Texto sobre Espera

Cerca de 2064 texto sobre Espera

Juntos outra vez

Coração aflito
À espera do grito
E o silenciar da alma
Esta que suspira e revive
Você dentro de mim
Sentir tua presença
Unir nossos corpos
Ainda que distantes
Por meros instantes
Toco-lhe em teu rosto
Afago tua alma
Reanimo o teu coração
Seguro as tuas mãos
E dou-lhe o beijo de boa noite
Saio lentamente pela janela
Deixo o luar contar nossa história
Junto com as estrelas
De qual o brilho lembra o teu olhar
Vamos sonhar
Pra ficarmos juntos outra vez

W.O

O amor não tem substitutos, não tem reservas.
Não espera acréscimos, nem pausas.
O amor não conta com técnicas modernas e mesmo sem nossa ajuda luta como se tivesse treinado a vida inteira com um único propósito: amar.

O amor tem sua própria forma e conteúdo,
Tem a consistência e a certeza em si mesmo.
Consegue ser a multidão em um só, e sozinho ser torcida.

O amor não tem lógica, não é racional, nem tão pouco tem alguma procedência.
O amor não é justo, envolve, arrebata, e quando se dá conta já é tarde.
Mas bom, bom mesmo, é assim, sem controle, sem explicação, sem regras...
Um acordo entre almas com o bônus da incondicionalidade.

Boa noite galera, vou dormir pois o trabalho me espera amanhã, tenham todos uma linda noite e uma segunda excelente!!!
Lembre sempre:- Não importa se vc não esteve do lado das pessoas que te amam e que vc ama, o importante é manter o respeito, o amor e a consideração dentro do teu coração por todas elas...Não é porque vc não pôde estar aqui comigo que irá mudar o que sinto, amo vcs e estarei sempre na torcida pelo sucesso de cada um!

Cuida do coração

Sorria. Sorria, menina
Esperançosa no amor
Brilha. Fixa a retina
Espera ganhar flor .

Sozinha, pensa no porquê
O porquê de amar assim.
Pensativa, ganha o buquê
Está propensa dizer sim.

O sim dito à paixão
Não há tempo para pensar
Se domina o coração
Diz que é tempo de amar.

O amor não tem medida
Ele não conta a idade
Só quer viver a vida
Quer fugir da vaidade.

Vaidade é algo que passa
Não se diz isso do amor
Às roupas vêm as traças
E assim é o desamor.

Ao fim não se espera
Ninguém quer decepção
Vale muito quem esmera
E cuida do coração.

Você se sente valorizado pelo que faz?
Espera reconhecimento dos outros?
Se tiver apenas uma única pessoa que acredita em você, isso basta?
E se nem essa pessoa existir… você ainda se valoriza?


A primeira percepção é essa:
não espere nada de ninguém.
Nada.


Se você acredita em algo, corra atrás.
O seu valor não depende de aplausos.
O seu valor não depende de curtidas.
O seu valor está no que você constrói, na sua persistência, no que ninguém vê.


Então se pergunte, olhando para dentro:
eu me valorizo?
eu acredito em mim?
Se a resposta for sim, siga.
O resto é consequência.

O tempo não espera, irmão.
E viver, viver de verdade! Tem preço alto.
A gente perde gente, perde sono, perde fé… e não dá nem tempo de viver o luto. Porque o boleto vence, o prazo chega, e o mundo continua girando sem perguntar se você quer continuar junto.

Mesmo quando dá certo, o cansaço vem.
Você vence, mas sai moído.
No dia de descanso, a mente não desliga: pensa, revisa, planeja, sofre.
Tudo que é bom evapora rápido — parece que um dia leve custa dois dias pesados. E aí, ser feliz começa a parecer coisa de luxo.

Resultado bom custa energia, e energia tem limite.
Quando descarrega, você olha pro lado e ninguém tá lá.
Todo mundo tem pressa, todo mundo quer resposta, e ainda esperam que você “recomece com motivação”.
E você vai lá e faz, mesmo sem vontade. Faz com raiva, faz com desgosto, faz sabendo que o esforço bonito de hoje vai ser esquecido amanhã.

A lágrima vem grossa, densa.
Leva embora um pouco do peso, mas não tudo.
Tem dor que não sai, tem lembrança que anda do teu lado.
E de tanto desconfiar, até o que era prazer começa a parecer castigo.
É como nascer de novo — sem manual, sem colo, sem força.

Mesmo assim, você tenta.
Dá o melhor, mesmo cansado, mesmo sem ver sentido.
E no fim, sobra saudade… de um tempo que ainda existe, mas se afasta todo dia um pouquinho mais.

~ “Lv7” 89994099249$.

O Tempo Passa

O tempo,
ele passa.

Não espera a gente estar pronto.
Não espera a insônia ceder,
nem o corpo descansar.
O dia nasce,
interrompe o sono —
sem dó,
sem piedade.

O tempo passa.
Não liga para planos,
prioridades,
listas.
Ele atravessa tudo,
como vento em papel,
como rio em pedra.

As pessoas vão,
outras ficam,
outras chegam.
Trabalhos começam,
outros terminam.
Oportunidades escorrem,
novas chances florescem.
Mas o tempo...
ele passa.

Não espera.
Não negocia.
Não concede prorrogação.
Se você se atrasa,
ele parte —
como um ônibus que não volta.
E aí,
você espera o próximo.
Se houver.
Ou segue a pé,
reorganiza a rota,
desmarca compromissos,
refaz caminhos.

Porque o tempo
não vive em nossa função.
Nós é que giramos
em torno dos ponteiros.

E se não ajustamos o relógio da alma
ao ritmo do universo,
perdemos.
Perdemos chances,
sinais,
instantes que nunca mais retornam.

Mas Deus —
Deus é o todo.
E sabe.
Sabe que o tempo não volta,
mas permite recomeços.

Cada segundo que resta
é semente.
É possibilidade.
É chance de escrever de novo
a história
com o tempo que ainda
nos habita.
Izabela Drumond

Viver é Agora
A vida não espera.
Ela corre, escorre,
e às vezes, some.
O tempo não avisa,
não atrasa,
nem dá segunda chamada.
Por isso…
viva o que sente,
diga o que importa,
ame com coragem.
O agora é o único tempo que existe de verdade.
O amanhã é mistério.
O ontem, memória.
Mas o hoje…
é presente aberto nas suas mãos.
Não desperdice.


Naldha Alves

O homem lindo que encontrei
Tinha em seu olhar a esperança
de viver o amor,
como quem espera a chuva
numa tarde seca.


O homem lindo que encontrei
tinha em sua casa plantas
e muita cor,
como se cada folha verde
fosse um pedaço do seu coração
tentando brotar de novo.


O homem lindo que encontrei
tinha um sorriso meigo
pra esconder sua dor,
e eu vi, no canto da boca,
o peso de histórias
que ele nunca contou.


O homem lindo que encontrei
usava óculos iguais aos do Harry Potter,
e talvez, como o bruxo,
carregasse cicatrizes invisíveis
que o tornavam ainda mais mágico.


O homem lindo que encontrei
me ensinou que beleza de verdade
não mora na pele,
mas no jeito tímido
de oferecer ao mundo
um amor que ainda acredita
em recomeços.

É tarde.
O mundo dorme.
E eu estou aqui,
olhando pro teto,
como quem espera
uma resposta que nunca vem.


Tem dias que parecem semanas.
Tem noites que duram uma vida.
E mesmo quando tudo está quieto,
aqui dentro
continua gritando.


Me disseram, por tanto tempo,
que ser eu era errado,
que eu comecei a acreditar.
Fui apagando pedaços de mim
pra caber em lugares pequenos
demais pra quem só queria existir.


Olhar no espelho
e não reconhecer nada:
nem os olhos,
nem o nome,
nem a história.


Não saber quem sou.
Não ser o que esperam.
Não ser nada que baste.
Só esse lugar nenhum em mim.


Viver tentando lembrar
de quando foi que começou a doer tanto,
e não achar o começo.


Não saber se ainda sente,
ou se está só copiando emoções
que aprendeu a demonstrar
pra não parecer
vazia demais.


É dizer “tá tudo bem”
porque é mais fácil
do que explicar
o que nem se entende direito.


Pensar em desaparecer,
e depois se sentir culpada
por pensar nisso
como se até a dor
fosse um erro.


Queria ter coragem.
De gritar.
De não me calar.
De admitir que está difícil.


Mas, ao invés disso,
eu só fico aqui,
escrevendo pra ninguém,
deixando que o papel segure
o que eu não consigo mais
carregar sozinha.

O amor não é apenas encontro, é também espera. Ele ensina a ter paciência, a respeitar o tempo do outro e a compreender que a intensidade não está na pressa, mas na verdade dos gestos.

O amor não é perfeito, mas é sincero. Ele não elimina as diferenças, mas as transforma em pontes. Não exige que o outro mude, apenas que seja.

O amor não é prisão, é liberdade. Quem ama de verdade não sufoca, mas impulsiona; não retém, mas fortalece; não pesa, mas acrescenta.

O amor é coragem. É arriscar-se a sentir, mesmo sabendo que pode doer. É abrir o coração sem garantias, acreditando que compartilhar vale mais do que se proteger.

E acima de tudo, o amor é presença: está no toque, no olhar, na palavra, mas também no silêncio que acolhe e no espaço que respeita.

K.B

A espera: o triste fim da solidão

Esperei no tempo que não tem fim, Na espera que a vida me deu, A eternidade de um dia só pra mim, Um mundo inteiro onde o Sol se escondeu.

Esperei, em cada lágrima, um mar, E, em cada batida do meu coração, O sopro de uma esperança no ar, A certeza de uma única oração.

Eu esperaria por toda a minha vida, Se a sua demora não fosse em vão, Se a saudade não fosse uma ferida, Se a eternidade não fosse solidão.

É tarde.
O mundo dorme.
E eu estou aqui,
olhando pro teto,
como quem espera
uma resposta que nunca vem.


Tem dias que parecem semanas.
Tem noites que duram uma vida.
E mesmo quando tudo está quieto,
aqui dentro
continua gritando.


Me disseram, por tanto tempo,
que ser eu era errado,
que eu comecei a acreditar.
Fui apagando pedaços de mim
pra caber em lugares pequenos
demais pra quem só queria existir.


Olhar no espelho
e não reconhecer nada:
nem os olhos,
nem o nome,
nem a história.


Não saber quem sou.
Não ser o que esperam.
Não ser nada que baste.
Só esse lugar nenhum em mim.


Viver tentando lembrar
de quando foi que começou a doer tanto,
e não achar o começo.


Não saber se ainda sente,
ou se está só copiando emoções
que aprendeu a demonstrar
pra não parecer
vazia demais.


É dizer “tá tudo bem”
porque é mais fácil
do que explicar
o que nem se entende direito.


Pensar em desaparecer,
e depois se sentir culpada
por pensar nisso
como se até a dor
fosse um erro.


Queria ter coragem.
De gritar.
De não me calar.
De admitir que está difícil.


Mas, ao invés disso,
eu só fico aqui,
escrevendo pra ninguém,
deixando que o papel segure
o que eu não consigo mais
carregar sozinha.

No silêncio das palavras me encontro a pensar
Vazio e solitário à espera de um olhar
Nessa imensidão me enxergo em você
Eis que encontro o que a Deus tanto pedi


Minha amada não é como uma qualquer
Pois ela tem o coração puro
Eis que de “minha” posso chamá-la
Eis que nela vejo o meu futuro


Às vezes na vida nos surpreendemos
As coisas acontecem quando menos esperamos
Aquele alguém a qual se escondia aparece
E ilumina até o mais escuro de nossos planos


Quantas vezes me declarei mas ela não ouviu
Quantos versos compus e ela não os sentiu
O passado é doloroso e nos serve para ensinar
Porém sempre há um recomeço, uma nova chance para amar


Cada segundo ao teu lado se torna o infinito
Cada passo em conjunto com os teus faz do meu mundo mais bonito
Como um verso mais profundo
Como um simples e belo sorriso.

E depois de uma longa espera e muito cuidado, minha Rosa do Deserto floriu.
Flores são poemas coloridos.
É poético saber que uma rosa “decidiu” morar no deserto, local que carrega uma simbologia de tempos difíceis, escassez e luta.
No deserto ela cresce livre.
Presa em pequenos vasos ela se adapta e o poema vira haikai.

O Fim da Espera: um Diário de Retorno a Si




Entre o Silêncio e o Reencontro – Diário de um Ciclo de Clareza


Hoje, dia 2 de novembro de 2025, encerro um ciclo que não é apenas sobre alguém, mas sobre o modo como aprendi a amar e a me ver dentro das relações. Este texto é uma forma de reconhecer o caminho que percorri entre a entrega, o medo, a espera e, por fim, o reencontro comigo mesma.


Escrevi uma carta, porque o que sinto só ganha sentido quando se transforma em palavras. Foi assim que me expressei com sinceridade e respeito, como sempre foi entre nós. Depois que escrevi, percebi que a carta não era apenas para ele, era para mim.


Era o fim de uma espera e o começo de uma escolha. Ela trazia, escondido nas entrelinhas, o recado que eu mesma precisava ouvir:


“Você pode sentir falta e, ainda assim, seguir.”


Percebo que o que mais me doía não era a ausência dele, mas o silêncio, o vazio de não saber o que se passa do outro lado, o eco de tudo o que ficou sem resposta.


O silêncio sempre foi o gatilho mais difícil para mim, talvez porque, na infância, quando eu pedia carinho, às vezes recebia afastamento. Meu corpo aprendeu a confundir amor com conquista e presença com merecimento.


Ele, com sua forma contida e distante, acabou ativando exatamente essa antiga ferida. Mas, ao mesmo tempo, me mostrou o espelho que eu precisava ver: “Não posso mais tentar provar que mereço amor.” O amor precisa fluir de forma natural, recíproca e leve.


Hoje, olhando para tudo isso, percebo que o vínculo que criamos foi, sim, importante, mas talvez tenha sido importante para me ensinar o que é amar sem desaparecer. Não preciso mais ser a mulher que espera, que entende tudo e que se encolhe para caber. Posso ser a mulher inteira, a que se entende, se cuida e se escolhe.


O silêncio dele, por mais dolorido que tenha sido (e que ainda possa ser, por enquanto), me empurrou de volta para mim. E agora, o que antes era vazio começa a se transformar em espaço, um processo que está se tornando um lugar de paz, autonomia e descanso da alma.
Não sei o que ele vai fazer, e talvez nunca saiba. Mas sei que eu fiz o que precisava ser feito. Falei com clareza, com verdade e com amor, e isso é o que me permite caminhar sem arrependimentos.
Hoje, o que fica é uma frase simples, mas que carrega toda a maturidade dessa travessia:


“Eu posso sentir falta, e ainda assim, seguir.”


Evoluir e mudar padrões requer muita coragem, pois dói, e dói muito.
Você retira tudo aquilo em que acredita ser, remove o véu, as camadas, desfaz-se da única identidade que um dia conheceu, daquilo que aprendeu por uma vida inteira. E, quando começa a entender o que é realidade em vez de utopia, a briga entre mente e coração, que antes era enorme, vai diminuindo, porque o entendimento começa a tomar forma. A razão diz que você fez o certo, mas o corpo ainda entende como errado e leva um tempo para absorver toda essa mudança.


O que prevalece é a decisão de manter o impulso da mudança. Decisão é decisão, e devemos agir de acordo com o que escolhemos. E, neste caso, escolhi a mim. Mesmo que, às vezes, o reflexo pareça dizer que tudo isso ainda é errado, eu sei que não é. O amor-próprio está ligado a parar de se perder e de se anular diante do outro.
O mais difícil nisso tudo? É que sabemos o que devemos fazer… Mas o mais importante é entender que tudo muda quando alguma coisa muda, e eu estou mudando.Não sou mais a fada madrinha. A varinha de condão quebrou, e agora a magia só pode ser interna, não externa.


Se ainda tenho espaço para o amor?


Claro que sim.


Se eu o amaria intensamente?


Claro que sim.


Mas não mais do que me amarei de hoje em diante.


Ana Cláudia Oliver- finalizado em 06/11/2025

Chega desse silencio indeciso que me faz quedar em uma espera incerta, de uma certeza ausente, enquanto em mim cresce um turbilhão de pensamento indagativo sem resposta que lhe acomodem a impressão.
Chega dessa espera, que, já não tolera as mãos atadas sem solução, os pés parados plantados, estáticos em vão:
Chega da hipocrisia da alma vazia que deprime o íntimo;
Chegue-se exuberante, sorrindo radiante, numa noite fria. trazendo a alegria de velhos amantes que tornam a amar…

O maior perigo não é a espera no deserto, mas a cegueira na porta da vitória.


Muitos clamam por Deus, mas seu foco está apenas na bênção (a cura, a provisão, a mudança). Quando a resposta chega de forma simples, sem o espetáculo esperado, nossa incredulidade a rejeita.


Lembre-se: a bênção é apenas um presente; o Abençoador é a própria Vida.


Seu relacionamento com Ele é a fonte, não apenas o meio. Priorize a face do Doador, não o dom. Abandone a mentalidade de cliente e assuma a postura de filho amado. A autoridade não é imposta; ela floresce na submissão e na posse imediata da Sua presença (que é a maior das bênçãos).


Quando colocamos o coração no que Deus pode nos dar, vivemos em ciclos de expectativa e frustração. Mas quando colocamos o coração em quem Deus é, vivemos em plenitude.


Ele não é apenas o meio, é o fim. Buscar o Abençoador é reconhecer que, mesmo sem ver a promessa, ainda temos o maior presente: Sua presença. É ali que a fé amadurece e o amor se purifica. Porque, no fim, não é o que recebemos, mas Quem nos sustenta que realmente importa.

O tempo não espera
à espreita ansioso pela sua
demora.
Ele se vai, diante dos seus olhos…
viril, implacável, surreal…
sim ele se vai, enquanto você aguarda a hora ideal.
O tempo pode ser tanto um aliado como um inimigo também, basta responder a pergunta: quem manda em quem?
O tempo é como um rio que flui, sem barreiras, mordaz, pleno, constante.
E num piscar de olhos leva, o que tinha de mais importante.
Mas não se preocupe, deixe pra amanhã, o hoje não é importante, mas um aviso eu te dou : o tempo segue adiante.
O tempo segue andando, enquanto isso você adia o abraço, o beijo e o eu te amo.
Assim como uma correnteza ele não volta atrás, aquelas horas perdidas, aquela única chance, aquele último instante…não voltam mais.

E são dias essas horas
De espera para depois
E o antes é agora
E a trilha de nós dois.

A música que ecoa
Em um rádio bem antigo
A menina não magoa
Porque ela está comigo

O meu eu que sabe pouco
Mas entende o coração
O poeta não é louco
E não se perde na ilusão

A ilusão é a mentira
A que diz e gaba o eu
A ilusão é a própria ira
A que sente que perdeu

A poeta é o que sente
A paixão que vem no ar
O poeta que não mente
Ele vive a amar