Texto para um Amor te Esquecer

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Quando um avião cai a gente cai junto. Um avião transporta mais do que vidas, transporta sonhos. É o pai que está indo reencontrar os filhos, é a mãe que está indo buscar o sustento de sua família, são pilotos que planejam estar em casa ao jantar e a aeromoça que leva na bagagem o perfume favorito do namorado.

Quando cai um avião a gente cai junto, pois quantos de nós viram os sonhos começar dentro de um avião. A viagem tão esperada, a assinatura de um contrato, o encontro com alguém que tanto sonhamos estar junto.

Aviões partem rumo a sonhos, e era isso que cabia também neste trágico voo que quase chegou a seu destino. Jogadores que representavam o sonho do menino que quer ser jogador, jogadores que representavam seus familiares, seus torcedores.

Quando um avião cai todos nós caímos juntos. Morrem sonhos, morrem encontros que não vão mais ocorrer, morrem saudades que não vão ser vencidas e que dali por diante vão apenas crescer e se tornar um buraco junto a quem nunca chegou.

Quando um avião cai a dor é compartilhada, pois todos nós somos torcedores, torcemos para quem amamos, torcemos para logo poder dar o abraço, torcemos, pois ninguém sonha sozinho.

Hoje esse humilde time de Santa Catarina tem a maior torcida do mundo, pois quando sonhos despencam do céu a solidariedade é a única camisa que todos vestem, pois essa é a única camisa que nesse momento nos conforta.

Felipe Sandrin

Nota: Texto publicado no Facebook oficial do autor em 29/11/2016.

SONETO IN SAUDADE

Sou um verso inacabado
Um pouso sem céu
Um poço sem fundo
Um vazio alado .


Meus instantes soam ventania
Meu ar anda vestido de solidão
O pensamento vaga na ilusão
Numa inquieta e infinda agonia .


Vivo escorregando no tempo
Num poema rasgado e ansiando alento
Sob um pano de fundo se perdendo de mim .


O outrora sempre me persegue
Inda que no presente o vento me negue
Mas sem pedir a saudade sempre pousa por aqui.

Houve, uma vez, um rei que tinha uma filha extraordinariamente linda, mas tão soberba e orgulhosa que pretendente algum lhe parecia digno dela; repelia-os todos, um após outro e, ainda por cima, fazia troça deles.
Certo dia, o rei organizou uma grande festa e convidou, das regiões vizinhas e distantes, todos os homens que desejassem casar. Foram colocados todos em fila, de acordo com as próprias categorias e nobreza: primeiro os reis, depois os duques, os príncipes, os condes, os barões e, por fim, os simples fidalgos. Em seguida, fizeram a princesa passar em revista a fila dos candidatos mas ela criticou um por um, em todos encontrando defeitos; um era muito gordo: - Que pipa! - dizia; o outro muito comprido: - Comprido e fino não dá destino! - o terceiro era muito pequeno: - Gordo e baixo graça não acho; - o quarto era pálido: - A morte pálida! - O quinto multo corado: - Peru de roda: - o sexto não era muito direito: - lenha verde secada atrás do forno; - e assim por diante. Punha defeitos em todos mas, especialmente, visou e divertiu-se a troçar de um bom rei que estava na primeira fila, o qual tinha o queixo um tanto recurvo.
- Oh, - exclamou, rindo-se abertamente, - esse tem o queixo igual ao bico de um tordo.
E daí por diante, o pobre rei ficou com o apelido de Barba de Tordo. Mas o velho rei, ao ver a filha caçoar do próximo e desprezar todos os pretendentes lá reunidos, encolerizou-se violentamente; e jurou que a obrigaria a casar-se com o primeiro mendigo que aparecesse à sua porta.
Decorridos alguns dias, um músico-ambulante parou sob a janela, cantando para ganhar uma esmola. Ouvindo-o, o rei disse:
- Mandai-o entrar.
O músico-ambulante entrou, vestido de andrajos imundos; cantou na presença do rei e da filha e, quando terminou, pediu-lhes uma esmolinha. O rei disse-lhe:
- Tua canção agradou-me tanto que vou dar-te minha filha em casamento.
A princesa ficou horrorizada, mas o rei disse:
- Jurei que te daria ao primeiro mendigo que aparecesse e cumprirei meu juramento.
De nada valeram os protestos e as lágrimas. Foram chamar o padre e ela teve de casar-se com o musico. Depois do casamento, o rei disse-lhe:
- Não é lógico que a mulher de um mendigo fique morando no palácio real; portanto, deves seguir teu marido.
O mendigo saiu levando-a pela mão, e, assim, ela teve de caminhar a pé, ao lado dele. Chegaram a uma grande floresta e então ela perguntou:
- A quem pertence esta bela floresta?
Pertence ao rei Barba de Tordo;
Se o tivesses querido, pertenceria a ti.
Ah! como fui tola, meu bem,
Porque não quis ao Rei
Que a Barba de Tordo tem!
Depois atravessaram um belo prado verde jante e ela novamente perguntou:
- A quem pertence este belo prado?
Pertence ao rei Barba de Tordo;
Se o tivesses querido, pertenceria a ti.
Ah! como fui tola, meu bem,
Porque não quis ao Rei
Que a Barba de Tordo tem!
Mais tarde chegaram a uma grande cidade e ela perguntou mais uma vez:
- A quem pertence esta grande e bela cidade?
Pertence ao Rei Barba de Tordo;
Se o tivesses querido, pertenceria a ti.
Ah! como fui tola, meu bem,
Porque não quis ao Rei
Que a Barba de Tordo tem!

O músico-ambulante, então, disse:
- Não me agrada nada ouvir lamentares-te por não teres outro marido: achas que não sou digno de ti?
Finalmente chegaram a uma pobre casinha pequenina e ela disse:
- Ah! meu Deus. que casinha pequenina
A quem pertence a pobrezinha?
O músico respondeu:
- É a minha casa e a tua; aqui residiremos juntos.
A porta era tão baixa que, para entrar, a princesa teve de curvar-se.
- Onde estão os criados? - perguntou ela.
- Qual o que criados! - respondeu o mendigo; - o que há a fazer deves fazê-lo tu mesma. Acende logo o fogo e põe água a ferver para preparar a ceia! Eu estou muito cansado e quase morto de fome.
Mas a princesa não sabia acender o fogo, e nem serviço algum de cozinha, e o mendigo teve de ajudá-la se queria ter algo para comer. Tenho engolido a mísera comida, foram deitar-se; na manhã seguinte, logo cedo, ele tirou-a da cama para que arrumasse a casa. E assim viveram, pobre e honestamente, diversos dias até se consumir a provisão que tinham. Então, o marido disse:
- Mulher, não podemos continuar assim, comendo sem ganhar. Tu deves tecer cestos.
Saiu a cortar juncos e trouxe-os para casa; ela pôs- se a tecê-los, mas os juncos muito duros feriam-lhe as mãos delicadas.
- Vejo que isso não vai, - disse o homem, - é melhor que fies! Talvez consigas fazer algo.
Ela sentou-se e tentou fiar, mas o fio duro cortou-lhe logo os dedos finos até escorrer sangue.
- Vês, - disse o marido, - não sabes fazer coisa alguma; contigo fiz mau negócio. Vou tentar o comércio de panelas e potes de barro: tu poderás vendê-los no mercado.
"Ah! - pensou ela, - se vier ao mercado alguém do reino de meu pai e me vir sentada lá a vender panelas, como irá escarnecer de mim!"
Mas não tinha remédio, ela foi obrigada a ir, se não quisesse morrer de fome. Da primeira vez, tudo correu bem; porque era muito bonita, a gente que ia ao mercado comprava prazerosa a mercadoria e pagava o que exigia; muitos, aliás, davam-lhe o dinheiro e não levavam objeto algum. Com o lucro obtido, viveram até que se acabou, depois o homem adquiriu novo estoque de pratos; ela foi ao mercado, sentou-se num canto e expôs a mercadoria. De repente, porém, chegou desenfreadamente um soldado bêbado, atirando o cavalo no meio da louça e quebrando tudo em mil pedaços. Ela desatou a chorar e na sua aflição não sabia o que fazer.
- Ah, que será de mim! - exclamava entre lágrimas; - que dirá meu marido?
Correu para casa e contou-lhe o sucedido.
- Mas, quem é que vai sentar-se no canto do mercado com louça de barro! - disse ele. - Deixa de choro, pois já vi que não serves para nada. Por isso estive no castelo do nosso rei e perguntei se não precisavam de uma criada para a cozinha; prometeram-me aceitar-te; em troca terás a comida.
Assim a princesa tornou-se criada de cozinha; era obrigada a ajudar o cozinheiro e a fazer todo o trabalho mais rude. Em cada bolso, trazia uma panelinha para levar os restos de comida para casa e era com o que viviam.
Ora, deu-se o caso que iam celebrar as bodas do filho primogênito do rei; a pobre mulher subiu pela escadaria e foi até a porta do salão para ver o casamento. Quando se acenderam as luzes e foram introduzidos os convidados, um era mais bonito que o outro; em meio a tanto luxo e esplendor ela pensava, tristemente, no seu destino e amaldiçoava a soberba e a arrogância que a haviam humilhado e lançado naquela miséria.
De quando em quando os criados atiravam-lhe alguma migalha daqueles acepipes que iam levando de um lado para outro, e cujo perfume chegava às suas narinas; ela apanhava-as, guardava-as nas panelinhas a fim de levá-las para casa. De repente, entrou o príncipe, todo vestido de seda e veludo, com lindas cadeias de ouro em volta do pescoço. Quando viu a linda mulher aí parada na porta, pegou-lhe a mão querendo dançar com ela; mas ela recusou espantada, pois reconhecera nele o rei Barba de Tordo, o pretendente que havia repelido e escarnecido. Mas sua recusa foi inútil, ele atraiu-a para dentro da sala; nisso rompeu-se o cordel que prendia os bolsos e caíram todas as panelinhas, esparramando- se a sopa e os restos de comida pelo chão. A vista disso, caíram todos na gargalhada, zombando dela; ela sentiu tal vergonha que desejou estar a mil léguas de distância. Saiu correndo para a porta, tentando fugir daí, mas um homem alcançou-a na escadaria e fê-la voltar, novamente, para a sala. Ela olhou para ele e viu que era sempre o rei Barba de Tordo, o qual, gentilmente, lhe disse:
- Nada temas, eu e o músico-ambulante que morava contigo no pequeno casebre, somos a mesma pessoa.
Por amor a ti disfarcei-me assim, e sou, também, o soldado que quebrou a tua louça. Tudo isto sucedeu com o fim de dobrar o teu orgulho e punir a arrogância com que me desprezaste.
Chorando, amargamente, ela disse:
- Eu fui injusta e má, portanto não sou digna de ser sua esposa.
Mas ele respondeu:
- Consola-te, os maus dias já acabaram; agora vamos celebrar as nossas núpcias!
Vieram, então, as camareiras e vestiram-na com os mais preciosos trajes; depois chegou o pai com toda a corte, a fim de apresentar-lhe congratulações pelo casamento com o rei Barba de Tordo e, só então, começou a verdadeira festa.
- Ah! como gostaria de ter estado lá contigo nessas bodas!

A roleta vai girando
Qual roda da vida
Um conto de fadas
Uma Estrada Florida
ou Caminho difícil
Lamacento
Tudo é vida
e nada funciona
Cem por cento
Se não choverem flores
No teu caminho ruim
Faça acontecer
Mesmo assim
A vida é e sempre será
Uma jóia muita cara
Mas alguns de nós
Precisam saber
A maneira correta
de a lapidar
Um dia a roleta pára
No início
ou no fim
E tudo que restar
Medos e segredos
Guardados e esquecidos
Sob a égide de uma lápide
E, talvez
Algo muito bonito
Esteja escrito ali.

Edson Ricardo Paiva

A quem disse que a ''vida é uma passagem,'' aonde um dia podemos embarcar, e dizer o último adeus.
Dias de luz, risos e felicidades. Dia de sombra, dor e lagrimas, são necessários para nos ensinar os valores da vida. Não podemos pensar no que poderia ser feito, e nem lamentarmos pelo que se passou, não tente imaginar o futuro deixe que ele te surpreenda. Todos os dias acordamos, ou na maioria deles ''irritados'' por acordar tão cedo e seguir nossas obrigações, e mal sabemos nós o quão abençoados somos por viver mais um dia.
Nosso único dever é torna-lo especial, fazer dele o melhor. Nosso tempo é de exatamente 86400 segundos, para fazer a diferença, sonhar e sonhar e também os realizar!

Um dia um passarinho me contou que minha hora ia chegar que tudo ia mudar mais só dependia de mim. Tive uma inspiração que me fez voltar a escrever e por pra fora tudo o que pensava e por em reflexões. Até então eram palavras ardentes, apaixonantes, verdadeiras e sinceras de mais, mais ai você surgiu e eu me transformei. Assim como mil palavras vem em minha mente elas só se encaixam se tiver um pedacinho seu. Eu te observei nos mínimos detalhes e fui te conhecendo aos poucos aprendendo a cada dia um ser diferente amando você um dia após o outro, gestos , sorrisos, medos e aflições, tudo era novo um desafio. Um quebra cabeça que não tem fim mais que quero montar peça por peça fazendo acontecer. Deixando acontecer. Se já é amor o q você sente não sei ao certo mais que a cada dia eu tenho vontade de viver ao seu lado eu tenho e muita.
O amor acontece assim... vivendo, compartilhando, confiando e principalmente mudando. O significado do amor vem com o tempo. Vem a cada dia, a cada gesto. Sabe por que eu não desisto?
Sabe porquê eu luto?
Porquê sei que vai dar certo.
Eu escolhi você.
A vida me deu você.
Como desistir de alguém que não tenho coragem de machucar e sim de mostrar a cada dia que somos capazes de ser feliz. O passado estará sempre em nossas vidas. Mas o que seria de nós sem um passado?
Sem um aprendizado?
Não seríamos nada.
Então... Eu digo!
Você é minha razão ♡
Meu desafio.
Minha mudança.
E eu não desistiria de você nem que o mundo se afogasse em decepções.
Eu faria tudo de novo .
Só para ouvir de você que a partir de hoje eu seria o seu amor e que você faria tudo para ficar ao meu lado e me fazer feliz.
Palavras de uma mulher apaixonada.
(Adriana Amador)

Quando agente encontra um alguém do qual vale a pena acreditar e amar. O que menos importa é o medo e a desconfiança.
Quando nos sentimos seguros(as) ao ponto de só pensar na saudade e na próxima vez que vai encontrar esse alguém tão especial, o coração nos pede para essa vontade imensa que sai do peito nunca acabar.
Quando não pensamos mais no futuro e sim nas maravilhas que podemos usufluir um dia após o outro e conseguir arrancar sentimentos nunca sentidos ou arracandos desse outro alguém ai sim... teremos a plena certeza que estamos no caminho certo e as consequências não serão menores do que um, Eu Te Amo, verdadeiro!!!
"Aqui escreve uma mulher totalmente segura."
(Adriana Amador)

... Um dia!
Eu sentia saudades tuas.
Só que na verdade não era bem tua!
Mais sim... De mim mesma!
Pois havia me perdido de minh'alma no vago da tua!
E por isso: busquei-me!
Para voltar a viver...
O legado do meu amor
Em outras vidas, em outros lugares, menos egoísta
Do que àqueles que um dia tu me ofertaste
Sem cores, cheiros ou sons verdadeiros
Para o meu coração que tanto te amava em silêncio,
Em voz, no vento, no tempo do meu EU profundo.

A escolha é de cada um...
Foi-nos dado o livre-arbítrio e
cada qual faz uso dele como bem lhe aprouver,
sendo responsável pelas decisões que toma.
Assumo total responsabilidade por meus atos
e aceito todas as consequências que deles advém.
Por saber das regras "do jogo da vida", penso muito
antes de agir, falar, julgar, acusar... sem esquecer que
cada atitude minha fará parte da bagagem de vida
que carregarei até o final meus dias e que será lembrada
pelos que me sucederem.
Cika Parolin 04 de dezembro de 2016

Vem cá me dá um abraço...
Ah! o valor de um abraço, de uma palavra amiga,
de um "desculpe-me", de um gosto de você,
de dizer : " vamos deixar pra lá?"...
Se compreendêssemos como a simplicidade de pequenos
gestos de delicadeza são poderosos, não haveria
tantos rancores, tantas palavras hostis, tanta mágoa...
Haveria, isto sim, pessoas de boa vontade que, de fato, compreenderiam o sentido da convivência pacífica e do perdão.
Então, dá-me um abraço?
Cika Parolin 05 de dezembro de 2016

Encanto-me!
Com o nascer do sol.

Nele
Deus beija a minh'alma!
E me deseja um dia feliz!

E pronuncia...
Através dos seus raios solares
O quanto me ama!

E sorri-me
Dizendo: Filha(o); estou aqui...
Para te aquecer de ternura e paz!

E eu
Curvo-me aos seus pés.
Em agradecimento!
Por essa bênção linda chamada de VIDA!

►Um Amigo Para o Natal

É na madrugada que penso em algo que me agrada
É neste momento que possuo a palavra exata
E essa palavra de hoje é Natal, pensando se ocorrerá algum festival
Mas também penso em pessoas, poucas, admito
Da minha mente não as retiro
Pois se fizer mudarei a maneira como vivo
Portanto o assunto do texto já aparece, quero ser um amigo
Venha até mim com seus problemas, escutarei com total sigilo
Me enxergue como um abrigo provisório
Usando logo acima um termo metafórico
Estou aqui para lhe oferecer apoio, e também torcer
Por que não experimentamos nos conhecer?
Talvez você aceite este meu ser
Só é necessário dizer o local para nos encontrar, que estarei lá
Pois meu Natal só será belo se eu tiver conhecimento
Que ninguém que me importo vive em atual sofrimento
O que aconteceu com a gente? Por que ficamos tão distantes?
Mas os momentos que vivi foram importantes.

É na madrugada em que belas palavras, frases, me lotam
E que escrevo os textos que me confortam
Apenas para mim eles são cruciais, os adoro
Eles são o resumo de minha fuga perante tanto ódio
Em minha vida eles marcaram um fato histórico
Se não fossem as palavras, hoje poderia estar melancólico
Ainda mais fazendo parte deste mundo caótico
E não estou sendo neurótico
Mas está sendo ótimo este fim de ano de tanta má sorte
Cada palavra torna-se consorte, e não encontram a morte
Minha vida hoje está uma beleza
Esperando aqui o dia 25, a ceia na mesa
Mas se quiser me adicionar felicidade venha com certeza.

Você poderia me dar um sinal de vida
Não é como se eu quisesse persegui-la
Gostaria apenas que me dissesse se está protegida
Se ainda está perdida, que está procurando seguir a linha
Se sua mente ainda se encontra aflita
Gostaria de escutar que conseguiu manter o controle de sua rebeldia
Para esse Natal eu gostaria de estar com todos
E contigo também, ainda falta muito para você completar dezoito
Sinto nojo de mentiroso, portanto não o convidaria
Natal é época de alegria, nascimento e euforia
Quero poder ficar aqui junto à minha rima querida
Mesmo mal amada ela me conforta, me contagia
De frente para a tristeza ela se torna um inseticida
E mesmo com a péssima caligrafia, sem comentar a ortografia
Afinal elas são primas, que comigo sofrem uma briga
Como uma sinfonia, esse ano se encerrará com maestria
A rua, de luzes será polida
No último dia, a 2016 eu darei minha despedida
Agradecerei pela experiência obtida
Que me permitiu sonhar mais ainda
Agradecerei meus pais, minha família
Natal, venha me abraçar com seu alto astral.

Se Deus me permitisse queria apenas um minuto com meu pai, só pra sentir o quanto fui feliz ao lado dele.

Bastava um olhar e sabia o quanto me amava e o quanto se orgulhava de mim.

Como eu queria um abraço, um beijo, um "eu te amo minha filha," "Hehehe você é muito inteligente."

Era assim... amor que não tem fim!

Hoje precisei de colo, de um abraço, qualquer gesto de carinho.
Hoje as palavras se silenciam, sei que a cura para o que estou sentindo
é o Amor. É o amor daquele que sempre te ampara quando esta sozinho,
é o amor daquele que sabe tudo que se passa em seu coração. Este amor
sara, cura e purifica a Alma.
❝...As vezes nos bate uma incertezas, medo, lutas diárias, decepções, sentimentos de que alguém esta sendo ingrato contigo, sensação de perda, de fracasso, nos sentimos fracos e impotentes.
Mas Deus em seu infinito Amor nos da a chance de recomeçar, renascer outra vez...
Precisamos aprender a doar mais sorrisos, pois assim receberemos mais sorrisos também. Dar mais amor, receber mais amor, perdoar mais, ajudar mais, ser solidário com aquele que sofre.
O amor é o remédio para a tristeza, que não tem preço, nem prazo de validade. E este Amor
se chama Amor de Deus... ❞
------------------------Eliana Angel Wolf

aonde estou?
estou flutuando para sempre,
inerte aos meus sentimentos,
tentei lutar contra um destino,
senti que minhas lagrimas...
nunca fizeram diferença,
num mundo que nunca compreendi
tudo está cheio de chamas,
que pensei não existir mais,
dentro do meu peito ainda sangra,
em momentos que nunca vou esquecer,
nessas paredes que me cerca,
nada parece mudar para sempre...

Quase girassol o seu cabelo.
Foi-se, como chegou,
Rápido.
Inundou-me de um canto
Feito de paz
Numa noite com todas as notas.
Era sorriso, num momento,
De repente um silêncio
Com retalhos de ausência,
E assim,
Sua alma de interior,
Numa veste branca,
Tão cheia dessa quietude,
Partiu de mim
Agarrando-se no trem azul
Da pequena cidade,
Levando na bagagem,
Nos solitários vagões,
Apenas a minha saudade.

Em resumo: NADA A RECLAMAR...
Mais um ano passou e eu só encontro razões para agradecer.
Pelo sorriso que não faltou, pelo ombro que não precisei pedir
mas, pude oferecer; pela saúde, pela paz e pelo amor.
Meu agradecimento aos que trouxeram o seu pior
por me ensinarem a paciência e o perdão.
E, aos que vieram com as mãos repletas de amizade
respeito e bem querer... o meu pleito de gratidão.
Cika Parolin

Quando a criança era criança, andava com os braços balançando.
Queria que o córrego fosse um rio, o rio uma torrente... e que esta poça fosse o mar.

Quando a criança era criança, não sabia que era uma criança.
Tudo era cheio de vida, e a vida era única.

Quando a criança era criança, não tinha opinião sobre nada.
Não tinha hábitos.
Sempre sentava com as pernas cruzadas,
Saía correndo... os cabelos eram desarrumados, e não fazia pose quando fotografada.

Quando a criança era criança, era o momento das seguintes perguntas:
Por que eu sou eu e não você?
Por que estou aqui e não ali?
Quando começou o tempo, e onde acaba o espaço?
A vida sob o sol é apenas um sonho?
Não seria o que vejo, escuto e cheiro apenas uma visão do mundo antes do mundo?
Como pode ser que eu, que sou eu, antes de chegar a sê-lo, não fosse?
E que eu, sendo quem sou, algum dia não serei eu mesmo?

Quando a criança era criança, achava muitas pessoas belas, mas agora... raramente.
A criança imaginava claramente o Paraíso, e agora só consegue suspeitar como seria.
Não podia imaginar o vazio, e hoje se estremece com a ideia.

Quando a criança era criança, brincava com entusiasmo... e agora tal entusiasmo só acontece com muito esforço.

Por que todos não enxergam, tal qual as crianças, os portos, os portais e as aberturas que existem abaixo na terra e acima, no céu?
se todos os vissem, haveria uma história sem assassinatos e sem guerra.

Quando um novo ciclo se inicia, somos convidados a renovar algo em nós. Quem sabe, neste novo ano, possamos ter um coração novo. O coração é a metáfora dos sentimentos e das intenções. Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar, que não acredita na humanidade e que, consequentemente, se fecha.
Um novo coração necessita da boa ingenuidade de volta, do sorriso leve, dos sonhos dos primeiros encontros. Não devemos perder tempo julgando as pessoas, vamos gastar este tempo amando. E é esse o convite para o novo ano. Sejamos tolerantes, saibamos respeitar as limitações do outro e as nossas próprias limitações.
Tenhamos em mente que nossa família será melhor se a gente for melhor. Que nosso trabalho será melhor se a gente for melhor. Que o mundo, esse grande coração que pulsa, será renovado se o seu coração for renovado.

Feliz Natal, Feliz ano-novo e feliz coração novo.

O SONHAR DE UM ANJO.

Sonhadora que sou, sempre pus-me a pensar.
Onde estava a alegria, que eu almejava alcançar.
A esperança me movia a sempre acreditar
Que a felicidade, um dia, eu viria enfim encontrar.

Quando um anjo se fez presente, eu custei acreditar.
Tinha um sorriso lindo e um brilho no olhar.
O meu anjo, então, dizia: " eu te amo meu amor, e pra sempre vou te amar".
Meu coração explodia de tanto cantar.
Pensava eu: hoje amo e sou amada, vi um sonho se realizar.

Mas o anjo partiu, e eu comecei a chorar.
Nas noites escuras, tal condição não queria revelar.
Me flagelei, me escondi, pensei mesmo em me matar.

Quando outro anjo, este do céu começou a me falar:
"Acalma teu coração, e viva a amar".
Foi ai que entendi, que a realidade é um sonhar.
O meu anjo está aqui e, pra sempre, dele vou cuidar.

Sempre que sentir que meu anjo triste está

De joelhos vou pedir, para nada lhe faltar.
Que em sonho eu possa envolver-lhe, e começar a sussurrar:
"aquieta-te, meu anjo, tudo vai passar".

Samanta Kelin Costa.

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