Texto sobre Voce Mesmo
Sobre ser amor...
É ser colo nos momentos que o outro desabar...
É ser abrigo quando o outro se sentir sozinho...
É ser coberta no inverno do coração do outro...
É ser risada sem graça, e braço dormente...
É contar piadas só p fazer o outro rir...
É perder noites de sono (Seja por que motivo for)
É saber ser silêncio... Mesmo qndo interiormente é só barulho...
É fazer café...
É ouvir Djavan e pensar imediatamente em alguém...
É estar presente mesmo quando todo o resto se afasta...
É abraçar com a alma, beijar com os olhos, e sentir com o coração...
É dividir o fone, a cama pequena, a comida, o hedredon, os sonhos...
É partilhar momentos bobos juntos...
É ter alguém p chamar de "meu" (mesmo sabendo que o outro é livre...
É deixar o outro ir...
Sabendo que ele tem todos os motivos para querer ficar! ❤
Não sei muito sobre o amor...
Mas falo como se eu fosse experiente...
Quando na verdade; sou apenas amadora...
FRAGMENTO DO INFINITO
Defronte uma folha em branco, tentei escrever algo sobre o amor amigo.
Depois da lixeira cheia de papéis amassados, descobri que os amigos moram em um cômodo no coração com proteção acústica. Apurei os ouvidos mas foi impossível ouvir o que saía de lá… Mas deu para sentir as vibrações! Parecia uma festa, daquelas de arromba, danças em sincronia e coloridos fogos de artifício em composição.
Não fiquei satisfeita e procurei um doutor pra tirar uma “chapa” (eu precisava ver aquilo!)… Mas por mais que eu apurasse o olhar, não consegui enxergar nada de diferente naquele plástico escuro e manchado. Percebi que onde os amigos moram é invisível aos olhos, está tão diluído, faz tão parte da gente que acaba correndo nas veias, explode em sorriso e aquece a nossa alma!
Por fim, faltou-me inspiração e tentei em vão folhear o velho dicionário procurando palavras mais adequadas, e percebi que os melhores e mais queridos amigos surpreendentemente ouvem o nosso silêncio, lêem o nosso olhar, compreendem a nossa distância e ausência, entendem quando desmarcamos um compromisso, quando adiamos um abraço, quando não podemos brindar a felicidade compartilhada… E acima de tudo, são capazes de nos amar quando menos merecemos…
O amor amigo é um mistério para poucos revelado. Um elixir para ressignificar e nutrir a vida e germinar os nossos íntimos terrenos áridos. Amigos são mágicos que nos encantam e envolvem sem coelhos na cartola; são alienígenas que nos abduzem sem espaçonaves tecnológicas, nos levando para lugares recônditos e ocultos… Dentro de nós mesmos.
Concluí então que o amor amigo é um fragmento do infinito: quanto mais você oferecer, mais você receberá…
Vivendo num iceberg
Sobre uma ilha flutuante de gelo eu vi a profundidade da água no seu escurecer,
navegando lentamente e silenciosamente tentei plantar mais não vi nada crescer,
surfando ondas involuntariamente o bloco de gelo foi levado pra longe em alto mar,
a distancia da terra firme, o desastre do vazio para quem antes pisava em solo fértil, transformou uma corrente ancorada no mar profundo em uma triste passagem sem volta até o fim do mundo.
Que a mão de Deus
esteja sempre estendida sobre nós —
guiando os passos, acalmando os dias,
e sustentando silenciosamente
até aquilo que a gente nem percebe.
Que nunca nos falte esse cuidado invisível
que abraça, protege e faz florescer
até em tempos difíceis.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Nem sempre é sobre chegar primeiro…
Às vezes, é sobre sentir o caminho.
Ela não corre, ela contempla.
E nisso há uma força silenciosa —
de quem confia no tempo certo,
de quem sabe que há beleza
também nas pausas,
nos passos lentos,
nos dias simples.
Porque crescer por dentro
também é um jeito bonito de seguir.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
sobre ele, sobre nós
Eu nem sei explicar o que é isso que eu sinto por ele. É tipo… leve, mas forte ao mesmo tempo. Como se meu peito estivesse cheio de alguma coisa boa, meio quente, meio boba, meio mágica.
Quando ele me olha, parece que o mundo desacelera. Juro. Às vezes ele nem faz nada demais — só ri, ou me chama pelo apelido que só ele usa — e eu já fico com aquele sorriso besta que não dá pra segurar. Ele não é perfeito. Mas ele é meu tipo de perfeito. Do jeitinho dele, bagunçado, meio tímido, às vezes distraído… mas sempre gentil comigo.
E o mais doido é que ele me faz sentir segura. Como se, por mais que tudo ao redor esteja confuso (família, escola, amizades), com ele é simples. Eu não preciso fingir nada. Posso ser quem eu sou, até nas minhas partes mais esquisitas ou inseguras — e ele gosta de mim assim mesmo. Isso é raro. Isso é lindo.
É o tipo de amor que a gente não vê muito por aí. E mesmo que dure ou não pra sempre (sei lá, a vida muda né?), agora… agora ele é o meu sempre.
E isso já vale tanto.
Ainda há pouco, assistia ao jornal da GloboNews. A pauta era a taxação dos Estados Unidos sobre produtos do Brasil. O convidado iniciou falando sobre importações e commodities — e, de fato, para que um país cresça economicamente de forma sólida, é preciso investir em tecnologia e deixar de exportar apenas matéria-prima, passando a desenvolver produtos com valor agregado.
No entanto, boa parte dos empresários do agronegócio brasileiro acredita que, se mudarem de ramo ou investirem em inovação, irão à falência. Vivem do que chamo de “bolsa rico” — investimentos estatais — para que continuem plantando e vendendo produtos in natura, evitando, inclusive, o pagamento de impostos devidos. Enquanto isso, as nações desenvolvidas nos vendem os mesmos produtos já industrializados, a preços duas ou três vezes maiores. Isso é bom? Sim, para quem nos vende. O governo brasileiro, por outro lado, perde receita com essa artimanha sustentada por interesses de grandes empresários do agro.
Infelizmente, o Poder Executivo e o Legislativo seguem sucateando a educação, e apenas uma parcela privilegiada da população tem acesso à universidade — que deveria ser uma extensão natural da educação básica, formando novos cientistas, desenvolvendo tecnologia de ponta e fortalecendo a indústria nacional.
Retomando a fala do convidado do programa: ele sugeriu que o presidente Lula deveria entrar em contato com Donald Trump para negociar a taxação. Um verdadeiro viralatismo. Espera-se que o Brasil se curve aos interesses dos Estados Unidos? Isso, para mim, é demonstrar fraqueza da soberania nacional — é como dizer que não somos capazes de criar novas relações comerciais e manter uma posição autônoma no cenário internacional.
meu próprio sabor
é sobre meu e meus,
de seio pessoal,
de carne!
póem na carneação —
eu sou mordida viva!
vi ela beijando um velho.
me fez Vomitar,
vomitei em silêncio.
entendi,
meu amor
não é pra vagabundas.
me observei demais,
me rasguei demais,
talvez.
eu me sirvo.
me provo.
sou amargo.
sou só meu!
Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças
Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.
Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),
Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.
Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.
Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.
E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.
No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.
Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.
Roberval Pedro Culpi
Argumentação Complementar ao Pensamento de Virgínia Woolf
A lucidez sobre a fragilidade da existência, como descrita por Woolf, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.
Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.
Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia de Woolf não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha significado precisely porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.
Roberval Pedro Culpi
REFLEXÃO
Já pensou na crueldade a que somos submetidos?
Não podemos optar sobre rir ou chorar, sobre vencer ou perder... somos induzidos ao erro quando somos levados a crer que não desistir é o mesmo que ganhar...
E se você pudesse escolher entre ir ou ficar?
E se visse mais do que os olhos podem mostrar?
E se pudesse escolher um lugar pra alma morar?
E se pudéssemos trocar de corpo cada vez que o sol completa uma volta ao redor da terra e a gente finge que zerando o calendário tudo vai mudar?
E se pudéssemos o que não encaixa dentro de nós?
E se disséssemos sim mais alto com os olhos do que os nãos que os lábios falam?
E se conseguíssemos à risca aquela frase que repetimos ironicamente: "não sou obrigada a nada"!
Ignorando o fato se sermos obrigados a tudo, as vezes, por banalidades que nos são tão úteis...
E se o coração calasse a boca?
E se você pudesse estar onde teu pensamento vive?
Ray Sousa
Sabes que há tanto
Que te quero dizer
Mas eu penso em como fazer
Gostava de falar contigo sobre mim
E explicar-te que as coisas não são tão fáceis assim
Provavelmente ias deixar de me falar
Sou "diferente" apenas tens de aceitar
Sou a primeira a apoiar-te
Mas mal te conheço
Não posso dizer tudo o que penso
Mas com isto eu sozinha venço
Não preciso de ajuda
Porque tu sim és a minha cura
Fico a escrever a pensar em ti
Muitos poemas dedicados a ti
Tenho saudades de te ver
Estou sempre á espera de uma mensagem sem tu saberes
Estava escrevendo sobre a dor... lembrei de uma canção de Renato Russo: disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa mas a vizinhança inteira.
A dimensão da dor nunca foi tão bem explicada, equivale a dimensão do amor quando Shakespeare o explica pela morte de Romeu e Julieta.
Usei ambos...
e repito o que disse: a dor é o sentimento que nos aproxima do nosso eu humano. O resto é falsidade.
Vivemos numa constante incerteza sobre o que o amanhã nos reserva. Não podemos prever se ele chegará para nós ou para as pessoas que mais amamos. E é por isso que devemos aproveitar o presente, mostrar que nos importamos, declarar nossos sentimentos e afirmar que nossa vida é mais bonita graças à presença de alguém especial ao nosso lado...
- Edna Andrade
filosofia ralé nem profundo nem raso nem muito nem pouco nem correndo nem parado
Sobre a vida nada sei.
Sobre o amor não encontrei.
Sobre parar não pensei.
Sobre a sorte nunca tentei.
Sobre acertar só errei.
Sobre paixão já mim frustrei
Sobre o destino aceitei
Sobre sorrir eu gostei
Sobre você eu amei.
CADA PEDACINHO DO SEU CORAÇÃO Tudoo que eu não aprendi sobre as MULHERES
"APRENDA a se AFASTAR dos HOMENS tóxicos, porqueas experiências de VIDA nos ajudam a CRESCER compersonalidades FORTES e nos tornar mulheres
MADURAS".
Antes eu me importava demais, sempre dava omeu máximo para as pessoas. Sópara que elas me achassem legal e tal. E hoje eu vejo queeu não preciso de nada disso. Devoser eu mesma, pois assim saberei que quem estiver
ao meu lado, é porque realmente gosta de mim.
Ela é uma mulher de PERSONALIDADE FORTE e
apesar de tua pouca idade, sabe muito bem o que quer, e
principalmente o que não quer.
FELICIDADE lhe define, uma personalidade que incomoda, presença que se nota, beleza que se ESBANJA.
Muitos dizem que eu mudei. Bom...
Isso depende do ponto de vista de cada um, não é?
Limites
Minhas mãos deslizam sobre o tecido leve
De cetim, seda e poliéster
Na minha pele remendada
Se tais contornos que lembram a falha nas placas
Também é limite a minha alma vinda do Himalaia
Não pense que eu esqueci
Do seu riso detalhado
Agora que está marcado em mim
Toda a vasta natureza para ti
Suprema e delicada,
Todos os limites, cânions e vales são para ti
Águas quentes e vales verdes
Verdes piscinas e grutas douradas
Se banhe nessa água
Que para nós poetas foi dada
Lábios úmidos e suspiros
Beijos rápidos e gelados
Feitos de livres ventos e amassos
Dedos deslizam sobre o tecido
Do seu coração remendado
Em transe
CHUVAS DE OUTONO
Sonhei que chovia, acordei chorando. Antes de levantar-me, penso sobre o quanto a vida é injusta, e o quanto somos egoístas ao ponto de priorizarmos nós mesmos e nossos sentimentos. Bom, ao deixar minha cama, volto ao meu cotidiano entediante.
Já não fico mais faminto, é como se eu estivesse cheio, mas de que ? Sendo que não comi nada. Cheio de sentimentos negativos ? Cheio de pensamentos autodestrutivos ? Talvez eu só esteja cheio de você.
Você é saudade, e vem rasgando minha carne. Mas eu me recuso a sofrer de novo, embora a tentação seja grande. Tomara que as águas de abril carreguem a tristeza e a solidão que em mim habitam.
Não quis escrever sobre o namoro entre duas pessoas, entre dois amantes novos ou antigos, tive vontade de escrever sobre o medo que impede você de amar...
O medo é como um dragão, fantástico em seu poder de destruição e mágico pelos segredos e lendas que o rodeiam. Ele é paralisante, quando permitimos, alimentando nosso presente com as decepções do passado.
Há vários tipos de medo, mas este em especial impede a criação de vínculos reais entre duas pessoas e uma entrega autêntica na relação.
Este medo faz do compartilhar a vida e a intimidade com alguém algo por demais temido.
No dia em que os céus escuros da morte baixar sobre meus olhos,
Será o dia em que eu não puder mais ver a luz que seu sorriso trazia ao meu coração,
Será um dia no qual não haverá mais um amanhecer,
Pois sem o brilho dos seus olhos, não há um amanhecer,
Será o dia em que o Sol se apagará para sempre, para não ver o fim.
Sem você em meu caminho, não há um caminho.
Sem seu sorriso, não há felicidade.
Sem você, logo não existirei.
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