Texto para minha Sogra
Algumas palavras não me abandonam
Ficam presas em minha alma.
Se foram escritas, se foram ditas
Não há uma importância qualquer.
Elas se prendem em meu ser.
Não ouse dizer falsas palavras
Pois elas ficaram gravadas.
Serão marcas em minha alma.
Não ouse julgar meu sentimentos
São deles o meu sustento
A minha dignidade e a força que me rege.
Não sou mais adolescente, a criança em mim, pensa.
Eu queria odiar, com mesma força que amo.
Mas não cabe em mim tal proeza
Sou fraca em reconhecer mentiras
Dou meus votos de graça, confio, acredito
É só entro em enrascadas
Minha alma sofre, e meus dias se vão.
Se te faz feliz, não sei, jamais saberei responder.
Pois nada que é pisado pode se fazer de uma glória.
Pois hoje estou no chão, mas amanhã posso estar marcada na sua memória.
Não como o tapete, mas como o que está acima dele
FLUTUANDO.
Aquieta minha alma Deus,
faz meu coração ouvir tua voz...
mesmo sem entender eu creio em ti.
Quando penso em desistir eu clamo a ti Espírito Santo
me assegurando que tudo vai ficar bem...
Eu preciso acreditar e confiar no que você me diz...
sou tão falha e pequena, mas o Senhor é maior que tudo.
O Senhor é maior que os meus problemas, não vou desistir a sua voz me encoraja a prosseguir e todos hão de ver que o Senhor é o meu Deus.
Não desista! Falta tão pouco pro sol raiar, ah se você soubesse o quanto você é amada(o) pelo seu Criador. Pois jamais Ele deixou você desamparado...
Pois creia a sua bênção chegará!
Das paredes orgânicas da minha progenitora
Tanta coisa se passou, minha memória não ignora
Quatro quilos e duzentos gramas quando cheguei cá fora
Bebé saudável e passei pela incubadora
Noventa e quatro é o ano, Agosto se não me engano
Hospital Central de Maputo, parto cesariana
Mãe crente, de uma família carente
Dono do feto ausente, conheci o amor materno somente
Filho único educado a respeitar não pelos bens
Respeitas-me, respeito-te, não pelo que tens
Brincava na rua das sete às dezassete
Com os amigos, descalços, sem camisete
Luta punho a punho, não havia canivete
Conversas cara a cara, não tínhamos internet
Ao anoitecer, telejornal, novela e cama
Mata-bicho pão com «badjia» raramente havia Rama
Cresci a jogar tétulas, não tinha Super-Mário
Carrinhos de arrame, sem bolo no aniversário
Fiz um rolamento, chamaram-me engenhoca
Bilhares de papelão, minha imaginação era louca
Época de férias metia o pé até a praia
Nunca sozinho sempre com amigos da mesma laia
Nando e Hipólito, Lima, Acácio e Caló
Companheiros de infância nunca estivemos só
Fazíamos casinhas, brincando de Papá e Mamã
Todos disputávamos para o papel de Papá
Diferente de uns, nunca fui a creche
Aprendi sozinho a não mexer o que não se mexe
O vício pelo dinheiro não bateu a minha porta
Mas a necessidade sim, o motivo pouco importa
Comecei a vender sucatas ao pé do cinema «Charlote»
Semanalmente tinha que conseguir outro lote
A rua foi a escola, meus amigos os meus docentes
Meus familiares próximos também estiveram presentes
Na construção da personalidade e na minha educação
Palavras não bastam, agradeço-vos de coração
Por cada lição dada com dedicação
Por cada punição a cada má acção
Por cada correcção, por cada «sim» e «não»
E por tudo que não posso dizer nesta ocasião.
Meu Pai biológico fugiu quando eu nasci
Minha Mãe criou-me com todo amor que mereci
Na casa dos meus avós, local em que cresci
No bairro da Mafalala que até hoje vivo aqui
Tudo aquilo que sei e tudo que aprendi
Dou graças a eles e amizades que colhi
E não a um deus que nunca se quer o vi
Que diz que me ama e que morreu por mim
Santa ignorância isso não faz sentido
Pare com essa arrogância não sejas fingido
Durante sua infância eras um ser temido
Ficavas todo comido quando fosses desobedecido
Matavas quem quer que fosse, sem dó nem piedade
Velhos, mulheres, até menores de idade
Não tinhas limites ao praticar crueldade
Desculpa lá, és mesmo uma divindade?
Falas sempre de amor naquele livro seu
Mas só patrocinas a dor, ainda exiges o meu
Respeito a si senhor, não, estou feliz como ateu
Folgo aos domingos e saio para beber «maheu»
Criaste-me do nada sem a minha permissão
Com liberdade de escolha como sinal de compaixão
Sou feito à sua imagem mas censuras-me a razão
Por que me deste então? Responda-me a questão
Sei que não podes do momento, tens de ouvir uma oração
Anotar um juramento, escutar outra confissão
Assistir ao sofrimento do mendigo deitado no chão
Que dorme ao relento cobrindo papelão
Por que permites o mal, se és «todo-poderoso»?
Se não acabas com o diabo é porque és medroso
E não me venhas com a falácia que seu pensar é misterioso
Acabe com essas tretas e prove que és manhoso.
Crias regras, absurdas de compadecer
Se és único ser supremo, não há lógica no seu proceder
Cá entre nós, diga-me o que estava a acontecer?
Quando criaste o Homem, estavas a um passo de enlouquecer?
Qualquer um ficaria, eu não te vou julgar
Sozinho no vasto universo, sem ninguém para conversar
Sei que é insuportável mas tu devias superar
Enfrentar seus problemas e tentar se acalmar
E não se rebelar pôr-se nervoso a criar
Um mundo para governar, um homem para te adorar
Dia e noite te louvar, de joelhos a implorar
Por um mundo novo sem o mal para atormentar
Egoísta, estúpido, egocêntrico, arrogante
Invejoso, maldoso, orgulhoso, ignorante
Malicioso, impiedoso, ser supremo principiante
De «todo-poderoso» não passas de um amante.
Tudo que falaste, tudo que escreveste
Todo ódio que demostraste com os crimes que cometeste
Não passavam de um teste (foi a resposta que me deste)
Eu não te devo nada pois, foi tudo que me deste
Se queres ser louvado procure outro burro
Que anda atrás da luz como se estivesse no escuro
Amizade e amor seguro, por hoje é o que procuro
Se não podes ajudar suma, que já não o aturo
E avise suas ovelhas que este carneiro virou lobo
Não me abordem na rua, não me façam de bobo
Não me deem folhetos, revistas nem amuletos
E não me falem de um deus que incentiva incestos
Para mim basta, estou indiferente a tudo
Acordo, carrego a pasta, vou a busca do meu canudo
A fome em África é vasta por um motivo absurdo
Para mim já basta rezar a um ser mudo.
Pai-nosso que estás no céu, o que fazes por aí?
Vem a nós o seu reino no Iraque, no Haiti
Seja feita a sua vontade tanto no céu como aqui
Livrai-nos do «malamém» e do fanatismo por si.
1
É a porra de mais um dia
e hoje agarro a minha bic
Se a barriga está vazia
não é por falta de apetite
É a crise na economia,
concretamente em Moçambique
Há uma semana não padecia
e hoje padeço de gastrite
2
Carrego a crise nas entranhas
bem antes da idade
Não há machambas castanhas
nem no campo, nem na cidade
Mas nos mercados apanhas
preços a uma disparidade
E esses cabrões nas campanhas
prometeram-nos prosperidade
3
Enganaram-nos de novo
já não é novidade
O novo patrão é o povo
é o slogan da actualidade
Um patrão que não tem vez
e seu pranto é censurado
Que paga a dívida que fez
o seu ex-empregado
4
Não há emprego, não há trabalho
nem uma oportunidade
Licenciados estão sentados
como estiveram na faculdade
Outros a serem formados
formatados pela universidade
Mestrados e doutorados
amputados a sagacidade
5
Estou incluso na lista
de estudantes universitários
A fome e a fadiga
são os dilemas diários
Mas o que faz com que não desista
são os meus conselheiros
A palavra deles me instiga
porque são verdadeiros
6
Além da barriga,
há que alimentar a mente
E quanto a mim felizmente
ando saciado como é evidente
Apostando no futuro
lançando a semente no presente
É o investimento mais seguro,
mais maturo e consciente
7
Como o outro dizia:
a crise já foi mental
Hoje de barriga vazia
percebo que chegou ao metical
Mas não precisa da CIA
nem da perícia criminal
A cara da cleptomania
é o ex-dirigente nacional
8
Nada fez a polícia
nem o supremo tribunal
Quando se difundiu a notícia
na TV e no Jornal
O sistema está fudido
já dizia o mano Chacal
Enfraquecido e corrompido
pelo partido imparcial
9
A democracia é enganação
cuidado que és assassinado
Só tem liberdade de expressão
o cidadão não letrado
Recordo da manifestação que
não aconteceu ano antepassado
Fez-se a rua um batalhão
da milícia bem armado
10
Ficou claro desde então,
não, ficou confirmado
Que nos querem ver calados,
sentados e conformados
Nossos direitos confiscados,
nossos prantos revogados
Salários magros atrasados,
mais subsídios aos deputados.
Escrevi
Para viajar nas letras
e no papel, assim deixarei vestígios
desta minha existência
e expressar em tinta as emoções
As dores que a alma
Já sentiu…
As cores que eu vi
Ao amar um alguém
A qual dei a paixão
Mas nem todos
Sabem entender
Compreender a magnitude
De algo verdadeiro
Incluindo a cumplicidade
E a paixão
(DiCello, 02/06/2019)
Não sou de brincadeira
nem muito forte e nem tão fraca
seilutarà minha maneira
não dou murro em ponta de faca
Não sou tímida e nem ousada
sou real e sou do bem
um pé na nuvem e outro na estrada
o caminho conheço muito bem
Gosto de aprender sempre nova lição
ensino também o pouco que sei
respeito e ser respeitada faço questão
e dessa forma até meu fim viverei
portanto eu pego minha bicicleta
e como de costume você faz meu retrato
de cabelo todo desenhado no vento
em jeito de menino que está sempre indo embora
à mesma hora e que amanhã se tudo der certo
voltará à mesma hora para o mesmo amor
a mesma mesa a mesma explosão
com toda a certeza a mesma fuga
porque você e eu a gente é feito de matéria
escorregadia, i.e., manteira, azeite, geleia
e espanto.
Na tempestade ela é minha paz,
Nos dias frios ela me aquece a alma,
Nos dias de escuridão ela é minha luz,
Quando estou sem rumo ela é minha bússola,
Quando nada faz sentido, apenas um lance de olhar me faz voltar,
Ela é furacão de sentimentos,
Um segredo indecifrável,
Ela é o ar, a terra, a agua e o fogo,
Ela tem o mundo nos olhos e o meu mundo nas mãos,
Ela é simplesmente perfeita, cada curva, cada traço, cada jeito,
Como me olha, a maneira q me beija, o teu cheiro,
Você é indescritível,
ÚNICA
Te amo da maneira que é, te amo pra sempre...
Hoje peguei meu violão.
Fiquei pensando em te fazer uma canção.
Que pudesse expressar toda minha emoção.
Pudesse tocar seu coração.
Aos poucos os acordes foram surgindo.
Notas suaves e sincronizadas.
A canção aos poucos foi surgindo.
Como uma poesia, um doce poema.
Dedilhando as cordas, uma a uma.
Acordes suaves.
Como um suave carinho.
Aconteceu esta canção.
Fazer uma poesia
Transformá-la em uma canção
Pensando em você
Me trás muita alegria.
Ouvindo seu coração.
Seus pensamentos.
Me trás inspiração.
Abraçar-te com carinho,
Coração com coração.
Um simples carinho.
Um afago em teu rosto.
Simplesmente segurar suas mãos.
Sem outra intenção.
Somente dedilhando meu violão.
Surgiu esta canção:
“Sentimento puro”
Senti hoje você por perto
Seu perfume
Seu toque
Seu abraço forte
Seu beijo suave e carinhoso.
Quase perdi meu norte.
Sou forte.
Apaixonado sim
Sem mesmo te conhecer
Sinto que tem tudo a ver.
Deixar acontecer.
O teu carinho comigo, é mais que amigo.
Queria agora estar contigo.
Dar-te-ei flores, meu coração.
Esta canção.
Minha emoção e meu sentimento
Espero ansioso chegar este momento
Ele
Sendo assim,
Meus olhos escondem a Alegria contida em minha alma,
Ele não suporta o meu sorriso,
Eu me fecho,,, me escondo,,,
E acho que a primavera ainda não passou
existem flores... Posso vê-las a brotar!
Eu aguardo atenciosamente a chegada do verão,,, eu sinto a vida!
Adoro o arrepio em minha pele suada,
A simplicidade do brilho do sol pela fresta da janela entre aberta todas as manhãs,
Guardo todos os meus sorrisos e alegrias
onde ele não pode alcançar,
Ele não sabe que o meu sorriso está contido em minha alma feliz!
Meu Caminho
Percorro a via
Procurando um caminho
Para te encontrar
Minha vida é um deserto
Sem motivos para sorrir
Mas quando penso em você
O meu coração dispara
Tenho saudades de te ver
O meu amor é tão imenso
E essa falta que me faz
Não me deixa lhe esquecer
Então saio para a rua
Procurando um caminho
Que me leve até você
Minha mente cria várias confusões
Mas como pode eu disermir quais decisões?
Entre o certo e o certo eu encontro o erro
Pois será oque nos achamos certo é um acerto?
Me levo dentro de várias parábolas
Como pode um homem tão falho levar nessa vida de fábulas aonde ele pensa que suas falhas são acertos
Meu deus do céu me ajude a pensar direito.
Meu labirinto
Não me atentei em minha ausência
Mal residente em plena essência
Profundo e enigmático
Na tormenta aflora, vai à forra
Se me há perdido
É provável que em mim também me perdi
E como máquina a escavar
Arrisco-me sem saber o que irei encontrar
Se me há perdido
Em mim me perdi
Estarei profundo
Entre canetas e papéis não eis de me encontrar
Hoje permaneceu a bater em minha porta, a saudade, faz 60 dias que não vivo, o que me conforta e saber que já já estaremos juntos, mesmo sabendo que com prazo.
No meio da vida, não saber se existe a vida por a vida não está completa, você é a vida, que ausente seria injusto dizer que não está aqui, quando na verdade está mais que nunca.
Preciso de você, que esteja bem e forte apesar da dificuldade, e sim, eu estou aqui a esperar... Com o Amor aumentando a cada sentido de ausência, que é constante o físico natural
RESSURREIÇÃO
Que mergulhe minha alma
nas águas do seu desejo,
que meu corpo não se aquiete
enquanto a vida me reste,
enquanto me restem beijos,
pois o calor dos seus beijos
domina-me e aqueça-me a alma
que hão de me dar outra vida
mais longa que essa, que agora
eu perco por estes desejos!
E se a tal ressurreição
vir-me sua boca negar,
que eu fui, peço não negues!
A paixão, por excelência,
um romântico na essência
e morto em doce demência;
feliz, por ver-te e sonhar!
Eliza Gregio
Pacificar é da minha natureza!
Não me sinto bem magoando as pessoas,
mesmo as mágoas inevitáveis ou involuntárias!
Elas me incomodam!
Por essa razão mostro-me sempre aberta ao diálogo,
à discussão civilizada, excetuando-se as vezes em que
o diálogo começa de modo grosseiro e indelicado.
Nesse caso, fecho-me em copas,
nego-me a andar por caminhos que me façam mal.
Minha musa inspiradora de meus pensamentos
Hoje vejo esse sorriso
So vem a vontade do choro
E o terrível e cruel LAMENTO
Da dor da sua perda
Da sua ausência
Do seu AFASTAMENTO
faço esse poema com lágrimas nos olhos
Com o coração apertado
Partido e cheio de erros acumulados
Eu penso todos os dias em ti
Mas você ainda lembra mim?
Meu fetio e ser feliz
A unica coisa que consegue acabar com a minha felicidade
E lembrar da pessoa que amo, dos momentos felizes que passamos juntos
E saber que ele não sente a mesma coisa por mim, e saber que ele nao reciproco.
Se ele soubesse o quanto eu amo ele, das coisas que eu faria so pra ficar do lado dele so pra fazer ele feliz..
Minha paixão resiste ao tempo
As tempestades e ao calor intenso.
É mais forte que um touro
E ao grande congelamento
As barreiras sao extensas
Tem fome de guerrilha, vence todas
As batalhas, luta até a morte
Mas jamais se rebaixa.
É o amor aprisionado pelo tempo
Que nas ultimas horas pede sossego
Para aproveitar o momento antes
De ir embora.
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