eu sobrevivi.
E aqui estou eu, tentando conscientizar as pessoas ao meu redor. Não quero ser amiga de todos; só não quero ser alguém que machuca. Quero ser alguém que acolhe. Já conheci pessoas que desistiram da vida e outras que estavam ao redor, completamente perdidas. Se eu puder ser luz na vida de alguém, serei. E, se outras pessoas não entenderem isso, tudo bem. Escolhi ser assim.
Não sou perfeita. Tenho erros e defeitos, mas sou humana. E todos nós somos. Antes de ser pai, irmã ou amigo, cada pessoa é humana e precisa ser acolhida, tratada com gentileza. Não sabemos as dores nem os processos que o outro está enfrentando.
Mesmo diante de arrogância, escolherei ser gentil. Algumas pessoas podem não merecer, mas vou tentar, porque é isso que quero ser.
Em 2025, trabalharei para ser a minha melhor versão. E assim será nos anos seguintes. Que o Criador deste Universo me permita continuar nesse caminho e esteja sempre ao meu lado. Amém!
Esses dias, após uma conversa com meu irmão, me peguei refletindo. Ele foi fazer um bico como ajudante de pedreiro, trabalhando sob um sol escaldante. Ele é trabalhador, tem estudo, e enquanto está no seguro-desemprego decidiu arriscar. Sentiu na pele um pouco do que nossos pais vivenciaram durante
Meus pais eram trabalhadores rurais, assim como grande parte da minha família: meus tios, meus avós. Eles trabalhavam cortando cana, enfrentando o sol quente, e voltavam para casa exaustos, com a pele queimada. Cresci ouvindo que não queriam essa vida para nós.
Estudamos, não somos ricos, mas tivemos oportunidades melhores graças ao esforço deles. Apesar de meu irmão ser teimoso e carregar suas mágoas, ele sabe, no fundo, que devemos muito aos nossos pais. Hoje, quando olho para trás, vejo que não tenho metade da força que eles tiveram. Criar quatro filhos, morar de aluguel, trabalhar sob o sol ardente e, ainda assim, usar os domingos de folga para fazer bicos e garantir o alimento na mesa… Isso é algo que me inspira profundamente.
Minha infância não foi fácil. Não sinto falta da escassez, mas sinto saudade da simplicidade que tínhamos. Quando crianças, não nos importávamos com o que faltava, éramos felizes com o que havia. Com o passar dos anos, começamos a dar mais valor ao que não temos do que ao que temos.
Hoje, somos a chamada “geração de cristal”. Não somos ricos, mas temos condições melhores, e isso só foi possível graças à geração de luta e sofrimento que veio antes de nós. Devemos muito a eles, que carregaram o peso de uma vida dura para nos proporcionar as oportunidades que temos hoje.
Processo
O vento empurrava meu peito
Acinzentado
Mas tudo direito
Ainda assim, acabado
Caminhara
Com destino
Orara
Buscara o trino
Caminho
Não importa a direção
Como pássaro fora do ninho
Ação pela reação
Pouco tempo passou
Assim senti
O destino chegou
Nem vi
Tinha que viver
Jamais parar
Entender
Não chorar
Doce professor
Estava na hora de criar
Se permite a dor
É para ensinar
A epifania é constante
Desesperado
Mas o remédio era calmante
E logo estava acabado
Fim do grão de trigo
Novo progresso
Ele é pai e amigo
"Sem retrocesso"
"Deixe seu peso comigo"
Depois disso, apenas rezo.
Passado: por que ele afeta nossas escolhas?
Poderia dar resposta à própria pergunta com a seguinte observação: O passado afeta nossas escolhas porque somos o passado, vivendo no presente.
Mas vamos além. Somos a nossa própria construção, porém, não somos nós que nos moldamos, somos moldados! Imagine uma criança que acaba de vir ao mundo, seu primeiro molde será dado pelos pais, que projetarão suas expectativas e frustrações no rebento que acaba de nascer. Com o desenvolvimento desta criança, esta começará a receber informações prontas sobre os mais diversos aspectos de vida que o cerca. Estas informações lhe darão base para viver na sociedade que agora ela pertence.
Ora, se as informações lhe são postas, posso afirmar que quase nada é seu. E me desculpe, sua construção pode ser um projeto falho, pois o objetivo da construção é dar forma a algo, presumivelmente bom. E não se consegue dar esta forma, sem as ferramentas necessárias, dentre as quais, a capacidade de entender o que realmente está acontecendo à sua volta, sem a influência do famoso “gaslighting”.
O passado como citei só tem importância se pudermos aprender com ele. Devemos lembrar que o tempo é linear, ou seja, não se é possível retornar ao passado. Mesmo assim e não raras vezes, nós nos pegamos fazendo aquela famosa pergunta: E se eu pudesse voltar no tempo, mudar o passado? Não poderia, porque como eu disse o tempo é linear. No entanto, muitos ficam presos a esta pergunta, demonstrando insatisfação ou arrependimento, afinal, por que você mudaria algo que está bom?
Se teu presente está bom ou ruim, isso é consequência das escolhas feitas no pretérito que te levaram a este ponto, aliado a uma série de circunstâncias das quais você não tem e jamais terá controle. Lembre-se que você só controla neste mundo seus pensamentos, nada mais. Agora, se sua forma de pensar é moldada a partir de outrem, me desculpe, nem isso você controla mais.
As experiências que passamos na vida nos moldam, isto é uma afirmação simples, mas ela terá o molde e força que dermos para ela. Se nosso molde for bom, em qualquer situação conseguiremos extrair algo de positivo da situação vivida. E se for mal, do mesmo jeito tiraremos algo de ruim da mesma situação. É como a experiência do copo meio cheio ou meio vazio, dependerá da perspectiva, alguém positivo poderá falar que o copo está meio cheio, alguém negativo poderá falar que o copo está meio vazio, e o realista saberá que alguém terá que lavar o copo.
Pelo pouco dito, já podemos entender o porquê o passado afeta nossas escolhas. Nossas experiências, influências recebidas, aquilo que cultivamos e cultuamos, tudo isso faz parte de nosso ser e em razão deste conjunto acumulado, desta construção é que faremos nossas escolhas. Elas poderão mudar no futuro, sim, dependerá daquilo que começarmos a cultuar e cultivar agora.
É perfeitamente possível que alguém mude de opinião ou se liberte de uma visão encrustada, mas dependerá de uma autoavaliação, afinal, estas mudanças somente ocorrem em mares tempestuosos, pois também é característica nos estabilizarmos em nossa própria zona de conforto.
Sair de nossa visão atual nos amedronta, mas é necessário aprender a olhar para o passado e identificar se nossas ações foram acertadas ou não, repensar sobre isso dentro de uma visão mais clara e libertadora, sem culpa e sem julgo, entendendo que tua ação, ou o reflexo dela, por mais deletéria que seja, pode sim servir como alerta para que no futuro, tal situação não se repita.
O passado sempre ecoará em nossas ações presentes e futuras, impactando em nossas escolhas, se não conseguirmos fazer as pazes com ele.
Ao findar este texto, este já terá ficado no passado. Lições aprendidas ou não, jamais mudarão um fato, o tempo é linear e você caminha por ele, sempre em frente, então de nada adiantará arrastar os fardos do passado para o seu presente, pois isso apenas o cansará para a próxima etapa em sua vida, ao contrário, faça as pazes com teu passado, lave sua alma e aprenda o máximo que puder. Somente assim, suas decisões no presente e no futuro mudarão.
Gratidão.
Paz e bem.
Te amo, obrigado, me desculpe.
Massako.🐢📖
Nestes anos que se passaram, aprendi muitas coisas boas, mas para isso precisei enfrentar situações muito difíceis, tanto na minha vida quanto na vida das pessoas que amo. Hoje, consigo enxergar parte da história de Jó, que nos ensina sobre como Deus, às vezes, permite que enfrentemos o mal para nos transformar.
Muitos acreditam que a esposa de Jó morreu, mas isso não é verdade. Quem morreu foram os filhos dele. Jó perdeu tudo o que lhe pertencia, tudo o que o mal conseguiu tirar. Ainda assim, ele perseverou e suportou o sofrimento. Esse mesmo tipo de mal, acredito, muitos de nós enfrentamos, tanto homens quanto mulheres, enquanto lutamos diariamente para buscar o melhor para nossas famílias, sem fazer distinções ou preferências.
Entro em mais um ano com essa reflexão: que possamos aprender com as adversidades e nos fortalecer nelas, sempre buscando o melhor para nós e para aqueles que amamos.
Ciclos que se repetem
Sempre começa com uma chama, algo tão doce e quente que parece que vai durar para sempre. Mas o sempre é um conceito frágil, feito de expectativas e promessas que ninguém sabe ao certo se pode cumprir.
Eu tento, com todo o coração que ainda carrego, acreditar. Mas o padrão se desenha outra vez — linhas que já vi, gestos que já senti. Palavras que ecoam como se tivessem sido ditas antes, em outra cena, outro rosto, mas o mesmo desfecho.
Será que sou eu? Minha necessidade de controle, ou meu medo de me perder? Ou é você? Sua distância, ou talvez o reflexo do que eu mesma escondo? Eu me pergunto isso enquanto assisto a história se desfazer, mais uma vez, pelos meus próprios dedos.
E quando digo adeus, não é com alívio, mas com uma dor que insiste em me acompanhar. A dor de saber que tentei, mas não o suficiente. Que lutei, mas talvez no campo errado. Ou será que amar é isso? Um eterno cair e levantar, um constante perder e reencontrar a si mesmo?
Defendo minhas escolhas, minhas falhas, mas cada despedida me lembra que ser forte não significa não sentir. E eu sinto.
Se eu pudesse pedir desculpas a todos os finais, pediria. Pediria desculpas por não ser o que esperavam, ou talvez por esperar demais. Mas desculpar-se não muda o ciclo.
E assim eu deixo ir, uma vez mais. Com amor, com dor, e com a estranha esperança de que, em algum lugar desse espiral, eu encontre o caminho para quebrá-lo.
Dia lindo dia bonito
Dia de abraçar o novo
Dia sombrio como todo
Dia iluminado em partes
Dia de viver? Eu anseio!
Afinal de contas, como?
O que é viver, nessa realidade?
Tô sem ânimo, sem amor próprio
Quer saber? to cansado de viver!
Mas não tanto quanto de sofrer!
O que sobra é lutar e lutar…
Um dia, dois, até o infinito e talvez além
Será que vale a pena lutar?
Talvez haja uma paz que não enxergo
Eu sinto que há, só não consigo alcançar.
Conectando o mundo, podemos pessoas ver.
Mas conectar... será mesmo?
Para ver, basta um passo, um chamado, uma troca.
Se conectar é mais do que enxergar,
é deixar que o mundo nos toque,
é atravessar os muros invisíveis entre nós.
E, no entanto, a verdadeira conexão nunca chega.
Não porque está longe, mas porque a deixamos desluir.
Ela se dissolve entre os rostos —
amigos ou estranhos, conhecidos ou esquecidos.
Tristonho, enfim, lhes digo:
esta poesia é de nada,
mas, talvez, seja de tudo.
Entre versos doces ou amargos,
há um eco do que perdemos.
Simples é conectar.
Difícil é perceber que, entre os delírios do tempo,
fomos nós que nos perdemos...
Quanto menos o ego fala, mais a alma pode cantar.
Quando você deixa de lado a tagarelice constante do seu ego, você se conecta a algo mais profundo e significativo.
Seu ego está sempre tentando provar a si mesmo, estar certo, estar no controle...,
mas quando você silencia essa voz, você ouve os sussurros da sua alma.
E é aí que a mágica acontece!
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