Texto para um Amor te Esquecer

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⁠Em meio às sombras, me vejo perdida,
buscando razões que não vou encontrar.
O amor me atravessa, mas sempre sem vida,
deixando no peito a dor de esperar.
São sempre promessas levadas ao vento,
olhares que brilham e logo se vão.
Palavras que morrem no mesmo momento,
e eu só escuto o eco em vão.
Me olho no espelho e vejo a verdade,
as marcas do tempo que vêm me tomar.
Talvez eu não tenha beleza ou vontade,
talvez só não nasci pra alguém me amar.
Comparo-me a rostos de brilho tão forte,
a quem, sem esforço, conquista um olhar.
Talvez seja o tempo que dita minha sorte,
ou algo em mim que não sabe encantar.
Os laços se rompem, as vozes se calam,
o mesmo silêncio me faz sufocar.
São passos que somem, promessas que falham,
e um coração que só sabe esperar.

Inserida por VictorHugoScarpin

POR ELE
Por ele não quero sentir amor e nem ódio, não quero ser juíza, promotora sequer defensora desses dois impostores.
Por ele não quero sentir paz e nem guerra, não levanto bandeira branca como perdedora e nem bandeira vermelha em regulamento interno confidenciado.
Por ele não há mais lágrimas e nem sorrisos, as lágrimas em estado gasoso suspensas no diário dos sonhos se negam ao processo neste rosto fechado que se esconde no negrume da noite.
Por ele não quero o ontem nem o amanhã, preferiria o hoje com a liberdade de não lembrar aquelas paisagens, momentos e legendas que permitir acontecer. Quero o hoje de graca, sem preço algum para desmontar os castelos que criei fundamentado num amor que se foi sem explicação. Queria hoje anular os planos que fiz para o amanhã, aventuras desenhadas na linha mais rara do horizonte em fantasias de prosa e verso. Hoje quero me achar, me amar e flutuar isenta daquele prefácio e desse tédio que não sei decifrar.

Inserida por LeoniceSantos

O dia em que meus olhos primeiro se abriram
foi também o que meu coração se encheu de seu amor
que longínquo e as vezes turbulento
nunca me trouxe dor


Crescendo como um girassol
minha vida seria incompleta se sem sua presença
eu acordasse em manhãs de sol


Mãe e pai eu vos agradeço então
pela pessoa que preenche meu coração,
repleta de razão minha vida é
na presença de um irmão.

⁠O Amor que Permanece

Amar quando tudo vai bem é simples. Quando os dias são iluminados, as risadas vêm fácil e as palavras fluem sem esforço, o amor parece leve, quase natural. Nos momentos de festa, nas viagens inesquecíveis e nas celebrações, amar é um prazer espontâneo. Mas e quando os dias se tornam nublados? Quando o outro se perde dentro de si mesmo? Quando as palavras machucam mais do que acolhem, e os silêncios gritam mais alto do que qualquer conversa?
É nesses momentos que o amor se revela. O amor verdadeiro não se prova na euforia, mas na tempestade. Ele não depende da reciprocidade imediata nem da perfeição do outro. Ele escolhe ficar quando a razão diz para partir. Ele entende quando o outro não consegue se entender. Ele permanece mesmo quando não há nada para oferecer além da própria presença.
O amor real não exige dias ensolarados para existir. Ele floresce nas noites mais escuras, cresce nos terrenos mais áridos e resiste ao vento forte das dificuldades. Ele não se abala diante das imperfeições do outro, mas as abraça. Ele não desiste quando o caminho se torna incerto, mas caminha junto, mesmo sem enxergar o destino.
Porque amar de verdade não é sobre ter sempre borboletas no estômago. É sobre ter raízes profundas. É sobre ser abrigo, ser paciência, ser fortaleza. O amor que resiste ao tempo e às dores é aquele que não se esgota na dificuldade, mas se fortalece nela. É aquele que cuida, que suporta, que permanece.
Porque amar, no fim das contas, não é apenas sobre sentir. Amar é decidir. Decidir ficar, decidir compreender, decidir lutar, mesmo quando tudo parece dizer o contrário. Esse é o amor que vale a pena. Esse é o amor que transforma. Esse é o amor que, acima de tudo, permanece.

⁠Título: "O Amor Que Me Transformou"

Autoria: Diane Leite


Minha transformação começou quando percebi algo essencial: eu mereço amor – não apenas dar, mas também receber. E aqui não falo apenas de amor romântico. Falo de amor em todas as suas formas: amor familiar, amor nas amizades, amor pela maternidade, amor pelas pessoas ao meu redor, e, acima de tudo, amor por mim mesma. Esse entendimento mudou tudo. Quando você reconhece que é digno de ser amado em todas essas dimensões, sua perspectiva se transforma, e o amor começa a fluir para você de todas as direções.

Deixar de ser vítima e se tornar um observador consciente da sua própria vida é o que verdadeiramente te tira do pó e te transforma em alguém precioso. Quando você abandona a postura de “isso está acontecendo comigo” e a substitui por “o que eu posso aprender com isso?”, você assume as rédeas da sua história. Cada perda, cada erro, cada desafio deixa de ser um fardo e se torna uma ferramenta que te esculpe, lapidando a pessoa incrível que você está se tornando.

No final dessa jornada, que é difícil, mas absolutamente necessária, você finalmente percebe algo grandioso: você é merecedora de amor. Não apenas de recebê-lo, mas de vivê-lo em sua forma mais pura e plena, em todas as áreas da vida. Você vê que não precisa provar nada a ninguém para ser digna desse amor. E mais do que isso, entende que, ao se alinhar com o amor – o amor pelas pessoas, pelos seus filhos, pela sua família, pelos seus amigos e por você mesma – você se torna a melhor versão de si mesma.

Nesse ponto de clareza, você percebe que está pronta para receber tudo que o universo tem para te oferecer. Não é mais sobre correr atrás ou buscar aprovação. O que é seu de direito, o que está alinhado ao propósito da sua alma e do seu coração, começa a chegar até você. O amor que é genuíno, recíproco e transformador está à sua espera, em todas as suas formas, porque agora você está aberta para acolhê-lo.

Essa jornada não é apenas sobre aprender a amar, mas sobre aprender a se amar o suficiente para se alinhar com o que é verdadeiro e saudável. Não há fim para esse processo; ele é constante, mas absolutamente recompensador. E é essa transformação, esse amor universal e incondicional, que faz com que o universo finalmente te entregue tudo que é seu de direito – tudo que é mais lindo e alinhado com o propósito da sua alma.

Que em 2025 você se permita viver essa transformação, entender que o amor está em tudo e que você é absolutamente digna de recebê-lo em todas as suas formas. Porque o amor, em sua essência, é o que te conecta com a melhor versão de si mesma e com o universo.

Inserida por dianeleite

⁠Amor Incondicional

Ama-se na ausência,
No silêncio faz morada.
Não pede, não cobra, não força,
Acolhe, transforma, é jornada.

É toque sem tocar,
Luz no olhar perdido,
Aceita o outro inteiro,
Mesmo que venha partido.

Não vive de condições,
Ama por existir.
É um campo infinito de flores,
Onde a alma escolhe fluir.

– Diane Leite

Inserida por dianeleite

⁠Título: "O Primeiro Amor de Uma Mulher"

Autoria: Diane Leite

Nota: Esta é uma história fictícia; qualquer semelhança com pessoas ou situações reais é mera coincidência.


Naquele dia comum, Luna, com seus 19 anos, sentiu algo incomum ao cruzar o olhar com o Imperador, um homem de 43 anos. Ele tinha um ar de mistério que a fascinava. Seus olhos carregavam histórias que ela não conhecia, mas que ansiava descobrir. Era a primeira vez que Luna experimentava aquele tipo de conexão que fazia o coração acelerar e o mundo ao redor parecer se dissolver.

O Imperador não era como os outros homens que Luna conhecia. Ele exalava inteligência e experiência, algo que desafiava sua mente e alimentava sua curiosidade. Enquanto ela transbordava energia, risos e sonhos frescos, ele parecia um homem marcado pelas experiências da vida, carregando uma combinação de força e vulnerabilidade que a intrigava profundamente.

Seus encontros eram casuais, quase furtivos, mas sempre intensos. Havia uma troca intelectual que a fazia se sentir viva e especial. Ele a tratava como igual, algo raro para alguém da idade dela, e isso a fez perceber que estava diante de algo único. Porém, a diferença de idade era uma sombra pairando sobre eles, uma realidade difícil de ignorar.

Os anos passaram, e Luna cresceu. Ela agora era uma mulher de 43 anos, plena, bem-sucedida e repleta de histórias para contar. Mesmo com o tempo, as lembranças do Imperador permaneciam vivas. Ele havia sido mais do que seu primeiro amor; tinha sido a pessoa que ajudou a moldar quem ela se tornara. A jovem curiosa e apaixonada agora era uma mulher que compreendia as nuances e imperfeições do amor verdadeiro.

Quando eles se reencontraram, ele já tinha 66 anos. O tempo o havia transformado, mas seus olhos ainda carregavam o mesmo mistério que a cativara décadas antes. A conexão entre eles era inegável, mas agora era diferente. Luna não era mais a jovem que buscava validação em seu olhar. Ela era uma mulher que sabia o que queria e que se amava profundamente. Isso o desafiava de maneiras que ele não esperava.

O Imperador, por sua vez, trazia as marcas das escolhas que havia feito e das que havia deixado de fazer. Ele lutava contra as sombras do passado e as inseguranças que às vezes o faziam questionar se era suficiente para Luna. Ela, porém, o amava de um jeito novo: um amor maduro, incondicional, construído sobre respeito e aceitação.

Luna entendia que não poderia mudar o Imperador, mas podia oferecer a ele um espaço seguro, onde ele pudesse ser quem era, sem cobranças ou julgamentos. Ambos sabiam que o amor não era um conto de fadas; era um caminho cheio de desafios, mas também de crescimento e aprendizado.

E assim, a história deles continuava, fluindo como um rio que, apesar das pedras no caminho, segue seu curso. Luna não sabia onde o futuro os levaria, mas estava disposta a viver o presente intensamente, aprendendo e crescendo ao lado do Imperador enquanto o universo assim permitisse.

Inserida por dianeleite

⁠O Espelho do Amor
Por Diane Leite

Vivemos criando histórias: imaginamos finais perfeitos como nos livros e filmes. Mas quem já experimentou o amor genuíno sabe que ele não é apenas uma emoção passageira; é um espelho. Ele reflete nossas luzes e sombras, convidando-nos a enxergar quem realmente somos.

Descobri que tudo o que amamos em alguém já existe em nós. Da mesma forma, o que nos incomoda nos outros frequentemente expõe feridas ou inseguranças que ainda não resolvemos. A psicanálise chama isso de projeção: transferimos inconscientemente nossas qualidades ou defeitos para o outro. Amar, portanto, não é apenas sentir; é despertar, é confrontar a si mesmo.

Quando resistimos ao amor, seja por medo ou rejeição, estamos, na verdade, resistindo a nos amar. Não porque não sejamos dignos, mas porque, em algum momento da vida, deixamos que outros determinassem nosso valor. Talvez tenham nos dito que éramos insuficientes, incapazes ou indignos de amor. Mas essas palavras revelavam mais sobre quem as dizia do que sobre nós.

O inconsciente é um cofre de memórias e feridas antigas, muitas vezes esquecidas. Cada rejeição que enfrentamos toca nessas feridas, mas também nos oferece uma oportunidade única de cura. Se alguém escolhe não caminhar ao nosso lado, isso não diminui quem somos. É apenas um reflexo de suas próprias escolhas, de sua própria jornada.

A psicologia nos lembra que nosso controle é limitado. Não podemos mudar como os outros nos veem ou nos tratam, mas podemos decidir como reagir. Escolher o equilíbrio, ao invés da reatividade, é libertador. Muitas vezes, o que chamamos de rejeição é simplesmente a expressão do livre-arbítrio do outro.

Você já parou para se ouvir? A psicologia fala sobre o “eu interior”, aquela parte mais sábia e silenciosa de nós mesmos. Ele conhece nossas falhas e forças, nossos medos e esperanças. E mesmo com todas as imperfeições, ele nos acolhe. Quando paramos de buscar aprovação externa e nos conectamos com esse “eu interior”, algo transformador acontece: começamos a nos aceitar verdadeiramente.

Se alguém o magoou, lembre-se: a mágoa reflete as feridas dessa pessoa. Reagir com raiva apenas alimenta o ciclo de dor. Mas a compaixão – não como submissão, mas como força – liberta. O perdão não valida o erro; ele nos liberta do peso de carregar o que não nos pertence.

Estar presente é um presente. Quantas vezes deixamos de aproveitar um momento por estarmos distraídos, buscando respostas no exterior? O agora é tudo o que temos, e ele é precioso. É no agora que encontramos a vida em sua plenitude.

Apaixone-se por si mesmo – pelo que você é, pelo que ainda pode ser. Quando você escolhe se amar, cuida do corpo, da mente e do espírito. Descobre que o amor genuíno não vem de fora; ele começa dentro. E quando ele existe em você, transborda para o mundo.

O amor verdadeiro não é um destino, mas um reflexo da forma como tratamos a nós mesmos. Ame-se, perdoe-se, cuide de si. Pois quando você faz isso, está pronto para amar o outro – sem medo, sem ego, sem apego.

E então, você já olhou para dentro hoje?

Inserida por dianeleite

⁠O Amor Que Dei e a Torre Que Ruiu

Era uma vez uma mulher que carregava em si algo raro e precioso: um coração generoso, uma alma vibrante e um amor tão profundo que parecia capaz de curar qualquer ferida. Por muitos anos, ela acreditou que o amor era a resposta para tudo. Dava de si com tanta verdade que, mesmo nos momentos em que não recebia nada em troca, continuava se doando, pensando: "Talvez, se eu amar mais, isso seja suficiente."

Mas um dia, a torre que ela construiu começou a tremer. Não foi a primeira vez que a vida tentou derrubá-la, mas dessa vez foi diferente. A fundação, construída com tanto cuidado, parecia se despedaçar com as palavras e ações de quem ela mais esperava reciprocidade. Cada gesto frio, cada silêncio e cada ausência eram como tijolos arrancados e jogados fora.

Ela olhou para os escombros e sentiu raiva. Não era uma raiva destrutiva, mas uma raiva de quem percebeu que deu o melhor de si para quem não sabia valorizar. Nesse momento, ela entendeu algo crucial: o amor não a enfraquecia, mas a forma como ela o entregava, sem proteção, permitia que outros o descartassem.


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A Primeira Reflexão

"Será que o problema é o amor?", ela pensou. Não, o amor não era o problema. O problema era acreditar que todos sabiam lidar com aquilo que ela oferecia. Nem todos conseguem reconhecer a beleza de um coração puro. E, muitas vezes, a bondade era confundida com algo garantido, algo que podiam explorar.

Ela percebeu que a torre que ruiu não era apenas um símbolo de dor. Era também um espelho. Mostrava como, ao tentar salvar todos, ela se esquecia de salvar a si mesma.



Reconstruindo a Torre

Sentada nos escombros, ela percebeu que tinha duas escolhas: endurecer seu coração ou reconstruir a torre, mas dessa vez com mais sabedoria. E ela escolheu a segunda.

Ela decidiu colocar limites:

"Eu vou continuar amando, mas vou observar quem merece o meu amor."

"Não vou apagar minha luz, mas escolherei onde ela brilha."

"Minha bondade é minha maior força, mas agora vou protegê-la melhor."


E, assim, começou a separar os escombros que ainda tinham valor daqueles que precisavam ser deixados para trás.


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O Amor Que Sobrou

Ela percebeu algo importante: o amor que ela deu nunca foi em vão, mesmo quando não foi retribuído. Cada ato de generosidade, cada gesto de carinho, moldou quem ela era. Mas, ao mesmo tempo, ela entendeu que era hora de direcionar esse amor para si mesma.

Diante do espelho, ela declarou:

"Eu sou suficiente, mesmo quando os outros não veem isso."

"Meu valor não depende de quem sabe ou não reconhecer o que eu ofereço."

"Eu mereço ser amada como amo: sem condições, sem reservas e com verdade."


Essas palavras não eram apenas afirmações; eram as bases da nova torre que ela começava a construir.


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Uma Nova Perspectiva

Ela entendeu que não precisava mudar quem era, mas como usava sua energia. Em vez de doar sem pensar, começou a observar. Permitiu-se dizer "não" quando algo não ressoava com sua alma. E, acima de tudo, decidiu que seu amor próprio seria o alicerce de qualquer relacionamento.

"Eu não preciso ser perfeita, mas preciso ser leal a mim mesma. Não deixarei que ninguém use o que tenho de mais bonito sem dar nada em troca. Meu amor é precioso, e quem quiser recebê-lo precisará demonstrar que sabe cuidar dele."


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Um Convite para Você

Essa história pode ser sua, pode ser nossa. Não é errado amar, mas é errado se esquecer no processo. O amor não é algo para te diminuir, mas para te elevar. Se a torre ruiu, veja isso como uma oportunidade de construir algo ainda mais forte, onde os alicerces sejam feitos de respeito, reciprocidade e, acima de tudo, amor próprio.

Então, eu te pergunto: Como você está cuidando do amor que vive dentro de você?

Inserida por dianeleite

⁠Capítulo 3 - Entre a Dor e o Amor

1. Entrelaços do Sentir

A vida é feita de camadas. Cada emoção que sentimos, cada relacionamento que vivemos, acrescenta uma nova dimensão ao que somos. Às vezes, essas camadas brilham como um amanhecer tranquilo, mas, em outras, pesam como o céu antes de uma tempestade. O que permanece constante é o aprendizado que cada experiência nos oferece — mesmo que, no momento, isso pareça apenas dor.

Houve um tempo em que o silêncio dentro de um relacionamento se tornou ensurdecedor. Era como se estivéssemos em lados opostos de um abismo, gritando palavras que o outro não conseguia ouvir. O início havia sido diferente. Havia risos, toques leves e promessas ditas com o tipo de convicção que só a paixão oferece. Mas, com o tempo, o que parecia fácil tornou-se difícil. Pequenas mágoas se acumularam como grãos de areia em uma ampulheta, até que, um dia, percebemos que não havia mais tempo.

Eu me lembro de uma noite em particular. Estávamos sentados à mesa, cada um em sua própria bolha de pensamentos. A luz branda do abajur criava sombras suaves no ambiente, mas não conseguia iluminar o espaço vazio entre nós. Era como se algo tivesse morrido ali, algo que nenhum de nós conseguia nomear. Foi naquela noite que decidi escrever uma carta. Eu sabia que não era uma solução, mas precisava tirar de dentro de mim as palavras que haviam ficado presas por tanto tempo.

Na carta, falei das minhas inseguranças, dos meus medos e, sobretudo, da minha esperança de que ainda fosse possível encontrar um caminho de volta. Não foi uma tentativa de resgatar o que havíamos perdido, mas um gesto de honestidade, uma maneira de me reconectar comigo mesma. Quando terminei de escrever, senti um alívio que há tempos não sentia. Percebi, então, que às vezes o ato de se expressar é mais importante do que a resposta que esperamos do outro.

Essa experiência me ensinou que o amor não é apenas um sentimento; ele é uma prática. É sobre estar disposto a ser vulnerável, a enfrentar os próprios medos e a abrir espaço para que o outro também o faça. É, sobretudo, sobre aceitar que o amor verdadeiro não é perfeito — ele é feito de rachaduras, de escolhas difíceis e de coragem.

2. Histórias que Moldam

Mas nem toda dor pode ser resolvida. Algumas vêm para nos transformar de maneiras que só compreendemos muito tempo depois. A perda de um irmão e amigo querido foi uma dessas experiências. Lembro-me do dia em que recebi a notícia. O mundo parecia ter parado, como se cada som ao meu redor tivesse sido abafado por uma cortina de silêncio. A ausência dele era palpável, e o vazio que deixou parecia impossível de preencher.

Por muito tempo, tentei fugir dessa dor. Preenchi meus dias com tarefas, cercando-me de pessoas e buscando distrações que, no fundo, eram inúteis. Mas, eventualmente, percebi que não era possível escapar. Foi ao revisitar as memórias que compartilhamos que compreendi algo profundo: ele não havia partido por completo. Cada momento que vivemos juntos, cada conversa e cada gesto, permanecia vivo em mim. A dor da perda, percebi, era o preço que pagamos pelo privilégio de amar.

E então há as conexões que nos moldam de maneiras mais sutis. Uma amizade de infância, por exemplo, me ensinou sobre o poder da empatia. Passamos por fases de pura alegria e por momentos de desafio, mas foi em uma dessas crises que nosso laço se fortaleceu. Quando minha amiga enfrentava uma dor profunda, descobri que apoiar alguém não é apenas oferecer palavras de conforto — é estar presente, mesmo quando não há nada a dizer. Foi nesse espaço de silêncio compartilhado que nosso vínculo se tornou inquebrável.

3. Camadas do Sentir

O amor, em suas diferentes formas, é tão multifacetado quanto a vida. Ele nos desafia intelectualmente, conecta-nos emocionalmente e desperta nossos sentidos. Em cada experiência, há uma lição escondida, esperando para ser descoberta. Às vezes, essa lição vem na forma de uma alegria avassaladora; em outras, ela surge das cinzas de algo que acreditávamos ser permanente. O que permanece constante é a capacidade do amor de nos transformar.

Ao refletir sobre essas experiências, percebo que cada conexão que cultivamos nos aproxima de nossa própria essência. Seja no calor de um abraço, no peso de uma despedida ou na troca silenciosa de olhares, somos moldados pelos laços que criamos e pelas histórias que compartilhamos.

4. Reflexões Silenciosas

E assim, deixo este convite a você: pense nas pessoas que passaram por sua vida. Quais marcaram você de forma indelével? Quais momentos de alegria ou dor o transformaram? Às vezes, a resposta para nossas perguntas mais profundas está nas histórias que carregamos, nos ecos das vozes que ainda ressoam dentro de nós.

A vida é um ciclo constante de encontros e despedidas, luzes e sombras. Mas, se há algo que aprendi, é que a luz sempre encontra um jeito de atravessar até os espaços mais escuros. Cada conexão que fazemos, cada laço que criamos, é uma centelha dessa luz, nos guiando de volta para casa.

Inserida por dianeleite


O que aprendi quando parei de exigir amor"
Por Diane Leite

Desde pequena, entendi que ninguém tem a obrigação de me amar. Quando o primeiro amor que conhecemos falha — aquele que vem da mãe — a vida nos ensina cedo que o amor não é garantia, é escolha. E, quando se compreende isso, algo muda para sempre.

Eu parei de correr atrás.
Parei de me explicar.
Parei de tentar convencer alguém a ficar.
Parei de insistir onde já não havia espaço para mim.

Hoje, se alguém escolhe ir, eu deixo.
Mas se escolhe ficar, terá o melhor de mim — inteiro, verdadeiro, leve.
Não porque preciso agradar. Mas porque eu quero doar.

Aprendi que amor não se exige, se cultiva.
Que presença não se implora, se atrai.
E que quem merece, vibra comigo, cresce comigo, floresce comigo.

Não, não é orgulho. É cura.
Não é frieza. É paz.
Não é jogo. É maturidade.

O amor próprio me ensinou a economizar energia com quem não vibra na mesma frequência.
E desde então… minha vida só floresce.

Inserida por dianeleite


Nem todo amor fala. Alguns se movem.

É curioso como, por tanto tempo, a gente aprende a lutar sozinha. A se defender, a sobreviver, a não esperar nada de ninguém — porque quase sempre, quando precisávamos, não tinha ninguém. A gente acaba confundindo amor com palavras bonitas, com discursos ensaiados e juras vazias. Mas com o tempo, a gente entende que amor mesmo... tem mais a ver com movimento do que com fala.

Amor é quando alguém te protege do mundo — não com grades, mas com gestos. Quando percebe sua vulnerabilidade e não se aproveita dela, mas estende a mão. Quando não tem muito a oferecer, mas oferece tudo o que tem.

É aí que mora a diferença.
Tem gente que diz “cuida” e nunca cuida.
Tem gente que não promete nada, mas aparece. Fica. Aguenta. E ama no silêncio das atitudes.

É hora de prestarmos mais atenção nas ações.
Em como as pessoas nos olham quando estamos frágeis.
Em como elas reagem quando erramos.
Em quem nos defende quando o mundo vira as costas.

Palavras qualquer um diz.
Mas o cuidado… o cuidado exige presença.
E a presença, essa sim, é a maior declaração de amor.

Inserida por dianeleite


O Amor Que Não Se Deixa Quebrar

Autoria: Diane Leite

Passei boa parte da vida sendo testada pela vida.
Desde muito pequena, conheci o gosto amargo da exclusão, da zombaria, da rejeição.
E como muitas crianças que amam demais, cresci acreditando que o problema era eu.

Achei que, se eu me esforçasse mais, se eu fosse melhor, mais inteligente, mais forte, talvez — só talvez — eu conquistasse o amor que sonhava.
Mas mesmo depois de conquistar tanto, o vazio de reconhecimento permaneceu.

Cresci, floresci, e ainda assim vi olhares se encherem de medo, de inveja, de competição.
E tudo o que eu queria era simples: amar e ser amada.

Quantas vezes tentaram me fazer acreditar que amar era fraqueza.
Quantas vezes disseram, sem palavras, que eu precisava endurecer para sobreviver.

Mas o amor que carrego não é fraqueza.
É força.
É escolha consciente.
É liberdade interior.

Amar — verdadeiramente — é um ato de coragem.
E, nesse mundo distraído, superficial, desconectado, amar com profundidade se tornou quase um ato de rebeldia silenciosa.

Hoje, não peço mais que me entendam.
Não peço mais que me validem.

Eu sei o valor que há em quem ama.

Se você também sente que o mundo nunca entendeu a grandeza do seu amor — não se diminua.
Não endureça.
Não desista.

E se você, por acaso, se afastou de quem te ofereceu amor genuíno, talvez seja hora de se perguntar:
Quantas vezes você confundiu amor com fraqueza?
Quantas vezes rejeitou o que mais precisava — por medo de se entregar?

Amar é para os fortes.
Receber amor, também.

Que a sua consciência desperte para essa verdade:
Amar não é um erro.
Amar é uma bênção.
Amar é o que há de mais sagrado em ser humano.

E a verdadeira vitória é esta:
não permitir que a dureza do mundo roube a leveza do seu coração.

O amor que habita em mim permanece.
Íntegro. Vivo. Soberano.

Porque eu sei:
o problema nunca esteve em quem ama demais.
O problema sempre esteve em quem não sabe mais amar.

Diane Leite

Inserida por dianeleite

⁠O amor-próprio é o presente mais raro e valioso que você pode se dar.
Quando você se ama, não sobra espaço para entregar ao mundo nada menos que amor.
A empatia começa dentro — com o jeito que você se escuta, se acolhe, se honra.
Quem se ama de verdade não fere, não mendiga, não implora.
Oferece presença, oferece paz.
Porque sabe que quem transborda, não precisa implorar por migalhas.
Seja o seu amor mais bonito.

Autoria: Diane Leite

Inserida por dianeleite

⁠Amor Incondicional Não É Sobre Se Anular

Por Diane Leite

Há uma confusão perigosa circulando por aí: muita gente acredita que amor incondicional é sobre se dobrar até caber na expectativa do outro. Sobre engolir lágrimas em silêncio. Sobre aceitar traições, abusos, ausências, e continuar ali — firme, porque “amar é não impor condições”.

Mas isso não é amor.
Isso é martírio.
E o universo nunca pediu que você fosse mártir da vida de ninguém.



Amar o outro como a si mesmo.
Essa é a ordem cósmica.
E isso implica que você não pode amar alguém mais do que se ama.
Quando o seu amor pelo outro te faz esquecer de si, ele já deixou de ser amor — virou apego, medo, dependência disfarçada de virtude.

Amor incondicional não é se manter em um relacionamento abusivo para provar que você ama.
Amor incondicional não é se anular para ver o outro brilhar enquanto você murcha.
Amor incondicional não é sobre engolir tudo e aceitar menos do que você merece, porque “eu escolhi amar, e amar é sofrer”.

Não.
Amar de verdade é primeiro se amar.
Porque só quem está inteiro pode oferecer amor inteiro.




O verdadeiro amor incondicional diz:
“Eu te amo, então te deixo ser quem você é.
Eu te amo, então não quero te mudar.
Eu te amo, então aceito até que você escolha não me amar.”

E aqui está o ponto que tantas pessoas não entendem:
Amar incondicionalmente o outro não te obriga a permanecer onde não é amado.
Você pode amar e, mesmo assim, ir embora.
Pode amar e, mesmo assim, colocar limites claros.
Pode amar e, mesmo assim, se escolher todos os dias.




Porque amor sem auto-responsabilidade vira prisão.
E o outro também tem direito às próprias escolhas:
O direito de amar ou não amar.
O direito de ficar ou partir.
O direito de ser livre, assim como você.

E isso vale para os dois lados: o mesmo direito que você tem, o outro também tem.
Amor não é posse.
Amor não é dívida.
Amor não é contrato vitalício.
Amor é escolha — e só é belo quando é escolha livre.




Amor incondicional, então, é isso:
Eu te amo, mas eu me amo também.
Eu te aceito, mas não aceito menos do que mereço.
Eu te liberto, e me liberto junto.

Porque amar o outro sem se amar é injustiça consigo mesma.
E se você não sabe se escolher, não está amando – está se punindo.




“Amar é libertar e se libertar. O resto é prisão com cheiro de flor.”
Diane Leite

Inserida por dianeleite

Por tanto tempo andei sem saber, o que era o amor. Me perdendo em desertos escuros, tentando encontrar a mais linda flor.
Fecho os meus olhos, tento ver onde está, não consigo encontrar, um caminho que me leve para luz, com certeza é la que ela está.
Quero sorrir, não mais chorar, fechar as feridas que parecem nunca parar de sangrar.
Levo você para onde quer que eu vá, do meu coração, jamais sairá.

Inserida por vitorsconti

⁠A Gestão do Amor
Como em uma corrida de F1,
Recebem meu coração como troféu
E classificam-se as que vencem.
O destaque do pódio lhes pertence,
Por velozmente permanecer até o final.
Mas isso não muda o fato,
De que, hoje, irrelevantes e desclassificadas,
As anteriores presentes
Estiveram lá, correndo bem ou mal.

Inserida por JuniorLacerda

⁠A medicina cura o corpo. A psicanálise cura a mente. Mas só o amor de Jesus cura a alma; e a cura da alma restaura o corpo e a mente.
A alma não é imortal? Como pode ser ferida?
A alma sente onde está ligada, como o cérebro sente o que acontece ao corpo.
Portanto, corpo curado não garante mente curada; mente curada não garante alma curada.
Se a alma sente onde está ligada, ligue-a a Cristo!

Inserida por JuniorLacerda

Se o amor não existisse:
nAMORada – AMOR = nada
Buscar o amor de outrem parece imprudência com os modos de vida alheia, falta de amadurecimento das emoções. Desdém sobre si mesmo. O amor parece não existir, visto como um meio egoísta, relevante de posse e domínio. Bom mesmo são histórias de romances de amores que não deram certos.

Inserida por amaurivalim

⁠Além de tudo é o amor.
Além do amor é a consciência.
Além da consciência é a sensibilidade.

Com sensibilidade se tem consciência que gera amor.

Para a qualificação da presença de acordo com a natureza é necessário restaurar a sensibilidade através de estágios em silêncios, vagarezas, ausências, esvaziamentos e levezas para assim poder amar.

Inserida por paulocelente