Texto sobre Dança
Rica expressão de liberdade na suavidade de alguns movimentos charmosos, uma dança admirável com os passos ensaiados e a preciosa espontaneidade de uma beldade livre, calorosa, encanto delicado sobre águas cintilantes a céu aberto e o sol se pondo, ainda reluzindo a sua luminosidade, a realidade trajando as vestes do sonho, o lúdico e a sua intensidade, vislumbre de um mundo amoroso, brevidade emocionante, natureza radiante como o ouro.
A dança é a expressão do corpo em forma de arte, a resposta para muitos, a liberdade expressada em alguns movimentos, sentimentos vívidos que não são externados pela fala, mas através dos passos, do mais simples ao mais complexo, da leveza dos ventos a fortes ventanias, tudo em um raro equilíbrio entre a mente e o coração, vezes, elegante, outras, descontraído, ocasiões emocionantes, cada instante único e inconfundível, mundo fascinante, liberto e criativo.
Não culpe os ventos; são eles que possibilitam a contínua dança das flores. A chuva, além de lavar o ar e reviver o chão, é água que conta história. O escoamento das águas, sempre ignorado, é como o leito de um rio que sonha. E o luar, esse é o poeta dos mares, que escreve versos nas marés e determina suas próprias beiras e bordas. A natureza é fúria e afeto, início e fim. Importante para nós é aprender a viver em harmonia com os segredos das árvores e das pedras, pois quando o assunto é o meio ambiente, a única opção além de coexistir é desaparecer.
Na arena de ferro, onde o suor se confunde com a determinação, encontramos a musculação - uma dança de força e resistência, onde os músculos se erguem como colunas de pedra esculpidas pela persistência. Cada repetição é um verso, cada conjunto, uma estrofe, e o corpo é o poema que escrevemos com nossos esforços. Sob os holofotes do ginásio, encontramos a nós mesmos, moldando não apenas músculos, mas a nossa própria essência. Na busca pela perfeição física, descobrimos a beleza da jornada, onde a dor se transforma em progresso e o desafio se torna nossa melodia. Então, ergamos nossos corpos como obras de arte vivas, testemunhos de nossa resiliência e dedicação, e que cada foto capturada seja um reflexo da poesia que é a nossa jornada na musculação.
Seria como uma dança de palavras e olhares trocados, onde o silêncio se torna tão valioso quanto a conversa. Eu ficaria ali, observando cada gesto seu, absorvendo sua presença, enquanto a noite se desdobraria ao nosso redor. Sem pressa de ir embora, sem pressa de dormir, apenas vivendo o momento, como se o tempo parasse e o único som fosse o batimento acelerado dos nossos corações.
Na dança das águas douradas, onde o brilho do sol se mistura com os reflexos da lua, surge uma presença que encanta e transforma. Com mãos de ternura e força, ela molda o destino de todos que se aproximam, derramando sabedoria e prosperidade. Sua beleza é como o rio, fluindo em harmonia com a natureza, e seu poder, invisível, mas sempre presente, é a fonte de equilíbrio entre o humano e o divino. Seus feitos são lendas que se espalham como sementes ao vento, florescendo em cada canto do mundo, refletindo a perfeição de sua criação.
Se minha liberdade é às custas de oprimir alguém, então não é liberdade, mas a dança neoliberal. O problema é que, nessa dança, a banda que toca a música é contratada pelos verdadeiramente ricos, enquanto quem paga o ingresso do espetáculo e ainda bate palmas para sustentar a fantasia burguesa são os pobres...
Na dança do tempo, o ódio é uma canção desafinada, uma sinfonia de sombras que consome a luz do momento. Encontramos verdadeira força na suavidade do presente, pois é na serenidade que floresce a verdadeira energia. Nesse reino de calma interior, descobrimos uma paz que transcende o desperdício inútil do coração, uma jornada onde a tranquilidade se torna a mais nobre conquista da jornada.
Essa menina sorri em meio a tempestade...dança na chuva e enfrenta furações .... Nao se abala por nada e nem ninguém .... Dura na queda, forte feito uma rocha e de um coração gigante, enorme ... Revestida de coragem e fé .... Apaixonada pela vida como uma criança .... Que vibra com tudo e sonha e almeja dias melhores... Essa menina vive um dia de cada vez e coloca Deus acima de todas as coisas ...
"Na dança cíclica dos exames, onde a rotina tece fios repetidos e o cansaço, por vezes, ensombra a alma, florescem os frutos de um cuidado zeloso. Para nós, jardineiros da saúde, e para aqueles que em nós depositam a esperança, a recompensa pulsa em cada vida tocada, em cada sorriso que a cura desabrocha."
Na encruzilhada entre o visível e o invisível, a Umbanda dança ao ritmo dos tambores ancestrais, onde mistérios não são enigmas a serem decifrados, mas segredos a serem sentidos. No sopro dos ventos, no canto das águas e na chama da vela que não se apaga, reside a essência de um saber que não se impõe, mas se revela apenas aos que ouvem com o coração. Pois na fé, não há acaso—apenas o eco das escolhas que nossa alma já fez antes mesmo de nascermos.
[Verso] Parceria forte, ritmo que não pare, No baile, dança, vai até de madrugada. Eles riem de distância, enrolados e disparatados, Troço engraçado, risada que não sara. [Verso 2] Nessa festa louca, meu tempo arrasando, Distancia virou piada, ambos gargalhando. Malandros sertanejos, rap no embalo, A cada passo, nossa dança causa surto. [Refrão] Parceria forte, juntos no compasso, Dançando até o chão, não tem cansaço. A distância é ficção, só dá risada, Com eles no rolê, é só parada. [Verso 3] Chegamos ferozes, estilo sem igual, Dança é vida, movimento brutal. Racham na distância, emoção sem muralha, No salão, parceria, ninguém atrapalha. [Bridge] Jogo de corpo, energia esvoaçante, Distância virando piada, todo mundo dançando. No rap e na ginga, somos uma nação, Parceria forte, vivas as multidões. [Refrão] Parceria forte, juntos no compasso, Dançando até o chão, não tem cansaço. A distância é ficção, só dá risada, Com eles no rolê, é só parada.
Ginga, molejo, movimento. Corpo solto ao vento. Alma de borboleta desabrochando ao som da música. Estilo e identidade entre os gestos. O coração que palpita pela dança. Que traz o sentido. Que eleva os seus melhores e incríveis sentimentos. Essa menina bate asas para ganhar o mundo. Olhos fechados e sorriso no rosto. Pés que desenham o chão. Passos que descrevem a sua própria história. No ritmo certo da harmonia que toca. E que faz essa menina tocar o coração de quem lhe observa. Pois ela dança com o corpo, mas é a sua alma que fala.
A vida não é muito diferente do cinema. Cada cena tem sua própria música, e a música é criada para a cena, entrelaçada a ela de formas que não conseguimos compreender. Não importa o quanto a gente ame a música de um dia passado ou o quanto imaginemos a música do futuro, precisamos dançar a música de hoje, ou sempre estaremos fora do ritmo, trocando os passos em uma dança que não combina com o momento.
Por essa pequena e insignificante vida vivida passei-me por vários amores, paixões e admirações, buscando e acreditando que o amor habitava na perfeição do ser. No cansar do andar me deparei com o tapa na cara da vida, ao olhar os defeitos e imperfeições de uma linda e maravilhosa mulher. Dançando e cantando desafinada e engraçada, com sua voz bêbada na madrugada, olhei toda imperfeição de seu ser e a amei, amei tão forte quanto o impacto de uma bala em meu peito, meus olhos brilhavam a cada movimento de sua dança e de sua voz mole cantando palavras do sentimento. Nada no mundo me tira os olhos dessa mulher maravilhosamente imperfeita. Na imperfeição de minha imperfeição enxerguei meu grande amor em sua imperfeição.
Estava sonhando certa vez um sonho desperto, quando presenciei uma aurora boreal, uma das mais belas e poderosas sobre um lago congelado, o seu brilho esmeralda tocando o gelo, formando um cenário exuberante, mágico com um lindo ser dançando livremente no centro, apresentando movimentos harmoniosos, suaves como se a liberdade tivesse ganhado um corpo, arte de um espírito liberto, momento raro, sendo fantasioso em cada detalhe, o encanto majestoso da incrível surrealidade.
A chuva companheira se anuncia e gotas finas caem sem pejo sobre a paisagem e sobre os que estão desprevenidos. Junto à brisa as gotas dançam e se acomodam onde são empurradas, tecem colares nas flores e as enfeitam ainda mais. A chuva calma traz só benefícios à natureza em geral e às pessoas.
Descansa suas asas, quando o pouso não te trouxer feliz de volta pra casa. Em que céu você deseja voar? Você procura estrelas, um pôr do sol lindo, tempestades ou um lindo arco-iris. Quando você perde o telhado ganha as estrelas, quando passa por tempestades, presencia depois um lindo arco-iris e ai você voltar a sorrir e fortalece suas asas, não complica menina, são as pessoas que complicam, segue teu ritmo, dança na chuva, lembra de quando era criança: cada ralada no joelho o band aid sarava, a dor cicatrizava.
Capoeira rasteja e dá bote igual cobra, voa igual morcego, é coice de uma mula, é pulo macio igual gato, é a leveza de uma arraia, é feroz igual uma onça, é foleira igual macaco. É poesia, é jogo, é arte, é expressão, é luta. A luta de resistência à violência é uma característica marcante na capoeira. Notamos que apesar de toda violência e repressão envolvendo a capoeira, alguns capoeiristas e mestres deixaram verdadeiros tesouros filosóficos capazes de incentivar a eclosão de uma cultura de paz na capoeira. Percebemos, também, a influência da capoeira sobre as nossas funções psíquicas: sentimento, pensamento, sensação e intuição. Resumindo tudo capoeira é um Show! É cria de brasileiros para o Brasil e para o mundo, ou melhor, é patrimônio cultural da humanidade. Orgulhe-se do que é nosso.
As vezes também vejo a vida como um grande salão de baile, onde os mais improváveis pares se enlaçam e rodopiam por ele! A tristeza, junta-se com a alegria, as mentiras com as verdades, os poetas com os carrascos, a sinceridade com a hipocrisia! Quando percebi tudo isso, tive vontade de fugir, mas ai... eu teria perdido a dança!
