Texto para um Amor te Esquecer

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Os Sentimentos São Uns Trem Doido:Poema Meio Fora do Normal 4


– Quando o Caos Tava de Férias


Acordei no pique, pleno, radiante,
sol batendo, café fumegante.
Olhei no espelho, falei: "É hoje, bebê!",
e até o cabelo decidiu cooperar (milagre, amém!).


Fui pegar o busão, ele veio na hora,
sentei na janelinha, comecei bem agora!
Fone no ouvido, som na medida,
até a playlist parecia entendida.


Cheguei no trampo, chefe de bom humor,
até deu risada, olha que amor!
Trabalho fluindo, sem perrengue, sem treta,
me senti um gênio, tipo Einstein de caneta.


Na hora do almoço, promoção no rolê,
dobro de comida, e eu nem pedi!
O garçom piscou, "Hoje é teu dia!",
e eu só confirmei: "Verdade, sabia!"


A tarde passou sem dor de cabeça,
Wi-Fi bombando, nenhuma surpresa.
E na saída? O céu todo laranja,
aquele fim de tarde que até foto pede licença.


Cheguei em casa, chinelo no pé,
sorvete no pote, série na TV.
E foi aí que entendi, quase chorei:
"MEU DEUS, O UNIVERSO HOJE ME RESPEITOU!"


Então, é isso, às vezes dá ruim,
mas às vezes a vida resolve ajudar.
E quando isso rola, meu irmão,
tem que agradecer e aproveitar!

Os Sentimentos São Uns Trem Doido: Poema Meio Fora do Normal 5


– Sonho ou Pesadelo? Macacos Me Mordam!


Acordei diferente, meio estranho, sei lá...
Olhei pro lado, CADÊ MEU SOFÁ??
Tentei me mexer, mas que agonia,
minhas pernas? Raízes. MINHA CABEÇA? FOLHARIA!


P**@ MERDA, VIREI UMA BANANEIRA!


Antes de surtar, tentei respirar,
mas aí percebi... NÃO TENHO NARIZ PRA PUXAR!
O desespero veio, a mente pirou,
e foi então que um macaquinho chegou...


Primeiro um, depois dois, depois um bando,
olhinho brilhando, já me analisando.
A barriga deles roncava bonito,
e eu, desesperado: "EI, PARÇA, NÃO SOU ALMOÇO, NÃO, RAPAZ!"


Mas quem disse que eles iam ouvir?
Um pulou na minha folha, começou a subir!
Outro cutucou uma banana madura,
e eu sentindo... MEU DEUS, ISSO É MINHA ALTURA?!


A ansiedade bateu: "Vish, deu ruim..."
o medo gritou: "Já era, filhão!"
E eu, plantado, sem poder correr,
vendo minha vida virar vitamina no chão.


Mas aí... PUF! ACORDEI SUANDO,
passei a mão no corpo, tava tudo normal.
Olhei pro lado, nenhum macaco, só meu travesseiro,
e um alívio imenso: "MEU DEUS, FOI SÓ UM PESADÊLO!"


Então fica a lição, pra nunca esquecer:
valorizem as bananas, mas sem fazer sofrer!

vida de cada um de nós pode ser comparada à conquista de uma montanha. Assim como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.

No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.

Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas…

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados, são do tamanho daquelas casinhas.

Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.

É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.

Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.

Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento.

Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.

Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

Inserida por ednagoetten

Criação, feita no seus detalhes, desenhada do seus dedos Senhor.

Colorida com emoção, amada com o coração e ouvida ...Até mesmo da mais forte prisão.

A criação está no céus, sim ela no céus, está na terra, ela está na lua, ela está no sol, está na flor, está nas estrelas, por que todas essas coisas quais são vistas são consequência da tua criação.
Criação, tu que fala, tu que anda, tu que sentes, tu que ardentemente foste criada, tão bela, tão singela, tu que foste a minha semelhança.

Criação és tu o reflexo de uma grande glória.
Oh Criação limpas o teu coração, pois és ele o paradise da sua alma.

Inserida por laineesteves

Sinceramente, eu não sei o que está havendo comigo
Acordar sem ter coragem de levantar em um domingo
A psicologia dirá que é uma crise de pânico
Uma explicação tão vazia deixa até um ar meio cômico
Não consigo achar nada que explique esse vazio
Essa sensação assustadora que deixa todo meu corpo frio
Meu coração em uma total solidão
E minha mente em uma total escuridão
É como se existisse um pedaço de mim que está faltando
Principalmente quando se começa a sentir que as coisas estavam mudando
Eu nunca imaginei que esse vazio pudesse ser tão profundo
Você também ja sentiu como se não devesse existir nesse mundo?

Inserida por alisson_araujo

PÃO DE ILUSÃO

"Dona Maria vai à mesma padaria há 43 anos e alguns dias. Essa data traz a agonia inventada pela espontaneidade da vetustez. Alguns móveis da padaria, ao longo da modernidade, foram trocados por mármore gelado e mogno lustroso. Os donos do estabelecimento ainda não foram trocados. O padeiro continua com um semblante frio - tanto quanto o mármore - e a balconista, com a sua pele lustrada pela temperatura dos pães, estende dedos grossos para devolver o troco. Em todos esses anos, os formais comprimentos nunca foram trocados por nenhuma amizade com túnica mais interna. Dona Maria é apenas mais uma velha assídua que sempre compra o mesmo bolo de trigo. Os que estão na padaria, também são apenas os mesmos, apenas são, sem muitas túnicas internas, são superficialmente apenas duas almas sem recheio que Dona Maria vê ao longo de seus 43 anos. Por casualidade, há muitos calendários, Dona Maria vê os mesmos rostos, os mesmos objetos, come as mesmas comidas, veste os mesmos vestidos que cheiram a naftalina. Diga-nos, Dona Maria, diga como era o sol naquela década. Diga-nos, diga com dignidade como as pessoas se trajavam, nos diga sobre os programas televisivos, diga-nos se os corpos eram em preto e branco, diga se havia medo de ter esperança. Conte-nos, conte sobre hoje, conte sobre excesso de cores. Conte-nos como contas as moedas do cofre que guardas em cima da geladeira, qual valor tem a mudança. Para Dona Maria, a dinâmica do tempo não lhe foi muito generosa. Dona Maria aguarda, no cume de sua demência, que nada possa mudar, pois envelhecer é um fenômeno agudo, que esculpe pés de galinha e rugas sem muita cortesia estética. E ela inventa todos os dias mais um dia de monotonia, para que não alcance o desespero de um dia ter de que se reinventar. Dona Maria sabe que a eternidade não se vende em nenhuma padaria, mas que a alegria da ilusão lhe traz a sensação de poder ter desenhar a vida que se quer levar."

Inserida por FabricioHundou

AMAR - ATO I

"Desde que se tornou verdade, todo medo era apenas mentira, sem parcimônia de sentir a ausência do cais que me era, da imensidão de sorrisos igualmente divididos. Com aqueles braços - que atravessavam-me sutilmente os poros - tod'alma fluía, vestida de lençóis translúcidos, delicados, mas hígidos o suficiente a passar por qualquer espinho sem nem causar ferida, partos e partidas. Partilhas comigo a razão das mais belas canções e da cólera incurável, da falta do ar. Desde que se tornou verdade, tudo se torna...transforma no ato de amar".

Inserida por FabricioHundou

Muitas vezes, deixamos nos levar
Por magoas, ressentimentos
Tentamos enganar a nós mesmos
Escondendo o que sentimos
Deixamos o mal, sobressair ao bem
Sofremos por orgulho bobo
Sabendo que dentro do coração
O amor esta muito mais além
Ah! mágoa....mágoa ....mágoa
Que não deixa você enxergar
Que dentro do meu peito, meu coração
Bate mais forte por você
Minha amada, minha adorada
Meu dia é sombrio...cinzento
Meu mundo não é mais mundo
Pois você não sou mais amado
O amor....ah! esse amor infinito
Esse amor lindo, carente
Sedento...sedento por você
Pois você....é tudo que há em mim!...

Inserida por Yanic

Estranha essa vida da gente
Muitas vezes não entendo
Por que amar é tão complicado
Mas é assim que vivemos
Deus quando criou o amor
Fez dele a coisa mais sensivel
Mas também a mais complicada
Não entendo as pessoas
Um dia dizem amar, estar apaixonada
No outro te desprezam, te chutam
Como um objeto qualquer
Não entendo....
Mas a vida continua, a fila anda
A mágoa de mais uma desilusão
Com os dias vai passar....
E o meu coração de novo
Por alguém vai se apaixonar
Pois só vou deixar de amar
Quando Deus pra Ele me levar....

Inserida por Yanic

PÉTALA POR PÉTALA

"Aprendi a andar sobre à vida sem as mãos, sem nenhum apego ou reflexo de segurança mediante ao perigo. Em minha riqueza de aptidões, a que mais contemplam é a terrível maneira como os cadarços se comportam. Os que se importam: sintam-se importantes. Equilíbrios aos equilibristas. Pra eu que tanto me dou bem e mal - pétala por pétala - sob o papel de malabarista, resta rogar habilidade na dinâmica das instabilidades."

Inserida por FabricioHundou

TRUCO

Troquei de roupa
Troquei os passos
Troquei figuras
Troquei os fatos
Troquei de olhos
Troquei de alma
Troquei de cores
Troquei de espelhos
Troquei de braços
Troquei palavras
Troquei de amores
Troquei de pecado
Troquei as bolas
Troquei
Truquei
Retruquei
Aos trocos e devoluções
Não me troco por nada

Inserida por FabricioHundou

CIDADES ONÍRICAS

"Gosto de tudo o que sou, enquanto caminho para o sono, naquele instante de repouso em que sou apenas mais um tom de vulto. Sou bom em ouvir vento varrendo ruas, em pensar na turbulência dos acasos e em fugir de insônias autorais. Refaço as costuras dos panos que me embrulham, em pensamentos desajuizados, desenfreados. Quando, por fim, durmo, acordo em cidades oníricas e tomo café da manhã com a minha bendita inconsciência."

Inserida por FabricioHundou

LER-ME É LEI

"Leia-me!
Leia-me, me lê.
Lê aqui...e aqui.
Agora, aqui.

Cursivo,
Bem grafado,
Devidamente acentuado.
Todavia, gramaticalmente
Despenteado.

Leia-me!
Leia-me, me lê.
Lê aqui...e aqui.
Agora, aqui

E agora, consegue?
Não conseguiu.
Tá amuado,
Sabe que até um desvairado vê,
E idem o pobre iletrado.

Deixe-me chegar mais perto...
Fique parado!
Não afrouxe as córneas,
Não pule palavras.
Minha couraça em páginas...
Leia lauda por lauda.

Ainda não consegues?
Fiquemos bem!

É tudo esboço,
Se tá turvo,
Não tá borrado.
Tobogãs venosos
Escorrem ´liquid paper´.
Omiti ou tá apagado.

Leia-me!
Leia-me, me lê.
Lê aqui...e aqui.
Agora, aqui.

Há muita luz em mim,
Não sou de fins,
Muito pouco de abismo.
Se não consegues me ler,
É miopa - ou astigmatismo."

Inserida por FabricioHundou

TIMBRE DOS VENTOS

"Quando o vento der timbre às portas e janelas: é hora de acordar. Desperta-te mansinho, como cada fio de uma nuca que se insinua. Olhai as molduras que sol pendura em paredes cruas. Escute os meus uivos - qu'esses, aprendi com os ventos. Num abraço coube todo clarão do dia. É nas manhãs dos teus beijos qu'eu me rein(vento)."

Inserida por FabricioHundou

ELAS POR ELAS

Das mulheres que se perdem
Em teus lençóis,
Eis, em teu colo,
A única que lhe faz
Cama, chão e torpor

A mulher em teu colo,
Pede com sede,
Cada janela dos teus olhos,
Elas são elos,
Mas, só uma,
Geme sem dor

A mulher em teu colo
Cruza ventos e suspiros
Para ter os teus ósculos;
Ela sabe a rua do ir e do voltar

É sujeito de seu próprio verbo,
Sujeitando-se ao delírio e
à doidice
De comprar horas
Pra te amar

Inserida por FabricioHundou

GOELA

GOELA

"Os meus braços balançavam.
Como um pêndulo,
Os meus braços balançavam.
Remando em antagonismos,
Meus barcos não iam,
Nem voltavam.
Meus olhos vasculhavam:
Do embrulho no estômago
Aos mares das pálpebras.
E o meu cais virava caos,
Revirava todo o chão do mundo
Até achar sementes,
Raízes, ramas ou, somente,
As palavras enterradas
A sete palmos
Em minha goela."

Inserida por FabricioHundou

O CARNAVAL DA CAPITAL

"Vista sua fantasia, saia de sua Satélite, procure uma vaga próxima para estacionar. Olha o selfie! - quanta alegria. O Carnaval de Brasília vai começar. Não economize no purpurina meu bem, pois, de mixarias, nesta folia é o que mais tem. Ainda tem o vizinho, amigo de escola, inimigo de Facebook, o ex-professor e você – que, de longe, os avistou e apenas pensou. Não quis a ninguém cumprimentar. Afinal, se ébrio está, é melhor se controlar, tal como o limite dos decibéis que só ecoam com um alvará. Abram vossas rodas de amigos e grupelhos típicos, caros brasilienses. Vamos lá! Abram espaço, a ala da AGEFIS vai passar. A marchinha do relógio não é lenta. Pontualmente, à meia noite, o som vira hiato, a luz se apaga, a serpentina acaba e temos de ir a outro lugar. 'Entrepassando' pelos foliões, ouve-se a nítido e claro som: “se fosse em Salvador...”. A fantasia não é para tanto. Entre prantos e poucos beijos, eis o Carnaval da capital – o bonito é se encaretar."

Inserida por FabricioHundou

RACIONAMENTO

A mingua atinge a todos
Que se declaram meus vizinhos.
Nalgum dia dos dias
Falta água em minha casa.
Quem tem sede,
Já não encontra torneira aberta
Em meus olhos.
Donde sou,
Racionamento não poupa
Nem a quem não tem.
Como eu que,
Desde que o calendário
Ganhou ligeireza,
Não ajunto
Em meu corpo
Nada que não seja tão meu,
Nenhum grão.
Mesmo no tempo em que me falta,
Sob horário de verão,
Ganho e perco horas.
Nem bolso eu tenho
Pra guardar poliqueixosos.
Não entesouro mágoas,
Tampouco guardo águas,
Pra tomar e lavar as dores
De amores
Que só a vida
Há de lhe
Economizar.

Inserida por FabricioHundou

Por vezes paro a pensar como você me tira do equilíbrio, um simples gesto é o bastante para que no mesmo instante tudo em mim já se abale.
É, pensam que sou forte mas por que não tiveram a sorte de ser você ao meu lado, um rapaz da cara fechada que sem precisar você fazer quase nada, lágrima aos olhos vem molhar.
Tudo é muito intenso, quanto mais eu penso, mais eu me contento até passar por sofrimento se ao meu lado tu esta, pois nessa vida o que quero passar todos invernos no teu colo e te Amar.

Inserida por DeUmLoboQueAma

BRANCO CAPITAL

"Brasília é da cor do concreto cru; brancos geométricos sob o céu azul. Tem mais satélites do que próprio sistema solar e, porventura, sol não falta. Eis o que torna um solo de gente fria, que se cruza todos os dias e se perde no silêncio das tesourinhas - cujas só cortam nossos juízos."

Inserida por FabricioHundou