Texto sobre o Passado

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Não alimente o passado,mais tente criar o presente e desista nunca vai intender o futuro,não desvie das pedras do caminho mais guarde-as talvez precise,pois nada e construído apenas por sonhos,um sonhador vive só,não tente escrever seu nome em uma pedra pois ao pó ela se tornará,a quem diga não perca a fé,a quem não intenda o que e ter fé,colecione tudo que te faz bem,e saiba o que te faz mal e apenas uma cicatriz,desta vida nada se leva se não as marcas,e não se esqueça que nada se vai por acaso e nada permanece por capricho do destino,não acredite apenas em ascendência,ou qualquer previsão astral,não perca quem realmente te quer bem,apenas sinta, viva, sonhe não perca a hora certa com a pessoa errada,valorize cada instante se for pra sempre,seja breve...

Guilherme Curado

E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes... fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados... jogue tudo fora... mas principalmente... esvazie seu coração... fique pronto para a vida... para um novo amor... Lembre-se somos apaixonáveis... somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes... afinal de contas... Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura."

Hoje a lembrança está mais presente...
Tenho tentado fugir da dor....
O passado de planos e sonhos, que um dia dividimos me faz ficar com saudade.
Já cheguei ao meu limite de tentar superar e esquecer...
Mas sozinho parece impossível...
Lembro das tarde que estávamos juntos..
Como é maléfico quando não conseguimos fugir de nossos pensamentos...
Estou aqui escrevendo novamente, encontrei nas palavras um amigo que me entende...
Realmente é complicado entender o que sinto e digo...
Sou realmente uma pergunta!
Admito que estou em conflito e a solidão me abraça forte.
Ganhei um presente da solidão e tenho usado todos os dias.
A amargura até me cai bem...
Vou seguindo silencioso e pensativo...
Cada vez mais estou caminhando sobre a noite...
Mas nunca vejo estrelas...
Me cubro da escuridão para que o frio que sinto não me deixe ainda mais frágil...
De verdade sinto sua falta...
Mas já tenho companhia, lembra?
A solidão!

É preciso ser feliz!

Olho para o passado
e vejo tristeza, desprezo e tormento.
E, mais uma vez,
isso me faz sofrer.

É preciso esquecer o passado,
olhar para frente
e viver, simplesmente,
o meu presente.

Esse presente
que não sei ao certo
quanto tempo vai durar,
pois também, um dia, passado se tornará.

Não sei se sonhar é possível.
Não sei que futuro me espera.
Mas sei que, antes de tudo,
é preciso ser feliz!

Distante, eu olho para mim.
Um passado de guerras e batalhas sem fim.
Vencida pela guerra que habita em mim.
Luto para encontrar a paz que perdi.


As cicatrizes do passado ainda dolentes,
As memórias de dor, ainda presentes.
Mas em meio à tempestade, busco a calma,
E encontro a força para seguir em frente.


Presente, eu olho para o futuro.
Cheio de termos que exigem coragem e pureza.
Minha espada, símbolo de luta e glória.
Reportará digna das minhas histórias vencidas.


As lutas do passado me ensinaram a ser forte,
As glórias alcançadas me deram a confiança para seguir.
Agora, eu olho para o futuro com determinação,
E sei que minha espada continuará a brilhar.

Do passado, guardarei apenas as saudades.
Do presente, o desejo.
E do futuro, a pressa dos sonhos.


Não sou aquele que ensina,
sou o que aprende.
Pois na ausência da luz,
é no menor clarão que encontro minha devoção,
e, quando o sol me envolve inteiro,
desprezo àquilo que um dia jurei amor eterno.

⁠Viajando pela estrada, eu passei em araguari,
Confesso que me arrependi de ter passado ali,
Com meu coração sofrendo, e em prantos de dor,
Fiz os meus lábios sorri pra saudar meu ex amor,
Com seu jeito sorridente, me abraçou alegremente,
Pra não manter esperança, me mostrou sua aliança,
A saudade é castigo, que em meu peito fez de abrigo,
A perda foi uma tortura, sinto muita esta amargura,
Por minha culpa e loucura, perdi uma criatura tão linda e pura.

Poesia — “Entre Fronteiras”

Estou entre a linha do riso e do choro,
Entre o passado que grita e o presente sem coro.
Entre lembrar e deixar pra lá,
Entre o que fui… e o que ainda há.

Amigos pedem, memórias puxam,
O coração sangra, mas as mãos ainda ajudam.
Quero cuidar de mim, mas me dou demais,
E acabo vazio nas madrugadas reais.

Feridas que não cicatrizam,
Nomes que ainda se repetem na brisa.
Aquela pessoa… ainda me fere em silêncio,
E as lágrimas… escorrem por dentro.

Mas mesmo assim, permaneço.
Mesmo em pedaços, eu mereço.
Mesmo perdido, sei que há direção.
Mesmo doendo, há força no meu coração.

E se hoje sou sombra, amanhã serei sol,
Não mais ingênuo, mas inteiro e melhor.
Porque quem sente assim tão fundo,
Carrega o tipo de alma que transforma o mundo.

O Passado Bateu na Minha Porta — Capítulo I


✍️ Valter Martins / Santo da Favela, o Poeta da Rua
Diário da Madrugada – Confissões de Rua




O Passado Bateu na Minha Porta Vinte anos. Duas décadas inteiras guardadas num canto silencioso da memória — onde a vida empurra aquilo que a gente pensa que superou. Mas o tempo não apaga tudo. Algumas histórias só hibernam. Ela era jovem — igual a mim —, mas tinha aquele jeito leve, quase de menina, que escondia uma mulher inteira por trás do sorriso. Naquela época, vivemos um romance que parecia improviso: rápido, intenso, urgente demais para ser entendido. A vida nos separou, como costuma fazer com tudo que queima cedo demais. Até hoje. Hoje o passado bateu na minha porta. E quando abri, ela estava ali. Não como lembrança — como realidade. Mais madura, mais linda, com cicatrizes que combinaram perfeitamente com as minhas. Conversamos como quem reencontra um livro interrompido na metade. Sem pressa, sem cobrança, sem aquela inocência de antes. Mas com a mesma chama — só que agora mais consciente, mais perigosa, mais verdadeira. E quando nos tocamos, o tempo desmoronou. Foi como voltar para aquela versão de nós dois que acreditava em eternidade. A pele dela ainda tinha o mesmo sabor que minhas lembranças guardaram. E na ponta da língua, senti novamente o gosto que vinte anos não conseguiram apagar. Ela me puxou como quem sabe exatamente onde guardar meu corpo. E sugou cada gota do meu desejo com uma sede antiga, familiar, que parecia ter ficado congelada no tempo à espera desse reencontro. Não era nostalgia — era destino atrasado. Não era saudade — era continuidade. Não éramos nós de antes — éramos nós de agora, finalmente preparados para aquilo que antes não sabíamos segurar.




O Passado Bateu na Minha Porta — Capítulo II
✍️ Valter Martins / Santo da Favela, o Poeta da Rua
Diário da Madrugada – Confissões de Rua




Ela sorriu quando entrou, aquele sorriso que já tinha tirado meu chão duas décadas atrás.
E enquanto falávamos do passado, ela trouxe à tona um detalhe que eu, talvez por culpa ou covardia, tinha escondido de mim mesmo:
— “Você lembra da primeira vez? Lembra que me beijou na testa? Aquele beijo foi a última coisa sua que eu levei comigo.”
A memória voltou inteira.
Cravada.
Viva.
Cruel.
Lembrei da menina que ela era — corpo jovem, mas desejo de mulher feita, dessas que aprendem cedo demais o que é sentir.
Naquela noite, ela me levou à loucura.
Foi mágico, foi urgente, foi proibido, foi fogo aceso sem pensar no estrago.
Eu lembro da pele dela pedindo a minha, do olhar dela exigindo o que nem sabia nomear.
Eu lembro das mãos trêmulas, da respiração curta, da forma como ela me puxou para dentro daquele instante como se fosse o último argumento do destino.
E antes de irmos longe demais, beijei sua testa.
Um gesto simples.
Quase ingênuo.
Mas para nós dois, aquilo valeu mais que todo o resto:
foi a primeira vez que toquei a alma de alguém sem perceber.
E ela continuou:
— “Você prometeu que ia deixar sua namorada. Prometeu que ficaria comigo… e nunca mais voltou.”
Senti o chão abrir.
Porque era verdade.
E eu era o tipo de homem que, naquela época, não sabia segurar nada — nem a mim mesmo.
Disse que ia abandonar um amor morno por uma paixão que queimava.
Disse.
Mas não fiz.
E deixei uma menina com coração de mulher esperando numa esquina que eu nunca tive coragem de retornar.
Agora, vinte anos depois, estávamos ali — dois estranhos cheios de história um do outro, carregando as cicatrizes daquilo que não vivemos.
E talvez tenha sido por isso que, quando a noite caiu, o reencontro não foi só reencontro: foi acerto de contas com o tempo.
Ela me tocou como quem cobra uma dívida antiga.
Me beijou como quem quer apagar duas décadas de silêncio de uma vez só.
E quando me puxou para perto, senti a mesma fome de antes — só que agora lapidada, adulta, consciente de tudo que podia destruir.
A roupa dela caiu como se tivesse esperado vinte anos para cair de novo.
E cada gesto, cada respiração, cada mordida tinha a mesma intensidade de quando era menina — mas agora com a precisão fatal de uma mulher que sabe exatamente onde guardar um homem e como desmontá-lo sem pressa.
E eu me entreguei.
Não como antes, movido por imprudência.






O Passado Bateu na Minha Porta — Capítulo III
✍️ Valter Martins / Santo da Favela, o Poeta da Rua
Diário da Madrugada – Confissões de Rua
Mas como agora: movido por falta, por memória, por desejo que sobreviveu escondido em alguma gaveta da alma.
Na metade do nosso corpo entrelaçado, ela sussurrou no meu ouvido:
— “Vinte anos… e você ainda tem o mesmo gosto.”
E pela primeira vez desde jovem, senti minha própria vida passar inteira pelos olhos enquanto o corpo dela encaixava no meu como se nunca tivesse deixado de ser meu lugar.
Não houve nostalgia.
Não houve fantasia.
Não houve mentira.
Houve nós dois.
De verdade.
Finalmente no mesmo tempo.
Finalmente na mesma pele.
E percebi:
alguns amores não envelhecem.
Eles apenas esperam o relógio certo para voltar e cobrar o que deixamos pela metade.
Quando teus olhos encostaram nos meus,
o mundo perdeu o equilíbrio —
e eu perdi a noção do que era certo ou seguro.
Teu corpo tinha o cheiro de madrugada molhada,
pele quente pedindo abrigo,
e eu…
eu era só um homem cansado demais pra negar o destino
e faminto demais pra recusar tua boca.
Me deitei nas tuas curvas como quem encontra casa,
mas beijei tua pele como quem sabe
que toda casa um dia desaba.
Teus dedos riscavam meu peito,
e cada toque teu parecia um poema escrito com fogo,
um aviso de que não existe amor sem queimadura.
E, mesmo sabendo,
eu me atirei.
Porque quando você sussurrou meu nome,
não era só desejo —
era recomeço, era cura, era pecado,
era tudo aquilo que eu nunca tive
e que sempre pedi calado.
E se amanhã a gente se perder,
que seja.
Hoje, aqui, agora,
eu quero teus olhos, tua pele, teu caos inteiro,
até o último fio de luz
que escorre da tua alma
quando você desmorona nos meus braços.
Hoje, amor…
eu só quero te sentir
até a poesia gemer.




✍️ Valter Martins / Santo da Favela, o Poeta da Rua
Diário da Madrugada – Confissões de Rua

O passado não define o nosso futuro, mas nos ensina a sermos sábios. Não podemos ser julgados pelos erros do passado, mas podemos aprender com eles para não repeti-los. Não devemos lamentar ou chorar pelas oportunidades perdidas, muito menos pelo que deixamos de fazer. Devemos, sim, aproveitar as próximas oportunidades para realizar coisas novas e ainda melhores do que as que ficaram para trás.

Assim também é o amor: quando olhamos apenas para aquilo que acreditávamos ser amor, podemos não reconhecer o amor verdadeiro, pois o coração já está cheio e sem espaço. Quando aceitamos o processo de libertação, tornamo-nos verdadeiramente felizes, pois passamos a amar de verdade e a ser amor também.

Parabéns pelos 5 anos!
Cinco anos de recomeço, de amar, de cumplicidade, de novas experiências e coragem. Cinco anos de um passado vivido intensamente, de um futuro promissor e de promessas que serão cumpridas, porque o amor é exatamente isso.

Desejo que o vosso amor continue mais forte do que nunca.
Parabéns, casal!

Ecos do Passado

Na mocidade, eu amei correndo,

como quem teme a perda.

Agora amo em silêncio...

como quem entende a eternidade.




O tempo passou, e me deixou vazia de palavras, mas cheia de histórias.

O que foi desejo, agora é gratidão...

o que foi silêncio, agora é palavra.




Havia poesia nos meus silêncios, versos não escritos, noites desperdiçadas...

agora, a caneta se ergue, tardia, mas cada palavra é um eco do que fui.




Não procuro os fantasmas do ontem...

nem lamento as perdas que me moldaram,

não é saudade nem lembrança...

é algo maior, silencioso e real.




O que sinto hoje é amor pela vida...

amor pelas mãos que me seguram...

pelo instante que pulsa entre meu peito, e o mundo que ainda me espera.

Quando o passado se apaga e o presente te recebe, o que resta é o vazio moldado pelo caos, e um destino que se oculta em seus próprios enigmas.
O passado, que se curvou ao tempo e era presente, cheio de idas e vindas, esvaiu-se como cinzas. E as cinzas voaram, encontrando o vento, que naquele momento era um futuro sussurrante, sem saber se traria palavras de verdades carrascas, cruéis e indecifráveis, ou presentes e bênçãos do imperador imprevisível, ditador e amargo: o tempo.
Ellen De 🌷

Análise


Visitei meu passado achando que lá encontraria alegria.
Feri-me mais uma vez, em mais uma oportunidade de aprender
Que a vida só se vive uma vez e que água passadas realmente não movem moinhos.


Do passado, só memórias.
Do futuro, só esperanças.
Do presente, só aceitação.


Visitei minhas dores achando que lá encontraria respostas.
Doeu-me mais uma vez, mais uma escolha desnecessária.
A vida se toca é adiante, não titubeie, levante!


Do passado, só histórias.
Do futuro, só ideias.
Do presente, só gratidão.


Visitei minhas destemperanças, lá sim pude me enxergar melhor.
Envergonhei-me de mim mesma,
E lembrei que com elas posso aprender e ser melhor.


Para o passado, meu adeus!
Para o futuro, meu talvez!
Para o presente, minha dedicação!

Passado.

Fugir do passado é impossível
tal como fugir do abraço da morte. Eu tento; mas não consigo, o passado sempre me enlaça, me alcança, estás aqui, ali e no meu próximo passo. O passado estás nos bancos da orla, no degustar de um vinho barato, no olhar daquelas garotas — que ficastes no passado. Pela eternidade estarei lutando para esquecer, mesmo sabendo que perderei esta dura batalha. Afinal, vivi, toquei, fui tocado, beijei, fui beijado, abracei, fui abraçado, senti cada suspiro, olhar, intenção ao meu lado. Jamais escaparei, no futuro, deste incompreendido passado.

— Lorenzo Almeida.

Teu vazio, minha ruína.


Às vezes me pego revivendo o passado.
Lembrando do início de tudo, quando tudo era leve.
As horas passavam devagar,
como se o tempo gostasse de admirar nós dois.
Carrego um espaço no peito que tem o seu formato,
um vazio gritante
que nada é capaz de preencher.
Há noites em que eu te escrevo,
e outras em que desisto de escrever.
Pois lembro que há muito você não lê meus pensamentos,
não escuta minhas tentativas.
E então guardo dentro de mim
a saudade,
a mágoa,
o amor que nunca descansa na minha alma.
E, no fim de tudo, o que resta entre nós
é esse silêncio pesado,
que machuca,
que não responde,
que insiste em me lembrar
que talvez você não volte mais.

Memórias, lembranças, histórias, passado... Como viver o presente, como planejar o futuro, se tudo parece ter ficado lá atrás? Como seguir? Recomeçar?


Mas como recomeçar, se a dor do que foi vivido ainda atormenta o que será escrito?


Talvez o tempo seja apenas um consolo, uma promessa de que a dor diminuirá.


Ilusão.


O tempo não cura.


Ele apenas continua.


Indiferente ao seu destino.


Ele gira, e gira, até que nós sejamos o que ficou para trás.

Quem disse que o passado não importa?
Claramente que importa. Em um sábado à noite, eu descobri que, estou evoluindo e criando emoções por aquilo que eu considerei estranho, e do nada eu me lembrei.
Por vezes apenas precisamos de sair da nossa zona de conforto e ir o mais longe possível para conseguir valorizar o que temos agora.

Quero algo que me leve ao passado. Aos sentimentos explosivos, aquele amor que curava e matava. Quero algo que me leve ao passado. Aonde havia tanta ingenuidade, tanta inocência. Quero me sentir viva outra vez, com o vigor da juventude, e o meu velho estilo emo. Com a paixão que arrebatava e tirava o meu juízo, destruindo qualquer suspiro da razão.
Quero algo que seja como foi há tanto tempo. Antes de morrer ao ponto de perder o irrecuperável. Sinto falta de ser uma explosão de sentimentos, sonhos e ideias pro futuro. Sinto falta da melancolia e da alegria ao encontrá-la. Sinto falta de como cada acorde meu soava. Era o sentimento ganhando voz na canção.
- Marcela Lobato

Caminhando em direção ao futuro


Ah, o passado, às vezes tão presente em nossas vidas! Às vezes por coisas boas, às vezes por algumas tristezas, ele sempre está lá. Mas o que temos que entender é que nem sempre é possível reviver o passado. As coisas mudam, as pessoas mudam. Por isso, temos que nos libertar do passado e seguir sempre em frente para viver o que nos espera no futuro.

Passado…

Ah, o passado.

Se eu pudesse contar em estrelas o quanto ainda me volto a ti,

faltariam céus para abrigar tantas.

E se fosse em grãos de areia,

seria o triplo das praias do mundo inteiro.



Ah, passado… por que fuges de mim?

Por que corres, levando contigo as risadas, os dias de sol,

as glórias que hoje só vivem em lembranças?



Foste abrigo, e hoje és ausência.

Cruel em tua distância,

duro em tuas lembranças.

O presente tenta seguir, mas tropeça em ti —

num tempo que já não é meu,

num amor que se perdeu entre o que fomos

e o que nunca mais seremos.