Texto o Vazio que Consome
Abandono
Esse sentimento que me consome
que toma conta do âmago,
Torna os sonhos impossíveis
e os amores invisíveis.
Esse sentimento que se edifica
forte em si mesmo.
Que torna o mundo salgado
e faz da terra braços quentes.
Esse sentimento que anseia
pelo seu próprio estopim.
A sensação de negligência
que parece nunca ter fim.
À tudo isso chamo de
Solidão.
As indagações do Tédio!
“Não aguento mais este marasmo, esta rotina diária que consome” – reclama o TÉDIO!
“Tenha consciência de que tudo é aprendizado, que tudo é crescimento!” diz a MUDANÇA!
“Que nada, dane-se tudo e todos, afinal, que sentido a vida tem?” indaga a INDIFERENÇA!
“Se você fosse mais grato a tudo e todos em sua vida, não sofreria com tanto TÉDIO!” responde a GRATIDÃO!
“Mas como saber o melhor momento de agir?” pergunta a INSEGURANÇA!
“Acredite em você, acredite na sua FORÇA, acredite na vida!” responde a CONFIANÇA!
“Fala sério, não tenha tanta tolerância! Ou é oito ou é oitenta, não existe meio termo!” insiste o RADICALISMO!
“Que exagero! Basta apenas fazer de conta que você faz, que você vive, e assim passa ileso de dores!” responde a DEMAGOGIA!
“Que discussão imatura, será que vocês ainda não perceberam que em tudo existem os dois lados da moeda? E que toda sensação, pensamento e sentimento faz crescer?” infere o DISCERNIMENTO!
“Tudo isso é maravilhoso, mas nada cai do céu, é preciso se mexer para algo acontecer!” enfatiza a AÇÃO!
“É! Mas é preciso pensar muito antes de fazer algo!” responde o INTELECTO!
“Mas somente com o Ser interior é possível permanecer na sua verdade e prosseguir, realizar e conquistar!’ diz a ESSÊNCIA!
“Tudo isso é de imenso valor, é tudo sutil e ao mesmo tempo amplo, porém, nada disso serve, se não tiver a mim!” diz a FÉ!
“E eu, junto com o SILÊNCIO, mostro a todos vocês o Valor da Vida! E você TÉDIO, deixe de lado tanta pretensão, saiba que num único SOPRO, tudo pode mudar, inclusive a sua vida! Pare de reclamar, e aprenda a ser forte...”diz o TEMPO soberano!
Crise
A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.
O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.
A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.
E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.
O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.
E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.
O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!
Mais Um Fim
Sinto que a dor me consome
Não esqueço do que sempre me dizem
"Amanhã tudo melhora"
Aqui sim, a felicidade dorme.
Onde simplesmente todos me dizem
"Amanhã tudo melhora"
Mais não
O ontem que outrora foi amanhã
Traz-me dor e sofrimento
Estou são
Vou tomar meu vinho até de manhã
Apenas esperar o envelhecimento
Como se não bastasse
Estou sentado no sofá
Olhando ilusões que passam na TV
Esperando que essa noite passe
Para que amanhã eu possa
Levantar e ao menos poder ver você
Você pode ser
Apenas a solução de meus problemas
Ou me fazer
Apenas desaparecer em morfemas
Tentando explicar a dor
Com poemas simples como esse
Assim como nosso amor
Meu coração aos poucos falece
O amor nos abala e nos embala,
O amor nos consome e nos nutre,
O amor nos enlouquece e embriaga
Com seu vinho e seu delírio.
O amor nos desfolha e nos transporta,
O amor nos desnuda e nos veste,
O amor nos dissolve e nos envolve
Com seu fogo e seu vento.
O amor nos acende e nos transcende,
O amor nos sepulta e nos ressuscita
Com suas asas e sua magia.
O amor nos indaga e nos responde,
O amor nos vence e nos abraça,
O amor nos absolve e nos consagra
Com seu mistério e sua prece
A terra consome a carne,mas os ossos ficam. A carne apodrece e os ossos permanecem,na frieza da pele o íntimo aquece. O que amedronta os mortais se não somente a morte? É o medo de enfraquecer, de ficar sem sustento, de se ver sem movimento. Existem ossos muitos fracos, aqueles que se quebram facilmente, mas isto por não terem a rigidez que merecem. Neste vale de ossos secos a mediocridade permanece, fazendo juz a insanidade que poucos desconhecem.Meus ossos me seguram quando meu corpo padece, na ilusão de uma morte eles não enfraquecem. É o esqueleto que dá forma, não o exterior que deforma. Quão a força que me segura sobre esse corpo inseguro. Tão uniforme a forma que me dar forma, tão sublime o ato que se tornou fato. Qual a palavra se não osso? Tão forte e seguro, tão imortal que só morre ao fogo, ao extremo não se vai , ao limite se constrói. Esses ossos
que me sustentam são os que me alimentam,tão completo e e incompleto, tão repleto de gestos.Tão sutil a palavra que o faz e tão forte a segurança q o traz.
“A doença que não tem nome”
É aquela que me consome e que faz brotar as lágrimas quando digo teu nome.
É aquela que me distrai quando estou sereno procurando saber um pouco mais o que te atrai.
É aquela que ronda a certeza, exalando a pureza e demonstrando a perfeita destreza.
É aquela que procura ouvir demais a sua natureza, esquecendo a mais terrível impureza.
É aquela que um dia foi capaz, deixou para trás, ouviu os receios; desejos secretos daquele rapaz.
É aquela que chega sem medo, não escolhe o dia e muito menos se preocupa em fazer carinhos em seu sofrimento; conhecida nossa que chega bem cedo.
O que sei é que a saudade corrói como nada no mundo é capaz.
A dor da perda.
O medo te consome a cada segundo, a vontade de gritar é maior do que a de viver. Você não tem forças, não tem fólego o suficiente e tudo que te faz pensar, é que não deveria se quer tentar. Nenhuma justificativa parece o bastante. Ele esta certo de que suas feridas são tão maiores do que qualquer uma, que já lhe fora causado. De repente você compreende, a escolha foi apenas sua, o erro foi apenas seu e finalmente percebe, que o que você temia aconteceu.
Definitivamente amor não é paixão...
Paixão é calor que consome, sufoca, arde e acende a carne, mas como fogo que é com o tempo se apaga...
Já o amor é singelo, danadinho que só, chega quieto, bem de mansinho e vai tomando conta de tudo,
O amor cuida, finge que é cego, as vezes é surdo também,
com certeza o amor sofre de Alzheimer, pois sempre esquece algo que o feriu...
o amor é aceitação, companheirismo,
é estar junto mesmo se estiver longe,
é segurança e esperança...
Prisioneira!
Essa paixão que me consome, que move os sentidos inspira a minha alma, me dá e tira as forças, frenética e suave dentro de mim, que explode em erupções de prazer, é um suspiro e um grito. O que alimenta o corpo e ilumina os olhos. Tudo isso vem de você, que é um bruxo, um mágico, sei lá o que! Sei apenas que possui a chave que libera e me faz livre, livre pra quê? Para correr para os seus braços, pra seu prazer, como? Se um mundo de oceanos me separa de você! Continuo assim, prisioneira, ”sua”.
Desabafo
Senhor, quero neste desabafo
libertar-me deste laço,
que me consome e me destrói,
me tortura e me corrói.
Minh’alma de ti carece,
então oro uma prece.
Com os joelhos no chão
alivio meu coração.
Porque fujo?
do meu único refugio
que pode me mudar,
me transformar?
Quero nestes versos
mostrar o reverso
de uma pessoa
que um dia foi boa,
Mas que perdeu o modo de amar.
Não sei mais o que procuro,
me sinto no escuro.
Que decisões tomar?
Que rumo levar?
Mas olho a Cristo
reconhecendo isto:
que o leme o Capitão,
com um cajado na mão,
vai guiar...
Quero sentir o fogo que me consome
Quero sentir o calor que me afaga
Quero sentir o desespero que me enlouquece
Quero sentir o medo que me encoraja
Quero sentir o destino que me engana
Quero sentir tudo, tudo ao mesmo tempo,
Viajar em meus pensamentos utópicos e devaneios infinitos,
Sabendo que mesmo sozinha posso vencer e me convencer de que posso muito,
Mas muito mais do que você em algum momento pensou que eu poderia
A verdade
O medo de te perder me consome todos os dias. Eu deveria ter me lembrado de que tudo pra mim é sempre mais difícil. Se eu imploro por sua atenção isso significa que eu me importo com você. Se eu te sufoco é por que a tua presença é essencial na minha vida. Você faz parte de mim, me completa e torna os meus dias preto e branco mais coloridos. Eis a razão. Portanto não me julgue, não me prive da felicidade de te ter ao meu lado em todos os momentos. Não diga "eu te amo" apenas como obrigação, apenas pra desviar minha atenção. Não faça isso. Se me ama verdadeiramente expresse isso com ações. As palavras o tempo leva. As mensagens são apagadas, esquecidas. Mas as ações, estas duram pra sempre. Não sinta obrigação de me amar como forma de retribuir o meu amor, eu prefiro sofrer a ter que viver na ilusão.
ESPLÊNDIDA SINTONIA
O alvoroço que consome a alma
E com pureza faz o brilho do olhar
É a esplêndida sintonia do pequeno ser
Onde o amor repousa em calma
Sob os sentimentos de graça que o envolvem.
E aquele que não faz questão de ser
De ver, crescer, ouvir, calar
É o mais feliz de alma pura e retumbante
E na leveza do que é brinca, sorri, chora e grita
Sem o mínimo de porquê ou saber.
E nas pequenas pétalas de saúde
Sobre o sol que brilha, raia forte
Gargalhadas inundam o quintal
E o lanche da meia hora causa gritos
Euforia e sedução no olhar, andar e falar.
Pele suja e coração limpo
Voam ao encontro do suspenso mundo imaginário
Universo que se constrói na realidade do menino
Que sonha em ter um lar, um par, um mar.
Mar de felicidade; futuro de olhos fechados.
Vista de montes claros e chuvosos
Alegres, chorosos que ficam nervosos e não se atrapalham
Pois levam consigo a honra
E a vingança não se espalha e nem se sabe
Na ousadia do coração de uma criança.
A Viagem Indesejada.
A tristeza que me consome faz com que eu me pergunte o que foi que fiz de errado para merecer o abandono a rejeição? Perco horas e horas, passo dias e dias me perguntando onde foi que errei?E o que me deixa mais amargurada e não conhecer a resposta.
Pois não merece o abandono a rejeição somente as pessoas más de índole? Eu com toda certeza afirmaria uns anos atrás que sim. Entretanto hoje com a pele marcada com as linhas de cansaço deixada pelos tempos, e com as mãos com a pele fina ressecada e apresentando a velhice indesejavelmente assumida. Chego à triste conclusão que eu só estou como me sinto ou sempre me sentir, SOZINHA.
Estou certa também que minhas lastimas são reais, estou mesmo como me sinto, completamente solitária. E mesmo me encontrando em um locar festivo onde há milhares de pessoas caminhando de um lado ao outro, me sinto sozinha, na verdade todos nós estamos de uma forma ou outra, abandonados, esquecidos e jogados fora como uma boneca que perdeu os cabelos ou uma perna, neste exato momento sinto na pele a rejeição de se tornar um paraplégico, de perder um membro de seu corpo, e assim nada mais vale e, para nada mais de útil servi.
Estou paraplégica mesmo que não mostre aleijões no corpo, entretanto na minha essência falta a alma que constrói um ser humano que merece e é importante para alguém, alguém que te considere e aceite, mesmo sabendo que você não tem nada para oferecer em troca, alguém que esteja preparado para te oferecer as mãos para que você se levante,ao invés de o cuspir na face por ver-te como um incompetente, alguém que esteja disposto a te dar carinho,afeto,mesmo sabendo que para se amar é necessário um coração,um coração feliz e esperançoso,um coração que não tenha medo de se dar,pois não conhece a rejeição e a dor de uma perda,alguém que tenha tempo para esperar você se encontrar e então reconhecer que para estar sozinho abandonado,não é necessariamente a falta da presença de amigos,familiares ou um de companheiro em seu dia a dia ou em sua vida.
Para nos encontrar não precisamos de ninguém e, a viagem que temos a fazer pode ser longa ou curta dependendo de nossas necessidades, e esta viagem você não poderá fazer acompanhado, pois a viagem mais proveitosa que podemos fazer é uma viagem ao nosso interior, para nos conhecermos melhor e, nós todos sem exceção hesita em realizar esta viagem turbulenta em encontro ao seu verdadeiro Eu.
Pois sabemos que a resposta do porquê de nos tronarmos seres solitários, abandonados e indesejáveis,esta em nós mesmo…
Ciúme.
A doença que me consome todos os dias
Que me pega na raiz e acaba comigo
Que ri da minha desgraça, que tira o brilho das coisas
Que me deixa insegura, agressiva e um pouco amarga
Ciúme.
Me diga, onde está a cura disso?
Que eu quero tomar todos os remédios
Doses e doses até entrar em coma
Quero doses de sorrisos e despreocupações
Eu não quero mais sentir
Eu não quero mais viver
Eu não quero mais morrer de ciúme!
Ao seu lado.
Seu jeito me envolve
Seu sorriso me conquista
Sua pele me consome
De você sou submisso
Seu lábio é meu pecado
Sua mão me chama
Aproximo-me, calado
Ela diz que me ama.
Dispara-me o coração
Quando ela calmamente
Vem em minha direção
Abraça-me suavemente
Com você me sinto seguro
Sou um homem realizado
Mesmo que seja por poucos segundos
Que possa está ao seu lado.
A solidão que me atormenta diariamente
consome-me por dentro
e rasga todas minhas melhores lembranças
que construi contigo desde que me conheço
agora sao aguas passadas da solidão,
e vou-me erguer da escuridao, para a luz
erguer minha cabeça e vou esqueçer meu passado,
caminhar para o futuro, onde sei que vou ser feliz
e sei que vou encontrar pessoas que irão te substituir
e tu o que sofri fez-me mais forte para enfrentar o desconhecido...
Tem hora que isso toma completamente o teu corpo e tua alma. é algo que te consome e te chama lá pra dentro. É como se você estivesse ilhado e a água começasse rapidamente a encurtar o pedaço de terra que você se encontra. Realmente bate um desespero.
Aí você reage de alguma forma e sobrevive mais um dia.
Plácido é o brilho da aurora em seus cálidos lábios.
Me apaixona, me alegra e me consome.
Fazem dos sentimentos somente brincadeiras.
Logo, me entrego, e conseqüentemente me perco.
... Você se torna a direção da minha vida.
Emana seu falso amor e invade meu coração.
Pisa, me devora, me abraça, e me namora.
Quando n tenho mais saída, simplesmente vai embora...