Texto sobre Dificuldade
ESSES "VELHOS"
Demétrio Sena - Magé
Às vezes penso em alertar os mais jovens sobre a grande soberba que marcou minha juventude, para que seus anos tardios não tenham buracos iguais aos meus... tantas perdas irrecuperáveis... tanta sensação de que tudo podia ter sido diferente.
Mas o meu desejo ainda é soberbo e mostra que não aprendi tanto quanto penso. Cada um tem seu tempo, sua história, seu processo de maturidade... sua forma de absorver aprendizados. Também tive "mais velhos" que tentaram me alertar sobre minha soberba, tão em vão quanto hoje tento fazer, da mesma forma, em vão.
Esses "mais velhos"... pobres "mais velhos" como eu... ah, se eles soubessem o que não podem fazer, como pensam que podem (com licença, Gil), por "esses moços... pobres moços" e suas releituras das nossas trajetórias!
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SOBRE LÁ
Demétrio Sena - Magé
"Lá" é um horizonte. Nunca chegamos ao horizonte, por mais que pareçamos ter "chegado lá". O horizonte está sempre além... no horizonte. Sendo assim, qualquer pessoa pode voltar de onde ainda não chegou... e se não teve humildade no trajeto já percorrido, vai se deparar com aquelas pessoas às quais diminuiu, apartou e que, talvez, estejam mais fortes, agora... mais estruturadas e com mais bagagem do que as "lebres" que as ultrapassaram e fizeram chacota, expressamente ou em silêncio. A sorte quase certa, é que essas pessoas mais... longânimas, são menos... rancorosas.
Em todas as artes, letras, ofícios e, na vida cotidiana, muitas cadeiras dançam... muitas posições se alternam... a realidade mostra que nem tudo é questão de mérito; algo pode ser fenômeno reversível. Algumas vezes a vida corrige suas injustiças, por força do Ministério Público do universo. Há muitos talentos injustiçados e muitas fraudes do destino a nosso favor, mesmo que nós, pessoalmente, não tenhamos agido com fraude ou má fé... porém, se fomos frios e soberbos, um eventual recuo na trajetória pode ser bem desconcertante, ainda que, sem rancores à volta.
O "lá" e o "cá" têm uma parceria permanente. Toda ida pode ser definitiva. Como também pode não ser. Precisamos estar naturalmente preparados para que uma eventual queda não se agrave como consequência da nossa eventual construção conturbada, egoísta, excessivamente vaidosa ou questionável, a depender dos produtos e/ou dos seres humanos que fomos, nas construções... corporativas ou pessoais.
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PECADO
Demétrio Sena - Magé
Sou pra quem o pecado é sobre os outros;
é pecado se alguém ao meu redor
sentir dor, sofrer dano e tiver medo,
for castrado e tangido por meus atos...
Ou também oprimir, não der saída,
tiver peso de algema e de aguilhão,
um arpão que não deixe alguém voar
com a vida sem rédea e sentinela...
O pecado evolui, se torna crime,
se meu ato é tirano, impõe assombros,
põe escombros nas costas doutro alguém...
Destilar preconceito e julgamento;
ser eterno instrumento inquisitório;
há um grave pecado em quem é santo...
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SOBRE RISCO SOCIAL
Demétrio Sena - Magé
Bom mesmo, é ser alguém respeitado em situações improváveis. Ou ser levado a sério em contextos que ninguém seria. Merecer, como não seria concebível no cotidiano, bons olhares e admirações sinceras. Ter a confiança de quem normalmente não confiaria, pelas livres exposições desse alguém; de quem ele é, sem qualquer camuflagem.
Secularmente, um ser humano precisa de muitos vernizes. Camadas incontáveis de massa corrida, casca ou lona sobre corpo e alma, para ter o respeito, a confiança e os espíritos desarmados em derredor. É algo inexplicável, quando alguém acerta em cheio ao escolher quando e onde mostrar sua versão mais deslavada, crua e desnuda.
Depois é leve o seguir. Tendo sido feliz em, talvez, um mundo particular, habitado por gente que sabe ver além e mais profundo, sem a canga de tantos dogmas. Gente que aposta no caráter, sem pé atrás, ainda que o casco à frente não ajude, por ausência de rótulo. Às vezes é preciso arriscar, para saber que determinadas pessoas existem.
Evidentemente, no meio do caminho tem as mesmas almas previsíveis... assombradas pelas próprias sombras.
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IMPROVISOS DE VIVER
Demétrio Sena - Magé
Não acordo pensando sobre o dia
ser de quem ou de que, no calendário;
sobre horário e critério pro que faço
entre meus improvisos de viver...
E não quero vigias de lembranças
ou que meçam daí meu sentimento,
ponham lanças na minha consciência
nem me façam seguir a multidão...
Quando acordo não sei que dia é;
sei apenas que acordo novamente
minha mente, meus olhos curiosos...
Quero a vida nos vãos e pormenores
de alegrias e dores ou surpresas
que não fico surpreso quando vêm...
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MINI-TRATADO SOBRE A INVEJA
Demétrio Sena - Magé
Pode não ser inveja, e sim, uma sóbria e silenciosa admiração sem interesse; por isso mesmo, sem excesso de aproximação e procura. Ou pode não ser inveja nem admiração, mas um tanto faz: a pessoa não dá bola para o que você tem ou quem você é... por isso não estende um tapete vermelho aos seus pés. Você precisa conviver com a ideia de que alguém (ou ninguém) tem inveja de você. A inveja de quem consegue não ter inveja pode corroer suas vísceras. Isso tem cura. Procure ajuda profissional.
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ARTILHEIRA
Demétrio Sena - Magé
Sobre a tua desculpa sempre pus a minha;
me sentia culpado se não desculpasse;
dei o passe perfeito a cada jogo teu,
para dares o chute que arbitrasses dar...
Foram tantos e tantos os gols que fizeste;
fui um débil goleiro que nem se mexia,
porque via em teus olhos uma perda eterna,
se num salto perfeito eu detivesse a bola...
De repente um descuido me fez espalmar
o teu chute perfeito como sempre foi;
meu olhar foi ligeiro e providencial...
Eu queria não ter acertado em teu dolo;
te manter artilheira sem nenhuma pausa;
preservar este colo de ninar teus truques...
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SOBRE UM NOVO TEMPO
Demétrio Sena - Magé
Entre as inúmeras formas de renovação humana e social que desejo a cada novo ciclo - pessoal ou coletivo -, sonho com um tempo de menos teorias da conspiração. Teorias em torno da crença... da não crença ou do ateísmo... da sexualidade, o gênero, a ideologia... dos hábitos, o passado, a origem e a cultura do outro, que só dizem respeito ao outro. Que não causam danos reais ao seu redor (as teorias da conspiração envolvem danos fantasiosos, todos causados por desinformação, superstições e fanatismo).
Se começarmos o ano cuidando mais de nossas vidas e menos das dos outros... desejando a nossa felicidade mais do que a infelicidade alheia... disputando menos destaques pessoais e dando menos ouvidos ao que não é de nossa conta e podemos observar silenciosamente, por conta própria, teremos um ano melhor. Já o mundo melhor exigirá de nós, mudanças mais profundas de pensamento, ação e respeito ao outro. Seja como for, é sobre nós em relação ao próximo e seu direito a ser quem é.
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INQUIETAÇÕES LEIGAS SOBRE A BIPOLARIDADE
Demétrio Sena - Magé
Entendo e respeito a bipolaridade no seu aspecto não massificado. No aspecto que não virou moda (dizer poucas e boas quando quer, depois virar anjo; ser gentil agora e daqui a pouco agredir, sem nenhum peso na consciência; perder a consciência... amar e odiar, fazer o bem e o mal como quem troca de roupa).
Tenho como certo, que bipolaridade causa variação de humor: alegria e depressão num piscar de olhos; tensão e calma; medo e coragem, pontuais ou vertiginosos. Mas não causa variação de personalidade nem de caráter. A pessoa não é ora vilã, ora "mocinha" ou "mocinho". Bem educada agora, sem educação logo depois... honesta e desonesta, boa e má, gentil e perversa, capaz e incapaz de amar e ter bons sentimentos.
Não acredito em bipolaridade calculista, planejada, utilizada como vingança e afago, a depender da carência ou não carência do momento. Bipolaridade não é manipuladora e a pessoa nem tem esse controle, pois é bipolar; não psicopata.
O laudo de bipolaridade não pode ser uma "carta branca" para quem deseja romper com os compromissos de afeto, ética e bom senso, pois o bipolar não é incapaz mentalmente... nem com as suas prerrogativas de responsabilidade social e humana... ou com a intenção de ser sempre acolhido, respeitado, e só acolher e respeitar quando lhe "der na telha".
Não tenho formação em área que diagnostique. Só vivência e observação para intuir que a bipolaridade é interna. Extravasa, sim, é sentida pelo outro, mas não de formas intencionais e má fé. O bipolar não é um psicopata; porém, um psicopata pode ser bipolar. Aí sim, ele usará o diagnóstico, não como bipolar, mas como pessoa de mau caráter; personalidade manipuladora e perniciosa.
Posso ter dito um monte de incoerências... fazer o quê? Só espero que o possível texto incoerente seja bom o bastante para fazer entender minhas inquietações leigas com o assunto.
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SOBRE OS "DONOS" DO BEM PÚBLICO
Demétrio Sena - Magé
Ao "decretarmos" que um espaço público aberto... "é publico!", para justificarmos uma possível utilização particular, sem nenhuma solicitação formal prévia para liberação desse espaço, somos totalmente arbitrários e contraditórios. Afinal, tornamos privado o que é público e suprimimos para todos mais, o direito de ir, vir e utilizar.
A rua, por exemplo, é pública. Todos podem transitar, sentar em uma calçada e até ficar no meio dela, em pé, olhando para o céu. Mas ninguém pode cercá-la para um evento, sem antes recorrer ao setor de ordem pública do município, para consulta prévia de viabilidade sobre dia, horário, som, trânsito, natureza do evento e muitas outras questões. Isso, todos podem fazer, utilizando critérios lineares estabelecidos pelo poder público.
Fazer obras na rua, na calçada ou em uma praça; pôr barricadas e quaisquer outros impedimentos, para dificultar acessos... desmatar para qualquer fim, as áreas públicas de preservação ambiental... invadir escolas públicas (ambientes sempre desrespeitados pela população) para realizar atividades não agendadas, tudo isso é proibido. É privatizar arbitrariamente o público; tomar para si, como pessoa ou grupo, definitiva ou provisoriamente, o que é de toda a população.
O que me deixa intrigado, é que essas pessoas arbitrárias, truculentas e "brabas" que usam ruas, calçadas, praças, escolas e outros bens públicos, como seus, não invadem também, delegacias, fóruns, áreas ambientais vigiadas e quartéis. Esses espaços também são públicos, mas neles, os mesmos trogloditas miam.
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SOBRE CONVIVER COM PESSOAS E CÃES
Demétrio Sena - Magé
Muitos repetem a todo instante, que preferem os cães às pessoas. Há duas cadelas em minha casa. Eu as amo. Mas não vejo como comparar a relação ser humano/pet com os relacionamentos interpessoais. Cães obedecem o tempo todo; não discordam; aceitam a vida que oferecemos e o ser humano é seu dono; sob a classificação de tutor.
É um desafio à nossa humanidade, à dignidade pessoal e ao nosso exercício como seres sociais, nos relacionarmos com outras pessoas. Muitas vezes requer uma grande humildade, a contenção do brio... abala o próprio protagonismo. O ser humano contra-argumenta, contraria, raciocina à altura e não pertence um ao outro. Não somos donos nem propriedades de outros seres humanos, embora o pronome possessivo meu/minha seja muito comum entre nós.
A fraqueza de caráter... a vaidade patológica... o complexo de superioridade, o sentimento de posse, o medo e a preguiça de se relacionar igualitariamente com o outro explica bem esse mantra de algumas pessoas. Elas querem simplesmente que o próximo lhes obedeça, concorde sempre, não tenha vontade própria, opinião, aja sempre com passividade, sem brio e protagonismo. Só elas podem ter sentimentos, reflexos, decisões, opiniões e arbítrios próprios.
Ter cães (duas cadelas) não me faz desejar ter as pessoas de minhas relações "na coleira"; sob o meu domínio; minha tutela permanente. Meu amor pelos bichos não é maior nem menor... é apenas diferente do amor que tenho pelos meus afetos humanos, que trato exatamente como afetos humanos. Com todos os desafios da convivência social.
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SOBRE TODOS NÓS
Demétrio Sena - Magé
Sou amigo de fulano e cicrano, que são muito amigos de bertano, pessoa muito bem sucedida e influente no bairro em que nós residimos. Bertano tem um problema comigo, por preconceitos que ele nutre porque não tenho religião e sou eleitor da esquerda. Em razão disso, percebo que fulano e cicrano evitam qualquer proximidade comigo em ambientes físicos e virtuais onde bertano esteja (ou não, mas perceba essa proximidade). Em outras palavras; só são próximos a mim, com ele ausente ou distante.
Dia desses fulano e cicrano, que estão sempre juntos, vieram conversar comigo, meio sorrateiros. Olhavam muito em volta: quem sabe, verificando se não passava ninguém que depois pudesse contar para bertano que o viram comigo. Quando eu lhes disse, com muita franqueza, que sabia o que vinha ocorrendo nos últimos dias, eles bem que tentaram se explicar. Disseram que só não queriam aborrecimentos e, pelo que depreendi, havia uns interesses envolvidos, etc. Segundo eles, eu devia entender. Explicações esdrúxulas.
Não entendo. Não entendo escravidão social, afetiva, ideológica, de classe nem qualquer outra... também não entendo "sinsenhorismo" e vocação para camuflagem. Se não entendo, é porque sei lidar com a diversidade... separar quem de quê... ser fiel às amizades opostas entre si... nunca julgar ou deixar que julguem por mim ou me orientem sobre quem é quem. Eu jamais entenderia esse rastejar nas sombras; esse viver de modo a dar satisfações de como vivo, com quem lido e de minhas verdades existenciais.
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SOBRE MIM E MAIS NINGUÉM
Demétrio Sena - Magé
Dizer que tenho amor pela vida seria exagero. Tenho simpatia pela vida. Sou capaz de alguns esforços para viver, mas não de todos os expedientes para sobreviver. Para mim, seguir a qualquer custo é desrespeitar os limites da vida; renegar a soberania da morte.
Afirmar que me amo, também seria exagero. Sou simpático à minha pessoa. Sobretudo, acho que ser amado pelo outro é muito melhor do que por mim mesmo. Priorizo amar minhas filhas, minha esposa, os meus irmãos, parentes queridos e os amigos reais. Essa é uma bela forma natural de ser amado; se não por todos, por uma boa parcela. Receber o amor sem apelação, que vem do outro em forma de resposta espontânea. Como agradável colheita existencial.
Aceito as pessoas como elas são. Não a vida. Só Aceito a vida "vivível"... plausível, mesmo dura. Viável, mesmo difícil. Com luz visível no fim, quando se apresenta como túnel. Sem esperança, não acho justo viver. E Aceito as pessoas com os defeitos e virtudes que têm. Não a mim. Tenho mil defeitos e todos os dias me deploro por isso. E deixo que as pessoas me aceitem como sou. Essa troca é o que me corrige no dia a dia. Eu não saberia mudar a mim mesmo.
Vou me levando e a vida vai na carona. Simpático a mim, troco gentilezas com ela, por quem tenho simpatia. Não sendo amor, meu sentimento pode acabar de repente, sem a mínima resposta esperada... e no fim das contas, acho a morte bastante sedutora.
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Entendendo sobre a Bandeira do Brasil.
O retângulo verde: simboliza os Braganças para representar poeticamente as matas brasileiras.
losango amarelo: simboliza os Habsburgos para representar poeticamente o ouro do Brasil.
O círculo azul: representa o céu brasileiro no dia do golpe republicano (15 de novembro de 1889), cada estrela refere-se a um Estado. Assim, a quantidade de estrelas variou ao longo dos anos. Hoje são 27. É interessante lembrar que a estrela isolada não trata-se do distrito federal, mas sim do Estado do Pará.
frase escrita: a frase escrita na bandeira “Ordem e Progresso” refere-se ao lema positivista “O Amor por princípio, a Ordem por base, e o Progresso por fim”.
Estranho Medo
Escrevo agora sobre angústia e solidão,
Antes descrevia amor, sonhos e devaneios,
Estranho certas coisas, pois estranha é a decepção,
Tristes são as páginas do diário, nem sei o que anseio.
Estranho medo, esse que de repente chegou pra ficar,
A estranheza mais profunda que um ser pode ter,
Estranho até a alegria que vem e vai sem avisar,
Me diga alegria, o motivo de ir, me explique o porquê.
Coração sangra, grita em meio as decepções,
Murmurar num adianta, nem devolve a certeza de outrora,
Certeza que iria acalmar esse turbilhão de emoções,
Estranho medo, que trouxe pesadelos para esse homem que chora.
As palavras me fogem quando mais delas preciso,
Me fugiu a alegria, causando-me imenso pavor,
Onde está ó esperança? Devolva-me o precioso sorriso,
Estranho medo que me faz estranhar até mesmo o amor.
Muita gente devia pensar bem antes de falar sobre inveja. Não significa que só porque eu não gosto da tal banda que eu tenho inveja. Primeiramente que essas pessoas não fazem parte do meu convívio, não me inspiram, não me cativam.
Invejar é querer o que é do outro, não deixando que ele tenha. Não gostar de uma coisa não tem nada a ver com isso, pelo menos na conotação que estou expondo. Você não pode ser hipócrita e dizer que ama a todo mundo sem distinção, largue a mão de fazer personagem puritano porque sinto lhe informar, mas Deus não tem facebook e não tem nada mais repulsivo que cinismo. Montar a conta compartilhando propositalmente tudo aquilo que inspire os outros a pensarem que sua vida é linda, maravilhosa e perfeita. Coisa mais doente. Um dia perde-se o senso de realidade, e vai viver do quê? Mentira tem prazo de validade, assim como os cosméticos em geral.
Para bem e analisa: O que você faz de bom para o mundo a fim de que sintam "inveja" de você?
De gente como você não há por que ter inveja, mas compaixão. Deve ser terrível não se destacar em nada e se enganar com os efeitos das fotos e os compartilhamentos com citações bíblicas.
Espero um dia, poder gritar bem alto e dizer: “tudo valeu à pena”. Minha cidade agora volta a sorrir, o progresso, a transformação, a política inteligente e substancial, a democracia, com suas mais expressas liberdades, o bem comum, o pensamento renovador, tudo isso agora é quem manda por aqui. Não existe um lado, e sim um povo, com todos os seus méritos, carências, direitos e também deveres.
"As implicâncias de uma pessoa com a outra sem motivo algum,pode significar que querem chamar a atenção uma da outra. Quando não há dialogo entre ambas as partes para resolverem seus problemas,então procuram se esquivar dos verdadeiros sentimentos.Ao fugir da realidade procuram conviver com as implicâncias que tem um sentido especial nessa futura relação.
Estava tentando ouvir umas músicas tristes de bad, e ao ouvi-las uma sensação estranha tomou conta de mim, ao mesmo tempo que eu me identificava com o que o compositor estava dizendo, eu me assustava com tamanha tristeza e melancolia que a música trazia entre elas ouvir de (quem é a culpa?), mas uma reflexão profunda tomou conta de mim quando a música pergunta "Quem é você, que eu não conheço mais"? E em seguida afirma: "Me apaixonei pelo que eu inventei de você", e agora pensei: na verdade a pessoa cuja razão foi a inspiração da música pode simplesmente não ter mudado, ainda é a mesma pessoa de quando ela o conheceu, o que mudou foi sua forma de enxergar o outro, nesse momento sua paixão passou e com ela seu efeito inebriante, então ela caiu em si, sua razão voltou a aflorar e agora ela percebeu que se apaixonou pelas suas invenções e não por quem de fato o cara era, e então e pensei: quantas vezes fazemos isso? Nos apaixonamos pelo que inventamos do outro e não pelo que o outro é ou faz, é preciso policiamento para não cairmos nesse erro maluco de apaixonarmos pelas invenções de nossa cabecinha pirada. CUIDEMOS DE NOSSOS PENSAMENTOS, SEJAMOS MAIS SÁBIOS, MENOS CEGOS E MAIS RACIONAIS.
Vejo muita gente que por medo de ficar só, se submete a todo tipo de relação, inclusive as destrutivas. No outro pólo, há pessoas que temem tanto ser magoadas, que vivem numa eterna fuga de relações duradouras, preferindo aventuras passageiras. Não sabem amar, não sabem ser amadas, não amam a si mesmos e, a longo prazo, só terão feito escolhas erradas, dito palavras que revelam mais o estado de defensiva ou carência exacerbadas do que seu real "querer". O nome disso também é desperdício. Não esqueçamos que estamos o tempo todo na iminência da morte, é tolice achar que ela somente chega na velhice. E muita gente aí, achando que tem todo tempo do mundo. Sejamos urgentes em aprender a amar.
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