Texto sobre Medo de Mario Quintana
Vire essa folha do livro e se esqueça de mim
Finja que o amor acabou e se esqueça de mim
Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar não faz ninguém feliz
Agora vá sua vida como você quer
Porém, não se surpreenda se uma outra mulher
Nascer de mim, como do deserto uma flor
E compreender que o ciúme é o perfume do amor
No fim tudo vai dar certo.
Seja como for.
Ainda mais se for por amor.
Se reinvente.
Faça o bem.
Pois ajudar faz bem.
Sem querer em troca nenhum vintém.
Ser feliz para hoje é o que há.
Não aceite menos, não se deixe levar.
Corra atras, queira sempre mais.
Procure o amor, ganhe a paz.
Seja forte, seja esperto.
E como eu disse no começo.
No fim tudo vai dar certo.
O Operário em Construção
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
VIR A SER
Eu procuro por mim.
Eu procuro por tudo o que é meu e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber que ainda não sei, mas que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim...
processo constante de vir a ser.
O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam sob áurea de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina porque terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida em que me permito ser.
E quando não sou é porque o ser eu não soube escolher.
Solidão e relacionamentos
Quando você se acostuma a viver só, quando você se acostuma a viver em companhia do próprio silencio, a dormir e acordar sozinho, não é qualquer companhia que lhe faz bem, que lhe faz feliz.
Quando você amadurece e se torna emocionalmente independente, quando você entende que, por mais que alguém lhe ame, o seu destino só pode ser regido por você, a sua visão acerca do mundo e do amor muda: não é “qualquer pessoa” que fará você sair da sua “zona de conforto” intima.
Você sabe que consegue passar por seus piores momentos sem que ninguém lhe estenda a mão, você sabe quantas vezes chorou a noite sem ter ninguém para lhe consolar, você sabe quantas decepções enfrentou sem receber apoio algum.
Então você vê que a vida não é cruel, mas a sua realidade é prática: você nasce sozinho e morre sozinho, é preciso se acostumar a ser só. Não digo que não existam pessoas boas ao seu redor, do nascimento à morte, eu falo da sua alma, daqueles segredos e anseios íntimos que apenas você conhece e não compartilha com ninguém. Falo da solidão da essência do ser humano.
Pois bem, então você compreende-se e não se contenta com qualquer companhia, você se habitua à sua rotina e pessoas diferentes de você podem lhe irritar, enfim, você não se apaixona fácil, se torna mais duro, mais frio, mais decidido e ciente do que deseja.
Ter uma companhia e um relacionamento simplesmente para “ter” é algo demasiado tosco para quem amadureceu e aprendeu a viver sozinho. Você quer completude, afinidades, o máximo e não o mediano ou o mínimo. E, veja que redundância: quanto maior a sua maturidade, mais difícil fica de você entabular um relacionamento, afinal, a maioria é medíocre demais.
Excesso de sofrer...
temer exageradamente o desconhecido,
negar desejos,
querer o futuro previsível,
fincar morada no passado,
culpar-se em demasia,
julgar-se sem limites,
não admitir a saudável ajuda,
e ainda,
não se perdoar.
é uma receita impraticável,
é pensar demais,
é pouco viver,
é impossível,
é sofrer por ser apenas humano...
Amores bandidos.
Dê um tempo para as paixões bandidas da sua vida, vire a página. Chega de romances “afasta e volta”, “vai e vem”, daqueles que são ótimos na saudade e péssimos na realidade. Amadureça afetivamente.
Claro que todo amor bandido tem um toque de excitação, afinal, de regra é na cama que ele eclode. O amor bandido tem desafios, diferenças que o homem teimoso acha que pode superar. Nas paixões bandidas um e outro querem “vencer” as diferenças, aquilo que vêem de ruim no outro.
Amores bandidos são prisões, calvários afetivos e não libertação, rejubilo e alegria que são as bases de uma relação afetiva saudável e feliz. Amor bom é aquele que não precisa da saudade para se fortificar, é aquele que não precisa se tornar um vácuo para ser valorizado.
Ama bem, quem se ama bem. Ama bem quem tem maturidade e quem consegue estabelecer um relacionamento saudável e harmonioso no dia a dia. Pessoas assim só sentem saudade quando o outro viaja, quando o outro está ausente e não quando o outro,infeliz e magoado, foge mundo afora.
Assim como existem os doentes da mente, os doentes fisicamente existem os doentes afetivamente: Pessoas que não conseguem estabelecer um relacionamento forte e maduro, pessoas que precisam da briga, que precisam da desarmonia e da plena ausência do outro para valorizá-lo. Existem pessoas que só sabem amar bandidamente, isso é um fato lamentável.
Fuja desse tipo de pessoa pelo bem de seu próprio coração. Quando você tiver se tornado saudade, quando ele sentir o vazio de sua falta ele vai acreditar que lhe ama e que você é tudo para ele, mas quando, enfim, ele conseguir lhe trazer para a prisão de seus braços vai lhe judiar e maltratar novamente. E assim você irá embora, e assim ele vai a sua caça e este jogo continua indefinidamente até terminar em tragédia, ou, quiçá nunca findar.
TARDES QUENTES...
Sem ninguém saber,
Num local á dois,
Poucas palavras,
Desejo a altura,
Corpos exalam,
Calor se acumula.
Tardes que liberta,
Que se manifesta,
Revelando sem temor,
O gosto do amor,
Sem apego,
Sem cobranças.
Tardes de desejos,
Muitos beijos,
Carinho e descobertas,
Coisas que despertam,
O sentido aguçado.
Tardes de calores,
Sem pudores,
Sem modéstias,
Com verdades,
Com vivacidades.
Tardes Quentes...
Da gente,
De mais ninguém,
No ontem, no hoje,
No amanhã.. Talvez.
Agora só espero a despalavra: a palavra nascida para o canto-desde os pássaros.
A palavra sem pronúncia, ágrafa.
Quero o som que ainda não deu liga.
Quero o som gotejante das violas de cocho.
A palavra que tenha um aroma ainda cego.
Até antes do murmúrio.
Que fosse nem um risco de voz.
Que só mostrasse a cintilância dos escuros.
A palavra incapaz de ocupar o lugar de uma imagem.
O antesmente verbal: a despalavra mesmo.
Porque (Carlos Drummond de Andrade)
Amor meu, minhas penas, meu delírio,
Aonde quer que vás, irá contigo
Meu corpo, mais que um corpo, irá um'alma,
Sabendo embora ser perdido intento
O de cingir-te forte de tal modo
Que, desde então se misturando as partes,
Resultaria o mais perfeito andrógino
Nunca citado em lendas e cimélios
Amor meu, punhal meu, fera miragem
Consubstanciada em vulto feminino,
Por que não me libertas do teu jugo,
Por que não me convertes em rochedo,
Por que não me eliminas do sistema
Dos humanos prostrados, miseráveis,
Por que preferes doer-me como chaga
E fazer dessa chaga meu prazer
‘‘Os 6 Mundos são os lugares para aonde vc é enviado conforme as suas obras neste
mundo.... O primeiro mundo, é o inferno... oceanos de fogo, poças de sangue, montanhas
de agulhas... de medo após medos intermináveis...aqueles que caírem neste mundo,
sofrerão eternamente.... O segundo, é o mundo dos espíritos famintos... os que caírem
neste mundo, só terão pele e ossos, com o estômago inflamado... buscarão sempre por
comida e devorarão a carne morta... passarão a eternidade devorando sem parar.... O terceiro mundo, é o das bestas... nele, todos serão transformados em bestas, num mundo
onde o mais forte devora o mais fraco.... O quarto mundo, é Azura, o mundo da luta...
haverá sangue e morte, o tempo todo, neste mundo terão que ficar lutando dias após
dia sem nenhuma trégua.... O quinto mundo, é comandado pelas emoções... a felicidade,
o ódio e a tristeza, tornam instáveis, esse que é o mundo dos seres humanos.... O último
mundo, é chamado Paraíso... mas é um lugar onde um único pensamento, faz vc cair no mundo das bestas, dos espíritos famintos ou do inferno... portanto, é o lugar mais
perigoso....’’
Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.
Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que o desgosta?
Amo-a. Mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.
Poeta, fita o espaço
E deixa de meditar.
É que... eu quero um abraço
E você persiste em negar.
Poeta, está triste eu vejo
Por que cisma tanto assim?
Queria apenas um beijo
Não deu, não gosta de mim.
Poeta!
Não queixas suas aflições
Aos que vivem em ricas vivendas
Não lhe darão atenções
Sofrimentos, para eles, são lendas.
Boa mulher
Mulher, elegância não é a cintura fina, charme não é a bolsa cara e o salto alto, postura não é a coluna ereta, atraente não é apenas o bumbum empinado, caráter não é hipocrisia, não é negar o que você faz, tampouco fazer-se de “santa”, beleza não é o salário alto e a barriga lisinha.
Caráter é boa conduta, caráter são atos adequados as palavras, beleza é humor, dignidade e decência, postura é personalidade forte, é saber o que se deseja e batalhar com altivez e honestidade.
Elegância é a classe nas atitudes, é transparência na forma de viver, é ter os olhos brilhando e as palavras suaves. Atraente é a forma com que vive, com que age, com que fala, atraentes são as palavras gentis, porém sinceras.
Charme é a franqueza sem estupidez, é saber a hora de silenciar e o momento apropriado para falar, charme é saber pedir “desculpas”, é chorar, borrar a maquiagem, mas virar a página sem lastimar, sem estragar o humor, sem pisar em quem não merece.
Postura é atitude firme, é o amor-próprio refletido nos atos, na altivez com que se faz opções, na dignidade com que se muda de objetivos e se estabelece novas metas. Ser mulher é uma dádiva, mas ser uma boa mulher não é mérito de todas.
Hoje eu aprendi que, amigos, vão e vem com o tempo, que brigas acontecem e que sonhos acabam,
Hoje eu aprendi que o para sempre talvez não seja infinito e que o tempo pode não ser eterno,
e hoje eu aprendi que um sorriso pode esconder uma dor, e que uma lagrima pode ser falsidade,
e hoje eu aprendi que amigos de verdade são eternos mesmo quando estão separados,
e hoje eu aprendi que devemos valorizar quem nos valoriza, que devemos orar para Deus não para pedir favores, mas sim para agradecer pela vida, e hoje eu aprendi que amores são feitos de momentos e que cada instante é único,
Hoje eu aprendi que tempo não volta, nem para. É precisamente perfeito.
Hoje eu aprendi que ha pessoas que passam pelas nossas vidas e ficam, quando não ficam algumas deixam marcas,
Hoje eu aprendi que outras não ficam, somente deixam rastros...
Hoje eu aprendi a valorizar o HOJE e tudo o que nele há, porque o amanhã, não sei...
Se estarei aqui para valorizar O MEU HOJE...
Você não imagina o quanto a sua
amizade é importante para mim...
Obrigado por você existir!
Não importa se você é real ou virtual,
o importante é que você existe
para me dar o prazer da sua amizade.
Você me fez descobrir
que nada na vida
é mais importante
do que uma amizade
sincera e verdadeira...
Era uma vez
Era uma vez amizade,
que virou afeto,
que virou carinho,
e depois amor.
Era uma vez o amor,
que virou distância,
que virou dor, raiva
e depois ódio.
Era uma vez ódio,
que virou indiferença,
que virou esquecimento,
e que me virou,
e nesse avesso,
virou a esperança
de nascer um dia
novos sentimentos.
Último Soneto
Já da noite o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito, embalde num macio encosto,
Tento o sono reter!… Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece…
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos, por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!
Nós, por alguma razão, achamos difícil, nos desprender do passado, não estou dizendo que não há espaço para lembranças, o que estou dizendo é que não se pode viver o hoje no passado, se não o seu futuro será exatamente igual ao ontem. Também não se pode viver só no futuro, se não o hoje apenas passa por você, o único modo de realmente ser feliz é se contentar com o presente.
conecte-se com o momento
Já andei por tanta estrada
Já venci tanta cilada
E no caminho fiz ser ouro a minha prata
No meu mundo não tem fadas
Mas a mão de Deus me alcança
Já chorei por tanta causa
Já sorri por tantas outras
E a mistura destes sentimentos tantos
Tanto riso, tanto pranto
Verso escrito no meu rosto
Misturei meu sangue em outro
Quando a dor fez alvoroço
Veio a calma da cantiga
Fiz plantio de outro verso
Desbravei outro universo
Aprendi ser trovador
Em cada porto e despedida dessa vida
Esqueci meu coração batendo lá
Aos poucos tranformei-me em tantos outros
Sou de cada povo um pouco
E hoje a terra inteira é o meu lugar
Quem me dera pudesse compreender
Os segredos e mistérios dessa vida
Esse arranjo de chegadas e partidas
Essa trama de pessoas que se encontram
Se entrelaçam
E misturadas ganham outra direção
Quem me dera pudesse responder
Quem sou eu nessa mistura tão bonita
Tantos outros, sou na vida um Zé da Silva
Sofro as dores de outros nomes
Rio os risos de outras graças
Trago em mim as falas dessa multidão
Quem me dera pudesse compreender
Quantas vezes você já sorriu para disfarçar uma lágrima teimosa?
Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto?
Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar e ficou por educação, respeito ou medo?
Quantas vezes você esqueceu seus problemas e com um sorriso no rosto foi ajudar quem precisava de você?
Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga e só recebeu ingratidão?
Quantos passos foram necessários para chegar até onde você chegou?
Quantos de seus amigos sabem olhar pra você e perceber que você não esta bem?e quantos desses "amigos " se importam em te ajudar?
Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer...
O que posso falar é que agarre as pessoas que você ama e que te amam também e aproveite a companhia delas HOJE...
A coisa mais importante que você possui é o dia de HOJE.
O dia de HOJE, mesmo que esteja espremido entre o ontem e o amanhã, deve merecer sua total prioridade!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp