Texto sobre Dança

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⁠No palco da vida, o tempo é o mestre,
Escravizando-nos em sua dança sem fim.
Entre memórias doces e feridas abertas,
Navegamos as águas turbulentas do destino.

Promessas não cumpridas, cicatrizes eternas,
O tempo é tanto cura quanto ferida.
Fortaleza e fraqueza entrelaçadas,
Em seu abraço implacável, somos envolvidos.

Sob o céu azul da esperança,
Dançamos sob os raios dourados do sol.
Mas também nos perdemos na escuridão,
Onde nuvens cinzentas obscurecem o caminho.

O tempo, o enigma que nos desafia,
Nas voltas e reviravoltas da existência.
Tentamos decifrá-lo, mas acabamos presos,
Em seu eterno jogo de esconde-esconde.

nos desvaneios da noite, onde o silêncio dança,
guardo segredos profundos, como notas numa pauta.
palavras que se escondem nas sombras do meu ser,
como rios subterrâneos que buscam o mar a renascer.

no vazio do meu peito, habita uma melodia,
revelando sonhos ocultos, teias da fantasia.
segredos que me envolvem, como um manto a me guiar,
num labirinto de mistérios que só eu posso desvendar.

em cada suspiro, em cada olhar que não se vê,
são segredos silenciados, histórias que não pude dizer.
nos traços da minha face, em linhas esculpidas pelo tempo,
reside a alma inquieta, um segredo em cada momento.

e sigo adiante, com sorrisos e máscaras no rosto,
escondendo do mundo as chagas que ainda não foram expostas.
mas na verdade mais íntima, na essência que me faz pulsar,
os segredos se agitam, clamam para se libertar.

e se um dia a coragem me invadir como um vendaval,
desnudarei minha alma, soltarei cada segredo nesse ritual.
para que a verdade, enfim, desabroche como uma flor,
e revele ao mundo inteiro o que guardo com fervor.

pois na escuridão do segredo, há uma força a se erguer,
um fogo que arde e anseia por se fazer conhecer.
e quando finalmente eu abrir o livro do meu ser,
descobrirei a paz que tanto busquei e nunca soube onde obter.

então, envolto em coragem, desvendarei cada véu,
e na música dos segredos, encontrarei meu eu.
pois no fundo de todos nós, há histórias por contar,
e nas entrelinhas da vida, os segredos estão a se revelar.

Como shiva, que dança pra Maia a deusa ou a grande ilusão.
Os humanos tem dançado iludidos por suas crendices pra sua grande ilusão a religião que criaram ...
As manchas e cicatrizes deixadas em nome da religião, uma história suja , a religião nasce de uma mentira , sempre com um personagem medíocre oportunista que viu uma forma de dominar os outros...
Ao longo de sua historicidade a religião sustentada pela crendice iludiu é ilude milhões e milhões de pessoas, as escravizado em um ritmo que no fim irá consumi-los.
Uma história de mortes dor, preconceitos e guerras sem fim .
Onde está a religião, irá sempre existir derramamento de sangue e destruição...

⁠Terra do Divino

Indiaroba, berço de encantos,
onde o tempo dança com o vento,
nas águas que abraçam memórias,
no olhar que reflete o sentimento.

Terra sagrada, solo de fé,
onde o Divino deixa sua marca,
em cada reza, em cada festa,
na chama que nunca se apaga.

Do Rio Real que conta histórias
às mãos que moldam o destino,
Indiaroba, alma viva,
és poesia, és Divino.

— ©Jorgeane Borges

⁠O Amor Como Se Revela Para Mim

O amor, para mim, é uma dança silenciosa entre duas almas, onde cada movimento é uma entrega, um entendimento que não precisa de palavras. Ele é um espaço de acolhimento, onde podemos ser inteiros e, ao mesmo tempo, aprender a nos desintegrar nas pequenas partes que nos fazem humanos. É aquele laço invisível que une, mas não aprisiona. É a liberdade de ser, com a segurança de pertencer.

Amar é estar. É cuidar. É perceber o outro nos gestos mais sutis e, ainda assim, enxergar grandeza neles. Porque o amor se revela naquilo que muitos poderiam considerar pequeno, mas que, para mim, são declarações inteiras:
"Deixa que eu resolvo."
"Eu cuido."
"Tô indo aí."

O amor também precisa ser dito. Ele se manifesta no toque, no olhar que sustenta, mas também na palavra que acolhe. Há amor no que é sussurrado ao vento, no que se ecoa no silêncio, no que se escreve para que permaneça. Mas o amor não se limita ao que se fala, ele vive no que se faz. Está no ato de estar perto sem necessidade de presença constante, no tempo dedicado sem ser cobrado, no abraço que cura sem que precise ser pedido.

O amor não pede mudança, mas naturalmente nos ajustamos ao outro porque queremos caber ali, porque o pertencimento não é imposição, mas um desejo que brota de dentro. E, assim, sem que haja perda, há encontro. Um encontro onde cada um pode ser por inteiro, mas também se permitir ser moldado pelo outro, não por necessidade, mas por vontade de caminhar junto.

E o amor, quando é genuíno, não exige. Ele é. Ele transborda sem esforço, se reflete nas ações e nas palavras, no que se doa e no que se recebe. O amor é esse cuidado que não pesa, essa presença que não sufoca, esse elo que não prende, mas sustenta.

Porque o amor, para mim, é isso: um sentir que não se mede, mas que se reconhece em cada detalhe.

O amor, um encontro de presença, cuidado e pertencimento.

⁠Por Só Sol

O sol se põe,
mas nunca é só um pôr do sol.
Ele dança na linha do horizonte,
escorrega lento pelo céu,
como quem promete sumir,
mas nunca parte de verdade.

Pisca em tons de ouro,
derrama fogo sobre o mar,
e, num sussurro de luz,
diz que amanhã volta.

Nunca se perde,
nunca se esquece de ser sol.
Brilha onde os olhos não alcançam,
suspira calor em outras terras,
ilumina, mesmo quando não o vemos.

Porque ser sol
é mais que estar à vista—
é existir,
ardendo eterno
em si.

Que linda beleza é a tua elegância,
na rua, tua passarela, teu andar é dança.
Teu charme arrasta olhares, provoca suspiros,
uma fonte de desejos, assombros e delírios.
Bruxa meiga, de voz doce e educada,
devastadora sensual, de alma encantada.
Aeroporto do amor, onde os sonhos pousam,
charmosa, simpática, pecadora que alforria as almas.
Acalantas os desejos mais devassos,
feiticeira linda, manjar dos abraços.
Tua presença é feitiço, tua beleza, furacão,
és poesia viva no palco da sedução.

A dança do amor só acontece quando os dois estão juntos e os passos se sincronizam. É preciso que ambos saibam dançar, pois não basta ser conduzido, os gestos só ganham harmonia no movimento em conjunto. É preciso que haja troca, é preciso que haja cuidado, é preciso que haja um brilho no olhar.

Eu amo feito cisne que desliza e te convido… me dê a mão? Dança comigo, amor, ao som desse bater do coração que pede enlouquecido para que tire dos pés esse peso e que se deixe voar… Voar pelo chão, porque quem ama tem asas no coração.

Inserida por drikagomes

Cansada, latente, arrogante e pouco vista
Dor de garganta sempre no final da dança
Mastigo meu odeio com rancor latente no coração
Constrangimento, míope, cega, como queira chamar
Tenho pressa que regressa no meu paladar a dor
Que batendo se mistura ao cansaço, visto - falado
Que se torna em mim uma montanha de elevador.

Inserida por arielavenancio

⁠RASGANDO O AZUL

Seu rosto carente dança nos meus olhos perdidos!
No bailado das ninfas há a doce incógnita de uma tarde molhada.
Paira no ar o veneno do sulfato
Das rosas esmagadas na calçada, suspiros!
No seu olhar arde uma prece inflamada
No meu, em ritmo alucinante,
Dança uma deusa ferida
Desenha caricias no seu corpo adormecido de gemidos!
Faz-lhe voar como pássaro
Ganhar o universo temido
Num olhar toma-lhe os lábios
E alcança o eterno
Assim, livremente, ensina-o e aprende a amar
E, deposita em suas mãos
O brilho de uma estrela cadente, risos!
Estamos livremente perdidos no azul infinito do céu!

Inserida por mara_inez_sbrogio

Ela dança.
Ela não vê na vida violência.
Ela não se cansa.
Ela tem uma enorme paciência.

Ela dança...
Colore com as cores do arco-íris tudo o que alcança.
Ela continua com sua alma de criança.

Ela dança.
Uma lágrima fria insiste nos olhos aparecer.
Ela dança... até o movimento conseguir sua alma outra vez aquecer.

Ela dança.
Ela dançará.
Até o último momento vai pela vida rodopiar.

Um dia, ao olhares para o céu, verás nas nuvens uma dançarina dançando, dançando...
pois até por toda a eternidade dançar será sua sina.

Ela dança... eu danço

Inserida por RosangelaCalza

Dança comigo?!?
Gorete Salvador

Dança comigo?!?
Quero sentir teu corpo junto ao meu
Aos movimentos do som
Não importa qual...

Dança comigo?!?
O que importar é estar pertinho
“olho no olho” arrepios...
E a sensação de estar fazendo amor

Dança comigo?!?
Acho que fazer amor com você
Deve ser muito melhor...

Mas isso fica pra depois...

Agora dança comigo?!?


24/04

Inserida por goretesalvador

DANÇA DA CHUVA

E choveu...
E choveu...
Durante longos meses
Choveu e choveu.
Rios e mares encontraram-se num só curso.
E inundaram, e destruíram, e tudo invadiram.
E povos inteiros pereceram.
Mãos para os céus rogaram preces.
Profetas diziam que tudo estava escrito,
E agarrados às suas profecias, submergiam.
Boatos corriam que crianças com nadadeiras nasciam,
E que ricaços em transatlânticos partiam... para onde iriam?
:.
E... choveu, e... choveu...
:.
E, quem sobreviveu... com a intempérie aprendeu!
E reprojetaram, e reinventaram, e reciclaram, e tudo reconstruíram.
E da água comeram, da água beberam. E, quem diria?
A água já não mais temiam.!
................................................................
Até que... um dia...!
................................................................
A chuva cessou
E o sol novamente brilhou
E as águas retrocederam
E rios e mares aos seus cursos verteram
Profetas emergiam bradando eu já sabia!, e bisonhamente sorriam
Boatos corriam que das crianças as nadadeiras caíam
E que transatlânticos de luxo numa floresta jaziam
E o sol brilhou e brilhou...
E as casas voltaram a ser casas
As ruas voltaram a ser ruas
Os povoados voltaram a ser povoados
Barcos, obsoletos, dos telhados foram retirados
E o sol brilhou e brilhou por longos meses...
:.
Brilhou, brilhou...!
:.
E o rio secou
A colheita não vingou
E a fome imperou
Mãos para os céus rogaram preces
De onde tirar sustento, aplacar a sede?
E povos inteiros pereceram...
E, nas noites quentes da única estação que restou
Ouviam-se o chacoalhar de corpos suados
Ao tenso ritmo da dança da chuva...
:..........
12.12.2007

Inserida por wandermotta

Ver Som II
“O mundo é nosso palco.
A vida é nossa arte, nossa dança.
Nós somos os bailarinos e artistas.
Protagonistas que somos,
Devemos escolher o que e com quem
Queremos dançar.
Apresente sempre um show inesquecível!
Nunca deixe o espaço da dança vazio...
Dance com os Anjos,
Brinque com as estrelas,
Siga sempre cantando e bailando!
As estradas do Universo
Conduzirão- te à festa no Cosmo!”

Inserida por Maykira

Amar é ter amigos

É olhar o mundo por debaixo de um arco-íris
É dançar a dança do beija-flor
É alçar vôos dos colibris.

É ouvir com paciência os cantos dos bem-te-vis
É descobrir que a rosa é a mais bela flor
É admitir que o sorriso é um remédio para o mau humor.

É viver sempre sendo verdadeiro
É ter um amigo em especial como seu companheiro
É descobrir que a melhor coisa é fazer amigos
Mas, sempre, conservando os antigos amigos.

Amar é ter amigo
É constantemente na amizade se redescobrir
É saber guardar e dar o teu ombro como abrigo
Mesmo que este amigo vá um dia brigar contigo.

Inserida por solchebor

Olho nos seus olhos
Quero te tocar
E te beijar
E nessa dança
Você balança seu
Quadril pra mim...
Diz que sim...*--*

Sei que acreditar em amor sincero
Nascido desse jeito assim
É ruim...
Em uma noite muitos
Com você querem estar
Mais eu quero ser o único a te tocar
E pra casa com você voltar

Anjo da guarda?Não
Talvez pro Mal caminho eu queira te levar
Amigo?!Quem sabe?!
Mias teus lábios quero beijar...
O jeito que você me olha
Sei que você quer dizer:SIM!

O jeito que você se mexe
Me faz querer estar entre
Os seus passos
Me leva pra casa e durma
Nos meus braços!

Inserida por Paula_Pacha

Adeus, Laura!!!

Vai, canta e dança nos espaços,
como sempre o fizeste entre nós;
Com tua graça e beleza,
com tua garra festiva,
conduz a emoção dos flabelos
e estandartes que, em homenagem, se curvam diante de ti ...
Olha um pouco para trás,
e dá-nos um rápido aceno de adeus:
aqui ficamos,
pra sempre querendo cantar ...

Mas à tua frente, Laura,
olha só que beleza,estás vendo?
Já se forma um colorido bloco
de anjos, arcanjos e querubins,
conduzidos por uma bela estrela d’alva
com milhares de pastorinhas, e brincantes
de folguedos populares
que, sob a direção de Clídio,
te esperam de braços abertos,
a entoar a palavra mais doce aos teus ouvidos:
Evoé, Laura !!!!

Inserida por michelnigro

Bahia encantada


Bahia, terra da eterna alegria.
Povo que canta, se embala e dança
Bahia, berço da cultura negra,
De branco, mestiço, índio e mulato.
Onde o canto, encontra o povo,
E o povo se declara em cena
A vida acontece na Bahia,
Com seus bairros e grandes ladeiras,
Onde a história faz referencia ao seu povo,
Que luta, que briga e se liberta.
Bahia eterna gigante,
Onde os cabelos das moças,
são encaracolados ou lisos e penteados.
A pele morena é igual a chocolate,
o sorriso é meu bem querer.
Bahia, terra do encanto,
Paraíso dos apaixonados
Onde o tempo se desdobra
Para a festa acontecer,
No ritmo bom e caliente.
Bahia com teu cheiro de gente,
De ruelas apertadas,
Onde todos se encontram,
E vivem a mesma cena.
Terra do encanto de ser baiano.
Filho da terra da alegria,
Com suas igrejas erguidas,
Como pagamentos de grandes promessas,
Faz o povo dançar e cantar,
Na contagem delas.

Betânia Uchôa

Inserida por betaniauchoa

Tinha som, mas não tinha dança
Acredite, não era um amor de criança
Quando vi, ficou meu amigo
E quando não vi, não falava mais comigo

Nem me olhava, nem me dava bola
Ha…. como era bom a perua da escola
Mas um dia não te vi, cadê você? Não tava ali.
-O que será que aconteceu? Será que ele morreu?

Gente, o Eduardo faltou.
- Pessoal, ele operou!
- O que, como?

- Mããããe….
- Que foi filha.
- Tô passando mal.

- Ok, ok… Vamos ao hospital.
- Moça, eu sinto uma dor…
- Filha, 10º andar, pegue o elevador.

- Moça, quero chorar.
- Filha, 1ª direita, pode entrar.
- Moça, tenho medo, não sou um coração selvagem.

Subo, desço… não tenho coragem.
Chega de pensar… eu vou entrar.
Entrei, nossa, não acreditei.

Ele estava lá, deitado e lindo.
Meio despenteado, pegou minha mão sorrindo.
O tempo passou, mas você não.
Ainda sinto aquele carinho nas mãos.

Faça seguinte
Feche os olhos
Conte até vinte…

…e quando os abrir, eu ainda irei sorrir!

Inserida por leonardomendonca

A cabeça quando inquieta
Não pende apenas para uma vertente
Joga nos dois times
Dança que nem valsa
Pra lá e pra cá
No maniqueísmo
Parece barata tonta
Corre para todos os lados

Exerce sua obsessão de observar e inventar
Num tiroteio criativo
Salva e fere as idéias
Das bonitas, agridoces até as mais escrotas

Inserida por nanacae

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