Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo
Plástico bolha.
Fora de mim há uma partitura do que sou e sinto.
Nela outro mundo que a música da vida incendeia.
Luzes ofuscadas e generosas doses de absinto
Em delírios escuto tua voz com a concha na orelha.
No guardanapo faço poesia pra não me aborrecer,
Rabisco. Amasso e raivoso rasgo a folha.
Baixo a cabeça dorida sem entender,
Pensativo, destruo imaginárias células de plástico bolha.
Ondas madrugadas de verão me remetem ao paraíso.
A memória alcoolizada e seletiva não apaga.
Ainda vejo amor, areia, sal e sorrisos.
Sol e corpos bronzeados na superfície da água.
Rei de copas
Trago o cheiro forte de incenso.
Espalhado em meus perfumados pensamentos.
Ao longe, o barulho incessante de vento.
A lareira ofegante ainda aquece aqui dentro.
Na claridade deficiente avisto um vulto.
A garrafa de vinho deitando-me insultos.
Meu interno titubeia em total tumulto.
Foge o menino, grita de longe o adulto.
Eu que não venci meu irmão pra fundar uma cidade.
Não fui grandioso pra estampar o rei de copas.
Não bradei descobertas geniais na minha mocidade.
Nem naveguei, ainda que trôpego, pelos mares da Europa.
A água no vaso não impede que as rosas murchem.
Nas estufas da vida novas flores surgem.
Não vou deixar a vida no cofre trancafiada.
Sigo, mesmo que lôbrega possa ser a jornada.
Natal dos imigrantes
É Natal...
O mundo comemora,
Data universal,
Famílias se abraçam
E oram,
Trocam presentes,
Imaginando me emociono...
E choro.
É Natal...
E eu não abraço meus filhos,
Não vejo a Árvore natalina da casa do meu apreço
Nem a enfeito, pois me sinto apenas um andarilho.
O Sino que ouço não é o do meu país.
As Guirlandas estão em portas que não conheço,
Minha Ceia é a solidão que eu nunca quis.
Alguns anjos me acolhem com voluntariedade
Nesta terra em que a estrela vida me largou
São Deuses grandiosos de generosidade,
Mas me faltam as tradições da terra que me gerou.
Natal não tem fronteira,
É o que se diz desde sempre
Mas até a língua é barreira
Com os de sangue todos ausentes.
Menos mal que a fé
Em qualquer lugar se sente
E crendo se tem sempre uma chaminé
E uma árvore de boas sementes,
Ano que vem se Deus quiser
Farei um Feliz Natal com Minha Gente.
Gosto de gente simples, sem frescura, aquele tipo incomum, de gestos imprevisíveis e sorriso fácil.
Daquelas papo cabeça que se entregam de corpo e alma no romance ou na loucura.
Que vivem no mundo da fantasia, mas são mestres em compreender, ouvir, falar...sem pudor, medo ou covardia.
Gosto de gente que anima, que ilumina.
Gente que não tem preconceito e não faz distinção, que tem elegância na comunicação. Gente repleta de paz e amor, que reflete luz e sabe vagar entre mundos, pois possui na bagagem o senso de liberdade.
Essa gente é julgada como louca, um ser que não se enquadra, que quebra regras e nunca se lamenta por nada – que bom!
Essa gente é rara, porque carrega uma energia que irradia e contagia.
Aprenda a enxergá-las com os olhos do coração.
Quando encontrá-las, mantenha-as por perto.
Essa gente é rica daquilo que está em extinção - lealdade, fidelidade e compaixão.
Por um mundo com mais gente verdadeira, real e espontânea.
É nessas que eu me amarro!
Trunfos
Tens pele sedosa com cheiro de amor,
Sob a blusa vermelha trunfos ávidos
Ângulo suave e sedutor
Em marcantes sândalos encantados.
Domada na generosidade da fragrância
Atributos das essências viris,
Adjetivos caracterizados na abundância
Solícitas provocações quase febris.
Deita teu algodão neste braseiro
Tórrida de desejos arrocha os lábios,
Pulsando vertentes no corpo inteiro
Maliciosos segredos outrora guardados.
DESEJO-TE.
Quando digo que te amo.
Talvez nem devesse dizer.
Na verdade não te amo.
Eu vivo em você.
Quando digo que te quero.
É só força de expressão.
Na verdade não te quero.
Já moras em meu coração.
Quando digo que te desejo.
É porque te desejo.
Não tem nada de mentira.
Quando digo que serás minha.
É porque serás minha.
Meu querer muito te admira.
SOU
Sou sonho
Que se escreve desejo.
Sou esperança
Que se escreve pó.
Sou angústia
Que se escreve nó.
Sou amor
Que se escreve talvez.
Sou infância
Que se escreve distante.
Sou passo
Que se escreve muleta.
Sou criança
Que se escreve doçura.
Sou conta nova
Que se escreve dívida.
Sou desejo
Que se escreve vontade.
Sou ânsia
Que se escreve chocolate.
Sou busca
Que se escreve tentativa.
Sou “homem não chora”
Que se escreve falso.
Sou medo
Que se escreve insegurança.
Sou natureza
Que se escreve extinta.
Sou verdade
Que se escreve dureza.
Sou solidão
Que se escreve tristeza.
Sou o eterno
Que se escreve “até onde der”.
Sou ternura
Que se escreve mulher.
Sou o “estou bem”
Que se escreve mentira.
Sou sólido
Que se escreve derrama.
Sou poesia
Que se escreve... Em versos.
FINJA
Se não é real. Finja.
Se há muitos iguais. Minta.
Diga que sou demais,
Você sabe como se faz.
Diga que nunca foi tão intenso.
Que ninguém faz como eu faço.
Diga que o prazer é imenso.
Que te mato no cansaço.
Inventa que beijo bem.
Que tenho bela pegada.
Que te satisfaço como ninguém.
Que nunca se sentiu mais desejada.
Que estava morta de saudade.
Que sentia um calorão.
Que sou tua felicidade.
Que por mim morre de excitação.
Eu finjo que acredito.
Vendo teu olho brilhar,
Que esse amor é infinito,
Até o instante em que acabar.
O lado da balança
Em um mundo onde a terra é farta e fértil, a abundância é evidente, homens e mulheres têm a capacidade para articular pensamentos e ideias, há movimentos dos mais diversos para o bom convívio, tudo pode ser produzido e reproduzido em larga escala, principalmente o alimento básico, um mundo onde há condição ideal para se educar uma criança de maneira integra, onde existe a possibilidade de acelerar qualquer tipo de aprendizado e onde há luz e onde há Deus.
É imoral, inconcebível, estúpido, vergonhoso, indecente, animalesco e imprudente a maneira como o futuro de toda humanidade é projetado por ela mesma.
Atitudes dignas da barbárie e da ausência de luz na essência dos homens.
Quem os produziu, os ensinou? Qual é a origem desses homens e mulheres uma vez que vieram à este mundo pelas leis da atração?
São antes de tudo, concebidos todos da mesma maneira, carregam carga genética e predisposição para agregar elementos mais elevados e conduzir a vida de maneira serena e integra.
São herdeiros de algum legado.
Sim, a dualidade do plano permite a atração e a fixação dos opostos, e a escolha cabe a cada um, dadas as condições.
Observando o panorama mundial é fácil saber para que lado a balança está pendendo e cada um sabe muito bem de que lado da balança está.
Não há meio termo, nessa balança não há equilíbrio entre o bem e o mal; há posicionamento.
Esse negócio de equilíbrio entre o bem e o mal ainda não é algo que estamos preparados para experimentar.
Experimentamos apenas algumas fagulhas destes aspectos.
Nem o bem nem o mal se fixaram definitivamente.
Quando isso ocorrer será porque a grande maioria terá se posicionado.
Escolher o lado da balança não é querer, é ser.
Ouço as batidas do meu coração, ou será que são as do relógio?
Uma tênue barreira está a nos separar da eternidade, mas enquanto vivemos aqui onde tudo é transitório, nossas ternuras são tão profundas e altas que somos guardiões um do outro, da alma um do outro.
Por isso você já transcendeu o status de pessoa pra mim, existe uma emoção desenhada na rosa dos ventos do meu pensamento com o seu nome.
Metade se lê em versos, mas a outra metade só se escuta por telepatia.
TO CURADO
Você me chutava dizia não me querer
Agora quem não te quer Sou eu
Você é passado não me lembro mais
Que um dia fui seu
Você já morou em meu pensamento
Hoje não faz parte de mim
Ficou pra trás
Nosso relacionamento chegou ao fim
To curado daquela doença
Que se chama gosta de você
Estou bem comigo mesmo
Aranquei o selo da paixão
E você achava que eu estava
Em suas mãos
Hoje estou no controle da situação
Você me chutava dizia não me querer
Agora quem não te quer Sou eu
To curado to curado
A vida me deu Uma nova chance
Outro amor apareceu um novo lance
Poeta Antonio Luis
Fico pensando em como é difícil conquistar um coração, como é difícil adentra-lo e conquistar um espaço, muitas vezes doloroso e árduo, não existe um caminho ao certo, um atalho, um sinal, como podemos segurar nossas ações e intenções diante de algo que boa parte de nossas vidas sonhamos viver? O afago sincero, o beijo repleto de sinceridade, o porto seguro, e principalmente o olhar sereno e gostoso que nos transporta com facilidade deste mundo pra outro, quem não quer isso? Quem um dia nunca desejou conquistar ou despertar isso em alguém? Por isso creio fielmente que diante de possibilidades maravilhosas fatores como orgulho, omissão de sentimentos, joguinhos emocionais e ações repletas de poses e falsas palavras jamais devem ser empregadas quando reconhecemos em alguém possibilidades lindas, por isso devemos ser quem realmente somos e expressar o que realmente pensamos e desejamos, devemos mostrar nossas falhas, erros, vulnerabilidades, pois tudo isso torna o ser único! Afinal nunca devemos nos aproximar de alguém por algo que criamos, modelamos ou projetamos para se obter êxito, mas sim por quem somos de fato, seja na ausência de ações ou em excesso de ações.
Particularmente penso que para se conquistar um coração são necessárias muitas habilidades, precisa de paciência e calma ( E como isso é difícil!) passei a entender que tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, creio que no fundo não alcançamos o coração de alguém com pressa, infelizmente.........
Creio que temos que nos aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado, não se pode deixar que percebam que ele será "roubado", na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar dá trabalho, requer paciência, fazendo uma analogia é como se fossemos tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança!
É necessário que seja com destreza, com vontade, encanto, carinho e sinceridade no olhar, nas palavras e principalmente nos gestos que se não forem dosados podem "assustar negativamente" ou até mesmo surpreender positivamente! Como é difícil expressarmos nossos desejos para alguém não é mesmo ? Como é dificil nos declararmos! Complicado não é? Mas qual seria a graça se existisse uma fórmula? Talvez seja uma "fórmula sem fórmula" que geralmente é muito bem expressa como por exemplo na sinceridade de uma criança que deseja algo e que sem anseios, dúvidas ou medo simplesmente diz! Uma vez me ensinaram que ao reconhecermos um possível amor devemos sem medo nos doar e mostrar nosso melhor, pois o que fazem com os nosso melhor que realmente nos mostra quem deve ou não permanecer ao nosso lado, e eu acredito muito nisso.
Mas é difícil, temos que segurar o ímpeto! Racionalizar o irracional que chamamos de emocional, e isso deve ser feito de forma sincera, como isso é difícil!!!! Isso demanda esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em momentos que precisamos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração creio que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso! É preciso que ele já tenha sido explorado nos mais puros e mínimos detalhes, é importante que tenhamos aprendido com experiências, é necessário que tenhamos conseguido conhecer cada cantinho do nosso coração, cada espaço já preenchido e por fim aceitar cada espaço vago....e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos "apoderado" dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco, uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria, baterão descompassado muitas vezes, e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós! Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-lo ou furtá-lo nos entregará a metade que faltava.... e é assim que eu acredito que se rouba um coração, "fácil" não?
Pois é, nós só precisaremos "roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará e por fim ficará detectado um "roubo" então!
E é por isso que acredito que encontramos tantas pessoas pela vida que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, não vivenciaram um amor, mas sim uma paixão, que são coisas completamente diferentes, paixão é forte e de pouca duração, dura alguns meses como já comprovado, amor é profundo e durável, paixão é da natureza humana, o amor é da natureza divina, paixão é egoísta e busca apenas seu interesse sempre é incapaz de perdoar, amor busca continuamente o interesse do outro, paixão pode se transformar em ódio! Amor nunca se transforma em ódio! A Paixão é burra e fácil de acontecer, o amor é sábio e busca alternativas, mesmo sendo as mais difíceis, a paixão é cega e acontece de uma hora pra outra! O amor REVELA O CARÁTER DE DEUS, portanto somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você!
O inferno é a solidão
Nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia
Era uma vez um homem que a dada altura da sua vida se descobriu sozinho. Sem compreender, sentiu-se num lugar remoto, onde não há estradas, onde ninguém mais está... nem vai chegar...
Ao início tomou esta angústia como algo passageiro que se desapareceria da mesma forma como tinha aparecido, mas, depois, sentiu que o desespero se estava a instalar de forma decidida e definitiva, que se alimentava das raízes do que nele havia de bom... e que, se nada fosse feito, em breve, nada restaria do que era.
... até que chegou a um ponto onde a cada noite se confrontava com o abandono absoluto. Deitado na cama, sentia o corpo carente de um calor qualquer... mas nada... temia e tremia... e era assim que, de espírito quase esgotado, se entregava ao sono.
Cada acordar era um despertar para o pesadelo... um nascer cru e cruel num mundo feito de brumas e cinzas... como se uma espécie de injustiça bruta o obrigasse a erguer-se para cima de uns carris que lhe predestinavam tempos, lugares e gestos... e se repetiam até à náusea. O corpo cedo nos trai. É o primeiro que cede aos ataques do inimigo.
Assim que o sol se punha e se confirmava que mais um dia havia passado sem que nenhuma esperança tivesse chegado perto... entristecia-se mais. Com cada noite chegava-lhe mais fome e mais frio...
O pior de tudo era não conseguir compreender a razão de tanto absurdo. A desproporção de tanta dor.
Chegou a pensar a própria fé como uma maldição, algo que lhe prendia o espírito a um estado de coma qualquer... e o mantinha em sofrimento. Uma esperança má que apenas serve para fazer sofrer quem nela se ilude...
Sentia-se só. Precisava de alguém... mas nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia.
Sentia-se metade de qualquer coisa... do amor só tinha a saudade... que apenas punha a nu a tremenda carência... em que se estava a tornar... um buraco negro...
Numa noite muito fria compreendeu que, mais do que viver com os outros, o inferno é um deserto infinito onde não há nada, onde todos os medos se resumem apenas a um: ficar para sempre só.
Mas quem tem por quem chorar, vive com sentido. Apesar de todo o sofrimento.
Havia que travar uma luta pela vontade de acreditar no bem, uma guerra íntima, ali onde cada homem apenas se tem a si mesmo... é que a grandeza de cada um se pode avaliar também pela profundidade e paciência com que luta contra o mal.
As dores mais profundas resultam, não dos golpes feitos de súbito mas dos que, numa interminável persistência, se cravam de forma lenta e decidida na carne, uma tortura silenciosa, um trabalho persistente. Do mal no bem e do bem no mal...
Chamava-se João.
Quando a morte lhe chegou, apresentou-se a ela com o mesmo medo com que todas as noites enfrentou o nada... talvez com mais fome e frio que nunca...
Acordou numa manhã quente, tranquila e familiar... sorriu, mesmo sem compreender...
Nunca mais ia ficar sozinho."
Uns dizem que o amor é prazer, outros dizem que é dor, é sofrer, e há quem diga que é paixão, algo bom que se sente, o que te deixa contente e que não cabe no coração. Muitos dizem que o amor é o melhor dos sentimentos, que satisfaz, te compraz, que faz do menos o mais, do pouco o demais. Algo transformador, o que move e incentiva, que cura até uma ferida e que dá uma nova vida.
O amor é fácil de entender, mas só vivendo pra aprender. É uma mistura de tudo que tem de bom, algo que não cabe dentro de você. É parceria, harmonia. É prazer, compreender, se alegrar e até sofrer. É coisa bonita de se ver, que naturalmente faz transparecer no parecer, faz a gente se doar com tudo o que se tem, faz até a gente tirar de onde não tem, só pra fazer um bem pra alguém que se quer bem. Porque as ações mostram que o amor é real, algo magnífico ou até sobrenatural. E é assim que a gente entende que como o amor não tem igual.
Vossos olhos, Senhora, que competem
Com o Sol em beleza e claridade,
Enchem os meus de tal suavidade,
Que em lágrimas de vê-los se derretem.
Meus sentidos prostrados se submetem
Assim cegos a tanta majestade;
E da triste prisão, da escuridade,
Cheios de medo, por fugir remetem.
Porém se então me vedes por acerto,
Esse áspero desprezo com que olhais
Me torna a animar a alma enfraquecida.
Oh gentil cura! Oh estranho desconcerto!
Que dareis c' um favor que vós não dais,
Quando com um desprezo me dais vida?
"Coisa ruim é homem apaixonado"
Que nada!
Coisa ruim é homem que não sabe o que quer!
Coisa ruim é homem indeciso, que mexe com os sentimentos de uma mulher e surpreende ela negativamente.
Coisa ruim é ele ter uma 10/10 do lado e trocar por outra temporária.
Isso sim é coisa ruim.
Homem apaixonado mesmo não faz nada de ruim.
uma vez ouvi de um sábio, que nada nos pertence, que essa sensação de posse é a maior das ilusões o maior dos sofrimentos. Pois tudo que ha de bom na vida ja temos, com espontaneidade, com humildade, simplicidade.
quando você se esvazia de tanta coisa que criou, consegue ver o que realmente te importa.
EM SEU OLHAR
Eu viajei em seu olhar
Em meio a esse marrom peculiar
A cor que se expressa o romance
Com você, eu teria alguma chance?
Uma história a criar
Sonhos a dividir
E o amor a sentir
Um amor que seria intenso
Verdadeiro e leal,
Por que na real,
Mecheste com minha cabeça de uma forma
Fenomenal!
Um amor
Duas pessoas
Um sentimento
Duas pessoas em fragmento.
QUADRO DE OFÉLIA
Em você não canso de pensar
Minha mente, você está a iluminar
A melhor sensação existente,
É te amar
Mais bela do que o quadro de Ofélia
Mais profunda que os poemas de Bukowski
Meu amor por você é mais intenso do que o amor
De Van Gogh pelos quadros
Uma deusa grega? Ou uma princesa de quadrinhos?
Não sabemos o que você é, mas a perfeição
A tempo te segue.
Mãe cria os filhos com todo o amor
renuncia a tantas coisas pelo bem deles,
tudo o que faz, faz por eles e para eles.
Mãe de todas épocas
de todas as gerações
de todos os hábitos
de todas as crenças
de todas as regiões,
como mulheres vivem as diferenças,
como mães tem algo que é igual
esteja elas onde estiverem
seu amor é sempre incondicional.
Mães de todos os mundos
Merecem de Deus toda proteção
E quando elas vão embora
permanecem vivas nos corações.