Texto teu Olhar

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Felicidade ao teu lado.
Muitos teóricos buscam ininterruptamente esmiuçar a felicidade, porém, dizer a si mesmo - sou feliz! seria facilmente constatado como utópico.
Não existe uma vida que seja 100% feliz, o que existe, são momentos felizes.
E quando estou ao seu lado posso dizer - sou feliz! No momento que saio da sua presença, a felicidade não se encontra mais.
Porque um instante de vida feliz é um instante de felicidade, que você torce para não acabar tão rápido. Um instante de vida feliz é um instante que você agarra, que você lamente que tenha acado, que você articula para repetir o mais rápido possível.
E o que eu posso desejar, é que seja o seu caso ao meu lado, que quando pensarmos que existirá um fim, por que só podemos lamentar o que em um momento tenha sido bom pra nós.
E que se a vida foi e está sendo boa quando estamos juntos, significa que a felicidade tão perseguida está instaurada em cada momento, e esses momentos devem serem lutados conservados e para que não ecoam pelas mãos.
Os afetos lembram mais um instrumento de corada, por exemplo uma harpa, do que um instrumento de sopro uma corneta, em uma harpa a corda vibra por muito mais tempo do que o dedilhar que lhe deu causa, na corneta o som sai rigorosamente ao mesmo tempo do sopro que lhe deu causa.
Os afetos são assim, como harpa, vibram muito mais tempo, e que nossos momentos sejam como o dedilhar e que nossa harpa não pare de vibrar, para que quando você me encontrar venha vibrando de calor e alegria, porque minha corda por você não parará de vibrar tão cedo.

Clóvis de Barros Filho

Nota: Trechos de discurso de formatura proferido por Clóvis de Barros Filho em 2013 - ECA/USP, baseado em "Tratado da natureza" de David Hill.

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Dia 7 de Agosto

Ainda me lembro como se fosse ontem… o teu rosto vivo e sorridente, como se o próprio verão tivesse escolhido morar em ti. Nunca, em toda a minha vida, tinha visto alguém tão bonito na praia. O teu cabelo, leve e rebelde, carregava pequenos grãos de areia como se fossem joias roubadas ao mar. As marcas do bronze desenhavam-te, mas foi nos teus olhos — grandes, castanhos e profundos — que me perdi para sempre. Neles vi o reflexo dourado do sol… mas também um adeus silencioso, disfarçado, mesmo que eu não entendesse o porquê.

Amar alguém em silêncio é um peso que não se explica. É como atravessar um deserto sozinho, sabendo que cada passo te afasta da salvação. É aceitar a própria morte sem resistência, apenas para continuar a sentir, nem que seja por mais um instante.

Eu nunca gostei de dizer adeus, mas naquele momento percebi que precisava de respostas:
Qual a razão de eu estar aqui?
Qual o feitiço que me prendeu, que me acorrentou sem correntes visíveis?
Por que esta tristeza se mistura com pequenos fragmentos de felicidade que desaparecem antes mesmo de eu conseguir segurá-los?

Se pudesse, apenas uma vez, abraçar-te… pediria para não me deixares sozinho neste escuro. Eu não sei sair daqui sozinho. Preciso que esperes por mim, que sejas como uma pomba branca à minha janela, vigiando-me sem nunca me abandonar. Eu não gosto de escrever — talvez nem saiba — mas é a única forma de libertar o monstro que vive dentro de mim.

Não tenho grandes objetivos na vida. Desde que esteja contigo, não preciso de mais nada. Quero ver os teus dias passarem, estar ao teu lado nos bons e nos maus momentos. Quero ser o ombro onde possas chorar, e a mão que possas segurar quando tudo parecer ruir. Quero devolver-te a felicidade que me deste, a mesma que me motivou a continuar a viver.

Explica-me… por que vejo os teus lábios doces nos meus sonhos? Por que me chamas pelo nome quando fecho os olhos? Habituaste-me a um mundo que agora não sei viver sem.



Por favor… volta.

V.

BOA NOITE!
Que Jesus cuide do teu anoitecer. Que Ele esteja presente em todos os momentos do teu sono, que Ele apague todas as dores e mágoas que por ventura sentiste neste dia. Que teu amanhecer seja lindo como o brilho das estrelas, o sorriso de uma criança, o colorido das flores, a pureza de um olhar e a essência de uma alma... Que seu amanhecer seja de muita paz.
(Profª Lourdes Duarte)

⁠Passeio


Com meus lábios,
por teu rosto passeio.
Passo-os por tua testa,
contorno os teus olhos
e pelo narizinho desço.
Da pontinha dele, teus
lábios vejo, e encosto
os meus, aos teus,
deles o calor e a suavidade
sinto.
Beijo a pontinha do teu queixo,
e de lá até a pontinha da orelhinha
vou.
Avisto o teu pescoço esguio e macio,
escorrego por ele, paro, e vejo o
encanto dos teus seios.
Tentado fico, devagar até eles chego,
e o coração diz, vai, e bem devagar
os beijo.


Roldão Aires


Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B. - S.J.do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B. - Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente

⁠Continua menina no teu caminho, anda, pula, grita de alegria. Seja infinda a tua energia, nos encante, espalha tua melodia e colore nossas vidas. Seja o que sempre quis, viva esse momento, seja vento, vá pra onde você possa mostrar o seu talento.

Seja tua humildade tua marca registrada, o teu sorriso a luz que dar vida aos nossos dias. Canta moça serena, solta tua voz, mostra seu dom, canta de peito aberto porque tu é feita de música em tuas veias pulsam todos os sons

O morto vivo

Teu coração não parou de bater.
Ainda vão demorar pra te esquecer.
Teu cérebro ainda faz o que ama fazer.
Teu pulso não para de pulsar.
Tua pele ainda não está a necrosar.
O teu quarto ainda bate sol...
Amor você ainda está vivo!
Você ainda sente!
Você ainda pranteia!
E eu lamento, sinto muito...
Por você se sentir assim...
Tão morto, jamais vivo com uma vida dolorosa sem fim.

Bom dia meu amor,
Olha quem chegou
Pra sentir o teu calor
E falar que um dia te amou.

Se parar para pensar,
Acho que na verdade
Ainda só quero te amar
E ser amada de verdade.

Mas se for pra ser assim,
Frio e vazio
Prefiro logo o fim!

Sinto que não me ama como antes,
Sinto que já cansou.
Acho ⁠que encontrou outro alguém
Que te faz feliz como ninguém.

Então acabou
Vá viver o seu amor!
Sei que já o encontrou,
Então esqueça o que passou!

Teu Nome


A saudade não grita.
Ela sussurra no canto da tarde,
quando o vento passa e leva teu cheiro
que já não sei se inventei.


Ela mora nos detalhes:
na cadeira vazia,
no talher que insisto em pôr a mais,
no som da tua risada
que ainda ecoa nas paredes da memória.


Não é dor aguda
é falta que se deita comigo
e acorda primeiro.


Às vezes, é ausência com gosto de café frio.
Outras, é presença demais
em tudo que já não és.


Dizem que o tempo cura.
Mentem.
O tempo só ensina
a dar bom dia à ausência
com menos lágrima nos olhos
e mais silêncio no peito.


Mas saudade…
ah, saudade é prova de amor que não passou.
É abraço sem corpo,
é beijo sem hora,
é espera sem data.


E mesmo doendo,
a gente cuida dela
como quem cuida de flor:
regando com lembrança,
falando baixo,
pedindo que não morra.


Porque no fundo,
é nela que ainda moras.
Inteiro.

Série
Poemas de Marcio Melo


____Quando sentires o teu coração bater como uma pulsação rápida e latente, quando as flores se revelarem em cada estação e os pássaros te alegrarem com os seus cantos,
quando o inverno se tornar primavera e no outono as folhas se verdejarem sem cair,
quando todos os dias forem ensolarados e as noites estreladas com a lua romântica a brilhar no céu apaixonado,
saberás que o amor chegou,
quando a vida parecer bela, só lembrando de quem a ama,
quando ela for a tua razão de viver e respirar e suspirar de amor, saberás que é a hora do amor,
quando as cores enfeitarem a vida e nas cores uma alegria que anuncia a felicidade,
quando nada mais importar além do amor, ela será os teus pensamentos e sonhos, o teu ar no frescor e viajar no vento,
quando os pensamentos se perderem no olhar distraído e ela for o teu único sentido,
então saberás que estás apaixonado e que a paixão é a manifestação do amor numa entrega incondicional...

Pseudônimo Mariana

Menina, careces o teu futuro,
calculando do teu passado
Anseie teus próximos caminhos,
mas faça indicando tudo que lhe foi dado
Regue-se todos os dias como flor,
resguardando o cheiro doce do teu jardim
Lance a semente com a intenção,
prepare-se, frutos ou flores virão
A saber, ouvir, mas não mais a calar,
essa voz madura é agora sim, um anjo a falar

Voam os corvos ao teu redor
sentem o aroma da dor,
da morte, da escuridão
voam os corvos perdidos no tempo
intriguistas, mesquinhos,
senhores do mundo
ladrões de sonhos, de ilusões,
esquecidas sentidas
na serra tão longe
de quem quer achar
que os feitiços
são reais,
não passam de tristes momentos
de solidão e mágoa
voam os corvos, pelos montes
e serras do nosso querido Portugal.

Saiba que sempre que precisar de mim, eu estarei ao teu lado para te aliviar com palavras encantadoras e fixando moradia em teu coração;
Pois o sentimento que nasce entre nós é insuperável e inexplicável a nós que não nos vimos ainda;
Tenho-lhe em meu interior com o espírito do amor fraterno e leal te adoro minha preciosidade;

Luz que vem de dois planetas que tráz em teu rosto
e atreven-se os que não sabem a chama-los de olhos
Brilho de um sorrizo de cascata que os encaltos que não
a conhecem chamam simplesmente boca.
Alveza da tua seda que insistem aqueles que não a sentiram chamar pele
Espírito cristalino que eu, só eu, conheço e chamo serenamente Márcia

Ei menina, olha para o alto e sorria, faz da tua esperança uma poesia, faz do teu sonho uma rima, faz da tua oração uma doce e suave canção e tatua esse mantra em teu coração: vai dar tudo certo, vai dar tudo certo, vai dar tudo certo. E que a certeza da tua fé, ecoe por todo Universo, e que este responda a ti: Vai dar tudo certo, sim, minha menina. Vai dar tudo certo..
Amém!

A mais bela canção é aquela que estás comigo.
Teu corpo toca poesia, quando de mim, resolves declamar; recitando os meus segredos, fazendo-me templo sagrado do teu amor. Tu és música poética que me acolhes a alma e me faz cada vez mais te amar. Sinto-te longe, perto, dentro... Sempre em mim!

⁠Eu sou...
O teu pecado
Refém do teu costume degenerado
Venerado cálice de veneno destilado
Apreciado como absinto que te inebria
Distinto vício que ao seu instinto
desatina
Intrínseco desejo libertino
no âmago impresso e reprimido
Sórdido delito de um "mito" sádico
Que desfruta o fruto proibido
O hábito de um ávido sátiro
Oculto um segredo conspícuo de uma efêmera e lisonjeira ilusão
Arraigada obsessão de
uma insensata fantasia abstrata
Incrustado sentimento vil e estéril
No seu insano íntimo

O Espelho e a Essência

Muitos olham, de longe, o teu brilho,
E te imaginam feita de luz sem par.
Acreditam no rastro, no sonho tranquilo,
No ser que a tela ou o rumor quer mostrar.
Tão especial! – suspiram, em verso e prosa,
Tão inspirador o que de ti se vê!
E a admiração floresce, grandiosa,
Pelo ideal que se fez crer ser você.
Mas quando o olhar se aproxima, sem véu,
E toca a aresta, a sombra, o chão,
O que era fantasia, caindo do céu,
Encontra a verdade – e o seu coração.
Pois o amor de verdade não vive de mitos,
Ele abraça a falha, a pressa, o cansaço.
E muitos, ao verem teus traços mais íntimos,
Recuam, trocando a essência pelo traço.
E a ti, resta saber que o especial se esconde
Naquilo que a pressa não pode notar:
Na força que luta, não importa onde,
E no teu próprio modo de ser e amar.

nem desenhar mapas para o hoje.
O tempo não se curva ao teu desejo,
ele escorre, indiferente, pelas frestas da existência.
Para de sonhar como quem acredita
que o vento obedece ao comando da mão.
Os sonhos, quando vêm, são relâmpagos breves,
clarões que iluminam e logo se apagam.
A força dentro de você é apenas centelha,
não é motor do universo,
não é chave dos destinos.
O que nasce, nasce sem tua ordem,
o que morre, morre sem tua permissão.
Nada depende de nós.
Somos folhas levadas pela corrente,
somos ecos que não escolhem o som,
somos passageiros de um trem sem trilho visível.
E talvez, nesse abandono,
haja uma estranha liberdade:
não realizar, não controlar,
apenas ser —
um instante que se dissolve no infinito.

⁠⁠Teu cheiro de lavanda,
tua alma lavada,
uma forte lembrança
tatuada nos meus pensamentos,
no meu coração
nos meus sentimentos
com um amor que não se mede,
agora, tatuagem sobre a pele,
carregarei-te comigo no corpo
e na mente
e assim, mesmo sendo difícil,
se Deus quiser, Vó,
seguirei em frente.

⁠A delicadeza dos teus traços,
o fulgor da tua intensidade
e o teu jeito meigo e caloroso
deixam-me extasiado
por eu estar diante
de uma divina obra de arte
que provoca-me um desejo audacioso
de querer conhecer-te de verdade
mergulhando na profundidade
dos teus sentimentos,
e, talvez, um dia, quem sabe,
eu possa fazer parte dos teus pensamentos.