Texto sobre Luta
O Sofrimento está no Medo
"Refletindo sobre o sofrimento percebi que são nas dores e contratempos que um ser humano reconhece o outro. Encontra no seu semelhante a compreensão, a amizade, o amor, o respeito e etc... Você sempre ouve histórias de pessoas que se encontraram quando algo adverso lhes aconteciam, o tal, "lugar certo na hora certa" ou "quando eu mais precisava", e até "quando nada esperava". E juntos tecem os momentos de felicidade. Com isso me questiono; - Nas horas escuras é que se veem, com o coração frágil se compreendem e com a dor se reconhecem... O que mais falta para o homem ver que toda essa batalha só é mais fácil quando nossos companheiros de luta estão do nosso lado? Os seres humanos se completam na dor, e ao invés de se respeitarem mais por isso e se colocarem no lugar do outro, usam desta mesma dor para causar mais dor, descontar seus infortúnios e desgraças no seu próximo e no mundo. São frios, egoístas solitários e rebeldes sem causa. Preferem se revoltar contra todos do que fazer parte da maioria. Pra quê?
Durante muitos anos pude notar nas motivações humanas que a raiva e a mágoa é o grande aliado presente em seus planos de vida, que o ser humano só quer algo por medo, vingança, demonstração de superação e reconhecimento. E que essas motivações os cegam de tal forma que distorcem sua capacidade de sonhar, de amar, de se relacionar.
Particularmente nunca compreendi o homem que diz: “a vida me fez assim”, “tantos tombos me tornaram um ser egoísta”, “tantas desilusões me tornaram frio”, “minha criação me levou a cometer tais erros”, “a pobreza me fez roubar, matar, enganar”, “nunca tive o incentivo e apoio de ninguém ”,“as traições me fez trair” e por ai vai as inúmeras formas do ser humano fugir das próprias responsabilidades e não culpar a si mesmo por seus erros e desgraças.
Amigos, se lhes contassem em cada lugar que estive, as companhias que andei, os tombos que levei, as pessoas ruins e frias que cruzaram meu caminho e me tiraram algo, o não reconhecimento de minhas boas ações, não ter incentivo das pessoas que amo, de tantos que me disseram que de nada valiam meus sonhos, que meus objetivos eram fora da minha realidade econômica entre outras e tantas mais decepções que tive.
E nem por isso nada disso me fez desviar meu caminho nem passar por cima de outros por algo, não feri meu corpo “meu templo”, “não afligi meu anseios e sonhos com auto piedade”, “continuei lendo meus livros”, “escrevendo meus versos”, estudando e aprendendo com aquilo que eu podia. Então essa desculpa fajuta de que o ambiente e as circunstancias faz a pessoa não funciona. No entanto compreendo que o medo torna o ser humano vulnerável.
O medo é uma armadilha ilusória que corrói a sua alma lentamente e ao longo dos anos se perde no sofrimento a tal modo que você já nem sabe mais porque toma certas atitudes e sente certos sentimentos. E quando volto a questão do início, chego a pensar que o medo deveria ser uma alavanca que impulsiona o ser humano a querer o melhor, a buscar por ele e em comunhão irmos a rumo da felicidade.
Penso que o perdão é uma das chaves para isso. Primeiro se perdoar, aceite sua fragilidade e seus medos se perdoando por deixar que eles lhe tomem, não se cobrem demais, tenham orgulho de si mesmos por serem fortes e conseguir passar por tantas atribulações, com isso perdoe seu próximo, mais ainda, perdoe a vida, ela é tão linda e não tem culpa que outros te fizeram sofrer, sem contar que você pode estar tomando o mesmo papel do seu opressor, já pensou nisso? Vai repetir o mesmo que fizeram a você dando lugares a outros e assim seguir adiante? Por fim olhe ao seu lado, vê aquela pessoa ali? Ela é como você, com medos diferentes, mas como você, no entanto se sempre vê-lo como rival e inimigo, nunca vai descobrir o seu melhor. E temos tanto para acrescentar na vida um do outro.
Não queremos que os nossos inimigos nos tratem com indulgência, nem tão pouco aqueles a quem amamos de coração. Deixai-me, portanto, dizer-vos a verdade!
Irmãos na guerra! Amo-vos de todo o coração; eu sou e era vosso semelhante. Também sou vosso inimigo. Deixai-me, portanto, dizer-vos a verdade!
Conheço o ódio e a inveja do vosso coração. Não sois bastante grandes para não conhecer o ódio e a inveja. Sede, pois, bastante grandes para não vos envergonhardes disso!
E se não podeis ser os santos do conhecimento, sede ao menos os seus guerreiros. Eles são os companheiros e os precursores dessa entidade.
Vejo muitos soldados; oxalá possa ver muitos guerreiros. Chama-se “uniforme” o seu traje; não seja, porém, uniforme o que esse traje oculta!
Vós deveis ser daqueles cujos olhos procuram sempre um inimigo, o vosso inimigo. Em alguns de vós se descobre o ódio à primeira vista.
Vós deveis procurar o vosso inimigo e fazer a vossa guerra, uma guerra por vossos pensamentos. E se o vosso pensamento sucumbe, a vossa lealdade, contudo, deve cantar vitória.
Deveis amar a paz como um meio de novas guerras, e mais a curta paz do que a prolongada.
Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho a paz, mas a vitória. Seja o vosso trabalho uma luta! Seja vossa paz uma vitória!
Não é possível estar calado e permanecer tranqüilo senão quando se têm flechas no arco; a não ser assim questiona-se. Seja a vossa paz uma vitória!
Dizeis que a boa causa é a que santifica também a guerra? Eu vos digo: a boa guerra é a que santifica todas as coisas.
A guerra e o valor têm feito mais coisas grandes do que o amor do próximo. Não foi a vossa piedade mas a vossa bravura que até hoje salvou os náufragos.
Que é bom? — perguntais. — Ser valente. Deixai as raparigas dizerem: “Bom é o bonito e o meigo”.
Percebemos o seu anseio por mudança, seu faro não se engana. Sabemos bem a falta que faz a esperança, mas o gritar, por si, não adianta.
É preciso arregaçar as mangas, exemplificar as ânsias, e falar com as mãos. Obrigar as vítimas de sua voz a pensarem duas vezes antes de lhe dizer não.
Os antigos jovens, que as caras pintaram, envelheceram. Sua geração, seus heróis e necessidades, há tempos morreram.
Só você se conhece e entende, somente a ti o antigo jovem se rende. Seus pulmões têm mais ar. O seu brado mais potência. Seus sonhos ainda não se encerram ao despertar, pois em ti não há sinal de desistência.
Então sonhe, mas o faça acordado. Não renegue o seu âmago indignado. Organize-se, não tema o novo processo. Entenda e aceite as bandeiras, evite o retrocesso.
As ruas, marchas e gritos são apenas metade do caminho. O seu fito precisa de direção e altruísmo, pois política é um lastro que não se constrói sozinho.
Aproveite enquanto o tempo lhe concede passagem, pois esta era és tu quem domina. Não deixe para o seus filhos o seu passado, sua dor, sua luta, sua sina.
Já faz um tempo que desfilo por aí como se carregasse um alvo pendurado em minhas costas. Faz parte... Afinal, nossas decisões, escolhas e renúncias, trilham os caminhos que escolhemos. Mas ainda assim, com todas as dificuldades, me faço mais sorrir que sofrer.
Sinto, sim, o peso de toda energia negativa, toda inveja, todos os olhares odiosos e frustrações que atravessam a rua apenas para me atingir. Mas sigo no meu lado da calçada, com as mesmas intenções, sem alterar o ritmo de minhas passadas.Mais que o peso dos malefícios e complicações de minhas escolhas, sinto a leveza dos acertos, que mesmo ainda pequeninos, são suficientes para manter em meu rosto o sorriso, e em meu coração, a esperança.
E sorrindo, agindo conforme as minhas convicções, tendo a licença da minha consciência para sofrer e cometer alguns erros inocentes enquanto tento acertar, dormirei em paz e seguirei no mesmo caminho. Pois, mais importante que a vitória é a maneira com a qual lutamos e vencemos.
Rosa
A vida sempre nos reserva surpresas, sejam boas ou ruins. Entendemos que as ruins - por assim julgarmos - nos fazem aprender e melhorarmos. Porém, como seres imperfeitos e materialistas que somos, temos o costume de nos compararmos com os que acreditamos serem mais felizes. Será mesmo?
Outro dia estava conversando com um rapaz com pouco mais de duas décadas de vida. Ele contava-me que tinha uma definição de felicidade que até o presente momento eu desconhecia, pois sempre ouvi dizerem, de uma forma ou de outra, que felicidade era sinônimo de bens materiais. Já intrigado, questionei-o qual era sua definição e como ele chegara àquela conclusão. Ele contou-me sua história até então:
"Olha, senhor, nasci sob alto risco, ficando por dias rodeado de cachorros e gatos de rua. Fui abandonado pela genitora com semanas de vida e com poucos meses fui colocado à prova com uma pneumonia dupla. Plantada essa rosa tive todas as doenças infantis posteriormente. Uma roseira se fez! Na dureza do dia-a-dia fui aprendendo com o que ouvia e, principalmente, sentia, daqueles que rodeavam-me. Após alguns anos fui submetido à uma cirurgia. Recuperação um pouco conturbada, todavia mais uma rosa plantada. Sem deixar-me abater e sorrindo sempre, consegui chegar ao último ano da etapa chamada colégio. No meio do ano, uma apendicite supurada ocasionando abscesso de parede posterior poderia fazer-me desistir. Entretanto, este termo não consta no meu dicionário de vida. Outra rosa, após meses, fora plantada. Segui em frente. Aprovado no vestibular em curso escolhido apenas para ver nascer o sorriso daquela que criou-me juntamente com meu pai, novamente o destino insistiu em fazer-me desistir, levando-a a poucos meses da formatura após cinco anos de faculdade. Ainda sim, jamais desisti do que sempre me fez afirmar que sou feliz...simplesmente ajudar aos outros com o pouco que aprendi e possuo, desejando ajudar muito mais, ainda que insistam em dizer, dia após dia, que não será possível e que o dinheiro é tudo na vida. Mas, por quê essa dúvida? Quem é você?"
Impressionado, resolvi fazer mais uma pergunta antes de responder a essas que ele havia me feito:
- "Mas por quê a cada superação você diz que plantou uma rosa?"
- "É simples. Cada vez que deixamos a tristeza aproximar-se estamos perdendo a possibilidade de fazer um sorriso nascer no rosto de alguém e o valor de um sorriso sincero é inestimável. Por mais que eu sofra por dentro, por mais que seja doloroso, sempre terei um sorriso e uma palavra de força e coragem para ofertar, além de fazer o máximo para ajudar. A rosa, como símbolo de afeição, delicadeza e beleza ocasiona imensa alegria e um estado de espírito maravilhoso. O senhor já ofertou uma rosa a alguém hoje?"
Sem jeito, respondi as suas questões anteriores:
- "Não importa mais a razão da dúvida. Antigamente eu atendia por Ganância, mas a partir de hoje pode me chamar de Rosa.
contenda
entender pelo pressuposto,
de guerrilhas interiorizadas,
adentradas em meu peito,
dominou tudo sem respeito,
nem ao menos solicitou anuência.
como excretar tal desgosto,
insistente em adentrar demasiada,
conquistarei a liberdade tão almejada,
entregando-me ao ensejo das horas,
e ao homem magistral entrego-me agora.
Você, raparigo cobiçado dos olhares vis. Onde ponha sua coragem em tempos de aperto. Esquecestes que a vida na verdade é guerra? E que os momentos bons são apenas descansos passageiros?
Daniel de Moura Jorge: Por que fez-se mórbido à afirmação que fora sua, não deste a cara a luta por medo?
Daniel de Moura Jorge: Não sejamos nós, homens como quaisquer, sejamos nós mesmos, aqueles que aprenderam no forje na batalha o valor da luta.
[15:20:34] Daniel de Moura Jorge: Encare seus medos, faça dessa disputa sua guerra. Não pense em quem machuca e nem como pode, talvez, se machucar.
Daniel de Moura Jorge: Isso é obra do futuro, que é obra do agora, que é obra de você.
Daniel de Moura Jorge: Rebento. Vá em frente e arrebente. Seja tu, mais que uma pipoca.
Daniel de Moura Jorge: Seja homem entre todos que lutam, seja força e não disputa.
O hoje é sempre "o" dia escolhido...
PARA SER FELIZ, para abraçar os planos, admirar os momentos e as delícias de viver, ainda que venha uma chuvinha de espasmos embaçar os nossos encantos!
O amanhã pertence aos planos de Deus e ele nos oferece a esperança e a garra de lutar por "ele", o amanhã!!!
Ser jovem é ter dentro de si um revolucionário,
É querer fazer as coisas saírem do imaginário.
É lutar com todas as suas garras mesmo quando não é levado a sério.
Ser jovem é fazer revolução, já que até hoje não foi apresentada uma solução.
É buscar união, dizer não para a ignorância,
Querer descobrir o mundo igual uma criança.
Preservar a esperança, saber que só alcança quem muito apanha.
Apanha da polícia, da mídia, da milícia.
É saber fazer da dificuldade uma nova motivação.
É subir o morro descalço com o pé no chão,
É ser julgado pelo que você aparenta ter ou não.
E de repente te lançarem como um delinquente, querer saber o que cê usa, o que cê faz,
Só porque quem pode mesmo é quem tem mais.
Ser jovem é não parar jamais,
É mostrar que quando você perde a mente pequena, você quebra barreiras. E se torna l-i-v-r-e!
Certa vez meu mestre
me deu um conselho,"o
balanceamento" e eu
acredito que não só na
luta mais também na
vida tem que se ter
um balanceamento,n
em muito ofencivo e
nem muito na
defenciva,procu rar
um balanceamento
entre as 2 e isto serve
para a vida
também,tem que ter
um balanceamento.
Valorizo mais as minhas derrotas do que os meus sucessos,
mais as minhas batalhas do que as minhas conquistas,
muito mais a escalada do que o topo.
A glória é resultado de luta, determinação,
paixão e ousadia,
e eu desconfio seriamente
de que aquele que nunca foi ao chão
jamais pode ser um campeão de verdade.
Todos estavam presentes e havia apenas uma gota em uma das garrafas de vinho, quando com a tarde do dia ausente seguia. Insossas, as pessoas amadas somente por um carinho.
Levando a pensar em uma certa desilusão de lugares e amores, não relacionados
pela fragrância, o apego ao não, a sabores e temores, não justificados.
O que não significa motivo para tamanha transpiração em família nem tamanho golpe de estado.
O fato, diga ao seu próprio medo na covardia... Só será o último gole, quando eu der o último estalo.
Herói não é quem consegue voar pelos céus, é aquele que traz o Céu para si e o compartilha com os outros.
Herói não é quem tem super força para luta, é aquele que decide usar a força do perdão para ter paz.
Herói não é quem tem poder de invisibilidade, é aquele que descobriu o poder da humildade.
Vilão não é quem existe para te prejudicar, é alguém que precisa desesperadamente do nosso Amor.
O mártir da corrupta liberdade!
Lute!
Lute pelo que é certo, ou pelo que o achar
Lute pela história que consola este país
Lute!
Lute pela ideia dos que sofreram sem uma chance
Pelas dores que lhe fizeram suportar
Lute pelas glórias de um povo corrompido
Destruído, com seus sangues espalhados pelo chão
Chame!
Clame aos teus pais, amigos, irmãos,
Mostre a tua voz, seja aquele que conduzirá o teu futuro
Jogue duro, lute, não baixem as guardas
Não se ganha a batalha sem o prazer da luta
Não se vence a guerra sem o poder das armas:
almas, amor, caneta e papel
Lute!
Entregue aos incrédulos os teus ideais, que leais seguirão seus planos e sonhos
Alcance ao longe com tua voz a anti-democracia dos ímpios
E ainda que sinta resquícios de um povo corrompido
Deixará nas lápides dos seus túmulos o rumo do futuro libertário
Trilhada em suas vidas, uma escolha para seguir como mártir da revolução
Fará evolução com suas mãos e arte com teu sangue
Deixai que os sigam adiante, para a prosperidade da espécie
Trombetas, tambores, aos gritos e flores
Faremos escutar os intocáveis, o poder da voz que emana dos que lutam
Será como um suspiro que alivia a dor
Será da seita o bárbaro que busca livrar das mãos dos tiranos, a liberdade
Liberdade de escolha, de vida, de sonho, de cultura, de amar
E até o fim, lutareis ao lado dos corrompidos, perdidos, sem rumo a seguir
Deixará de lição, então, um caminho de escolhas, não de opressão.
Louvados são!
Amados serão!
Libertos dirão!
Cumprida missão!
Negros
Negros que escravizam
e vendem negros na África
não são meus irmãos
negros senhores na América
a serviço do capital
não são meus irmãos
negros opressores
em qualquer parte do mundo
não são meus irmãos
Só os negros oprimidos
escravizados
em luta por liberdade
são meus irmãos
Para estes tenho um poema
grande como o Nilo.
hoje, passei a noite pensando,” por quê nunca estamos satisfeitos com nada?”
Porque sempre desistimos no primeiro desafio e partimos para algo diferente?
Pessoas me falam, Pablo não é tão simples assim. E eu pergunto mas porque não é simples!?
E sempre veem com desculpas, botam dificuldades “ a vida tá difícil; não tá fácil continuar ali; tenho que ir embora.
Então eu digo “ ué então é simples sim, pois na primeira dificuldade você desiste e parte para a próxima”. E se amanhã não tiver tudo bem? Como vai lidar com isso?
Vai desistir de novo?
Vai chegar uma hora que você vai chegar a acreditar que o mundo conspira contra você e vai culpar a Deus por isso, mas na verdade você nunca nem se esforçou um único dia!
Então bata essa poeira e passe uma pomada nesses calos e continue buscar com unhas e dentes sua vitória, pois é só nisso que você pensa e nunca persiste por ela!
Alguns sentem medo;
Eu? apenas seu cheiro;
Em faces? o constrangimento.
Calmo e astuto, porém imperfeito.
À palmos de um surto, conheço a mim mesmo.
Conheça te, mesmo que não faça sentido
Cresça e constate, o mundo não lhe dará ouvidos;
Aguce os sentidos, eu? venho das sombras.
Onde os inimigos, São além de pessoas.
Demônios corrompem, me fizeram abstrato
Mas isso foi ontem, Pertence ao passado.
E tudo aqui passa, mesmo olhares sem graça,
O que por si só nos mata, Aquecido em brasa
Espinho cortantes, rosa com sangue, fé no amanhã.
Branca de neve? veneno. não morda a maçã.
Sem conto de fadas, mas luta de espadas
Sem escudos e máscaras, o faiscar das adagas.
MORTE? LUTO!!!
Entendo que a morte, por mais incrível que pareça, é uma questão de opção.
Claro que aqui não se está a reportar aquela que nos ceifa os sentidos físicos do tato, da audição, da visão, do paladar e do olfato.
Contraditoriamente, dar verdadeiro “sentido” à vida, reside na busca da sublimação do espírito sobre a matéria, tocando mais os outros pelos bons exemplos, ouvindo mais e falando menos, observando as lições que são belas e nos permitem enxergar um mundo em cores, experimentando o gosto do amor que exala uma fragrância especial: que enche os alvéolos da alma.
A morte, realmente, nos transforma!
Normalmente, a morte nos oferece uma sensação de perda, de uma saudade doída, de um “vazio de plenitude”, que se elastece na imensidão cósmica.
Como entender a morte, então, como uma questão de opção?
A cada dia que despertamos, devemos morrer para o que fomos ontem e acreditar - dar crédito - para que nossas atitudes façam renascer um novo sujeito, com a vigilância da consciência, preferencialmente, melhor no futuro e pior no passado!
Aprendi - e não esqueci - que a consciência é a personalidade da alma, razão pela qual somos aquilo que pensamos e fazemos, tornando sábio apenas aquele que não só fala, mas pratica o bem.
De retórica vazia o mundo está repleto! É hora de dar mais vida aos discursos e para isso precisamos, de certa forma, morrer.
Precisa-se bem pensar, bem dizer e, acima de tudo, bem fazer!
Que nossas ações sejam leais, honestas, sinceras e úteis à evolução, aquela que nos mata e se transforma em vida a cada renascer.
Não se pode acertar sempre, mas refletir sobre o “sentido” da vida, nesse contexto, pode nos levar a uma morte salutar.
Assim, aos que fisicamente nos deixaram, cabe referir que as lembranças de carinho e amor, gravam o espaço que jamais ficará vazio, transcendendo e sobejando vida nos mais diversos planos, certamente, colocando o ser mais próximo da Divindade.
Por tudo isso: LUTO!!!
Alfredo Bochi Brum
Todas as peças no xadrez já nascem o que são. A rainha é rainha, o rei é rei, o cavalo é cavalo, a torre é a torre e o bispo é o bispo. E para essas peças o objetivo é apenas um. O xeque-mate! Porém, em toda regra existe uma exceção. Só existe uma única peça que passa por uma imensa transformação. Essa peça, senhores, é o peão. Essa peça no tabuleiro tem outro objetivo. Enquanto as peças mais poderosas lutam entre si, existe uma verdadeira guerra acontecendo dentro do coração do peão!
Estando próximo a conquistar o seu objetivo, ele olha para trás, observa todo caminho que acabou de percorrer, as suas tragédias, todas as vitórias e incertezas e, com felicidade, pula para a última casa do tabuleiro, penso eu, que se o peão fosse gente choraria emocionadamente, pois quando chega a última casa do tabuleiro é que finaliza a sua caminhada e a sua transformação, pois é nessa hora que o peão passa a ter o privilégio de escolher ser a peça que quiser ser.
Aurora
Aurora singular refugia-se na mata sombria
Em meio a flores mortas, apenas nela a luz cintila
O sol relutante neste lugar negou-se renascer
Sabia que era meu dever aparecer
Que mal tem fugir da escuridão?
Verdade profunda ali habitava
Coração em meu peito gritava
Porém era meu o dever de aparecer
Oh, Aurora, fique aí!
Me dê mais uma chance
E te alcançarei
Se nesta mata ainda há vida
Ressurgirá comigo em teu canto
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