Texto sobre Música

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Bateu uma vontade de colocar uma música que me lembra você, deixar rolar repetidas vezes, fechar os olhos, e me recordar. Recordar dos momentos bons e ruins, e não saber se ri ou se chora, se lembra ou se lamenta, se esquece ou aprende a viver sem. Recordar do quanto éramos o suficientes um para o outro, das nossas conversas, e daquela mania de ficarmos grudados desde o acordar até o dormir. Hoje nem nos conhecemos mais. Já fomos tão felizes, mas tão felizes, que mesmo se distribuíssemos essa felicidade para o mundo todo, ainda sobraria. Só que foi uma pena eu não ter guardado num pote, para poder utilizá-la quando faltasse. Tipo agora. Recordar que para nós nada era impossível, até o amor e a amizade andavam de mãos dadas; Amorizade, era assim que chamávamos. Hoje já nem sei onde está o amor, quanto mais a amizade. Chegamos a fazer planos ingênuos e impossíveis, só que quando fazíamos algo assim juntos, pareciam tão possíveis de realizar que eu até acreditava. Que boba. E também vou me recordar do quanto fui amada, sendo que nunca tirei um dia se quer para te agradecer isso. Desculpa. Sinto muito. Lamento. I’m sorry. Mas peço do fundo do meu coração que você jamais encontre ninguém como eu ou melhor, pois quero ser inesquecível pelo menos nas suas lembranças, já que não pude ser na sua vida. Foi verdadeiro, foi sincero, foi eterno. E dói dizer que foi. Passado. Não é mais. Isso dói. Enquanto a música vai rolando, passa um filme na minha cabeça de tudo que já vivemos. Dá até vontade de transmitir em todos os cinemas do mundo essa nossa incrível comédia romântica. Mas quem liga? Ninguém. É apenas uma música mesmo. E é aí que eu digo: “Pode até ser só uma música, mas é a NOSSA MÚSICA.

O discernimento estético é parte integrante da cultura espiritual. A música, as artes plásticas, o cinema e o teatro são armas letais usadas na desumanização das massas, e isto menos pelo conteúdo propagandístico explícito (uma exceção) do que pelo simples fato de dissolverem o senso estético das multidões pela exposição repetida ao feio e disforme apresentado como normal.

Mergulhada no silêncio dos que se observam... Um filme, um livro, uma música, um acontecimento convencional que mexeu mais do que o normal e essas coisas de achar que eu não sou deste planeta, mas que apenas estou nele: eis a minha necessidade de aceitação. Mas sei também que pessoas são Universos e que eu, o sendo, tenho que cuidar para que esteja confortável nele, ou seja, em mim. Chorei quando estava triste, senti saudades fundas, dei gargalhadas de situações absolutamente normais, tive ideias “geniais”, abracei, fui acariciada, fiquei aninhada no amor, depois me enrosquei com a solitude... Fiz tudo o que quis e pude. E percebi cada um destes sentimentos e minhas reações a eles. Mas o que percebo, é que a alegria que mora em mim clama por vida, não somente pelo sossego; clama pelo dinamismo, pelas mudanças, pela sobriedade, pela esperança. O que há de irremediável não se cura com placebos. Se eu rejeito é porque não quero. Se eu recebo é porque já participa de algo aqui dentro. Minhas ambições são apenas estar com a roupa adequada para quando eu sumir nesta estrada, nunca sentir que minha intuição e o meu coração estão desagasalhados...

Embaixo do chuveiro aproveite o aconchego morno da água, cante baixinho a musica da sua vida. De olhos fechados passe os dedos em seus cabelos como se pudesse limpar a mente, deslembre as magoas passadas e permita que a espuma alva e perfumada te lave a alma, e se encarregue de arrastar toda a negatividade pelo ralo. Busque a calma, o abraço da toalha, o som das gotas caindo, e pelo embaçado do espelho contemple lá no intenso de seu olhar que já és outra pessoa: Magnífica, linda, sorrindo!

Quero cantar a vida como Bob Marley, sentir a música como Ray Charles, denunciar o sistema como Mano Brown, tatear corações como a musicalidade de Al Green, ser apoteótico como Pavarotti. Quero escrever com a genialidade de Augusto Cury, atingir mentes acadêmica como Rubem Alves, ser poetico como William Shakespeare. Quero sorri com as crianças e assentar com os anciãos. Ter causas pela qual morrer como Martin Luter King Jr. Quero pisar na terra e alcançar o Céu. Quero existir e não morrer em vão.

A música sempre foi uma questão de energia para mim, uma questão de combustível. Pessoas sentimentais chamam isso de inspiração, mas o que eles realmente querem dizer é combustível. Eu sempre precisei de combustível. Eu sou um sério consumidor. Em algumas noites eu ainda acredito que um carro com a agulha de gás vazia pode executar cerca de 50 milhas a mais se você tem a música certa muito alta no rádio.

Eu reparto minha alegria, minha música, meus bons momentos, minha casa, minha mesa, meus versos de estimação. Não sei viver sozinho, nem quero - por isto mesmo não falta gente perto de mim. Não entro naquela do italiano que aconselha: "Se estiveres sozinho, serás todo teu". Pra quê? Prefiro me dividir.

Prefiro me arrumar sozinha. Prefiro ouvir a musica que quero na altura mais absurda que se possa imaginar. Quero dirigir meu coração para um lugar onde se vive direito e, a palavra paz, possa fazer sentido sem receio. Quero deixar a casa em ordem para receber a visita certa. Você não é quem eu espero, pois quem eu espero pode depender de si sem esperar em mim a salvação.

"...o blues é um estado de espírito e a música que dá voz a ele.O blues é o lamento dos oprimidos,o grito de independência,a paixão dos lascivos,a raiva dos frustrados e a gargalhada do fatalista.É a agonia da indecisão,o desespero dos desempregados,a angústia dos destituídos e o humor seco do cínico.O blues é a emoção pessoal do indivíduo que encontra na música um veículo para se expressar.Mas é também uma música social:o blues pode ser diversão,pode ser música para dançar e para beber,a música de uma classe dentro de um grupo segregado.O blues pode ser a criação de artistas dentro de uma pequena comunidade étnica,seja no mais profundo Sul rural,seja nos guetos congestionados das cidades industriais.O blues é a canção casual do guitarrista na varanda do quintal,a música do pianista no bar,o sucesso do rhythm and blues tocado na jukebox.É o duelo obsceno de violeiros na feira ambulante,o show no palco de um inferninho nos arredores da cidade,o espetáculo de uma trupe itinerante, o último número de uma estrela dos discos.O blues é todas estas coisas e todas estas pessoas,a criação de artistas famosos com muitas gravações e a inspiração de um homem conhecido apenas por sua comunidade,talvez conhecido apenas por si mesmo".

Através da música expressamos diversos sentimentos,há uma comunicação entre a melodia ouvida e a mensagem transmitida,em que muitas vezês nos tocam e nos sensibilizam profundamente,e também demonstramos,qual sentimento está nos envolvendo naquele momento,mostrando a verdadeira essência do nosso ser.

Não me julgue pela musica que eu ouço porque se eu escuto funk, rap, pagode, samba, rock, reggae, bossa nova, pop, sertanejo, ópera, hip hop, música clássica, r&b, blues, jazz, folclórica, erudita ou religiosa isso não mostra o que eu sou é apenas um estilo de música que eu me sinto bem, e quem será você pra julgar o que eu devo ouvir e dizer que aquilo que eu escuto me define, então me diz aonde você leu porque o que isto porque o que me define é meu caráter.

Hoje só quero que a vida me viva, a música me dance, os pássaros me cantem. Quero luar à lua, ruar na rua, me florir de flores. Vontade de amar os amores, realçar as cores, fugir daquelas mesmas dores. Pra hoje evanescer um pouco desse mundo louco. Hoje quero feliz me esconder de tudo e feliz me encontrar comigo!

A Música, a meu ver, é a arte que vai mais diretamente ao coração. A sensação compreendeis-me, está toda no coração; a Pintura, a Arquitetura, a Escultura, a Pintura antes de tudo, atingem muito mais a sensação cerebral. Numa palavra, a Música vai do coração ao espírito; a Pintura, do pensamento ao coração. A exaltação religiosa criou o órgão. Na Terra, quando a poesia toca o órgão, os anjos do céu lhe respondem. Assim, a música séria, religiosa, eleva a alma e os pensamentos.

A convide pra sair, olhe-a nos olhos, acaricie o seu rosto, cante uma música no ouvido dela e explique que aquela é a música de vocês, afague seu cabelo e quando realmente tiver certeza diga um EU TE AMO. Não prometa coisas das quais você não vai poder cumprir, e principalmente não mande flores se pra você é passatempo.

Os meus frangalhos dançam conforme a música do vento que os leva, os conduz, e minha fragrância flutua por aí, perdida entre os ares, nos pulmões alheios, desejando fazer-se perfume. É que eu me enchi de tanta saudade e nostalgia que explodi, transbordei, e agora sirvo de caco nessa construção de espelhos que só refletem o físico dos homens e ignoram, insanavelmente, o caráter. Fotos, papéis, memórias e sonhos não me deixam em paz, não param de lembrar-me que eu odeio as aparências porque sei que há muito além do que os olhos veem. Por isso lancei meu punho fechado contra todos os espelhos da minha casa, e agora devo ter uns setenta anos de azar pela frente. Mas tudo bem. Esses resquícios que sobraram de mim e não se misturaram a areia da praia devem servir para um novo começo, e com essa mão calejada prometo escrever uma linda história para mim. Por isso eu vivo da arte e da poesia; ainda que me concedam uma visão realista, profunda e triste sobre o mundo, são belas, me completam e satisfazem por inteira. De qualquer forma, hoje eu vou dormir em paz, hoje eu vou fazer-me mais feliz, porque disso só eu sou capaz. Cortei nossos laços de dependência e destruí minhas estúpidas ilusões; agora é cada um por si, amor. Mas não se preocupe. Esses sulcos que vivem na minha face se rejuvenescerão num piscar de olhos, e a minha essência se fará fragrância aprisionada em vidros anti-reflexos; de visões retorcidas já estou cansada. Fizemos uma troca: eu dei-lhe meu amor enquanto você concedeu-me um punhado ingrato de decepções. E agora, antes que eu me esqueça, devo alertar: um dia, quando você estiver me esquecendo, alguém passará ao seu lado vestindo meu perfume e lhe fará lembrar de mim…

Mas toda música é sobre dentes de ouro, vodka, drogas no banheiro; manchas de sangue, vestidos de festa, destruição no quarto de hotel. Nós não ligamos, dirigimos Cadillacs nos nossos sonhos... Mas todo mundo tem cristais, carrões,, diamantes em seus relógios, jatinhos, ilhas, tigres em coleiras de ouro. Nós não ligamos, não estamos interessados em seu caso de amor...

" Gosto de quem olha com doçura, nunca perde o encanto. Gosto de quem se arrepia com uma música, sente uma lágrima rolar com um filme e se alegria com uma lambida de cachorro. Gosto de quem sorri ao ver uma criança, de quem mantém seu lado puro, de quem entende que a vida é melhor quando a gente observa o que acontece com olhos inocentes. "

Eu sou aquela música chata que você escuta uma vez e não consegue tirar da cabeça. Eu sou o vento teimoso que sopra contra seu rosto e ainda bagunço seu cabelo. Digamos que eu não sou uma rosa, eu até tenho espinhos e alguns até dizem que sou bela, porém não sou frágil. Eu sou mais leoa do que gatinha indefesa precisando de carinho, pois é eu sou brava e louca também. Eu sou uma espécie de labirinto, me encontro e me perco neste caminho sem fim. Sei que sou tantas coisas e muitas vezes te confundo. Porém, entre tudo o que sou, só posso ser uma. Sou assim e o que posso fazer? Sou eu que te faço bem. Mas sabe, as vezes, eu também sou um pássaro que precisar voar além de sua gaiola.

Hoje eu prometo não pensar em você. Prometo que não vou chorar cantando uma música nossa. Prometo que não vou ficar olhando a sua foto, ou lendo as suas músicas. Prometo que não vou fazer as coisas que eu sabia que você gostava; prometo que não vou lembrar das suas palavras de amor, e da sua dor.. por não poder prometer o mesmo. Eu prometo o que eu nunca cumpri, e o que eu acho impossivel; não pretendo e nem quero prometer, que eu vou esquecer de você.

A música, em si, não é tão significativa para o nosso mundo interior, tão profundamente tocante, que possa valer como linguagem imediata do sentimento; mas sua ligação ancestral com a poesia pôs tanto simbolismo no movimento rítmico, na intensidade ou fraqueza do tom, que hoje imaginamos que ela fale diretamente ao nosso íntimo e que dele parta.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

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