Texto sobre Medo de Mario Quintana

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DNA DA CANÇÃO

No sopro do vento nas folhas do chão,
nasceu o princípio da antiga canção.
Antes da fala, já havia um som
que unia o mundo num mesmo tom.

Foi ritmo o passo do homem primeiro,
batendo em pedra, sentindo o pulsar
Depois vieram cordas, flautas e ar,
vozes que ousavam o céu alcançar.

Do canto tribal ao coral das igrejas,
do lamento escravo às danças francesas,
cada cultura fez da emoção
um som que batia no mesmo coração.

O tempo passou e o som evoluiu,
em notas, pautas, o mundo se ouviu.
Nasceu a orquestra, o piano, o jazz,
o rádio, a guitarra, o que vier depois traz.

Hoje há música feita em circuito,
digital, etérea, ainda com intuito
de traduzir o que não se diz —
um grito, um amor, um tempo feliz.

Mas seja em novo som, concerto ou fusão,
a música é ponte, é alma, é oração.
E segue crescendo com nossa emoção,
reflexo fiel da humana canção.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

De Pedra à Inteligência

O mundo mudou — da pedra e madeira,
fomos ao fogo, à lâmina certeira.
Do aço forjamos muralhas e pontes,
erguendo impérios, vencendo montes.

Foi longo o passo, lento o andar,
até que as máquinas vieram girar.
O artesão calou sua mão,
a fumaça tomou o céu e o chão.

Poluição — o preço da invenção,
tanta beleza virou destruição.
E então chegou a era da tecnologia,
quem diria? Quase nada pra fazer… que ironia.

Rebeldia dos dias de outrora
virou rotina na tela que implora.
Nem imaginavam que viria a mente
capaz de aprender — quase consciente.

E agora ela ensina o que esquecemos:
o que somos, pra onde corremos?
Se a máquina pensa, e o homem esquece…
a que ponto chegaremos, se o tempo não cessa?

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

Cosmovisão Intrínseca

No ventre oculto do átomo a dançar,
Habita o tudo e o quase nada a pulsar.
Núcleo denso — fogo calado,
Eletrosfera — silêncio alado.

Próton e nêutron, irmãos de gravidade,
Guardam segredos da eternidade.
Enquanto elétrons em órbita fluem,
Como ideias que nunca se diluem.

No menor fragmento, uma explosão de ser,
No maior, um universo a nascer.
A menor parte — mistério indivisível,
A maior — cosmos quase invisível.

O olho humano busca o além do véu,
Mas tudo começa num ponto de céu.
A cosmovisão não é só olhar,
É sentir o átomo a respirar.

Pois o que há no imenso também vibra no miúdo,
E a verdade se esconde no tempo mudo.
Do quark ao cometa, do sopro ao trovão,
Tudo pulsa na mesma canção.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

Lágrima de Luz

Ao chorar, algo acontece no ar,
Como se o tempo parasse pra escutar.
A lágrima cai, mas não é só dor,
É semente de luz, é gesto de amor.

No instante do pranto, o mundo estremece,
Mas dentro do ser, a luz resplandece.
Seja na queda ou no recomeçar,
Há sempre um brilho a despertar.

No nascer do ser, há lágrima e luz,
Caminho aberto que a vida conduz.
Pois até na dor, o cosmos floresce,
E na alma que chora, a luz permanece.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

Entre átomo e estrelas

⁠Sou feito de átomos e de estrelas,
De poeira cósmica e perguntas belas.
Mas também sou silêncio, vazio e calor,
Sou parte do todo, sou busca, sou dor.

Entre o que é pequeno e o que não tem fim,
Mora o mistério que pulsa em mim.
E se existo, é pra tentar entender:
O infinito lá fora é o mesmo do meu ser.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

⁠ O OLHAR DA SEMENTE

A semente não vê a flor que será,
Mas sente no escuro a vontade de ir.
Enterrada no tempo, sem saber o que há,
Ela confia no mistério de existir.

O ser também é assim — pequeno, oculto,
Guardando em si o mais puro impulso.
Não se trata de crescer pra fora,
Mas de florescer no agora.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

⁠ CAMINHO INVISÍVEL

Há um caminho que ninguém vê,
Traçado no peito, gravado em você.
Sem placas, sem mapas, sem chão definido,
Mas cheio de passos do ser escondido.

Cada escolha é uma curva sutil,
Cada silêncio, um sinal do perfil.
Não há chegada, só o eterno ir,
Pois quem se busca, aprende a sentir.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

CURVA DO DESTINO

⁠Sem rumo, sem direção, procuro a imensidão do coração.
Sigo o céu incerto, cada passo a vagar,
como nuvem que dança sem nada a pesar.
No silêncio da alma, ouço um clarão.

Perder-me nas esquinas do destino,
encontrar-me nas curvas do meu caminho.
As brumas do passado vão se dissipar,
no sopro do presente volto a amar.

No fim de cada estrada sinto calor,
o amor dá sentido à minha direção.
Cada passo incerto ganha uma nova cor,
e no fim do caminho vejo: o amor me faz feliz.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

⁠. A Escrita e o Tempo

Do traço na pedra ao código binário,
passaram milênios num gesto diário.
A mão que riscou o primeiro sinal
já ansiava romper o tempo banal.

Na argila impressa, no couro estendido,
a alma do povo ficou refletido.
Com penas e tintas, depois o papel,
a escrita alçou voo do chão para o céu.

Surgiram os livros, os tipos de chumbo,
o verbo se fez multidão e se espalhou no mundo.
Cada letra, um passo da mente que pensa,
cada frase, um eco da existência imensa.

Escrever é fundar um espelho invisível,
onde o homem revê seu ser sensível.
É gravar no tempo o que sente e crê,
é tornar o efêmero algo que se vê.

E hoje, nas telas de luz e silêncio,
a escrita pulsa com novo início:
não mais só na mão — mas na mente expandida,
seguindo a evolução da própria vida.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

⁠Mundos a Conhecer

Há mundos além do que os olhos capturam,
planícies de luz, florestas de névoa pura,
ilhas que flutuam no sopro do tempo,
onde a realidade dança com o pensamento.

Há mundos no fundo de cada silêncio,
em cada suspiro guardado no peito,
universos que nascem sem ter um alento,
mas vivem no brilho de um sonho imperfeito.

Há mundos em cada palavra esquecida,
em cada olhar que se esconde na vida,
cidades eretas no fio da ideia,
portais que se abrem quando a alma anseia.

E há também os mundos dentro de nós,
vastos e densos, de mil direções,
onde o coração é bússola e voz
que guia entre sombras e revelações.

Conhecer os mundos — missão infinita,
pois cada jornada é sempre recomeço,
e o ser que caminha, mesmo que hesita,
descobre no outro o seu próprio endereço.

Inserida por IrajaJosoedeAbreu

VICIOSO
No vício eu me perdi, desatinado,
Inebriando os sonhos em goles fundos,
Água transparente em trago profundo,
Engolindo pesadelos sem cuidado.
Esqueci dos sorrisos, do amor velado,
Afundei na lama dos lixões do mundo,
Devoção licorosa, é meu terreno imundo,
Obra humana, pecado capitalizado.
Na provisória dor da mente entregue,
A alma manchada por essa sina vil,
Desvairado, sem luz, me tornei intruso.
Porém, busco redenção, esperança surge,
Os versos do soneto, um grito sutil,
Transformam-se em luz, em resgate e em uso.

Inserida por HenriqueGdeAssis85

"Criar é um ato de desespero e coragem. Toda expressão artística sangra um pedaço da alma — é risco, é entrega, é ruptura. Nada nasce por acaso: cada obra carrega um grito, um propósito bruto, escondido entre o silêncio dos homens ou nas entranhas de galáxias que ninguém vê. Arte não pede permissão — ela acontece, como o mar engolindo a praia."


Inserida por HenriqueGdeAssis85

⁠Eu cura.
Eu morte.
Eu ajuda.
Eu castigo.
Eu aqui para você ou para os meus?
Eu sou para escolher ou para escolher fazer?
Vim te salvar de todos ou te jogar para eles.
Quando teremos nossa vida em nossas mãos?
Quando deixaremos de confiar no saber do outro?
Sejamos detentores do nosso bem estar.
Não podemos ser sós.

Inserida por jurasecreta

⁠Quando eu me for

A agonia da morte sufocando
As entrelinhas da vida que se esvai

O cacere infinito que gargalha
Sucumbindo-me
Da minha face pálida
Que nada mais podera fazer

Intragáveis versões ,detestáveis como abutres
Na carcaça podre apoderam -se
de mim.

Corvos miseráveis aproveitadores da minha fraqueza
Como aste venenosa enfraqueceu -me
Queimaram minhas asas ,com medalhões de ferro prederam me ao chão

Mau sabe eles que de me , quem flutua
São as versáteis escruciantes
Repugnantes palavras.....

Meras palavras

Inserida por Ariane28

Hoje eu só quero ficar sozinho,viajar no rio da minha alma,quebrar as ribanceiras de concreto que as mãos humana me puseram.
Deixar escorrer todas as águas do meu pranto,deverás densas e pesadas como o bronze.
Quero enxergar o sol resplandecer,a onde as nuvens negras tentam esconder.
Hoje eu só quero me libertar do pesso da vida e me sentir leve como uma pluma.

Inserida por poetizandopoemas

A ⁠justiça de Deus para com o justo não é uma linha que se desvia por entre as curvas do perverso e se faz de laço para laçar sobre a cabeça dos seus servos, mas ela é reta, sem curvas, sem rodeios, sem ponto. É eterna e infinita.

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07/04/2023

Inserida por poetizandopoemas

⁠Não me importa à altura ou a profundidade do oceano.
Não me importa se o mergulho nas profundezas do mar exige fôlego demais para enfrentar os monstros marinhos submersos.
Não me importa se para encontrar ostras nas profundezas da crosta marítima exige autoconhecimento o bastante para uma mente limitada.
Não me importa quão longe eu mergulhei
Não me importa quantos oceanos terei que atravessar
Absolutamente, nada mais me importa. Tudo o que me importa é explorar o ser que há no outro, até onde posso, afim de encontrar pérolas em seus abismos.

Inserida por poetizandopoemas

⁠⁠Você diz que conhece Deus, mas o ignora na esquina da vida
Você diz que fala com Deus, mas sequer já deu ouvido ao seus sussurros
Você diz que Deus é bem vindo na sua casa, mas fecha as portas do seu coração para com o próximo
Você diz que concorda com os seus mandamentos, mas não as práticas
Você diz que Deus é tudo, mas o desfaz na sua covardia
Você diz que Deus está em toda parte, mas nunca está no seu íntimo
Você diz que Deus é grande, mas o diminui na sua fraqueza
Você lembra de Deus nos seus piores momentos, mas não lembra quando celebra seus melhores momentos
Você diz que ama Deus, mas odeia seus inimigos
Você diz que Deus te ama, mas você só oferece a ele o pior de você, e mesmo ele tendo todo motivo pra te odiar, ele te ama.
Enquanto você oferece a Deus seus pecados; ele simplesmente te oferta com o arrependimento.

Inserida por poetizandopoemas

⁠⁠ A vida é um universo, a experiência humana uma viagem, nós os viajantes.No ceu infinito e profundo milhares de estrelas bailam na imensidão noturna. As maiores estrelas brilha de uma forma mais intensa que as menores; ofuscando o brilho das pequenas, mas ambas respeitando o espaço e o tempo de cada uma dão seu brilho como pode. Algumas para disfarçarem se camuflam entre o dourado, branco, azul e vermelho. Umas estão unidas em constelação. Outras isoladas das demais. Umas, nesse exato momento, estão morredo para dar a vida ao renascimento de uma super nova, e outras sem menos aperceberem disto, estão caindo nas armadilhas invisíveis
do cosmo; sendo egolidas pelos monstruosos buracos negros.

O universo nós dão um norte sobre o que é o significado da existência.Que todos nascemos para brilhar, independe do tamanho dessa luz e, que todos tem seu
espaço e tempo no espetáculo da vida.Mas é preciso ser realista, o cosmo nós dão uma visão que nada dura para sempre, nem mesmo os astros que parecem eternos. E que assim como as estrelas passa por processos caóticos para que renasça um novo, assim somos nós. É preciso do caos para que haja renascimento.

Inserida por poetizandopoemas

⁠⁠⁠⁠⁠Quando as melhores intenções são esmagadas pelo peso do verbo julgar

E a malícia sentimento estranho bate na sua porta e entra sem ao menos pedir licença e rouba à inocência, o bem mais precioso, que o homem não supunha imaginar

Alma pequena
Alma pobre

Que o mundo gire 262 dia$ e te mostre ao vivo e as cores que você não é nada nessa vida, além de pó.

Inserida por poetizandopoemas

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