Texto Sobre Silêncio

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Há dias em que a gente não entende o porquê das pausas,
o silêncio parece longo demais
e o coração quase perde o compasso.


Mas Deus conhece os caminhos que os nossos pés ainda não pisaram.
Ele planta esperança na terra mais seca
e faz brotar beleza onde parecia não haver vida.


Confiar é respirar fundo,
soltar o controle
e acreditar que o amanhã já está cuidado.


Há sempre um recomeço sendo preparado no céu —
e quando chegar, vai fazer sentido.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Inserida por EdnadeAndrade

Se ele soubesse o que meu olhar diz, talvez parasse de subestimar o silêncio que carrego. Meu olhar não mente; ele revela o que palavras tentam esconder. Ele fala de noites em claro, de decepções, de força contida e de uma calma que parece frágil, mas é fogo por dentro. Meu olhar não suplica, não implora, não se curva: ele observa, pesa, entende e julga. Se ele soubesse o que meu olhar diz, talvez finalmente percebesse que há mais em mim do que ele jamais tentou enxergar.
Glaucia Araújo

Inserida por glaucia_oliveira

Em campos onde o silêncio se estende,
o lobo caminha entre árvores,
alma selvagem em paz, até que mãos rudes
rejubilam no aço, no fogo da agressão.Provocam-no com o veneno do medo,
arrancam-lhe a calma, rasgam o seu manto,
e quando a fera solta o uivo da dor,
rotulam-no de mau, titãs do juízo cego.Não veem o açoite que partiu seu chão,
não ouvem o grito sufocado em seus olhos,
só julgam o rugido que brota da dor,
escondendo a origem, negando a razão.Assim, o lobo é julgado pela reação,
mas quem planta o tormento colhe a tempestade,
e no eco da defesa, nasce a verdade:
a fera não escolhe ser, é feita pela opressão.

Inserida por Kleberabdul

Entre o silêncio e a alma

No silêncio encontro a verdade,
Entre ecos de memórias antigas.
O tempo passa, leve e suave,
E a vida se escreve em linhas amigas.

Sigo meus passos, pequenos e certos,
Caminho que escolhi, sem pressa.
No coração guardo os afetos,
E na alma, a paz que me resta.

E que me acalenta

"Dois Mundos...




"Não te esqueça que vivo
No silêncio que me toma
Meu universo é só meu
E você, o sonho que aconteceu


Uma presença amada
Que me abriu horizontes
Que não trás a ansiedades
Dos aventureiros viajantes


Me tirando das mesmices
Que as rotinas de meus dias
Vindos e se apresentando sem modéstia
Vezes em tristezas... ou alegrias


Ser mouco não é nenhum castigo
Não machuca e nem altera realidades
Trás quereres e desejos de viver
Pois é no silêncio que ouço tuas verdades

Inserida por mucio_bruck_1

A saudade


A saudade, o vazio, a dor da perda, o silêncio que fica, as lembranças, a ausência, o que não foi dito ou feito, as coisas que permaneceram, atransformação da dor em memória e sabedoria, a eternidade do amor e da lembrança, a esperança de um reencontroe o processo de viver com a ausência

Silêncio


Em nome do silêncio que deixei, E da ponte que não cruzei, Deixo estas palavras.


Não vejas na minha ausência um amor minguado, Pois é um amor que, em seu núcleo, é tão vasto e sagrado Que,por vezes, se perde de si mesmo.


Em verdade te digo: Há um oceano de questões dentro de meu peito, Um redemoinho de sombras sem nome e sem jeito, Que a razão,tão frágil, não consegue conter.


E na ânsia de acalmar a tormenta interior, Busquei abrigo no vinho do esquecimento, E mergulhei no véu espesso do entorpecimento, Não para me afastar de ti, Mas para fugir da tempestade que sou em mim.


A vida, em sua superfície, é um jogo de espelhos, Cheio de poeira e de acontecimentos insignificantes. E há dias em que o peso do trivial, O ruído do mundo,o eco do vão, É uma lança que encontra a fenda de minha alma.


Mas oh, amada… Não confundas a fraqueza do vaso de barro Com a pureza da água que ele guarda. Não confundas meu naufrágio momentâneo Com a direção das estrelas que admiro em teu céu.


O que transborda é minha pequenez, Não o meu amor por ti.


Pois o amor é a montanha inabalável sob a neblina dos meus dias. O que vacila é o peregrino, cansado e ferido, Que por vezes se perde no caminho, Antes de encontrar o seu centro novamente.


E se um dia me vires calado e distante, Lembra-te que até o rio mais profundo Precisa, por vezes, correr subterrâneo Para reencontrar sua própria nascente.

Inserida por OdaraAkessa

PIETÀ: O Silêncio em Mármore que Chora.

Entre os véus do tempo e o aroma do incenso que sobe pelas arcadas da eternidade, repousa, em uma capela lateral da Basílica de São Pedro, um instante esculpido com as lágrimas do mundo: a Pietà, de Michelangelo.

Ali, o mármore não é pedra — é carne transfigurada, é alma petrificada de amor e martírio. A jovem mulher, que o artista moldou com mãos quase celestiais, sustenta em seu regaço o corpo exaurido do Filho, como se ainda o embalasse na manjedoura dos primeiros dias. Mas agora, a madeira não é de berço — é de cruz.

Ela, a Mãe das mães, não grita. O grito dela é o silêncio.
O mesmo silêncio que antecede o trovão.
O mesmo silêncio das estrelas quando um anjo parte.

Nos olhos dela, não há desespero — há aceitação sem submissão, dor sem rebeldia, amor sem possessão. Ela o oferece ao mundo mesmo depois de tudo. Ela compreende o que os séculos levariam a decifrar: o Cristo ali não está morto — está descansando no seio da eternidade, à espera da ressurreição que começa dentro de cada ser que ama até o fim.

Michelangelo a esculpiu com apenas 23 anos. Diz-se que, ao terminar a obra, ouviu comentários de que outro escultor teria sido o autor. Então, à sombra da noite, como quem grava seu nome não por vaidade, mas por testemunho, ele inscreveu em segredo na faixa que cruza o peito da Virgem: “Michelangelus Bonarotus Florentinus Faciebat.”

Mas há quem diga — e os anjos não desmentem — que aquela escultura não foi feita somente por mãos humanas. Que o mármore escolhido trazia em sua alma o eco do Gólgota, e que uma lágrima real de Maria — recolhida por mãos invisíveis — repousa invisivelmente entre os sulcos do ventre dela, naquela estátua.

Pois a Pietà não é apenas arte. É sacrário de dor santificada.
É o momento em que Deus permitiu ao mundo contemplar o lado feminino do céu.
Ali, a Mãe é altar, é templo, é oferenda.

É o Espírito Materno do Universo mostrando que, mesmo na dor mais aguda, pode-se manter a dignidade da luz.

Epílogo do Coração.

Alguns dizem que a Pietà fala ao olhar. Mas aqueles que a escutam com o coração ouvem algo diferente:
Uma prece muda que diz:
"Não temas a dor, meu filho, pois o Amor é mais forte do que a morte. E o que hoje repousa, amanhã ressuscitará no seio do Pai."

E tu,ao contemplares essa Mãe que tudo sofreu sem perder a candura, lembra-te de que o Amor, quando verdadeiro, é capaz de abraçar até a morte — e ainda assim renascer.

Inserida por marcelo_monteiro_4

O amor sereno não grita nem sufoca; ele apenas é.
Manifesta-se no olhar que acolhe, no silêncio que conforta e na presença que sustenta.
É a escolha da paz em vez da ansiedade, do respeito em vez da posse, do cuidado em vez da cobrança.

Um amor que floresce no equilíbrio entre liberdade e entrega. Princesa Nádia⁠

O Jardim dos SonhosEsquecidos


No silêncio da noite que se move lentamente,
a vida aparece como uma esperança tênue,
cada estrela é um mistério pendurado no céu imenso,
um segredo que ninguém ainda decifrou.


O vento conta histórias que parecem esquecidas,
sonhos que se formam nas horas silenciosas,
em cada suspiro nasce algo novo,
e cada olhar contempla a vastidão sem fim.


No centro de um jardim que existe só na imaginação,
flores abrem-se sem pressa,
entre as folhas há silêncio e algo oculto,
uma vida que persiste, mesmo quando ninguém observa.


A lua ilumina sem exigir atenção,
desenha caminhos que talvez jamais possamos seguir,
o tempo parece hesitar,
como se parasse para escutar algo profundo.


As raízes mergulham fundo na terra,
buscam sustento e uma espécie de calma,
cada pétala é um convite para sentir,
transformar aquilo que pesa em algo leve.


Neste jardim, o vento não canta, apenas existe,
e o mundo parece se desfazer em emoções dispersas,
tu tentas tocar o que não pode ser segurado,
descobrir o que está além do que conseguimos entender.


Deixa a luz atravessar mesmo a escuridão,
revelando caminhos que não são claros ou certeiros,
porque há um tipo de magia no ato de sonhar,
e uma vida que só se revela quando se entrega ao amor.


Essa é uma tentativa de abraço,
feito com palavras misturadas a sentimentos,
para alcançar a parte leve dentro de ti,
e iluminar um caminho que muitas vezes está escondido.

Inserida por reinaldohilario

Tem coisa que corta mais do que faca: é o silêncio de um filho que vira as costas.
O pai e a mãe não são perfeitos, carregam falhas, dores e até escolhas difíceis… mas o coração deles sempre guardou cuidado. Sempre consultaram, sempre tentaram, mesmo do jeito deles.
E o tempo mostra: não é o erro que pesa mais, é a ingratidão. Porque pai e mãe não são eternos, mas a ausência do amor dos filhos pode se tornar um vazio que nenhuma lembrança cura.
Quem entende, entende. Às vezes, a lição não é sobre o que os pais fizeram ou deixaram de fazer… mas sobre o que os filhos decidem não fazer: honrar.


— Purificação ✍️

E rompeu as fronteiras do silêncio,

para buscar palavras ao vento,

que, sem noção, foram lançadas,

como lâminas invisíveis,

para causar sofrimento.



A relatividade do status pessoal

afoga qualquer paridade,

pois a coroa que pesa na cabeça da rainha

não pode repousar no plebeu.



E assim, a majestade se ergue,

mas não impera nos meros humanos,

que, despidos de títulos e tronos,

carregam dores mais pesadas

do que qualquer coroa poderia suportar.



O tempo, imparcial em sua essência,

não curva joelhos diante de castelos,

nem poupa o mendigo na calçada fria.

Todos sangram sob o mesmo céu,

e todos partem sob o mesmo silêncio.



As palavras, outrora armas,

podem também ser pontes,

mas quem se ergue para usá-las assim?

A vaidade arranca raízes da compaixão,

e o orgulho apaga a luz da igualdade.



Pois no fim, a grandeza que resta

não está no ouro, nem nos títulos,

mas na capacidade de tocar o outro

sem ferir, sem pesar,

com a leveza de um gesto humano.

Inserida por Andre2049

Barulho do Silêncio


Em meio ao silêncio, me perco a pensar:
Qual é o sentido de seguir, de continuar?
Frustração, raiva, medo tudo me invade,
Sou nau à deriva, afogado na saudade.


Caminho entre cacos, tentando me juntar,
Mas cada passo corta, me faz sangrar.
Você não entende: estou em pedaços,
Procuro por mim entre escombros e traços.


Voltei mil vezes àquela mesma cena,
Revivendo a dor, essa ferida pequena,
Que virou abismo, desespero, tormento,
Chorei por sentir-me fraco, sem qualquer alento.


Pra você, sou ridículo. Repetitivo, talvez.
Pra você, nada disso tem qualquer vez.
Mas e eu? O que sou no teu olhar?
Um espectro, um fantasma, a sombra a vagar?


Não quero te cobrar, nem mesmo acusar.
Só quero existir, sem ter que explicar.
Fechado em meu quarto, sufoco em pensamento,
No fundo do peito ecoa o barulho do silêncio...


Silêncio que grita, que arde, que mata.
Silêncio que esmaga, que nunca se afasta.
Dentro de mim, um grito preso e sem voz,
Um pedido de ajuda que não chega até nós.
Te amo mas prefiro não ceder !
Adeus...

Inserida por DaviRogerio

Dias de Sangue e Silêncio

Em dias de hoje o jornal sangra em vermelho,
manchetes cruéis rasgam o espelho,
do mundo perdido em medo e rancor,
onde a esperança já não tem cor.

Em dias de hoje só se fala em guerra,
a paz já não pisa os pés nesta terra.
Pandemias reinam, o riso se esconde,
a alegria é um sonho que já não responde.

Em dias de hoje o ar tem veneno,
corações frios, amor tão pequeno.
Máscaras cobrem verdades sombrias,
mentiras reinando nas almas vazias.

Em dias de hoje já não há confiança,
morreu a lealdade, morreu a esperança.
Nem homem, nem mulher guardam respeito,
só sombras que andam com ódio no peito.

Em dias de hoje o sangue mancha a avenida,
um tiro covarde apaga uma vida.
O medo ecoa, o irmão trai irmão,
vende a memória por migalhas no chão.

Em dias de hoje o justo é algemado,
o ímpio é solto, protegido e amado.
Nas ruas o crime é quem dita a lei,
e o trabalhador já não vale o que sei.

Em dias de hoje… só resta o lamento,
um grito calado, perdido no vento.
O mundo agoniza, sangrando em silêncio,
num tempo sombrio, cruel e doente.

Autor: Douglas Pasq

Inserida por douglas_pasquali

Doer até o osso


Doer não é só lágrima,
é silêncio que grita.
É acordar com o peito rasgado
e ainda assim vestir coragem.
É morder o próprio choro
para não desmoronar
diante do mundo.
Ninguém vê a noite sem fim,
apenas aplaudem quando
você se levanta.
No fundo, ser forte não é
vitória, é sobreviver
sangrando,
com a alma em carne viva.


Naldha Alves

Inserida por naldhaalves

VERTIGEM


O silêncio é a febre que me desvela,
Emoção que, no olhar, a si mesma congela.
Um mergulho suspenso em estuário raso,
Onde o sal do teu nome corrói cada passo.


Na urgência de tocar a tua derme fria,
Como a raiz na treva, cega, nua, se avia.
Quase sempre perdido, num só abraço me acho,
E no calor de um toque, o caos desfaço.


Anseio por olhares. E que em mim se demorem,
Por mãos que em meu peito uma pátria explorem.
Num enlace de dedos, na fusão das retinas,
Ancorar o destino em praias adamantinas.


Ah, ser o desejo! Não a brisa que passa,
Mas o magma que rompe a crosta da desgraça.
Com a fúria do centro, sem temor ou medida,
Que arrasta e consome. E funda outra vida.


Ofereço meu mundo, não a gasta promessa,
Mas o chão que em meus pés, sangrando, se expressa.
Moveria os céus. As estrelas traria.
Por um só instante que a morte justificaria.


Busco em ti o meu eco, o avesso do meu ser,
Que decifra o meu caos e me ensina a querer.
Um espelho de abismos, em vertigem perfeita,
Na dança do tempo, a história desfeita.


Por um amor que seja rio a escavar
O leito da memória, e em nós se demorar.
Almas que se incendeiam, que em chamas se fundem,
Em laços que se tecem. E destinos que se confundem.

Inserida por marcelo_passos

Poema:
O Dom, o Aprendizado e a Sabedoria


Há dons que nascem no silêncio,
brilham no olhar de quem busca,
não pedem palco nem aplausos,
apenas o espaço da alma justa.


O dom é semente divina,
plantada no tempo da fé,
cresce em meio às dúvidas,
floresce em quem não desiste de ser quem é.


Mas o dom sozinho não basta,
precisa do chão do aprendizado,
da queda que ensina o passo,
do erro que forja o resultado.


Aprender é servir ao propósito,
é lapidar o talento com dor,
é entender que o caminho mais duro
é o que mais revela o valor.


E quando o dom encontra o saber,
nasce a sabedoria serena,
que não grita, apenas ilumina,
que não impõe, apenas ensina.


A sabedoria é o fruto maduro
de quem viveu com humildade,
e entendeu que o maior mestre
é a própria vontade.


JR TEIXEIRA

Inserida por JrTeixeiraOficial

Diante de uma mentalidade que paira na mediocridade, o "silêncio" de quem se reserva incomoda. Porque se o outro não se expõe, não se "revela", então não se pode prevê-lo. E se não se pode prevê-lo, não se pode controlá-lo.
A falta de controle "desestrutura" "os cuidadores" da vida alheia.




07/10/25

Inserida por SamaraSantanaCamara

Oração da Noite



Que a noite venha suave,

trazendo o silêncio que acalma e o vento que leva as dores.

Que o amor, mesmo distante, ainda saiba o caminho de volta.

Há sentimentos que não precisam de palavras —

vivem no olhar, no gesto, no simples lembrar.

E quando o coração cansar,

que o céu o abrace com estrelas e esperança.

Porque amar, no fim, é isso:

seguir acreditando na luz,

mesmo quando a noite parece não ter fim.



— Nereu Alves

Inserida por nereualves

Se o amor não existisse, o silêncio bastaria.
Se o amor não fosse real, nenhuma palavra faria sentido.
O sol nasce ao leste, como sempre,
e a bússola cumpre seu papel sem enigma.
Mas há algo além das leis do mundo,
um sinal simples e ao mesmo tempo infinito:
o amor —
que não se explica, não se mede,
apenas se reconhece.
E nele, em meio às certezas da vida,
existe sempre uma exceção.

Inserida por matheushruiz

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