Texto para um Amor te Esquecer
Eu te desejo
de uma forma
indescritível:
com ou sem
perfume,
fome de amor
e sabor de festa.
Você sabe
que eu sonho
virando
a última página,
e escrevendo
[a nossa]
daqui para frente
irreversivelmente.
Eu não sei
o seu nome,
Não sei onde
você mora,
Não sei da onde
você virá,
Não sei quando
e de que forma virá,
Mas só sei de uma coisa:
já fazes uma diferença
e uma falta danada.
Você sabe
que eu te desejo
arcando
com as últimas
consequências
de me dobrar
por você.
Póstero a se evidenciar
teleologicamente:
O quê você sente,
aquilo que escrevo
E nas horas embalar
o desejo a transbordar
Aquilo que sentimos
silenciosamente.
A poética
sobrevivente
É nascida
do amor
Romântico
persistente,
É assim
que registro
O amor
que guardo,
O amor
dos outros,
E aquilo
que sonho
Inequivocamente.
O romantismo
segue
É resistência
de amor,
É luzeiro
na escuridão
A orientar
o coração
Intrépido
surpreendente
A revelar
intensamente
A verdade
na imensidão.
A explicação
feita
É notícia
de amor,
É passageira
no destino
A desembarcar
na estação
A reverenciar
o encontro,
Previsto
encantadoramente
E escrever
concretamente
A história
Apaixonadamente.
Porque eu sei que um dia você virá ou eu irei para ficar.
Por ser quem eu sou,
de ti só pedi segurança;
Para não ficar como estou.
Por amor eu te esperei,
e também fui atrás,
Nunca nos desperdicei.
Por amor quis te proteger
da maldade do mundo,
Mas você não quis entender.
Por amor eu me distanciei,
e corri para nos salvar,
Mas você não quis explicar.
Por ser esse o meu dom,
se eu tiver de elevar tom
de voz sempre será poético.
Por ser feita de amor,
se eu tiver de ser bravura,
Não vou perder a doçura.
Por ter alma e pele,
só preciso despir-me,
O desejo ainda verte.
Na vida não te esqueças:
que a poesia não precisa
de voz para elevar o tom,
(Ela conta com as letras).
Quando se ama verdadeiramente,
O amor não pede tempo,
E nem perde tempo;
Todo o tempo é tempo de amor,
O amor constrói o seu templo.
Não quero e não permito
O meu coração ser ferido,
Por ti dei o melhor de mim,
E você não se fez esclarecido.
Não quero, não devo e não posso
De novo contigo me enganar,
Já passou tempo o suficiente,
E comigo você não quis falar.
Quando se ama verdadeiramente,
O amor não fere o sentimento,
E nem busca reafirmação;
Toda a cortesia é anseio,
Que o amor busca como meio.
Não quero o amor que me ame
porque precisa de mim,
O meu coração quer o amor
De alguém que precise
De mim porque me ame.
Não tenho outro meio
De internamente me curar,
Se comigo não quer falar,
A minha poesia só faz te julgar.
Em silêncio revisitei os poemas
como forma de resposta poética
ao amor que encerrou as portas.
Ser amada é claro que importa.
Se crê naquilo que não vê,
não sou eu que vou mais
lembrar do que ficou atrás.
Deus sabe o quê faz.
Eu bem queria desacreditar,
já não te conheço mais;
muita falta você faz.
Inclusive, em datas solenes.
Um amor perene não se compra,
não se vende e não se prova;
amor que é amor é para sempre.
Amor que é amor encontra jeito.
Não sou mulher que se esqueça,
sou flecha que se honra no seio,
cumplicidade e amor bem feito.
O meu coração ainda chora.
Em oração escrevi as prosas
ao amor que importa muito
como se planta mil rosas.
O amor não escolhe outras vias.
Em recolhimento supero
a sua falta de diálogo,
eu assim decreto.
És o meu porquê, e eu a tua razão.
Uma tristeza de amor não cura
pelas mãos de outro amor
apenas se condena a secura.
O meu coração vibra, é feito de fibra.
Ontem, escrevi até um poema
no afã de te fazer país reconquistado,
foi letra semente para o amado.
Venha, e fale comigo:
- Se só o amor tem sentido!
Porque quem deseja algo
- concreto -
Faz do diálogo um jeito
De fazer o tempo aberto
Para nadar em mar calmo.
Venha, e fale comigo:
- Se só o amor tem razão!
Porque quem deseja amor
- verdadeiro -
É sobretudo, objetivo!
Não dá para adivinhar,
Se você não falar comigo.
Não dá para varrer
- os teus receios -
Se não abrir o caminho.
Você não está comigo,
Daí o desespero!
Porque amar é muito,
Ser amada é importante,
Para me fortalecer,
E me fazer invencível:
Quero tê-lo embevecido!
A nossa língua é a língua do amor,
A língua que traduz os significados
- mais [complexos],
Ela que nos uniu e nos embala...
Sussurrada até a madrugada,
E bem encaixada à espera da alvorada;
Doce vate é o nome!...
A tua alegria de homem torna-me
Tua e ainda mais encantada...
Porque dos teus beijos,
Eu exijo os mais melosos...
E faço versos adocicados para estar,
Contigo embalada nas paisagens
Mais bucólicas e integrada nos teus
- cenários [urbanos]...
Entrei na sua vida para fazê-lo feliz,
- e sem [enganos]...
Você despertou os desejos mais deliciosos.
Ao sabor do vento do destino,
Vejo que voltaste a ser menino,
Nunca li nada tão [lindo],
Um verso escrito num bilhete
Apoiado sobre a minha escrivaninha:
"À essa menina, moça, mulher
Que nos encanta, uma lembrança."
É assim que faz a poesia da vida:
Ela vai sendo desenhada por nossas carícias...
Eu tenho explicação para tudo,
E também o maior amor do mundo.
O teu sorriso esboçado denuncia,
Que mora em mim a tua alegria.
Eu tenho a solução para tudo,
Vestida de letras e de poemas.
O teu abraço me procura,
Falta na tua vida a minha ternura.
Eu sou a tua vida, o teu mundo,
A fera dentre as feras: a mais bela.
O teu traço sempre relembra,
Faz de mim eterna: a tua prenda.
Eu sou o tempo que não passou,
Talvez a mulher que você mais amou.
O tempo evidencia a insatisfação
Por não ter-me ao teu lado,
Passaram-se os anos e o fogo da paixão
Só aumenta de forma incontestável;
Porque me desejas eternamente perto
Com o meu corpo ao teu colado.
Dos resquícios de amor
Em nós permaneceram
Os deliciosos indícios,
Das loucuras em flor
Em nós fixaram
Os previstos inícios,
Dos maliciosos beijos
Em nós sempre [pairam...,
As memórias sem medos.
Do teu abraçar em festa,
Eu me aproveitei,
Do teu aroma de terra,
Eu jamais [desistirei.
Dos desejos represados
Não podemos nos negar,
Das carícias recolhidas
Nós podemos recapitular,
Dos tempos tímidos
Não quero nem lembrar,
Os versos indeclamáveis
Em nós ficaram reunidos,
Não quero ainda [revelar..,
De tudo o quê não vou negar.
Do teu olhar em festa,
A tua roupa eu arranquei,
Da tua ternura em pele,
Eu senti e me [arrepiei.
Das intensidades impublicáveis,
Os teus beijos bem guardados,
Eu já te revelei, e me entreguei!
Das verdades incontáveis,
Os teus cortejos eu registrei;
Dessa cor de amor que tens,
Os meus suaves desejos
Desabrocharam em mil [amores...,
Só para ver se um dia tu vens.
Das amenidades apaixonadas,
Os teus enleios fascinantes,
Eu hei de vê-los em noites estreladas!
Dos aromas orientais,
Os meus poemas são ofertórios,
Ao delicado colibri amado
Que tanta falta sempre me [faz].
Sinto o aroma do infinito em nós,
O flagrante de amor no ar...,
Por ti não me canso de esperar.
Vejo o horizonte se abrir por nós,
O instante não vai passar...,
És inteiro e virá para sempre ficar.
Sinto a falta do teu abraço,
Do brilho do teu viço...,
Forte como as chuvas de março.
Vivo a alegria de ser por nós,
O meu olhar nunca se perdeu...,
Do teu olhar o peito não esqueceu.
Sinto todas as faltas do mundo,
O teu calor solar primaveril...,
Não pode me faltar no 'profundo'.
Quero adormecer com a tua voz,
O amor nasceu em nós...,
Ele é livre como um albatroz.
Sinto que o teu olhar leve,
O teu observar é energia...,
E o meu corpo é só alegria.
Aonde estás? Não sei.
O teu amor será a lei...,
O meu obedecer - a grei.
Sinto o teu beijo de colibri,
O amor saúda logo ali,
Amo-te em silêncio aqui.
Aonde estás? Não sei.
O teu amor já é lei...,
O teu querer é a fina grei.
Em vias de nós obtermos
- a consumação -
O teu olhar não me perde,
E nem se perde de uma linha
- da nossa paixão -
Alvissareira coroação,
- somos poetas -
Com todas as cordas e linhas
Da vida e do coração,
Plenos de ternura e oração.
O amor entre nós
nem deveria ter
nascido porque
mal nasceu era
óbvio que já
tinha morrido,
Não me esqueci
de tudo o quê
fizeste comigo,
Não vou errar
duas vezes;
A ausência
e o silêncio
são o prêmio
pelo desprezo
imerecido por
mim sofrido,
e não há nada
que faça esquecido.
Magnífico Brasileto
beijando o horizonte
como você sempre beija
com amor a minha fronte
diante do cair da noite,
Não preciso ir longe
porque tenho tudo o quê
preciso em ti e que sempre
traz o quê me mantém
viva, intensa e livre de tudo
o quê não enleva em paz,
Sei que para nós juntos
não existe o limite jamais.
Quero muito sinceramente
que sinta livre o calor
que arde pela fome
de receber o seu amor
interminavelmente.
Desejo que me consome
totalmente diariamente
e faz que eu a transforme
em canto para que o Universo
me escute e te convença.
Sem você você notar
venho capturando
com poesias sacanas
o seu coração de gelo
para derreter inteiro
no meu corpo em chamas.
Chote de Sete Voltas
Com a confiança que tenho
no teu amor me entrego
nas suas mãos para dançar
o Chote de Sete Voltas
amoroso neste salão campeiro,
Não é preciso dizer que
os nossos corações agora
é um único coração gauchesco,
Os nossos rostos demonstram
bem que harmonizado está o desejo.
Eu vi o meu doce amor doce
debaixo do Ipê-de-flor-amarela
linda imagem do paraíso
nesta bela e amorosa terra
Por ele tenho mil razões
para ser a Poetisa dos Ipês
e pela devoção que temos
sobre a nossa abençoada terra
Prossigo carinhosamente
com os meus Versos Intimistas
espalhando sempre poesias
Até o final que não haverá
porque estaremos unidos neste
amor que não é pouco e resistirá.
Em nós floresce o amor
com a altura e alvura
do Ipê-branco florido
diante do nosso destino.
Que o amor está a caminho
eu nunca duvidei disso,
Você me quer contigo,
e eu te quero colado comigo.
Longe de tudo e até debaixo
da chuva sendo um para o outro
o augusto e amoroso abrigo.
Porque no final de tudo o quê
nos importa é o amor acima
do que conhecemos por infinito.
Não existe nada de errado
comigo ou contigo,
o amor florescerá no tempo
certo como foi previsto
O Ipê-branco-do-cerrado
despontará pleno no meio
do sonetário dos ipês
que está sendo escrito
Com total paz embaladora
e poesia amável e sedutora
para a gente se aproximar
Até as estrelas já sabem
e estão indicando o lugar
onde vamos nos encontrar.
Tenho pétalas de Piúva-branca
nas mãos, meus doces lábios
e os poemas das emergências
de amor dos eternos apaixonados.
Os meus olhos moram nos seus
porque o teu coração construiu
um divinissímo santuário
para o nosso amor sagrado.
O ritmo do seu coração em festa
que de muito longe escuto supera
as sete maravilhas do mundo.
O quê neste momento desejo
mesmo é que tudo se encaminhe
para que me torne os seus cinco sentidos.
Bico-de-arara em flor
seja no meu canto
ou por onde eu for
me toca com amor.
Bico-de-arara com
par de asas nas matas
dá a sonetista asas
e concede revoada.
Bico-de-arara seja
em flor ou com asas
a alma sempre beija.
Bico-de-arara sempre é sinal
divino da minha Pátria sob
o céu do Hemisfério Austral.
Condor só voa com Condor
em uma história de amor
Assumo desde o primeiro
instante que me rendi
sempre te reverenciei
e nunca esqueci
Sempre nos reconheci
e de ti escapei
Ora não compreendi
até me incompatibilizei
e depois voltei
Você por nenhum minuto
deixou de estar ali
e talvez até me perdoe
porque em alguns
assuntos não amadureci
Algo me diz que continuo em ti
tudo indica sutilmente
que eu absoluta permaneci.
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