Texto quando se quer Terminar com Alguem
As mudanças elas vem de dentro pra depois a gente poder por em prática. Sabe quando cai a ficha pois é não ignore enfrente pois não podemos adiar nossa felicidade. Começar com pequenas atitudes é uma boa tática. Mas enfrente pois o maior amor que vc pode sentir ainda é o amor próprio.
A.A.
Ola!
Tudo bem?
Bom, como começar, dias após dias penso em você, meu olhos quando a vem enchem o meu coração, e em um doce suspiro imagino nos dois juntos, disse para se preparar, mas em um pequeno instante pensei, muitos momentos devem ser somente nosso e nada mais. Procurei rosas, mas não encontrei uma que chegasse a beira de sua beleza, procurei por palavras, o mesmo aconteceu, mas nessa busca incansável encontrei um gesto, somente o seu sorriso se torna meu sorriso.
"A solenidade perdida dentro de um copo"
Quando eu vou aprender? -Passei da conta... "Um, dois, três... Um, dois, três drinques", irrevogável ato em se perder, temer?
"Liberdade condicionada em passar vergonha", ato livre de erros e acertos, estou indo em rumo ao chão. - Eu cai mais uma vez, só que dessa vez não me machuquei!
Acabo de me levantar, eu quero ser o motivo da sátira relacionada a boatos sobre a minha pessoa, "pássaro ferido resgatado pela beleza de um candelabro", moído em sensações, suas devassas sentimentalidades ao som de Sia, eu nunca conheci um ser que bebesse esperando a sobriedade, perdida totalmente em esquecimento.
Minhas lágrimas são secas, escorrem pelo meu rosto que esta totalmente molhado, me transformo em outro ser.
Meu estômago conecta-se com a minha cabeça, e de manhã eu percebo o grande desfecho em duvidas... "Será que eu fiz alguma coisa de errado?".
Bang, Bang! Fiz!
"Garotas festeiras não se magoam, não sentem nada" - Quando eu vou aprender?
1,2,3
Cai a noite tristonha sem fim
Sobre sorriso suave esplendor Quando o sino toca no alto da torre Dando badaladas de saudades do amor
No sereno da madrugada relembro teu encanto Corria para teus braços Debruçava no colo com soluço de menina
Via em teu peito brotar a esperança Transformado em menino corriam os pensamentos Via sua alma dolorida O tempo laçava dando o nó da vida Enterrado como a árvore antiga com seus galhos Quase sem vida
Pedia ao vento para ser mais forte Lançar sem piedade o encanto da magia Buscar o sorriso vai levar o soluço Roubar teus pensamentos Transformando em alma minha
Cada vez que me prendo em teus braços Escuto tua voz e vejo-me em teus olhos Enlouquece-me a alma
Trago em minha alma tua pele tatuada Em meu peito Carregado de desejos Procuro e encontro o equilíbrio da água Que jorra em terra seca sem vida
O brilho da sensatez do inconsciente da mente Jorra a angustia da busca de mim mesma Ao acreditar que em mim encontrei O elo da noite
Busquei ao longe brilho oculto Sequestrei a alma e mostrei a terra Para o mundo Colocando a luz entre mim e meu sonho
passo meu tempo olhando O vento Que passa com o tempo O tempo que voa para longe O longe que é tão perto de mim
Em mim que ao longe ver a distância do perto Perto da saudade de meu peito Ouço as batidas do tambor no meu coração Jorra sangue pela terra do passado
Escorre no peito cansado a água cristalina Dentro de mim jorra a ansiedade
Que habita dentro de uma gota do sorriso ao encontro da primeira vez
Respiro o cheiro da pele da vida Como um lírio que repousa adormecido De um longo sono Dentro do sonho revivo o cheiro da vida Acordo com o cheiro de sonho Na pele do sono
Ainda me lembro dos sonhos Lembranças de estar onde nunca fui Saudades do que não aconteceu Acontecimentos que não foram vividos
Certeza que não volta mais Morrer para nascer novamente reviver O voo da gaivota sobre o arco-íris
Sentir o perfume de gardênia E deixar misturar com o aroma das plumas Do ar É triste perder o que não teve Chorar o que não viveu
No coração de mulher Bate a canção da sinfonia da saudade Vibra com emoção como nota da primeira Canção
Em tom suave Declamo em voz de anjo Em canção o canto triste em oração Declaro na emoção Na batida do coração com ausência Em sabor de mel sem fronteira
Quero voar outros mares Sem pressa de chegar Abri minha visão para derrubar barreira Sem medo de acordar Ouvir seus passos mansos no acorde da melodia De ser mulher
Saudade entrou Encontrou a desilusão Permaneceu no destino a punir Com punhal a cortar a intimidade da luz Em dia de sol vem o encontro da suave memória da canção Do verbo amar
Contemplei nos Alpes da ilusão Esperei em sonhos o retorno e chorei Sem querer voltar Busquei na memória o passado que não existiu Esperei o que não tinha As lágrimas cairão na face cansada A esperança morreu Na sepultura do desencanto permaneceu o sensato Na desilusão que permaneceu sem destino
Meu caminhar é repleto em flor Seu perfume exala odor Deixado o belo surgir em pedras No nascer do sol Deixo as pegadas cravadas em sonhos No futuro que espero no presente Em momento de reflexão recebo com gratidão A passagem da miragem do caminho Em torno da orla do tempo regresso na anciã Da primeira vez Rejuvenescida pelo amor respiro toda ternura Doada do beijo adormecido
Reencontro nas lembranças em retrospectiva do ontem Em delicadeza límpida no momento de pura vibração Levito em pensamento na fotoplastia da alma
O amor a Deus prepara em mim a voz do Pai Entre desencontro no mundo entrego em tuas mãos Sagrada de paz No coração do mundo encontra entre o elo do céu azul Na natureza vou buscar a mensagem do pai Encontro em mim paz do meu eu em oração Canto na voz dos anjos Entro em júbilo a meditar Com tempo permanece em mim a brisa mansa das Mãos guiadas pelo caminho da consciência de Deus
Sobrevivi, acordei, renasci Trago a paz comigo no encontro da tarde Com anoitecer Sonhar... é preciso procurar entre canção e poesia Decifrar o encanto do astro lunar
Encostei nas sombras de meus pensamentos Em teus sonhos de menino moleque
No sorriso e gargalhada de sua alegria constante A pureza de tua alma alva e límpida do amor Quero bailar contigo nas ondas do vento Sentir o toque suave da brisa do amanhã
Ver o nascer do sol Entre os montes de solidão Correr contra o tempo Fazer chorar a alma no êxtase entre poesia No som da canção
Os dias foram contados As horas marcavam o encontro a cada segundo Do respirar do amor Se lançava sem medo de ser feliz
Sobreviverei às tempestades Olharei para o céu de minha alma Contarei cada estrela e cantarei louvor a ela Que o brilho de cada uma será o amor em forma de luz
Declaro meu amor no infinito Registro em folhas brancas do ontem que será Para sempre único
Declaro no claro da manhã Em branca e alva adocicada de seu mel Dos beijos transformados nas saudades em noite de luar
Relembro com ternura o sonho do passado Trago na mente ideias que plantei
Árvore que deu fruto Enfraquecido do vento com o sopro do destino Voou contra o tempo
Sem forças para renascer Enlouquecidos pelas sombras do amanhã Tentaste replantar por várias vezes
O passado não brotou O sonho não levou ficou com saudade no Coração do mortal que a vida não levou
Com os olhos gemido de lágrimas doridas Parti em regresso com apego à luz Busco a vida a navegar no horizonte Quero entender a natureza Falo à terra com suprema ânsia do âmago Em dor
Guardo no peito a luz do regresso Na direção do horizonte eterno
No gemido de lágrimas navego meus olhos Doloridos em direção ao infinito
Busco Deus no íntimo em apego a alma Em delírio ao paraíso
O acaso do descaso tem o cheiro sem sabor Vem o vento e traz consigo o destino A razão e a dor O tempo passa os dias voam Vem a gaivota a voar sem rumo no prumo do vento
Canta o tempo Assobia o vento Penetra no ouvido da terra virgem Cai a tarde vem repousar o cheiro do mar
Relembro a pintura de sua imagem estonteante Traz com sorriso de alma suave No primeiro dia tranquilo das marés Nasceu o suspiro unindo a esperança Recordando as noites nas réplicas das saudades
Não sou eu nas entrelinhas do papel Mas sou eu no papel a recordar Junto com o espírito envolto no véu em luz
A relembrar o doce que não provei O amargo que não senti Degusto em vida o sabor das lembranças
Agradeço com fluídos e vibração ao Trabalho em evolução da alma
* * *
E quando o amor não é o suficiente?
As vezes caminhamos na trilha errada desejando que seja a certa a que irá te levar ao paraíso,
insisti mais do que qualquer um,
chorei e sofri
com os espinhos de uma trilha que não ia me levar a lugar algum,
chorei e desisti
saí da trilha com vontade de ficar.
com a sabedoria da experiencia sei que vai passar,
mas enquanto nao passa, sangra e dói.
Amizade é provada quando as diferenças surgem... quando o que meu amigo faz não me agrada, quando algo falado ou feito pelo outro me incomoda ...
Nestes momentos se faz necessário dizer a verdade , convidar a sinceridade para sentar se ao nosso lado e abrir o coração ...
Falar e ouvir os sentimentos, os silêncios, as limitações... e permitir que o amor se misture com a amizade e então o amigo se torna mais " mais chegado que um irmão "....
Débora Aggio
Quando Deixarmos de ser Egoístas e começarmos a Pensar Mais em Nós e menos nos outros...
Iremos começar a viver uma Nova Era !
Porquê é assim que Vivemos, só pensando nos outros, sempre temos que agradar alguém no decorrer do Dia.
Estamos sempre pensando nos Outros...
Desde quando Nascemos, temos que fazer algo pelos outros...
Acordar e sair para a Vida.
Chorar para o Médico.
Ir até a Mamãe.
Fazer o Papai Chorar.
Respirar para a Enfermeira.
Sentir frio pra ser coberto.
etc... etc... etc...
Estamos sempre fazendo algo pelos Outros...
Quando pararmos de fazer Tudo isso pelos outros e começarmos a fazer por Nós, aí sim, conheceremos o Verdadeiro Sentido da Vida...
Que é quando queremos o Nosso Bem, sendo assim, é o que desejaremos e faremos pelos Outros.
Somos sim Egoístas, só Pensamos nos outros !
#SOMOSTODOSEGOÍSTAS
#LIBERDADE
#PENSARMAISEMMIM
#EVOLUÇÃO
por Ricardo Deric.
Despedida
Autoria: Dayane Ribeiro - trecho da coletânea de contos Apenas Ensina-me
-Quando foi a última vez que dançamos?
-Puxa... Faz tempo. Acho que em nosso casamento.
-Ah, sim! Eu me lembro... Você estava lindo, com o rosto sorridente.
-Eu estava feliz, acabara de ganhar na loteria.
-Alguém precisa lhe ensinar o que é loteria! Você tem uma ideia estranha sobre isso.
-Sete mil e novecentos dias que conheci e amei você, isso foi o que vivi ao seu lado, na alegria, na tristeza, quatro meninos lindos... Não são estas coisas que me fazem um homem de sorte?
-Creio que aos olhos de Deus, te faz abençoado.
-Então não discuta loteria comigo, eu sei o que digo.
-Que música dançamos em nosso casamento? - ela retomou o primeiro assunto.
-Moonlight Serenade.
-Então, me abrace e finja que ela está tocando, feche os olhos e imagine-se de volta, reviva esta alegria.
Assim ele o fez, e, enquanto estavam abraçados, de olhos fechados, com suas mentes no primeiro dia deles como marido e mulher, Sílvia partiu.
quando me perco na vontade de te ver
me lembro do teu rosto
quando eu penso em você
imagino tudo poder
quando estou com você
de nada mais preciso
quando olho pra você
me sinto no paraíso
quando eu penso em tudo que passamos
me lembro do seu sorriso
quando penso em tudo que passaremos
não sei o que pensar e nem no que dizer
só sei que quero estar com você.
Eu amo seu sorriso, eu amo o modo com que você conversa comigo, quando eu te abraço o mundo é mais bonito, eu vou até o céu quando eu ganho um beijo seu, eu quero que saiba que tudo que conheço de você, eu amo...
Eu amo tudo que vejo, eu não preciso de muito, preciso do seu amor...
Eu te amo demais, eu vou conseguir você, porque não resisto a você.
Em certos momentos mesmo quando se está cercado de pessoas você se sente sozinho, acaba achando que por trás daquilo tudo existem pessoas reais, existem amores reais e na verdade há. .
Na verdade nunca deixou de existir, apenas tudo que foi e era ou talvez ainda é ,deixou de ser utilizado.
Para muitas pessoas o lado mentiroso das coisas é mais confortável de se aceitar, comparado à encarar a verdade , as coisas e a vida como elas realmente são. . Na verdade de verdade.
SOU O INSPIRADO
Quando teu corpo e meu
Formam um unico ser
Sou o inspirado
Quando eu e tu
Unimos nossos desejos
Sou o inspirado
Quando me beijas loucamente
Quando me flutuo em teu corpo
Quando me pedes mais uma vez
Sou o inspirado
Transformo versos em contos
Sentimentos em realidade
Desculpas em sorrisos
Ninguem me julga
Sou o inspirado
Quando tua mão escorrega no meu corpo.
Quando insultas me amorosamente
Pirado no canto dos teus seios
Do teu corpo nu e ardente
Ai me aqueço
Sou o inspirado
Quando estiveres perto de mim
Tudo acontece em vapor
Matando a minha dor
Daniel perato furucuto
21-01-2015
...eu ainda conto estrelas e suspiro em noites de luar! Eu ainda adoro quando o vento brinca de jogar os meus cabelos contra o meu rosto, e da vida não tenho reclamação nem desgosto! Eu ainda dou risada das minhas pérolas do dia a dia, quando troco Hong Kong por King Kong e nem percebo a diferença! Quando o sol nasce e me acorda dando um bom dia caloroso ou quando a chuva levanta o cheiro mágico da terra molhada! Eu ainda consigo imaginar coisas maravilhosas, como o formato de uma nuvem que parece um elefante, ou fazer daquela minha biju barata, um anel de diamante! Eu ainda sonho com o impossível e faço planos de conhecer Marte! Acordo cedo, durmo tarde e quando vou à praia, só saio quando a pele arde! Tenho uma certa ambição em me tornar uma mulata de cabelos black power depois de 5 horas de sol! Não consegui até hoje, mas sei lá, que voltas que a vida dá! Eu falo sozinha coisas que nem eu entendo: e respondo com a seriedade que merecem as coisas incompreensíveis! Um dia vou me armar até os dentes e acabar com as guerras, as bombas, os mísseis! Vou me alimentar de paz e emagrecer 10 quilos e viver feito um esquilo, comendo nozes! Ah, já contei que ouço vozes?
E depois de todas essas confissões - secretas e sagradas - eu me pego pensando se deveria ter exposto tanta intimidade, e gargalho certa ao perceber, que problema pode haver, se ninguém vai achar ser verdade?
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Já pensou que quando você era criança todo mundo gostava de você? Não? Nunca parou pra pensar? Então pare agora.
Mesmo que sua fralda esteja cheia, ou você esteja toda suada, os adultos sempre olham pra você com um olhar meigo, um olhar amoroso e carinhoso. Sim, todos te pegam no colo quando você chora e tenta te acalmar, todos falam delicadamente com você, quando criança. E qualquer coisa que uma criança faça, como até mesmo enfiar o dedo no nariz e depois na boca é motivo de risada.
Porque ? Porque não tratarmos a todos como se fossem crianças? E eu não digo no aspecto de tirar responsabilidades ou diminuir maturidade, mas sim de tratar com amor o próximo, com respeito, de amparar quando preciso, mesmo que por coisas bobas.
Que a infância possa nos invadir sempre, e que faça dos nossos corações a inocência brotar.
De vez em quando aquela sacudida faz toda a diferença... O refletir faz do ser humano uma pessoa melhor e uma vez ou outra uma palavra bem colocada vinda de alguém importante em nossa vida, não custa nada ser ouvida com carinho. Lembre-se sempre que aqueles que verdadeiramente te amam se preocupam e querem o seu melhor .Será que é tão difícil ouvir e analisar com o mesmo amor, aqueles puxões de orelha dados simplesmente com o intuito de fazer o bem? Pense bem .... Amor não se joga fora !
IslneSouzaLeite
Quando eu digo....
Já viu beija-flor abandonar o ofício?
E as flores seguem a estapear-se...
O que será que se passa na mente do beija-flor?
O que deseja? Onde se esconde? O que faz?
Às vezes penso que o vejo, que o escuto...
Mas logo penso que nada vi ou ouvi.
Às vezes penso que o que penso não passa de pensamento.
Sina de flor...
(Fabi Braga, 28 abr 2011)
Quando somos nocauteados pelo coração, dificilmente percebemos a nossa capacidade de ficar em pé mais uma vez.
Ainda que saiamos carregados daquele ringue, chegará o momento em que um espelho denunciará que ainda estamos ali; sobretudo quando nos for anunciado o próximo desafio.
Quanto ao coração, se cansará? Permanecerá invicto todo o tempo?
Ou também é ele atingido, tal qual seu dono?
(Fabi Braga, 05-05-2014. Editado.)
Quando eu era uma criança, e depois adolescente, torcia pra crescer logo. Sim.
Queria mesmo ficar mais velha...
Queria ser levada a sério logo, porque a sensação que tinha era a de que ninguém me ouvia.
Queria ter amigos bons e verdadeiros porque, até ali, só se aproximavam os de qualidade duvidosa..
Era arredia, recebia críticas, tinha baixa-estima e por vezes me sentia só.
Queria trabalhar logo, porque "viver" de uma mesada escassa não me parecia coisa digna ou boa.
Queria ter uma conta bancária logo, porque achava que isso atestaria minha maturidade..
Queria ser logo adulta, para ver - daquela fase - o que de bom a vida me traria.
E sonhava, porque pensava que o melhor da vida só aconteceria lá: no depois.
Hoje sou adulta.
Já se passaram três décadas e mais "alguma coisa". Amadureci.
Acho que estou na melhor fase de minha vida.
Hoje consigo ver tudo de maneira mais clara. A vida me parece mais clara.
Tenho bons amigos, aos quais amo. Consegui superar velhas mágoas. Amo mais a minha família. Aprendi a amar a Deus!
Ah, também tenho conta bancária (lembro que fiz uma festa quando isso aconteceu!!); um bom emprego; um salário digno.
Com o tempo, naturalmente, pude compreender melhor o significado das palavras: fé, amor, família e amizade.
Hoje consigo amar, mesmo sem esperar pela recíproca..
É bem verdade que toda moeda tem dois lados..
Hoje tenho preocupações, responsabilidades, contas a pagar, cobranças, um caráter a ser aperfeiçoado e mantido no mais alto nível...
A certeza da morte é algo que também me parece mais "palpável". Às vezes isso parece assustador, de tão real que é!
Quando eu era apenas uma criança, ou mesmo adolescente, não "tinha" que me preocupar com essas coisas.
Lá, tudo parecia um sonho perfeito e suave. Dormia sempre um sono despreocupado.
Meu corpo quase nunca se queixava de dores e tinha uma disposição e vitalidade preciosíssimos!
Há muito tempo, ouvi dizer que a vida é passageira. Só agora entendo isso de maneira mais profunda.
Pode parecer paradoxo, mas às vezes sinto saudades daquela época. Às vezes queria voltar no tempo. Mas sei que não dá...
Finalmente cheguei a uma conclusão, após meditar nessas coisas; e que chega a ter o peso de decisão:
Ultimamente estou procurando investir meu tempo, não em uma correria estressante e desnecessária, após coisas fúteis e que pouco me acrescentariam nessa breve vida, mas numa ocupação que fará bem à minha alma nos meus dias: amar a Deus cada vez mais, e ao meu próximo como a mim mesma.
Quanto mais me reparto, compartilhando o melhor de mim entre as pessoas, mais me sinto completa e feliz.
(Fabi Braga, 15/05/2014)
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