Texto sobre Medo de Mario Quintana

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Medo de Mim mesmo???

(Um micro-conto surrealista.)

Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!

Inserida por GutembergdeMoura

Quando penso, lembro do que perdi

Do que nem cheguei a ter

De tudo aquilo que por medo

não tentei

Arrepender - me de nada vai adiantar

Agora o que me resta

É olhar para frente

Fingir que estou feliz

da maneira que deixei minha vida

Fingir que não tenho passado

Esquecer de tudo

e de todos que decidiram sair da minha vida!

Inserida por Wikah

Ela ainda tem medo de amar, pois, o coração dela ainda está calejado, sufocado… Em cacos.
Ela tem deixado de acreditar no amor, por medo de sofrer mais uma vez, por medo de mergulhar mais uma vez em pessoas rasas e vazias.
Ela sempre foi intensa, sempre foi uma poesia difícil de ser lida e muitas vezes mal interpretada.
Ela acredita que não exista mais quem a entenda.
Ela perdeu a esperança no amor, no amar

Inserida por andrezadecassia

"" Medo, preservação compulsiva
avante soldado, sua arma é a paz
lute, como voraz selvagem a procura do alimento
medo, sintonia de uma alma guerreira, calculista
a luta é logo ali, onde o desfiladeiro procura quem tem asas
voe, como condor arrematando o céu
pois que de derrotados o mundo anda cheio
mas a vitória não é para qualquer um
o sangue na ponta da espada justifica o medo
ele escorre pelos beirais repletos de pardais
que esperam solitários, suas almas gêmeas...

Inserida por OscarKlemz

Me perguntaram:
Greg, o que é uma Startup?
- Com medo de criar muitas voltas, e dificultar o entendimento, decidi simplificar:
Imagine que uma empresa é uma bebe que acaba de nascer aos seus 9 meses. Uma Startup é um bebe prematuro de 7 meses, no qual precisa de tempo e atenção para se desenvolver, até possuir condições de ser classificada como empresa.

Inserida por GregMaster

AMAR"
Amar, amar, amar deixar ser conduzido por esse amor.
Sem medo de me entregar, sem medo de se levar.
é esse amor que abre meus olhos,
e deixa que meu coração enxergue a ti.
No teu Sagrado Coração meu descanso
e alívio do meu pesado fardo, eu encontro.
Tu que és refúgio e mansidão dos que em vós buscam,
Venho a ti pedir que sejas meu alívio
na minha horas de dificuldades.
Doce coração de Jesus, cheio de compaixão.
tende piedade de mim.
Jesus manso e humilde de coração,
Fazei o meu coração semelhante ao teu

Inserida por SoldadosdeCristo

"" Não deixes que o medo te impeça de viver o amor
há um mundo bonito, dentro do teu coração
e esta beleza é tua, somente tua
não deixes que a solidão seja a eterna companheira
os dias sem cores, devem ser deixados para trás
e os de amores, vividos plenamente
não deixes de buscar o que é teu
mesmo que o teu maior tesouro, seja eu...

Inserida por OscarKlemz

SABER SER

Não costumo levar minha vida feito metáforas,
Sei que o mundo tem medo, sei que o mundo é cruel
Sei que conhecemos dores, sei de horrores que se repetem sem deixar saudades
Sei que vou machucar sem esperar e sem saber, sei também que só existe verdades
Mas saber, é preciso para a próxima viagem.

Inserida por DandeBrito

TENHO MEDO DE VOAR (III)

Como pode?!...

Não entendo como a pessoa se anima tanto a voar,
E até a trabalhar,
Nas alturas,
Numa aeronave, solta no ar.

Vendo aviões nos ares
Fico a pensar sobre as criaturas
Viajando neles expondo suas vidas,
A um grau de risco no mínimo questionável.

Já busquei ajuda
Numa específica literatura,
Para ver se me encorajava voar
Em asas duras.
Mas ainda não fui convencido
Quanto a este heróico ato de bravura.

Como pode?!...

Teria que ser um brasileiro,
Mineiro,
Homem simples do interior,
Autodidata... Roceiro.
O "pai" de tamanho invento?!

É incrível alguém ter tamanho intento!
A ousadia e desenvoltura;
Para desafiar gravidades, alturas,
As Intempéries, a força do vento!...

Como pode?!...

O avião me fazer tremer de medo
Aqui do chão,
Só de vê-lo pairando no ar,
Como um colibri,
Ou em movimento,
Como um trem doido demais!

Como pode?!...

Eu viver tanto tempo,
Sem coragem de cruzar o infinito
Nas asas desse trem bonito?!...

Alberto Santos Dumont teve essa coragem de voar,
Desfrutou desse prazer e achou sua obra prima,
Um trem bom demais da conta!

Cá entre nós, sem espalhar pra muita gente,
Vou continuar dizendo o que sempre disse:
Não tenho medo nem de serpentes.

Mas prefiro viajar a pé
Até meu destino final,
Ou ainda, em lombo de animais,
A deixar os filhos e a viúva,
Em tristes ais (06.01.16).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Os Nossos Dias

Tem dias que a gente se esconde
E dias que a gente apavora
Que o medo é maior que o bonde
Que segue apressado lá fora,
E a vida é tão curta e passageira
E deve ser vivida agora

Tem dias que a gente é contente
E dias que a gente é infeliz,
Que o amor é tão serio e ausente
E viver já está por um triz

Tem dias que a gente é silêncio
E dias que a vontade é gritar
Tem dias que a gente é um milênio
E na vida custa acreditar,
Que o mistério é profundo e bonito
E só em Deus eu tenho fé
E acredito,
Minha luta é sempre de pé
Vou lá no fundo buscar

Tem dias que a gente é segredo
E dias que a gente revela
Que nem toda sombra
Vem do arvoredo
E nem toda paisagem
Se vê da janela

Tem dias que a gente é apressado
E dias que vivemos à esperar
Mas o presente é tão forte
E passado
Que as vezes nos faz duvidar

Tem dias que a gente começa
E outros a gente termina
Porque a vida é só uma promessa
E pra caminhar
Só mesmo uma força divina
É razão que me leva a sonhar

Tem dias que a gente é amigo
E outros é sempre sozinho
É como se a gente
Perdesse um abrigo
E tivesse que refazer essa vida
Trilhando por outro caminho

Tem dias que a gente só lembra
Daquilo que devia esquecer
É coisa que vem pra atormentar
E nos fazer enlouquecer

Tem dias que a gente sorrir
Muitas vezes só pra não chorar
Como uma rosa
Que insiste em florir
Depois de vários dias sem regar

É a vida
E o amor em prosa
Tão atrevida
E dolorosa
Tem dias que se faz comovida
E outras vezes tão perigosa.

Inserida por valdenirdelimaolivei

PARCA POESIA

Sou da poesia um arremedo
sou poeta de meros esboços,
sou o vate covarde com medo,
minhas ignomínias vão até o pescoço.

Vão de gavetas escondem meus versos,
meus segredos no recanto do escaninho,
ninguém sabe, ninguém vê,
Por que leriam? Para que?
São relíquias pessoais, meus ais,
não são as trovas do cotidiano,
que por vaidade publico
para satisfazer meu ego insano,
fatuidades remidas do passado,
licenças poéticas de tempo inapropriado.

Só a cama em desalinho é minha cúmplice,
guarda meus sonhos despertos ou não,
sempre me recebe calada na calada,
amanhece em silêncio de voto sagrado,
casta e pura com sua alvura súplice,
consegue ser silente em refrão,
logo cedo é arrumada e alinhada não diz nada,
é apenas em meu peito que reside um libelo,
por guardar algo tão lindo e tão belo,
e até este se cala, não declama e não fala.

Confidencio para as paredes,
pois elas tem muitos ouvidos,
mas são moucas por adrede,
assim não ouvem os meus gemidos.

Inserida por PersioMendonca

A vida é tão complicada e confusa que chega a dar medo na gente...Veja um simples exemplo, muitas vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais! Hoje me sinto fortalecido de certa forma, já me decepcionei o suficiente com as pessoas pra me importar com o que elas pensam ou não sobre o que sobra de minha vida. Aprendi que pessoas falsas são como produtos piratas. Te atraem pela facilidade, mas logo te decepcionam pela qualidade. Hoje quando eu caminhava pela praça, cabisbaixo uma senhora me abordou e me disse: "NOSSA NENÊ COMO VOCÊ ESTA MUDADO", respondi, claro que eu mudei, é impossível se decepcionar tanto com as pessoas e não mudar. Disse ainda a ela que as pessoas ao longo da vida, vão sempre acabar nos decepcionando. Algumas com algum propósito e outras sem querer. Mas quem escolhe sofrer ou superar cada uma dessas decepções, não são elas, somos nós. A decepção me ensinou a enxergar as pessoas como exatamente são e não mais com os olhos do coração..
nene policia

Inserida por nenepolicia

O que causa terror ou pânico não é exatamente a manchete que muita gente se recusa a ler por medo do feio e horrivel, ou por indiferença com uma dita crise.
Depende do controle emocional de cada um de nós no momento da notícia alarmante, da associação que fazemos sobre o que deslumbramos com o que alguém querido já sentiu na pele.
Como num acidente de trânsito grave, numa cena violenta no ambiente de trabalho ou doméstico, a questão é que o campo de atuação profissional, a personalidade e o estado emocional resultam em reações diferentes para cada pessoa.
No caso de alguém que assiste socialmente famílias marginalizadas e realmente desesperadas, o profissional, mesmo acostumado com esse caso, ao sair do trabalho difícil, visualizar do outro lado da rua outras famílias em total descaso, como as mães de presidiários nos portões das cadeias públicas, passando fome, sede, mal-estar e ansiosas em descobrir se seu filho, neto, marido, pai ou irmão continua vivo, o profissional despenca com essa senhora de idade que desmaia ao descobrir a verdade.
Portanto, não posso justificar meus excessos com minha rotina árdua, mas realmente existe uma profissão de paixão que não é fácil de voltar para casa leve e de consciência feliz.
Não é só compaixão, ou compreensão, é uma missão por vezes impossível e que mesmo com autonomia escrita nas literaturas, na prática somos apenas secretários do Estado, a mercer da boa vontade do sistema.
Imagine só a demanda gigante de colegas frustrados e migrantes em outras profissões por desistirem da classe, por vezes classificada como insistente e não assistente.
É por isso que não sei falar com menos excessos, não é um pânico meu, ou discurso de gente exagerada, é minha rotina cansativa e tantas vezes sem vontade, depois de testemunhar tanta dor.
Meu problema com isso é o positivismo, eu não sou seguidora dele, não é isso, mas o que me levanta é a ideia de que ainda podemos ser protagonistas, nós, o povo.
Eu acredito que alguma coisa boa vai acontecer, mas até lá eu fico indiguinada mesmo, desabafo com quem se disponibiliza e até mesmo me ajuda a ver por outro ângulo.
A essa hora de sábado, não estou falando de romance e de relações pessoais, estou pensando na sociedade mesmo, essa que está condenada em uma suposta crise que afeta a massa dominada de sempre e é desculpa para todos os problemas sem solução.
Enquanto me distraio escrevendo sobre romances que me apresentam ou que percebo no mundo que conheço, esqueço da vida por alguns instantes de um sentimento bonito.
Só que, em alguns intantes, eu preciso surtar sobre o que está em mim e jogo para fora o que não cabe mais aqui dentro, mas eu tambem já disse que escrevo sem remetente e ainda assim, sempre preciso lembrar ao vento, que passa por aqui todos os dias, levando partes minhas ao desconhecido, que se sente atingido por uma indireta e eu sei que é assim que acontece mesmo, pois eu já vivi essa sensação também.
Enfim, são apenas textos desligados a cerca de emoções das minhas observações de tempos diferentes que me lembro e começo a descrever.

Inserida por SemeadordeSentimento

Há um futuro a ser construído
Há o medo que deve ser derrotado
Há ilusões e muros a serem pichados
Há poesia...

Há uma vida inteira para viver
Que começa agora
nesse amanhecer
Há esperança da vitória

Ah! se há
E por haver, ficará um saldo positivo
Na balança da vontade
Que penderá sempre para o lado de ser feliz...

Inserida por OscarKlemz

Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.

Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

Hoje estou triste

Amor... Hoje estou triste... Nesses dias
a vida de repente se reduz
a um punhado de inúteis fantasias...
... Sou uma procissão só de homens nus...

Olho as mãos, minhas pobres mãos vazias
sem esperas, sem dádivas, sem luz,
que hão semear vagas melancolias
que ninguém vai colher, mas que compus...

Amor, estou cansado, e amargo, e só...
Estou triste mais triste e pobre do que Jó,
- por que tentar um gesto? E para quê?

Dê-me, por Deus, um trago de esperança...
Fale-me, como se fala a uma criança
do amor, do mar, das aves... de você!

("O Poder da Flor" - 1969)

Video 2
Notes
Posted 1 week ago

”As pessoas olhavam pra mim e diziam: É impossivel cara, é impossivel você chegar até aqui. Manda eles pra put* que pari*. É possivel sim. É possivel vocês, cada um de vocês que estão aqui hoje. É possivel realizar sonhos de vocês sim. Vocês são capazes. Acreditem em vocês. Você pode cara, se você não acreditar em você, ninguém vai acreditar. Lute pelo seu sonho. Nesse ano, luta por você, que você vai chegar aonde você quer. Eu quero que vocês saibam de uma coisa. A gente vendeu mais de dois milhões de cópias em discos. A gente hoje é ‘os artistas’ número 1 do Brasil. É o que mais faz shows, é o que mais ganha dinheiro, é o que mais ta na mídia. E nós continuamos de Guarulhos… O sucesso não sobe nas cabeças das pessoas não, sobe o sucesso nas cabeças das pessoas fracas, nós não somos pessoas fracas não. Se a gente, se a gente fosse fraco, a gente tinha desistido há 5 anos atras. Quando as pessoas diziam que a gente nunca ia chegar aqui. E nós estamos aqui caralh*. O impossível não existe. Tudo é possível quando vocês querem. Acreditem em vocês, vocês têm força. E quando a música começar, todo mundo pulando junto com a gente em Guarulhos.”

Procura-se

Procura-se uma alma gêmea...
Ou ate mesmo um amor bobo...
Que me faça sorrir novamente...
Que me devolva o brilho no olhar...
E o sorriso bobo no rosto...
Procura-se...
Uma mão solitária...
Para nos caminhos da vida...
Andar colada nas minhas...
Procura-se...
Uma amante...
Que me faça nascer e morrer a todos os instantes...
Que me inspire...
E com o seu perfume...
Me seduza...
Me envolva....
Procura-se...

Fotografo

Fotografo minha vida, e dela faço um retalho de fotografias.
Junto todas as poses, todas as companias,
Todas as praias, todos os lagos,
Junto os amigos, os colegas a familia,
as aves que ja fotografei,
os leões, os jabutis, sapos, largartos,
Flores, desenhos, sorrisos e beijos.
e faço toda a minha vida num imenso retalho de fotografias.

PARADOXO

A dor que abate, e punge, e nos tortura,
que julgamos às vezes não ter cura
e o destino nos deu e nos impôs,
é pequenina, é bem menor, e até
já não é dor talvez, dor já não é
dividida por dois.
A alegria que às vezes num segundo
nos dá desejos de abraçar o mundo,
e nos põe tristes, sem querer, depois,
aumenta, cresce, e bem maior se faz,
já não é alegria, é muito mais
dividida por dois.
Estranha essa aritmética da vida,
nem parece ciência, parece arte;
compreendo a dor menor, se dividida,
não entendo é aumentar nossa alegria
se essa mesma alegria
se reparte.

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