Texto para um Amor te Esquecer

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Parece ser tarde demais, ando cansado. Parece que me perdi no excesso do afeto.
O amor, sempre como uma lâmina de dois gumes, flutua entre
as sensações da paixão e a realidade.
As vezes, mentimos para nós mesmos, tentando abafar a dor, mas cada mentira cria um abismo entre nós e a verdade.
No fim, somos como
objetos numa prateleira - ora desejados, ora esquecidos.
Talvez o amor, no fundo, seja um esforço compartilhado, algo que precisa de cuidado mútuo para realmente crescer.
Que possamos nutrir o que é bom e aprender com as tempestades do excesso e a secura da falta.
Antes de ser luz para o outro, preciso iluminar a mim mesmo, meu próprio caminho.

Não basta apenas falar de amor. Tem que provar que realmente ama o seu próximo. Tem que fazer. A vida não é feita apenas de palavras bonitas, tem que ter o sentimento de verdade. E esse sentimento só é demostrado com atitudes e não com palavras que encantam.
Enquanto uns falam bonito, outros agem, que mesmo com simplicidade fazem diferenciar dos corações mais egoístas que querem ouvir o som dos aplausos das coisas que dizem. Enquanto o Anônimo faz a presença, a grandeza dos seus atos que com carinho, muito amor e dedicação, não tocam apenas o coração endurecido. Faz mais! Acalma, afaga, dar amor, atenção e toda a sua dedicação a quem realmente precisa.

Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que nessa Páscoa em especial possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados por tantas incertezas e tantos medos que estamos vivenciando atualmente.
Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos por tudo isso da melhor maneira possível. E que Ele proteja todos nós desse mal que assola e devasta o planeta.
Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados.
Isso tudo vai passar. Tenha fé!

Feliz Páscoa!

⁠ABERTURA


Este é o livro do amor
Do mesmo amor que arde em nosso peito...
Abre-lhe as suas páginas divinas
e sinta o mesmo ardor do qual ele foi feito,
Como lírios em sonhos que provêm do nosso leito!
Livro de mais ninguém!
Somente do amor eleito
Perene em cada estação
E docemente perfeito!

Há acontecimentos na existência que marcam como amor ou paixão avassaladora. E, às vezes, tentamos reescrever essa história — mover o enredo, deslocar o sentimento, transplantar a emoção para outro contexto, outra pessoa, outro encantamento. Mas não funciona.


No universo emocional, certos eventos só acontecem uma vez.
Não é possível reconstruir o que o caos, em sua precisão secreta, nos ofereceu como vivência única.


Há experiências que pertencem a um instante irrepetível, e nenhuma tentativa humana consegue reescrever aquilo que nasceu para acontecer apenas naquele momento — e nunca mais. Evan do Carmo

[Amor]

Amor, canta uma música pra mim
Perdi o sono e não há lugar onde eu possa ir,
Tua voz é tão suave, eu componho e tu canta
Nessa noite silenciosa, tu vem e me encanta,

Prometo ficar contigo sempre que tu permitir
Me leve em uma viagem em teu coração mágico,
Embora eu saiba que todos tenham retornado
Me deixando acordado pra te ver junto de mim,

Não há ninguém pra encontrar
Lance tua doce magia em meu espírito,
A velha avenida tá morta demais pra sonhar
Então vem e me leve flutuando contigo,

Amor, canta uma música pra mim
Perdi o sono e não há lugar onde eu possa ir,
Tua voz é tão suave, eu componho e tu canta
Nessa noite silenciosa, tu vem e me encanta,

Até a alvorada,

Sim,

[Eu vejo a luz do amor nos teus olhos]

Onde quer que possamos nos encontrar,
Não faz diferença, meu amor,

Se estamos passeando por uma rua sombria
Qualquer lugar é o paraíso quando teus lábios tocam os meus,
Vemos o resto do mundo passando pela avenida
Algo nos faz crer que a vida é uma dádiva de Deus,

Desde a primeira vez que nos vimos
Eu vejo a luz do amor nos teus olhos,

Se estamos dançando em meio a uma tempestade
Qualquer lugar é o paraíso, quando somos sinceros um com o outro,
Vivemos pelo prazer que vem da nossa cumplicidade
Onde podemos nos amar o tempo todo,

Se estamos conversando na tua casa
Qualquer lugar é o paraíso quando eu te tenho ao meu lado,
Sempre que nos encontramos na praça
Eu posso te confortar em meus braços,

Eu confio no teu sorriso meigo,
Eu sei que tu é mais que uma mulher bonita,

Se estamos passeando por uma rua sombria
Qualquer lugar é o paraíso quando teus lábios tocam os meus,
Vemos o resto do mundo passando pela avenida
Algo nos faz crer que a vida é uma dádiva de Deus,

A maneira como vivemos é uma dádiva nossa para Deus,
Fazemos com que seja uma dádiva magnífica,

Te amo mais a cada dia da minha vida,

Meu amor,

Sim,

Paixões são fogo. Amor é construção.


Paixões chegam de repente, viram a cabeça, aceleram o coração.
É olhar, rir, arrepiar. É tudo intenso, rápido, quase irreal.
Mas paixão, muitas vezes, é faísca: brilha forte, mas não dura.


Amor é diferente.
Amor é escolha.
É ficar quando o encanto passa, é abraçar nos dias difíceis, é crescer junto.
Amar é entender que ninguém é perfeito nem o outro, nem você.
É brigar e ainda assim querer ficar.
É saber que o amor não grita... ele permanece.


Paixão te tira do chão.
Amor te ensina a aterrissar.

Às vezes, eu me calo
Às vezes, eu me calo,
não por falta de amor,
mas porque o medo me trava
e o silêncio vira dor.
Sinto que não mostro tudo,
como eu queria mostrar,
e no fundo do meu peito,
tem medo de te perder, de te deixar.


Mas se eu pudesse abrir a alma,
e soltar o que não sei dizer,
seria um mar de palavras,
um abraço pra te envolver.


Não quero que duvide,
não quero que parta,
quero ser a tua calma,
o teu porto, a tua carta.


E mesmo que eu hesite,
e que eu me esconda,
saiba que no meu silêncio
é o teu nome que sobra.

Quando o Amor Carrega o Crepúsculo da Culpa.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.


“Não há culpa em amar-te, mesmo quando esse amor me devora em mortes sucessivas. E, quando de ti necessito, aceito que venha envolto no presságio funesto que já habitava a primícia do próprio sentir.”

Nesta formulação, o amor surge como sacramento e sentença, um movimento que exime de culpa porque nasce inevitável, anterior à vontade. A “primícia funesta” torna-se o anúncio silencioso de que todo afeto profundo carrega sua sombra desde o primeiro gesto, e que ainda assim escolhemos permanecer.

Que o peso e a luz dessas palavras se tornem um caminho onde a dor e o desejo se reconciliam na busca pela imortalidade.

Assim, múltiplo e grande, ou melhor, universal é o poder que em geral tem todo o amor, mas aquele que em torno do que é bom se consuma com sabedoria e justiça, entre nós como entre os deuses, é o que tem o máximo poder e toda felicidade nos prepara, pondo-nos em condições de não só, entre nós, mantermos convívio e amizade, como também com os que são mais poderosos que nós, os deuses!

(Em "O Banquete")

Carro não possante
Milhões de sentimentos
Lata esse amor não é vira lata.


Não se acostume a perder
Você nasceu pra vencer
Tão inteligente como Mano Brown
Fala tão bem como Charlie Brown


O sorriso dela é tão natural
Quanto a luz do dia
Mais que dia


Se quando estou com ela
As horas passa tão rápido
Que quando vou ver ja é a noite.


Que deusa, deusa de todas as deusas, moana princesa, um mar de aventuras, aventura essa se me aventuro me vício.


Que droga é essa que ninguém nunca viu, é o amor, o carinho, o companheirismo, essa droga vicia tanto que to sentindo falta disso.

Há relações que se constroem em torno da necessidade constante de validação, como se o amor precisasse ser confirmado a cada instante, em cada gesto, em cada palavra. O coração inseguro pede provas sem cessar, não por falta de afeto recebido, mas por não saber confiar no que já foi dado. E assim, o vínculo se torna frágil, porque nenhum sentimento resiste ao peso da cobrança incessante. O outro, sufocado, carrega uma responsabilidade que não lhe pertence: sustentar a insegurança alheia, preencher vazios que não são seus, ser presença mesmo quando precisa de ausência. Surge então o vitimismo, essa máscara que transforma carência em acusação, que coloca a culpa no outro por amar e não saber amar. O amor vira palco de exigências, e cada ausência é interpretada como abandono, cada silêncio como desamor. Mas amar não é vigiar, não é exigir, não é transformar o outro em espelho da própria falta. Amar é liberdade, é maturidade para suportar o silêncio, é confiança que se sustenta mesmo na distância. Quem não sabe amar acaba confundindo entrega com posse, e presença com obrigação. E nesse labirinto de insegurança, o sentimento estranho cresce, até se tornar insuportável. Só quando se entende que o amor não pode ser prisão, que o outro não é responsável por validar a cada segundo o que já existe, é que nasce a possibilidade de um encontro verdadeiro. Amar é caminhar lado a lado, sem correntes, sem culpas, sem cobranças. É deixar que a chama aqueça sem consumir, que a presença seja escolha e não sentença, que o vínculo seja poesia e não peso. Porque amar de verdade é saber que o outro é livre, e ainda assim escolher ficar.

Tatianne Ernesto S. Passaes

Quando o Amor Espera na Porta


Ela caminha devagar pelos dias,
como quem ajeita o coração antes do passo.
O amor lhe bate à porta — suave, paciente —
mas ela, com medo de abrir, gira a maçaneta do tempo
e posterga o instante que poderia ser abraço.


Guarda na bolsa desculpas pequenas,
nas mãos, incertezas que tremem.
O primeiro encontro é um barco ancorado,
pronto para partir…
mas ela ainda revisita marés antigas
para ver se pode confiar no vento.


Ele espera do lado de fora,
não como quem exige,
mas como quem reconhece a beleza
de um jardim que floresce no seu ritmo.
E ela, mesmo sem admitir,
registra em silêncio a presença dele
como quem anota um sonho que talvez aconteça.


Ah, se ela soubesse —
o amor não pede pressa,
pede coragem.
A vida não exige certezas,
exige passos.


Talvez amanhã…
ou no próximo suspiro…
ela abra a porta.
E descubra que, às vezes,
o encontro que mais tememos
é exatamente o que o destino
sempre quis entregar.


Escrito por Clayton Leite

O amor que se torna amizade é uma travessia silenciosa, mas carregada de eternidade. Ele não se apaga, não se dissolve no esquecimento, mas se reinventa em outra forma de presença. No início, o amor é vertigem: é o encontro que acelera o coração, a urgência de estar junto, o desejo que não conhece limites. É chama que consome, é tempestade que arrasta, é promessa de infinitude. Mas o tempo, com sua sabedoria paciente, mostra que nem sempre a intensidade pode ser sustentada. O que permanece, então, é a essência — e essa essência, quando verdadeira, se transmuta em amizade.
Essa metamorfose não é perda, mas conquista. O que era paixão se torna confiança; o que era desejo se torna cuidado; o que era promessa se torna memória viva. A amizade que nasce do amor carrega uma densidade única, porque conhece os segredos, os silêncios, os abismos e as alturas. É uma amizade que não se constrói apenas no cotidiano, mas que guarda em si a lembrança de um encontro que já foi maior do que a vida.
Há uma filosofia profunda nesse processo: compreender que os vínculos humanos não precisam se romper para mudar. O amor não desaparece, apenas muda de forma, como a água que deixa de ser rio para repousar como lago. Continua a ser água, continua a ser essência, mas agora habita outra paisagem. Já não corre com velocidade, mas reflete o céu com serenidade. É permanência, é horizonte, é eternidade.
E há também uma poesia nessa transição. Amar e depois ser amigo é reconhecer que a intensidade não é a única medida da verdade. É perceber que o amor não precisa sempre arder para existir — às vezes, basta iluminar. E nessa luz tranquila, descobrimos que o amor, mesmo quando deixa de ser paixão, continua a ser presença. Ele se torna companheirismo, cuidado, memória viva. Ele se torna amizade.
No fundo, o amor que se torna amizade é uma vitória contra o esquecimento. Ele prova que os encontros autênticos não se desfazem: apenas se reinventam. E nessa reinvenção, descobrimos que o amor, mesmo quando deixa de ser chama, continua a ser calor. Não como incêndio que consome, mas como brasa que sustenta. Não como tempestade que assusta, mas como horizonte que acolhe.
Assim, o amor que se torna amizade é mais do que uma transformação: é um testemunho de que nada do que é verdadeiro se perde. Apenas se transforma. E nessa transformação, encontramos talvez a forma mais pura de eternidade: quando o amor escolhe sobreviver em outra forma, não como paixão que devora, mas como amizade que permanece.

O Grito Silencioso do Amor Ferido

Amo o laço, a raiz, o sangue que nos traça,
Mas a dor se aninha onde a afeição me abraça.
Um amor imenso, vasto como o mar,
Que em seu próprio porto me ensina a naufragar.
Sou o farol que acende na escuridão,
Quando o interesse toca o seu portão.
Não sou o afeto que o peito anseia ter,
Mas o meio que serve, o "você vai fazer."
A sua busca é um sino, toca alto e claro,
Quando o benefício se faz necessário, raro.
Me procuram o dom, a mão que pode dar,
E não o coração que apenas quer amar.
Sou a obrigação marcada no calendário,
Um dever cumprido, um ato solidário.
O abraço que recebo não é por me querer,
É o tributo frio, o preço a se pagar por ser.
E assim, sem perceber, no abraço que me prende,
A sua alma me esmaga, a minha se rende.
Me destrói sem toque, sem intenção, talvez,
Pois amar assim é morrer mais de uma vez.
Ó família amada, por que a minha luz
Só brilha quando carrego a vossa cruz?

Há momentos em que o coração se aperta, não por falta de amor, mas porque a verdade, quando nasce da luz, incomoda aqueles que ainda caminham pela escuridão. A Palavra de Deus nos lembra: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). A verdade nunca foi confortável para todos, mas sempre foi libertadora para aqueles que desejam viver conforme a vontade do Senhor.

Os profetas enfrentaram rejeição, críticas e solidão, mas não se calaram. Jeremias chorou, Amós foi desacreditado, João Batista foi perseguido — e ainda assim, cada um cumpriu fielmente aquilo que Deus colocou em seus lábios. Eles sabiam que a verdade é um ato de amor, mesmo quando fere o orgulho ou confronta as trevas. Afinal, “mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).

Jesus também nos mostrou que a verdade tem um preço. Ele disse: “O Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber” (João 14:17), nos ensinando que nem todos estão preparados para ouvir o que vem do céu. Mesmo assim, Cristo nunca deixou de ensinar, corrigir e iluminar — porque Seu amor é firme, puro e fiel.

Falar com sinceridade não é ferir; é guiar. É caminhar com o coração limpo diante de Deus, sabendo que Ele sonda e conhece cada intenção. Como está escrito: “Seja o vosso falar: sim, sim; não, não” (Mateus 5:37). Quem vive na verdade vive em paz consigo mesmo e é guardado pelo Senhor que vê o íntimo.

Que Deus fortaleça seu espírito, lhe dê sabedoria, coragem e mansidão. Que toda palavra que saia de sua boca seja guiada pelo Espírito Santo, edificando, iluminando e glorificando o nome do Pai.

Aline Caira – Ancilla Dei
“Ancilla Dei, ad corda transformanda et ad essentiam Eius vobis ferendam.”

De todos os juramentos feitos no casamento, nenhum mencionava a solidão. Falou-se de amor, de parceria, de cuidado mútuo, de atravessar juntos o que viesse — mas ninguém avisou que, às vezes, o silêncio dentro da própria casa pode pesar mais que a ausência de qualquer pessoa no mundo.
A solidão compartilhada é estranha: você divide o teto, divide a rotina, divide até o espaço na cama, mas não divide a alma. E quando o coração começa a se sentir sozinho ao lado de quem prometeu ser abrigo, algo dentro de nós se quebra aos poucos, silenciosamente. Não é um rompimento abrupto — é um desgaste. Um desgaste que corrói devagar, quase invisível, até que um dia você percebe que está acompanhado, mas não está junto.
Talvez os votos não mencionem a solidão porque ninguém quer imaginar que ela possa existir no amor. Mas a verdade é que ela existe. E quando chega, ela dói de um jeito único, porque não é só a falta do outro — é a falta de nós dois.

Maldito o seu dom, de me fazer sonhar
Abrigar tudo o que você nunca quis realizar
O amor por sua pobre e ingênua poesia,
Soava falsa, todavia, eu já sentia...

Mais um ensaio, um cuidado, um abraço
Nada daquilo era raso, mas a profundidade também da casa ao estrago.

Por fim, o mais mentiroso foi eu
Me vesti de você e me fiz refém de suas dores
Essa dança começou e a rendição nos submeteu.

Estavamos perdido, afinal
isso nunca foi mentira, foi real.

Sonhos falidos não servem abrigo
Outrora era tudo, agora, um bom amigo.

O amor é tudo!

Alegria, entusiasmo, saudade, desejo, prazer, fidelidade, respeito, carinho, paz, harmonia, confiança, felicidade e tantas outras palavras positivas e maravilhosas que definem este fenômeno sublime.
O amor vem da alma
Energizando o corpo
Com emoções e alegrias
Fazendo de cada dia uma eternidade.