Texto para um Amor te Esquecer

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O tremendo reboliço que estava acontecendo na rua fez a dona Carlota acordar no meio da noite.
Afinou os ouvidos para entender o que estava acontecendo e por mais que tentasse não conseguia entender uma só palavra.
Mas, que diabos será isso?
Vestiu a sua camisola, abriu a porta de fininho porque os tiros e as bombas até estremeciam as panelas penduradas acima da pia que ela fazia questão de exibir de tão limpas e polidas.
Saiu de porta a fora, descabelada e sem dente que mais parecia uma assombração.
E o alvoroço e a bala zinindo no meio da noite, quase que mata dona Carlota do coração.
Na pontinha do pé saiu com um pé na sandália e outro no sapato. Na correria nem viu esse detalhe. Abriu a porta. E foi escorregando de porta a fora até chegar na calçada.
Cadê o povo? alias a multidão que fez com que ela acordasse e sair feito um zumbi?
Olhou pra um lado, olhou pra o outro, e na rua não existia uma alma viva para lhe contar o que aconteceu ali! Só o silencio, o vento e o clarão da lua cheia e aquela marmota no meio da rua, quer dizer ela.
Depois de levar o maior susto da sua vida que deixou o seu cabelo espetado parecendo palitos, outra bomba e tiros e mais tiros e eu sei lá se eram de balas de borracha, sei apenas que era o barulho da tevê do vizinho da Dona Carlota, ligada no volume máximo vendo um filme de bang bang, daqueles do velho oeste.
Correu pra dentro de casa fumaçando pra pegar uma vassoura e resolver essa questão na base da vassourada. Quando de repente sua filha acorda e encontra a mãe naquela situação pronta pra guerra. Tomou a vassoura e lentamente levou a Dona Carlota pra cama e não deu cinco minutos e estava ela roncando de tão profundo era o seu sono
No dia seguinte não lembrava de patavinas nenhuma, ou se lembrava não comentou. É que a dona Carlota era sonâmbula.
E via coisas que qualquer um duvida. Até eu mesma.
Autor: Maria de Lourdes

Inserida por lourdes_maria_de

Estava a andar por esta rua vazia,
onde as gotas de chuva caíam,
mostrando que o céu estava chorando.
Rua onde alguns dias atrás,
as crianças brincavam...
hoje ela estava sem vida.
Cada vez mais lágrimas caíam.

Apenas presenciei pessoas implícitas,
que por baixo de roupas grossas
escondiam suas almas.

Sentia apenas meu corpo,
que cada vez mais lutava contra o frio.
Com grande astúcia eu encontrava o
caminho de casa.

Inserida por luanmelo2013

A porta aberta

Olho, olho novamente... minha curiosidade está a cerrando com minh'alma. Aquela porta aberta, por que está assim? Ela foi aberta por alguém que queria entrar. Entrar num mundo novo... mas na verdade, não se sabe o que pode ter acontecido. pode ter sido o vento... Nunca irei saber.

Inserida por luanmelo2013

A casa das memórias
(Victor Bhering Drummond)

A velha casa ainda estava lá.
Preservando memórias, mistérios
E provocando medos.
Eram só retratos na parede
Pinturas e rabiscos na alma
Incapazes de fazer mal a nenhuma
Criatura sequer.
Abri a porta, senti o cheiro das coisas guardadas.
Sentei no sofá; voltei nos anos
E encontrei a festa do dia do batizado
Sendo celebrada novamente
Nas sala do meu coração.
(Outono no Sul - Registros de uma Casa Velha, 2017)

Inserida por victordrummond

SOBRE MUSICA CRISTÃ X SECULAR:
Tem gente achando que não devemos ouvir as seculares porque elas não nos edificam em nada.
Eis o erro: achar que a música secular foi feita para nos edificar, quando na verdade foi feita para nos entreter.
Ora, vamos a um cinema para nos edificar, ou nos entreter? Vamos a um shopping para nos edificar? Vamos a uma pizzaria ou uma churrascaria para nos edificar?
Entretanto, todo cristão faz estas coisas... Deveríamos abandonar todas as coisas que não edificam?
Agora, quem ouve uma música secular buscando edificação espiritual está equivocado. Ela não tem esta função. E a música cristã PRECISA TER esta função; se não tem, é pior que a secular!

Inserida por LeonardoCabral

Para quê?
(Victor Bhering Drummond)

Para que servem os entardeceres?
Para que agradeça pelo longo dia que viveu.
Para que servem os finais de tarde?
Para entender que há sempre um recomeço.
Para que servem os pores do sol?
Para agradecer pela poesia da noite.
E para que servem os lagos?
Para contempla-los e mergulhar neles todos seus sonhos para que ressurjam como realidade.

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Inserida por victordrummond

Talvez para escrever algo você não precise pensar, do nada surgir
Uma coisa que não consiga falar, somente sentir

Afinal como escritores podem fazer obras e ter tanta inspiração
Será esse o dom natural para poucos ou um toque místico do seu coração

Nunca fui fã de nenhum escritor, menos ainda de um livro ler
Mas como explicar todo esse rancor, contrariando minha facilidade de escrever...

Já por este verso consigo notar, nenhum rumo a essa poesia darei
Continuo falando de pensar, sentir e escrever ou de livros que nunca lerei?

Incrivel sua curiosidade até aqui, não abandonou essa coisa sem sentido
Imagino que esteja com raiva, pelo tanto de tempo perdido

Nem faz mais sentido,
Liguei o modo aleatório
Não fique oprimido,
Não faça desse texto um velório

Chegando a última parte,
Vou logo dar um fim e a vocês dizer
Para escrever, não precisa de dom, nem de talento, precisa querer

Inserida por Samuvazzz

Mãe, além do substantivo


Mãe não pega o jeito, já nasce pronta. Mãe não fica sabendo, ou não chega depois, de alguma forma e não se sabe como, ela já sabe e já está lá. Mãe não mente, diz que na volta a gente compra e não se fala mais nisso. Mãe não avisa, prevê. Mãe arruma a gente, mãe arruma um jeito. É brigando com a mãe que se aprende a perdoar. Afinal, com mãe a gente não rompe, só fica de mal. Mãe é a melhor companhia para ir ao pronto socorro. Se a gente não sabe o que tem, ela provavelmente deve saber. O pediatra só passa a receita, ela constata: “Eu falei, isso aí é virose, vamos passar na farmácia”.

Mãe pergunta só pra cumprir protocolo, por educação, na verdade ela já sabe de tudo. Tanto é que quando pergunta, pergunta afirmando: “você bebeu, né?” “você passou essa camiseta?” “seu quarto tá limpo?”

Mãe não ameaça, fala que vai sumir de vez qualquer dia desses. Mãe tem um dom metafísico que transcende a natureza das coisas: não importa se você perdeu algo, ela vai achar e vai esfregar na sua cara. A ciência ainda não explicou esse tipo de fenômeno, mas os cientistas estão trabalhando nisso.

Mãe não cabe em prosa, em verso, nem em música. Não tem começo, meio e fim. Mãe a gente não lembra, a gente leva. Lavoisier disse uma vez que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Com mãe não é diferente. Mãe é um papel que vai um pouco além do pra sempre, um pouco além, porque parece que até o pra sempre, sempre acaba. A mãe não.

Inserida por BRUNOUS

CRIANÇAS ÍNDIGO E CRISTAL – VISÃO ESPÍRITA

As primeiras crianças Índigo
já viraram adultos


Se você se sente diferente das outras pessoas, se não se encaixa no sistema, sente saudades de um lugar que não sabe onde é! Você pode ser um adulto índigo!

Os adultos índigo sentem e leem o campo energético das pessoas, eles são naturalmente leitores de manifestações energéticas. Estes adultos querem mais do que tudo aprender a equilibrar sua energia, assumir sua missão e dons, aprender a como se desenvolver e evoluir, ajudando os que seguem nascendo, as crianças e jovens. A frequência índigo está disponível a todos os seres humanos e pode ser acessada na medida em que nossa consciência vai se expandindo mais e mais. Quanto mais conscientes, mais aptos nós nos tornamos a perceber e acessar outros diferentes tipos de realidades, que antes nem imaginávamos existir.

Na medida em que mais e mais seres humanos índigos existam e convivam entre si, mais rápido se dará nossa evolução, nosso processo de ampliação da consciência. Com esta convivência estaremos nos aproximando cada vez mais da quarta e quinta dimensões, já que a Terra é originalmente um planeta da terceira dimensão, devido às consciências predominantes.

Abaixo, cito algumas características de adultos índigos para uma melhor compreensão da temática:

São muito inteligentes, apesar de não terem tido as melhores notas na escola

Tinham aversão ou detestavam grande parte dos trabalhos repetitivos e obrigatórios da escola.

Muitos experimentaram depressão existencial bem cedo e sentimentos de impotência ao decorrer de sua infância e adolescência.

Tem dificuldade com empregos supervisionados, os adultos índigos resistem à autoridade e ao sistema hierárquico de trabalho.

Tem problemas com sistemas que consideram falidos ou ineficazes, exemplo: sistema financeiro, político, médico, educacional.

Frustração ou rejeição do tradicional “sonho” de carreira, casamento, filhos.

Um ardente desejo de fazer algo para mudar ou melhorar o mundo, porém demorar até reconhecer qual é a sua vocação para realizar este desejo.

Desde muito novos tem interesses por assuntos espirituais e esotéricos.

Possuem forte intuição.

Tiveram experiências com psíquicas, tais como premonições, ouvir e ver pessoas desencarnadas, experiências fora do corpo, etc..

Os índigos que hoje são adultos, especialmente aqueles que têm idade acima dos trinta anos, chegaram ao planeta em uma época em que ainda havia poucos índigos por aqui e, portanto, a energia era mais densa; os paradigmas eram outros e a consciência era ainda mais limitada. Os padrões eram mais rígidos e as mentes dos pais, professores e governantes era muito mais limitadas que hoje em dia.

Estes adultos índigo encarnaram na Terra em uma época em que a vida e a realidade eram totalmente enquadradas em alguns padrões socialmente aceitos e tudo o que não fosse enquadrado nestes padrões era tido como inexistente.

Quando crianças eram extremamente sensíveis, sensibilidade que lhes causaram enormes dificuldades para adaptação. Eram crianças cuja essência apontava na direção de uma vida espiritual, uma vida guiada por valores mais elevados. Imagine o quão difícil é encarnar em uma época e em um contexto tão contrário à manifestação de seus dons.

A missão destes seres na Terra está voltada para a produção de mudança, para a revisão de valores e paradigmas por onde passarem. Para sua missão se concretizar é preciso deixar velhos hábitos e pensamentos para que novos paradigmas possam ser estabelecidos, assim a unidade e o amor encontrarão espaço para se manifestar.

No processo de desenvolvimento os adultos índigo presenciaram um choque significativo entre as energias mais sutis e as mais densas, oriundas principalmente de seu universo familiar e do seu entorno. Poucas famílias estavam espiritualizadas suficientemente para recebê-los e compreendê-los. Estas atitudes causaram-lhes grandes dificuldades de adaptação por onde quer que fossem. Seus dons não eram aceitos em suas famílias e muitos se desviaram do caminho espiritual por não ter tido a devida aceitação por seus pais e amigos à sua volta.

Eles foram chamados de hiperativos, loucos, bipolares, esquizofrênicos e muitos foram excessivamente medicados esquecendo-se de sua verdadeira essência.

Os índigos que compreendem sua missão sabem da importância de sua vinda a Terra, eles mantém a possibilidade de que a Terra continuará a evoluir. Tudo o que não serve à humanidade se desvanecerá com sua presença. Eles encarnaram para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações.

Os índigos não começaram a chegar a Terra somente nas últimas gerações; o que acontece é que o seu número está aumentando cada vez mais para auxiliar no aumento vibracional da Terra, eles já são tantos que, finalmente, não podemos ignorá-los.

Inserida por Italo2

- Você faz o homem que eu sou.
Você escolhe o que fazer de mim.
Você tem esse poder de decisão e poderá dizer quem eu devo ser.
Que personagem eu devo vestir.
Quais atitudes devo tomar.
Então, procure fazer bom uso do homem que eu sou.
Se, em mim, só procuras as coisas fúteis e inúteis, serei com um espelho e refletirei apenas futilidades e pequenez.
Automaticamente mostrarei para você apenas meu lado oco.
Meu Eu insignificante.
Então, não se sinta presa a si mesma, e procure ir além nessa sua descoberta.
Acho que eu tenho muito a aprender com você. Mas também muito a ensinar.
Vamos lá, descubra as coisas que, realmente, são relevantes para você e para mim.

Inserida por THaugustto

Nossa intuição é sagrada. Não significa que devemos levar tudo o que ela nos diz ao pé da letra, porque ela pode ser influenciada apenas por uma falta de simpatia, pelo momento que estamos passando ou pelo excesso que nos rodeia quando desconfiamos de algo.

Só que precisamos respeitar quando a nossa intuição se manifesta. Escutá-la, sabe? Não desconsiderá-la por completo. Porque se acendeu o sinal. Se o alarme tocou. Se algo sussurrou baixinho no nosso ouvido é porque no mínimo devemos ir mais devagar. Ter calma e respirar fundo.

A gente se empolga. Se apaixona. Se entrega. Conta todos os segredos as novas amizades. Deixando nas mãos da intensidade nossas ações e, contrariando a nossa intuição, vamos pulando etapas. Vivendo de exageros.

Como se o mundo fosse acabar amanhã, colocamos nosso sentimento em risco. E por mais que o outro esteja na mesma vibe que você, por mais que a outra pessoa seja intensa como você é, nem todo mundo tem a responsabilidade afetiva quando a euforia passa.

Por isso, nem tão devagar. Nem tão rápido. O ideal é ficar atento. Não se deixar enganar por equívocos. Mas apurar os ouvidos e tentar compreender a direção.

Paciência. Nossa intuição não joga palavras ao vento. Não desperdiça as suas forças em vão. Ela só abre o seu alerta quanto tem certeza que alguém vai sair prejudicado de uma história. É que quando temos caráter, a nossa intuição também se preocupa com o próximo. E se ela percebe que você não está na mesma sintonia quando pensa está, ela avisa. Acredite. Ela avisa, sim.

Então, não tenha medo, mas respeite o seu faro. A voz que vem de dentro e que você tropeçou, caiu e se ralou tanto para deixá-la mais apurada merece atenção. Afinal de contas, cicatrizes sentimentais não devem ficar no coração por ficar. Faça valer a pena cada experiência que viveu e saiba aproveitar para se rodear de pessoas que você mereça. E que mereçam você.

Inserida por mairacastro2013

Quantas vezes ja pedi a morte que me buscasse, aparentar ter tudo é questão dos olhos de quem vê somente coisas materias, mais minha alma está sofrendo, e minha tristeza contagiou meu corpo, não resta mais amor em um corpo coberto de feridas e cicatrizes que estão inflamadas pelas porradas que a vida me trouxe todos os dias. O sofrimento me derruba, vontade de levantar já não existe, o fundo do poço é infinito como a galáxia, não há o que esperar do futuro, somente a solidão de uma pessoa sozinha, depresiva e sem entusiasmo na vida.
Palavras de uma pessoa que teve perdas em sua familia, que foi agredido e teve que lutar cada dia de sua vida para não passar fome, pois não havia um círculo familiar auxiliadora, mais aguentou firme até hoje sem ter que ferir ou roubar ninguém para viver.
Todas as pessoas possuem suas dificuldades e tristezas, mais continuar luta sempre será a melhor forma de vencer a batalha travada com universo.

Inserida por Rafaelaugustolima

Tenho andado dias sem saber que horas são, sem saber que dia é, se é fim-de-semana, se é o aniversário de alguém. Dias em que nem troco de roupa, dias em que troco de roupa mais do que o necessário só para sentir que o tempo passa. As horas passam bem mais devagar quando não se tem ninguém para falar. Coisas como tomar banho e pentear o cabelo são descartadas, eu quero ter-te aqui, nada mais importa. Eu quero ir embora, apenas isso; e já passaram semanas desde a última vez que pude respirar fundo e rir livremente sem a imagem do teu sorriso na parte mais funda da minha mente. Todos os aparelhos que tenho dizem-me horas diferentes e eu pergunto-me há quanto tempo estou neste semi estado de ser, neste quase respirar profundamente mas nunca o conseguir porque o peito dói, bem na zona do coração, e é físico. Então respiro de forma suave, superficial, lutando por ar rarefeito quando o meu corpo se resigna que o oxigénio não me fará bem algum. Respirar para quê? Eu quero conseguir viver. Tenho passado horas a encarar o teto do quarto, tenho acordado sobressaltada, de lençóis molhados por um suor sem razão e eu não lembro mas tenho acordado tão cansada que a maioria das vezes apenas volto a dormir mesmo empapada em suor. As horas passam bem mais depressa quando tenho os olhos fechados e uma garrafa ao lado da cama. Tem dias que não levanto, tem dias que abro a janela, mudo de roupa, de lençóis, de tudo e tem dias que apenas estou ali, num ato entre levantar, viver ou permanecer enterrada entre cobertas quentes de mais para o calor que faz. E está frio mesmo no verão porque eu não sei mais o que fazer, está frio pelo simples facto de eu não conseguir colocar uma pedra sobre certas coisas, ou esquecer, ou superar. Nada.
Tem dias em que não saio da cama, tem dias em que a “cama”, áspera e quente e perigosamente confortável, não sai de mim. E eu, ainda, não sei qual o pior.

Inserida por cristinalemos

Aquela esquina
(Victor Bhering Drummond)

Dobrei aquela esquina
Deixando pra trás todos aqueles
Que não souberam fazer poesias
Que não entenderam o que é sorrir pra simplicidade
Encontrei telas em branco esperando retratos de uma nova vida,
De novos sonhos,
De quimeras que deixem as ruelas,
E as ruas de meus livros mais calmas
E repletas de flores e lindas melodias.

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Inserida por victordrummond

Estive pensando,
Como seria o mundo,
Da forma que imaginamos,
E sempre desejamos.

Sonhos possíveis,
Sonhos realizados.

Tudo em tua perfeição,
Sem essa de traição,
O que seria ilusão?
Nada seria em vão.

Seriam histórias contadas,
Histórias sem fim!

Seriam amores correspondidos,
Sem sonhos interrompidos.

Bom seria o sol raiar,
Com o galo a cantar,
Sem nos preocupar,
Em sair para trabalhar.

Uma realidade tão diferente,
Na qual nos encontramos hoje,
Dia bons dias contentes,
Bons momentos para toda gente.

Ah triste realidade que o mundo é hoje,
Tudo está fora de controle,
É tristeza pra tudo que é lado,
São esperanças jogadas pelo ralo.

Janelas e portas trancadas,
Cadeados e grades estampando,
O medo que é viver neste mundo,
Com tudo nele desabando.

Triste realidade,
Triste ser humano,
Viver desta forma,
Viver de engano.

Onde o diamante é o que fascina,
O ouro vale mais que o coração,
Onde se encontra a platina,
Não se encontra a paixão.

Inserida por ConteiSegredosps

Vida Barroca
(Victor Bhering Drummond)

Lá dentro da igreja deixei meus agradecimentos, mantras, conexão com o divino e orações.

Aqui fora, deixei meus pecados, meus desejos, o corpo, o suor, a pele.

Não sou apenas um ou outro. Sou o misto dos dois mundos. O santo e o profano. O claro e o escuro. A leveza e a dor.

E nestes contrastes me entrego à alegria e prazeres de ser quem eu sou.

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Inserida por victordrummond

POR QUE CAEM AS LÁGRIMAS?
Umberto Sussela Filho

Na sabedoria infinita do tempo, nos rendemos a momentos onde o sentimento ultrapassa as barreiras e então perdemos o controle da aparência e a verdade procura a luz.
Nestes momentos ora tristes, ora alegres onde o ser humano tem a percepção de sua fragilidade e de sua força, se faz brotar um bálsamo renovador, vindo do íntimo, constituído da essência que se esconde e se perde pelas buscas errôneas e egoístas.
Os momentos alegres são poucos, mas merecedores de atenção, estes não nos tornam fortes, mas sensíveis.
Mas quando a saudade aparece, trazida pela ausência repentina de um filho amado, de um pai professor, de um amigo querido, de um avô estimado, ou até mesmo de um animal companheiro, de tudo que se foi, mas estava ali, tão perto, algo acontece.
Nestes momentos, vertentes se aguçam e rios transbordam dentro de nós.
Surgem momentos em que a emoção encontra a humanidade tão escassa, em que a solidariedade vinda sem explicações estende a mão a desconhecidos, porque se sabe o certo e o que é preciso fazer.
Somos individuais por natureza, mas componentes de algo maior, fagulhas de um todo, regidos pela liberdade dos atos, mas responsáveis pelas consequências vindouras.
Quando percebemos ou aprendemos o que realmente importa, nos momentos difíceis ou alegres, sem a percepção do querer, mas do acontecer e da verdade, nestes momentos, abrimos os olhos para o mundo.
Nestes momentos, onde tudo é verdade, desprovidos de aparências e superficialidades, o íntimo toma conta, a essência transborda e procura seu caminho, nestes momentos somos nós.
E quando tudo isso acontece, nestes momentos caem as lágrimas.

Inserida por umbertosussela

SOBRE BARREIRAS E PONTES
Umberto Sussela Filho

Quase sempre não percebemos que somos todos construtores, em um mundo vazio que clama por estruturas sólidas alicerçadas no sentido de humanidade.
Apresentamos sem excessões habilidades para edificar, sempre para edificar, mas ainda pensemos para construções que tendem a nós afastar.
Todos os nossos esforços poderiam ser despendidos para as ligações afetivas e a aproximação sem interesse, deveríamos ser construtores de pontes que encurtam caminhos, ligam, aproximam e atravessam as correntezas mais fortes que as interperies do tempo nos apresentam.
Mas sem perceber, por Ignorância e não por maldade, ainda teimamos em construir barreiras, mesmo que invisíveis.
Estas barreiras invisíveis, se não percebidas, vai ganhando forma e força e separando muitos projetos de felicidade.
O orgulho e a vaidade são as argamassas mais utilizadas na construção destas barreiras e sem que haja uma mudança brusca de comportamento, a solidificação é inevitável.
Deus, sempre nos deu e nos dará a força vital para a construção e o livre arbítrio de separar ou unir, de afastar ou aproximar-se de nossos semelhantes, nos deu também a força da transformação que a maioria das vezes fica adormecida em nosso comodismo.
É preciso derrubar as barreiras e transformá-las em pontes.
É preciso unir e estender a mão.
Recuperar o sentido de humanidade que está perdido, resgata-lo com o guindaste do amor e da humildade.
Precisamos edificar pontes diariamente, algumas de projetos simples, outras mais audaciosas, mas todas realizáveis.
Se não procurarmos destruir as barreiras imaginárias, estas vão tornando-se indestrutíveis com o passar do tempo, concretizadas pelo orgulho e pela falta de compreensão.
Que nossas vidas sirvam de ligação.
O Rio das mágoas outrora alimentado e caudaloso é contínuo, mas a ponte da compreensão e da humildade, quando feita com boa vontade supera todos os desafios e sua estrutura fica reconhecida por toda a eternidade.

Inserida por umbertosussela

Deliberei sobre o óbvio
Concluir que nem tudo é tão óbvio assim
Quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo
E as vezes por uma resposta simplória, o encanto acaba
E nos acostumamos com a frase “sempre foi assim”
Mas o óbvio tem que ser perguntado, analisado
É quase certo que não cheguemos a uma conclusão
Mas transcender sobre o simplório
É fundamental para não matarmos aquela criança curiosa que um dia existiu nesse corpo
Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar
Mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar
Mas isso é óbvio
Então...

Inserida por brunoleitao

Menina-Fran

(Victor Bhering Drummond)

Menina querida, menina do coração.
Mulher do belo sorriso, da gargalhada leve, doce, gostosa.
Menina-Fran, menina-Franca,
Menina-fã da alegria, que contagia, que perfuma a vida de outros.

Tantos, tantos risos e sorrisos,
Tantas brincadeiras,
Bobeiras e momentos de falar sério.
Nesta data sua, tão sua,
Há mais do que motivos pra sorrir.
Porque seu caminho se perfuma e se “primavera” ainda mais.
No auge da estação-luz,
Nasceu a menina-flor,
Cheia de energia e calor,
Irradiados para o mundo,
Aquecendo a vida de todo mundo que é tocado por ela.

Cabelos ao vento,
Lindos, livres, vivos,
Tingidos pela cor da noite,
Aveludados pelo luar.
Ah! tanta coisa pra viver,
Tanta coisa pra contar,
Tanta coisa pra cantar.
Como é bom viver,
Como é bom viver
Sendo seu amigo,
Sem saber nem como nem quanto,
Simplesmente te amando
E desejando FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

25 de novembro de 2007

Inserida por victordrummond