Texto sobre Tristeza de Mario Quintana
"Verdadeiros ateus não são nem os ateístas práticos (os que vivem como se Deus não existisse), nem os céticos ['que consideram impossível qualquer especulação em torno da existência ou não de Deus'], mas os que afirmam a inexistência de Deus, isto é, que consideram que sabem que Deus não existe."
Uma organização religiosa, não se pode dar ao luxo de ficar numa zona de conforto; é preciso ir fundo na questão do indivíduo e nos problemas da sociedade, porque aí é que reside o amor, e o amor é a vida, e a vida é a saúde, a educação e o trabalho e tudo isso é o amor, na sua base de sustentação e dignidade.
A inclusão das pessoas com deficiência não depende exclusivamente de leis,códigos ou decretos.Ela depende de brotar em um coração a verdadeira semente da transformação de vidas.Nesse sentido precisaremos ler o coração e praticar nossa total capacidade de entender como nosso próximo precisa de um ombro amigo.Desse modo ficará mais fácil sobreviver aos caos deste sistema preconceituoso e discriminatório.
As pessoas tendem a querer o que é mais fácil e agradável. Vejam as imensas árvores, repare como elas são majestosas. Para chegar neste esplendor foi necessário anos de luta, enfrentar raios e pragas. Olhem para as estrelas, elas precisam morrer para um novo mundo aparecer. Tudo se resume em um processo de morte e renascimento e se quisermos ser vitoriosos, precisamos transpor os obstáculos e assim alcançar a plenitude.
As pessoas são como estrelas. Umas iluminam nossas vidas somente por algum tempo, outras caem em nós e nos deixam com cicatrizes. Há ainda aquelas que são tão céleres e obscuras que ninguém percebe que elas passaram. Mas há aquelas que de tão brilhantes que são, mesmo que sejam rápidas em nossas vidas, o brilho delas dura para sempre.
Não encontramos até hoje um único ateu que tivesse uma ideia clara e justa de Deus. O "deus" que eles concebem é uma caricatura, deformada pela imaginação e produto de leituras precipitadas em autores mal intencionados, que é atribuída aos cristãos. Chegamos até a conclusão de que não há ateísmo; há apenas uma má colocação do que seja o teísmo.
Tentamos sempre de novo sem nos dar por satisfeitos, e embora possa parecer ridículo, continuamos obstinados em nossos esforços. Desistimos por algum tempo, mas não esquecemos. E de repente, sem um motivo aparente, conseguimos! Conseguimos experimentar esta maravilhosa sensação de respiração ideal, esta sensação de bem aventurança que nos leva a crer que o paraíso e a glória eterna de que sempre nos falam, não passam de um estado em que esta capacidade de respirar livre e desimpedidamente nos é possibilitada para sempre.
O mundo quebra qualquer um, e depois muitos ficam fortalecidos nos pontos quebrados. Mas aqueles que não querem quebrar, a esses o mundo mata. Mata os muito bons e os muito finos e os muito corajosos: sem distinção. Se não fores nem um desses, podes ter certeza de que ele também te matará, mas sem muita pressa.
Uma das coisas boas do cristianismo é que o mal é visto como algo intrínseco ao ser humano e por isso aquele que errou deve arrepender-se do que fez. Todavia teorias como a de Rousseau e outras afirmam que o homem é bom, mas a sociedade o corrompe o que cria a ilusão de que basta mudar o sistema para que as pessoas voltem a ser boas
Bombas atômicas foram jogadas em cidades japonesas e tal fato foi considerado somente um ato bélico, enquanto que aviões atingiram dois prédios propositadamente e isto foi considerado terrorismo. Esta comparação demonstra que os conceitos de certo e errado são impostos pela potência hegemônica.
A mente do ser humano é como se fosse uma rodovia de mão dupla, vai carros e vem carros (vai pensamentos e vem pensamentos ), e se nós não tivermos cuidado ,e controle os nossos pensamentos pode termina se chocando um com o outro e causando um acidente na nossa mente , ai terminaremos chorando pelos sonhos que morreram e as promessas que se foram , mais quando nós controlamos os nossos pensamentos tudo termina muito bem, dirigindo bem a nossa mente chegaremos ao lugar certo.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem sequer ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento.
No Iluminismo se falava bastante da separação entre Igreja e Estado; hoje este tema ainda está em pauta. Contudo, um outro deve começar a ser debatido: a separação entre imprensa e Estado. Nós temos o direito de saber o verdadeiro número de mortos e infectados pelo novo coronavírus. Só assim poderemos ter uma real dimensão do que está acontecendo e nos preparar da melhor forma possível.
Pauline Bonaparte como Venus Victrix (ou Vênus Vitoriosa). Trata-se de uma escultura neoclássica esculpida por Antonio Canova. Apesar do nome, apenas o rosto é da irmã de Napoleão Bonaparte e não se sabe se ela posou nua para o escultor tendo em vista que o corpo se trata de uma versão idealizada do corpo ideal feminino baseado nos valores neoclássicos. Na mão esquerda há uma maçã que lhe foi dada por Páris; ato este que ocasionando a Guerra de Troia. Queriam que Pauline fosse representada como a casta deusa Diana, mas Pauline insistiu em ser retratada como Vênus. Talvez, sabendo de que era vista como promíscua, decidiu tornar a ofensa um orgulho e assim foi retratada como a deusa do amor.
Cronos é costumeiramente retratado com a foice por dois motivos: por ser esta a arma com qual castrou seu pai Urano e por ele estar ligado aos cultos agrários. Cronos é o deus do tempo empírico dividido em passado, presente e futuro. Nem imaginavam o quanto estavam certos em dar uma foice (símbolo do Ceifador) para Cronos, pois a passagem de tempo nos levará para a morte não só da vida como também de todo o universo (morte térmica). O próprio tempo, esta ilusão persistente como disse Einstein, deixará de existir.
Para certos muçulmanos que viviam no Império do Brasil viver numa terra governada por não-muçulmanos e ainda por cima serem perseguidos por sua crença era intolerável. Daí muitos terem migrado para a África quando tiveram a oportunidade ou se rebelado contra o governo. Uma destas revoltas foi a dos malês em que o componente da jihad, mesmo João José Reis dizendo que não, estava presente tanto na revolta em si quanto em seu livro Rebelião Escrava no Brasil: a História do Levante dos Malês (1835).
No século XIX Nietzsche diagnosticou a morte de Deus, mas as armas utilizadas no deicídio (a ciência e a razão) se tornaram objeto de culto. É preciso usar o martelo mais uma vez para destroçar o altar no qual se encontra e depois dar uma marretada na própria cabeça para tirar de si a ideia de crença surgida na mente humana há mais de 12 mil anos.
As conquistas de Alexandre III da Macedônia levaram a cultura grega até as margens do rio Indo. Após sua morte o império por ele construído se dividiu em vários reinos comandados por seus generais. Um deles era o reino Greco-Bactriano (250-130 AEC) localizado no Afeganistão e Paquistão atual. Na região de Gandhara, no norte do Paquistão atual, floresceu a arte greco-budista que depois se irradiou para o resto do resto do subcontinente indiano influenciado a arte gupta e máuria. Algumas das características dessa arte são o Buda de pé em posição apolínea, o nó superior no cabelo, o uso do himation (uma túnica ondulada semelhante a uma toga que cobre os dois ombros), a presença de Héracles como protetor de Buda, o cabelo encaracolado e estilizado, a auréola e o realismo artístico.
É próprio do ser humano querer atribuir características suas para agentes não-humanos. Daí o fato de pessoas dizerem que o vírus veio para nos ensinar a importância do contato humano, aproximar as pessoas, não correr atrás de dinheiro, pensar no próximo e menos em si. O problema é que o vírus sequer pensa; ele só segue uma única diretriz: se replicar o máximo possível.
O cérebro humano, assim como o dos outros animais, evoluiu para lidar com problemas imediatos. O cérebro humano é capaz de simular possíveis realidades futuras, mas não damos o devido valor para tal capacidade. Agimos de forma imediatista, emocional, instintiva, automática e estereotipada. Enquanto o vírus estava lá na China poucas pessoas do lado de cá do globo deram a importância devida. Somente quando o vírus chegou bem perto de nós é que começamos a nos preocupar e tomar medidas para tentar mitigar o estrago feito por nossa inação entre os dois primeiros meses do ano. Não é culpa nossa. Nosso cérebro é deste modo, pois se nos preocupássemos com todo tipo de problema futuro possível não conseguiríamos viver. Contudo, desde os primórdios há grupos de pessoas cuja principal função é tomar as melhores decisões para a comunidade tendo como base alguma tecnologia. Antigamente era o xamã, enquanto hoje é o cientista. O primeiro consultava os espíritos durante o transe, enquanto que o segundo usa modelos matemáticos e inteligência artificial. Desde os últimos dois meses do ano passado médicos e cientistas chineses já sabiam do novo coronavírus, um artigo científico de 2007 alertou concluiu que o consumo de morcegos representa uma bomba relógio e uma IA enviou uma notícia sobre o surto no último dia do ano passado. Enquanto, bilhões comemoravam a passagem do ano uma IA sofria do complexo de Cassandra. A pandemia vai passar, mas quando isto acontecer devemos mudar o modo como pensamos.
