Texto Qm sou eu
Um dia quem sabe eu aprenda, a amar por cultura, aceitar as ignorâncias fazendo de conta que não me atingem, a caminhar de mãos dadas com pessoas que te derrubam a cada inicio de batalha, a não se sentir envergonhado de ser derrubado por aqueles que você nunca esperaria tais atitudes, quem sabe eu aprenda a ser uma pessoa má, talvez seja isso mesmo, num mundo feito de pessoas rasas de sentimentos, ter sentimentos é ser doente psicologicamente, as vezes ser sozinho é melhor do que estar rodeado de pessoas vazias, quem sabe eu aprenda que mesmo lutando pelo melhor sem querer pisar em ninguém, vou ser tachado de ruim, que meus deslizes foram tentando acertar, quem sabe eu aprenda que por mais que eu queira ser uma pessoa boa, quem me enxerga por fora nunca vai saber o que ocorre dentro de mim, das minhas guerras interiores, das lágrimas contidas, do coração despedaçado.
Quem sabe eu aprenda a ser um bom filho um dia, um bom irmão, uma boa pessoa, por enquanto estou nessa escola chamada vida, e enquanto eu estiver nela, terei que aceitar as matérias do dia, terei que responder as questões sem respostas, terei que viver esperando que as pessoas mudem quando sei que não irão mudar, que essa escola me ensina que mesmo com uma batalha perdida ainda não perdi a guerra, que superar é preciso, que esquecer por mais que seja difícil, é necessário para seguir em frente, que a vida segue seu rumo, um dia eu aprendo a aprender com a vida...
Por tantos motivos, eu escolhi sorrir.
Entre tantos desejos, um deles foi sorrir.
Sorrir muito, sorrir de tudo...
Sorrir para os amigos, sorrir para a vida,
sorrir quando estou triste,
sorrir quando tenho vontade de chorar.
Sorrir para agradecer, sorri para agradar.
Sorrir quando nada vai bem...
Sorrir sempre para a vida melhorar.
Quando uma lágrima escorregou,
apenas Deus reparou,
de joelhos eu orei
e ao pai eu clamei,
paz e esperança,
na vida e nas andanças,
eram momentos de aflição,
de muita dor no coração,
não sabia o que fazer,
apenas pensava em me esconder,
foi quando o céu se iluminou,
lá de cima Deus falou,
volte a sorrir,
sua dor irá sumir,
continue a sonhar,
muitas coisas irão chegar,
acabou se sua dor,
você tem o meu amor,
hoje decreto felicidade,
vá sorrir pela cidade!
Sergio Fornasari
E eu a via mais uma vez
Mas agora tinha algo diferente
Em seus olhos não se notava mais aquele brilho
Suas mãos estavam sujas e frias
O vestido azul que um dia tinha sido tão lindo
Agora estava amarrotado e muito rasgado
Parecia que tinha se envolvido em uma briga
Foi só então que eu percebi que ela estava morta
Eu tinha matado ela, eu tinha rasgado o tão lindo vestido
Eu não lembrava de nada
A maldita bebida tinha feito eu esquecer tudo
E agora lá estava minha amada
Morta para a vida, morta para o mundo.
-(Confissões de um ex alcoólatra)
Eu passei inúmeras noites bêbado, me equilibrando sobre o que restava da minha dignidade, me agarrava ao pouco dela para não te ligar, falar de como fez falta no meu dia, da saudade que tenho das nossas conversas sobre nada, saudade do tempo em que passávamos minutos envolvidos em nosso silêncio gritante… É, eu não liguei, não mandei mensagem, nem mesmo o arcaico sinal de fumaça eu mandei, por falar em “sinal”, ele se fechou para nós. Eu escrevi no meu caderninho de versos :
“me deixe em paz”…
Mas que paz é essa? Sem você, sem o seu riso enchendo a sala, sem o seu perfume, sem as suas risadas das minhas piadas sem graça, sem a sua voz no meu ouvido…
O que me resta na verdade, além de garrafas e guimbas de cigarros pela casa, é recomeçar, mesmo sem você eu vou seguir, um passo de cada vez, um sorriso desconfiado, um abraço com medo, um beijo sem envolvimento, um olhar sem cumplicidade…
Vou me entregar para outros planos, outros enganos, outras noites de bebedeira e versos. Que os bares estejam lotados, que as camas sejam quentes, os beijos ardentes, os amores podem até ser curtos, mas que sejam bons, amigos e que durem um curto infinito. Infinito esse que não deixe saudades, vontades, desejos de mais “um”…
E assim eu vou por ai, bêbado e me equilibrando no que der, no que me faz te esquecer…
#saudadedonossoamor
Se você quiser
Eu volto,
correndo..voando aos teus braços..
Eu
Quero voltar a esse passado..
Vamos voltar a nos conhecer
Vamos voltar a nos falar
ao telefone por horas..
Vamos voltar..a flertar....
apenas sorrir se olhando
Apenas voltar aqueles absurdos,
que cometíamos madrugada a fora
Em silêncio nos apalpando..
Nos beijando.
Você
a dizer-me..te gosto
e eu acreditando.
apaixonada
Vamos regressar a está ilusão
boba de nos falarmos todos os dias
Vamos voltar a suspirar..
Vamos voltar a brindar
nossas taças de vinho de champanhe.
E nos olhar com a cara ruborizada de vergonha..
Vamos voltar ao início quando eu não
sabia que acabaria por te amar..
cada vez mais.
..
eu poderia te dar as estrelas mas,
o brilho dos seus olhos as ofuscariam.
eu poderia te dar as mais macias nuvens mas,
seus lábios são muito mais.
eu poderia te dar o perfume mais cheiroso do mundo mas,
nenhum deles se compara ao seu cheiro.
em uma noite fria de inverno eu poderia te dar o sol para lhe esquentar.
eu poderia te dar muitas coisas mas nenhuma delas chegaria perto do amor que eu tenho para lhe oferecer. ou (do amor que sinto por você)
Hoje tive um sonho...
Sonhei que era um ateu!
Se eu fosse um ateu...
Seria um cara chato.
Bem chato mesmo.
Aliás,mais chato do que ainda sou!
Não viveria acreditando em qualquer coisa,
Nem em contos de fadas...
Que aliás,nem existem!
Coelho da Páscoa,Natal,Ano novo,Papai Noel,duende,Shuperhomi e etc...
Tantas porcarias consumistas inventadas
Da noite para o dia que até se parecem conosco:
Cuspidas e jogadas no Planeta!
Se eu fosse ateu,não confiaria muito na Ciência,
Pois da metade do que ela fala,tudo é Teoria.
Nada comprovado...
Teoria não prova nada,nem o que somos
E o que poderemos ser.
Porque se não acreditasse em Deus,
Como acreditaria que eu existo?
Clarão da meia noite.(07/09/2015 às 23:59)
Meia noite,um clarão
Nele eu quero me firmar
Chegar na casa do perdão
Para o Pai do Céu nos amar
Passar a noite em claro
Meditando na salvação
Recebi um presente raro
Dentro do meu coração
A Bendita inspiração
Vêm do Bendito Sagrado
É o que nos dá a Coroação
O Galardão Abençoado
A Salvação
Do Mestre Renomado
Santa Redenção
Perdão do nosso pecado
"O EU TE AMO TARDIO!"
O amor em brasa, a saudade em cinzas,
Um grito mudo, um pedido sem voz.
"Te amo", sussurra em prantos e trevas,
Mas a alma gélida já não a ouve, não a alcança.
O anjo da morte, cruel e implacável,
Levou o espírito, a chama que ardia.
A oportunidade perdida, um fio que se esvai,
"Te amo", um eco vazio na noite que se afasta.
Na penumbra da morte, o lamento se acende,
Um farol na escuridão que a saudade alimenta.
Sem retorno, sem abraço, sem palavras,
Somente o vazio, a dor que não se ameniza.
A esperança se esvai como o último suspiro,
A lembrança, um fantasma que a alma atormenta.
"Te amo", um grito mudo que se perde no vento,
E a vida segue, sem o amor que a enchia de encanto.
@ANDERSON1ANTONIO
Quanto tempo para amar
Quanto tempo devemos esperar para falar eu te amo
Muitas vezes passamos anos com alguém e não sentimos
Mas muitas vezes em tão pouco tempo você sente algo diferente sem explicação
Vamos tentando entender todos esses sentimentos e chegamos a uma conclusão
Se não tem explicação é amor...
Então me desculpe.. mas te amo.
Olhos
Minha última carta de amor
minha cabeça ferve
eu estou presa nesse imenso limbo de te olhar
amarrada pelo que me fizestes, devaneando sobre o quão copioso pode ser meu estado
vivendo apenas com a certeza de nunca mais tomar-te um trago
se é que já me destes algo teu
tão específico e fatídico o dia em que escolhi espiar tua alma
o lapso de tempo escolhido por ti para revirar minha vida
revirar minha mente, meu subconsciente
deve haver sanidade por detrás destas línguas
mas o paladar não retrocede, não eras tu que me dizias isso?
e mesmo salinizado o amor que já senti, invado teus olhos para que seja a única mulher gravada neles
lutar por alguém que já não mais te ama é desperdício, não acha?
então me calo o peito para que não percebas que até meus dentes rangem seu nome
Eu jamais pensaria em desfrutar de tamanha destreza em me fazer mudar.
Não noto o quão natural é para ti essa delicadeza, não sei se está em você, se faz parte de você ou se é você.
Quando me dou conta, estou cativado e enobrecido pelo ar de seu carisma e delicadeza.
Até me fez tirar estas palavras de meu ser, imbuí-las com meus sentimentos e gravá-las, tornando-as imortais.
De verdade, eu gosto de você,
E essa é uma confissão que vem do fundo do meu ser,
Gosto de me importar com você,
Como se cada pensamento seu fosse uma estrela a brilhar,
Iluminando os cantos mais escuros do meu coração.
Gosto das nossas conversas,
Onde as palavras fluem como um rio sereno,
Cada risada compartilhada é um tesouro,
E cada silêncio é um entendimento profundo,
Que fortalece ainda mais a conexão que temos.
O quanto você me faz bem,
É algo que eu não consigo explicar,
É como a luz do sol após a tempestade,
Aquece minha alma e traz esperança,
Transformando os dias comuns em momentos especiais.
Fico olhando o celular, esperando sua mensagem,
Contando os segundos, como se cada um fosse uma eternidade,
E quando chega sua notificação,
Escapa um sorriso bobo, involuntário,
Como se o mundo inteiro parasse para celebrar aquele instante.
"Se em todo momento você percebe está pensando “como seria se eu entregasse minha vida a JESUS”, agradeça por isso, e entregue sua vida a ele o mais rápido possível, não resista! não se encontre lutando contra Deus, pois ele é especialista em moer seus adversários, não espere cair de cara na lona por nocaute."
10/11/2023
Fernando Saldanha
Primeiro, morri diversas vezes. Não por escolha, nem sabia eu que teria que estar nos capítulos mais tristes do livro onde hoje escrevo. Tive que fingir não sentir dor, fugi para os galhos mais altos ao ver meus monstros me procurar nas ruas onde catava minhas flores e sonhos. Outras vezes até me escondi no escuro de paredes sem luzes e matas ventosas e frias, observando apenas a minha inocência. Não sabia que há algum tempo atrás, tão pouco atrás, teria que brigar com os covardes e sombrios medos que me avisaram chegar em gritos.
Por segundo, me tornei intolerável. Abri meu coração a sentimentos em ações concretas de guerra, tive que lutar fielmente contra tudo o que aprendi como "força": mágoa, ressentimento, dor e desamor. Parece confuso, mas, sim, não me corrompi.
Por terceiro, estou aqui. Ao descobrir que agora posso narrar meu próximo capítulo, eu, mais do que ninguém, escolho com todo amor não sentir mais dor. Se você não sabe ou não pode escolher não sentir dor, meu conselho é que escreva esse capítulo da sua vida, leia com atenção e vire a página. Essa será a nova versão da sua história, pode escreva agora!
Bom dia!
Porque eu acredito que cada novo dia é uma oportunidade de recomeçar, escolho levantar com gratidão no coração.
Porque eu entendo que desafios são caminhos para o crescimento, abraço cada obstáculo como uma lição valiosa.
Porque eu sei que Deus cuida de cada detalhe, sigo com fé e confiança nos planos d’Ele.
Porque eu decido espalhar amor, escolho palavras que confortam e atitudes que inspiram.
Porque eu busco ser melhor a cada dia, não desisto diante das dificuldades.
Que hoje você também escolha acreditar, confiar e seguir com o coração em paz.
Porque você merece viver o melhor que Deus preparou!
Relato de um renascimento:
No dia 11 de agosto de 2022 eu estava com amigos na Ponta de Corumbau, que significa “Lugar longe de tudo” em Tupi. Alguns ainda acrescentam: “e perto do paraíso”.
Corumbau estava no meu roteiro por causa do seu significado. Essa praia faz parte da Rota do descobrimento do Brasil, a qual eu havia planejado fazer de mochilão à pé. A rota também foi escolhida pelo nome. Eu estava me preparando: seria a rota do autodescobrimento.
Nesse dia estávamos especialmente cansados da noite anterior e resolvemos tirar um cochilo pós almoço. Eu dormi cerca de 20 min, o suficiente para ter um sonho impactante.
Sonhei com uma tela de celular preta com um ícone de agenda de tarefas escrito assim:
11 de agosto de 2022
Evento: Morte Júlia ✝️
Eu acordei impressionada, mas não quis dar tanta atenção, apesar de que na minha mente só havia um pensamento: de hoje não passo!
Mais tarde, havíamos planejado participar do ritual da lua cheia. Seria também a inauguração da Oca da Lua na aldeia indígena Porto do Boi (uma comunidade indígena Pataxó) e a última super lua do ano.
Durante a cerimônia, eu tive uma visão, o que chamo de uma imagem ou cena fixa na mente. E foi esta:
Eu estava dentro de um pequeno barco, sentada confortavelmente olhando para o horizonte, onde o sol se punha. Era uma penumbra de entardecer, acompanhada pela mata densa de mangues às margens do rio estreito, que desaguava no mar. O barquinho fluía sem qualquer intervenção minha. Em minha cabeça havia uma coroa de flores - delicada - como um ornamento artesanal. O detalhe que mais me impressionou na visão é que não havia remos no barquinho. Eu estava fluindo com o rio, rumo ao mar, como um delta, parte dele, com ele e através dele.
O interessante da visão é quando ela vem acompanhada da interpretação.
Logo que lembrei do meu sonho, compreendi e comecei a chorar compulsivamente.
Ainda era dia 11 de agosto e eu estava R E N A S C E N DO… leve, serena, e fita no presente. Sem precisar empurrar o barco. Sem tocar na direção. Deixando-me fluir na força do rio.
Então, lembrei imediatamente de Lispector em sua feliz advertência:
“A gente tem o direito de deixar o barco correr. As coisas de arranjam, não é preciso empurrar com tanta força”
Eu, que quero controlar tudo, custei a tirar meus dedos do leme.
Justo eu que escrevi … "e se for para controlar algo, que seja o leme e não a maré"...
Nem maré, nem leme… Às vezes o socorro só vem com a entrega absoluta de todo apego, de todas as muletas, de todo suprimento (de carência, de afagos, de afetos, de atenção, dos prazeres imediatos …).
Às vezes para sair vivo de algumas tempestades é preciso sair primeiro da cabine de controle e segurar forte nos ferros da embarcação.
O sentimento nem sempre era tangível em papel e tinta, né, Clarice? Eu sinto muito.
Admito que continuo me perguntando se você era tão exigente. Se empilhava papéis amassados ao redor da sua máquina de escrever.
Se rasgava seus livros com ódio. Se questionava: isso é bom?
Você viveu poesias, dramas e contos que jamais leremos. E, mesmo parindo tantas páginas, nem 100 séculos te decifrarão.
Mas é justo, caso o dom da vida seja existir, em partes, intocável e sagrada.
Pelo menos você retribuiu essa justiça, tornando acessíveis alguns gritos íntimos dessa dor missionária.
seja na introspecção angustiante de Lóri (tantas de nós) ou nas suas tramas nitidamente pessoais.
Que vê lição nas galinhas, nas rachaduras... Que vê Deus ao pisar num rato morto na orla do Rio de Janeiro.
E, a propósito, custei a recuperar o rumo após "Perdoando Deus".
Sempre admirei sua coragem de lançar palavras céu afora e f#das!
"Quem quiser ler, leia por sua conta e risco". Um certo descaso com o perfeccionismo e com as opiniões.
Era seu modo de sobrevivência, né? Mas também... que opinião vai impedir um ovo prestes a chocar?
Pois eu assumi o risco... (devo dizer que tinhas razão!)
Mesmo acessando suas páginas (desesperada pela identificação), nasceu a minha maior dor: não ler seus escuros.
O que você foi quando suas mãos estiveram amputadas... quando, na missão da escrita, você aposentou as fardas?
Minha dor é não saber o que se passava na sua cabeça enquanto o bolo de palavras não descia (nem por reza) esôfago abaixo.
Era isso que eu queria perguntar, mas cheguei uns 50 anos atrasada.
Aquela dor de estar entalada... de nenhum arsenal de palavras ser suficiente para fazer escorregar o sentimento que se agarrou na garganta.
O que você fazia?
Quando não era a palavra, ERA O QUÊÊÊ?
Qual era o mecanismo, Clarice?
(silêncio!)
Perdi a palavra viva andando pelas ruas da Tijuca. Fiquei com os ecos, que são meu desespero de hoje e ciclicamente.
Mas é justo, né?
Você continua intocável. Não é sobre a escrita, é sobre aquilo que não se fez ler.
Não é sobre o pecado... consumado. Ele pode ser escrito.
A dor sempre residirá sobre a nossa sagrada, intocável, dolorosa e incompreensível solidão!
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