Texto o Vazio que Consome
"Não, não era amor, era mais uma atração. Não, também não era amizade, muito menos desejo. Era algo intitulável. Algo sem nome. Provavelmente, sem vida. Não deixei de acreditar um só nanosegundo que aquilo poderia ser. Eu poderia ter desistido, poderia ter sido levada a loucura, mas não o fiz. Simplesmente deixei rolar. Aquele sentimento sem nome, cujo somente eu sentia, cujo somente eu entendia. Tentei várias vezes acalmar minha mente turbinada de sonhos com ele (lê-se aqui o nome da pessoa amada), mas enfim desisti. Resolvi traçar outro significado para viver, outro significado para esse sentimento, que de um nanosegundo para o outro se tornou apenas ódio. Ódio. Rancor. Injúria. Tristeza. E um misto de qualquer coisa. Finalmente sentia-me leve, livre e solta de qualquer sentimento sem nome."
Às vezes acho que os loucos que são realmente os normais. As pessoas julgam demais, falam demais, reclamam demais. Não pensam antes de agir, não vêem que uma palavra machuca muito. Tem coisas que nos diferencia do animal, mas às vezes acho que somos os verdadeiros animais. Cada dia que passa , mais reparo os pequenos detalhes. O modo como agimos, como fazemos. E a cada dia fico mais assustada, o ser humano me assusta me surpreende. Estou cansada da vida, das dificuldades dos problemas.
Não tem essa de amizade colorida. Não ha nada mais sincero do que ter ele como amigo. Não inveja minhas roupas, meu cabelo. Me xinga de tudo qualquer nome,critica por não entender completamente nada de futebol ,da ataque quando comento de algum gatinho perto dele .E isso não é porque ele gosta de mim ou esta com ciúmes,é porque ele homem e o normal é que não goste que elogie outro perto dele.Ele é fiel.me protege como se fosse uma irmãzinha. Somos amigos sim, mais que amigos ainda somos irmãos!!!
O Estado do Rio, no geral, é um Estado sem memória. Chega, às vezes, a ser ingrato com os que aqui viveram e ajudaram a progredir e projetar seu valor cultural. Não fosse o trabalho de um pequeno grupo de escritores com acesso aos jornais locais e alguns destes repórteres, muito dos homens notáveis que aqui viveram já estariam esquecidos. E quando me refiro aos notáveis, não quero falar dos que foram importantes para fortuna que souberam amealhar, graças aos bons negócios realizados, ou aos bem-sucedidos na política, que são os dois caminhos mais curtos para projeção social e a glória atreladas às homenagens póstumas consequentes. Não. Embora reconheça que muito dos nossos homens bem sucedidos em atividades lucrativas fossem merecedores de homenagens pelos atributos pessoais que possuíram e apesar de não fazer qualquer restrição aos políticos que se destacaram por seus méritos pessoais, não são eles, repito, o alvo dessa observação. Com o que não me conformo é com o esquecimento habitual dos prefeitos, deputados, e especialmente dos vereadores, com relação aos que se destacaram pela cultura, pela inteligência e, sobretudo, pelo amor que demonstraram ao Rio, seja transitando pela Serra, pela região dos Lagos, por Niterói ou na própria capital. Não quero citar muitos exemplos pois faltaria espaço para tanto. Porém, gostaria de chamar atenção para alguns nomes que encontrei nos escritos do meu avô, bilhetes recebidos de amigos de escrita e trabalho, fiquei bem curioso e descobri nomes hoje que praticamente não existem, se contrapondo com o que eles representaram, cada um à sua época para o nosso estado. Vou citar apenas as coisas que encontrei e que me deixaram mais acesos, pois não quero incorrer em falta quando tento apontar os amnésicos homens de bem. Encontrei nessa caixinha obras e bilhetes trocados com Lacerda Nogueira, quase esquecido Lacerda. Lembro quando era pequeno que meu avô sempre falava do amigo Lacerda. Agora, lendo os papéis que encontrei no seu antigo quarto, esse Lacerda merecia uma alantada biografia pelo muito que fez pelas letras fluminenses, com seus primorosos livros, artigos e conferências, sempre tendo em mira divulgar as preciosidades histórias do estado, principalmente no Rio e em Niterói. Num dos bilhetes, meu avô o chamava de paciente e meticuloso, quando escreveu (também achei esse livro aqui - e fico triste que quase nada está na internet) "A escola normal mais antiga do Brasil". Na época, recebeu da crítica os melhores elogios. Nesta obra, além de interessante e notável descoberta, demonstrou, também, seu cuidado em apontar os homens ilustres que preparavam os excelentes professores para cursos mais doutrinários. Outro livro dele que achei nas coisas do vô e que tem um nome gigante foi "A Força Militar do Estado e as origens da corporação. Serviços somente para paz e heroísmo para sociedade". Sobre este livro, achei uma troca de cartas entre meu avô e Levi Carneiro, que dizia ao meu avô: "Li, com real prazer o pequeno em benfeito histórico da força militar no Rio. O trabalho do nosso colega é um novo documento pela paz, um novo documento da sua operosidade profunda e do seu devotamento esclarecido às coisas do nosso Estado". Descobri nesta caixa Oliveira Viana, outro fluminense ilustre na sua época, que eu nunca havia escutado na faculdade. Grande sociólogo, assim manifestou ao meu avô com relação ao mesmo livro que meu avô indicava: "Li-o com o prazer, o proveito e a simpatia intelectual que me suscitam sempre os labores da sua inteligência e cultura.. Eu já estou de há muito reconhecer e admirar a força do seu talento; não me surpreendem mais as amizades que faz indicando os livros dos seus novos amigos da academia; não surpreendem mais as demonstrações frequentes da capacidade de trabalho de vocês e, especificamente, do seu senso de investigador. Este ensaio é tão excelente pela sua probidade histórica e pela invocação artística, que não me dispenso de dizer nesta minha impressão cheia de admiração e aplausos". E, mais adiante: "Não basta estudar a história do seu grupo, meu amigo, vocês mostram que faz-se preciso estudar as instituições; só assim será possível grande serviço às letras do nosso grupo fluminense e também às letras históricas do nosso belo País." Mas Lacerda não ficou só nesses valiosos livros, publicou mais: Bibliografia Pitorescas; Elogios de Saldanha da Gama; História Literária dos Fluminenses; A Província Fluminense; Os Fluminenses na História do Brasil. Infelizmente, pelo que sei do material do meu avô, só divulgados em comunhão às mesas dos concursos de trovas e poesias que promoviam no Clube da Literatura e na Academia Brasileira de Letras. Encontrei poucos destes resumidos em arquivos do jornal O Globo. A origem da própria da Academia Brasileira de Letras, da qual foi secretário, foi por ele divulgada em artigos que achei pela internet num Volume 10 da Revista AFL. E como pude notar, sempre apregoando, de forma brilhante, Niterói, Friburgo, o Rio, e por aí vai. Encontrei bilhetes que trocou com meu avô e Armando Gonçalves, outro grande talento, e demonstrou sua capacidade de historiador quando contestou Nilo Bruzi na questão do local do nascimento de Casimiro de Abreu, quando escreveu artigos sobre o tema em parceria com meu velho. A par disso tudo não posso deixar de incluir neste pequeno perfil do Lacerda Nogueira a sua excelente qualidade de narrador quando proporcionava, aos amigos (a melhor parte que encontrei) bilhetes escritos em mesas de bar que mandava o garçom entregar para os próprios amigos boêmios que com ele estavam sentados à mesa, na Lapa. Eram interessantes ocorrências da vida, entremeando, aqui e ali, amostras do seu talento e iniciando debates, prelecionando em todas as oportunidades. Paro por aqui. Deixo para quem tiver o engenho e a arte que me falta, a tarefa de explorar outras facetas da sua cativante personalidade. Me avisem sem algum de vocês descobrir algo! Prefiro, agora, apontar a falta de memória das cidades e dos seus vereadores do Rio, de Niterói, de Friburgo, deste Estado. Esse homem ilustre, esse escritor notável que perpetuou, principalmente em três trabalhos as histórias da Academia Brasileira de Letras, da Escola Normal mais Antiga do Brasil, e da nossa gloriosa força pública indiscutivelmente - três motivos de orgulho para qualquer escritor dessas cidades - não mereceu até hoje sequer uma sala com seu nome em qualquer destas cidades. É possível até que da biblioteca da própria Academia Brasileira de Letras conste seus livros e sua história. Mas, de resto, ingratidão, amnésia e ignorância; qualifique a gosto quem quiser; apenas lamento. Nome em ruas seria pedir muito. Nós, friburguenses, niteroienses, cariocas, já nos habituamos a denominar ruas com nome de pais desconhecidos de pessoas influentes; de filhos desconhecidos de pais importantes, de negociantes estrangeiros sem qualquer expressão e que só fizeram enriquecer nestas cidades, mas que em nada contribuíram para a coletividade, enfim, homenagens encomendadas por gente orgulhosa e bajulável. Isso tudo me fez lembrar a Bíblia, em Gênesis, 11,4 (outra obra prima da literatura), que diz: "Celebremus nomen nostrum", ou seja, "Façamos célebre nosso nome." Só que lá a narração termina com um castigo; aqui a história se repete infinitamente.
A história nunca é a mesma. Algumas, bem floreadas, são as que reinam nos jardins. Mas, passado o tempo, suas folhas são cortadas e as partes secas caem espontaneamente. É o destino e fim da história. Existem muitas histórias que não estão, mas que deveriam estar orvalhadas de grandeza; sempre em capa de revistas.Sem perceber que o cartaz, tal como o tempo, é fugaz. E na perda da velocidade, vai sozinha com a saudade para as lembranças. Pode assim, ao peso da dor, o escritor compor textos de alegria? Pode outro festejando o amor escrever em versos a dor e a nostalgia? A história do escritor sempre vai existir. Mesmo aquelas dos escritores mestres do fingir. Eles sim, talvez... Eles que, ao peso de uma dor pungente e triste, ainda fazem o leitor rir. Seriam capazes de tanta falsidade ao dizer em palavras o que não estão sentindo? Como abandonar inspiração e narrar falsa sensação embora ciente de que está mentindo? Vejo sempre nelas, até nas não tão belas, algo agradável. Seja o tom, a expressão, a inteligência, a afabilidade, enfim, a simpatia e admirável atitude que demonstram em relação à sinceridade assumida, naturalmente, por meio dos sentimentos. Mas vou selecionar as salvadoras e que me fazem voltar o verde à natureza. As histórias de águas redentoras e que trarão mais fartura e riqueza. Vou procurar as histórias criadas por irrigações celestes, mas que na terra investiram suas vidas em prol do escritor. Histórias que lembram a fome no Nordeste e a falta de água no sertão agreste. Histórias de um povo que sofre há varias gerações. Histórias de um povo que se tornou presa fácil daqueles que iludem com a prometida solução do açude.
- Filho, há um preceito que você deve guardar ao começar essa nova vida. Tenha-o sempre presente e vencerá obstáculos aparentemente impossíveis, que com certeza encontrará, como todos aqueles que têm ambição.
Hafid esperou.
- Sim, senhor?
- O fracasso jamais o surpreenderá se sua decisão de vencer for suficientemente forte.
Teu Eterno Amante
Oh, Minha Amada,
Tomo da palavra para te exaltar.
Oh, Musa da minha vida, neste instante,
O verbo percorre os caminhos insinuantes do teu corpo!
Te desnudo querida,
Ao declamar ao vivo pela palavra, te descrevo em detalhes coloridos.
Teu alvo busto coberto de rendas, brancas como a neve, que escuta o teu soluçar, arfante de desejos.
Sei que você é minha apesar de ser tocada,
Por esses macios tecidos, mas sofro.
Em tuas madeixas quantas vezes descansei
E solucei implorando um beijo teu.
Oh amor de minha vida, que tinges de púrpura,
Sonetos feitos para você à luz do luar,
Refletindo em teus olhos, a grandeza da tua alma!
Parte agora para distante de mim e beijo saudoso as tuas pegadas.
Acaricio o caminho que você percorreu envolto em ardente desejo.
Em cada flor sinto o teu perfume, em cada arbusto vejo o teu perfil, e em cada curva da estrada a tua alma.
Partes para outro te amar?...Nunca!! Saiba que sempre estarei contigo e,
Quando alguém te desejar estarei vigilante, apesar da distancia.
Aguardando tua volta sempre serei ,
O teu Eterno Amante.
O amor não se fixa em grandes realizações, procura as entrelinhas para poder demonstrar seu encanto.
Nunca devemos desistir de sermos felizes no amor, independentemente da idade e da quantidade de desilusões sofridas, o amor está no ar, basta resprirá-lo, ele não faz nenhum tipo de distinção e nos atinge como um raio quando menos esperamos. Quando esperamos encontrar o amor devemos olhar com os olhos da alma.
A felicidade não se compra é um estado de espírito.
“A Cultura Religiosa Faca de Dois Gumes”
A cultura é uma das maiores riquezas que todo ser adquire, em especial a humanidade, mas existe um vilão nesta historia, o homem cada dia que passa por necessidade de entender e buscar outro mundo que não existe, acaba criando entes e nisto surgi à cultura religiosa, que através de dogmas criados por eles mesmos, chegando justificar como revelações etc... E acaba desta forma criando dogmas, culturas, alienações e segando por completo a quem segue e favorecendo seus fundadores, a cultura religiosa neste sentido torna-se um objeto cortante que acaba sendo inútil, e tornando-se muitos cegos da realidade da vida e da ciência, não sou contra quem segue esta ou aquela religião, mas contra as sequelas culturais que deixam estas culturas religiosas criadas por muitos, levando falsas esperanças e um alem que não existe. Seria tão bom se toda sociedade tivesse direito a educação, a saúde, o trabalho e uma vida digna, livre de imposições religiosas impostas a estas sociedades, vejamos a África, Sudão, onde parece o inferno na terra, alem de uma ditadura impostas aqueles povos, ainda tem uma cultura religiosa cheia de restrições, não é só La na África, em vários outros países no mundo isto vem ocorrendo. O Brasil, não estar muito longe disto, onde no passado a Igreja Católica impõem seus dogmas, hoje se tornou pior cada vez mais surge uma cultura religiosa nova, cheia de esperanças que na verdade enriquece facilmente seus fundadores, é uma vergonha o ser humano ter recorrer a outros seres para curar suas dores, sendo que a cura a esperança estar em cada de um de nós, por isto de fato as culturas religiosas cada vez mais vem ditando a vida das pessoas, isto é péssimo, por daqui a pouco a humanidade, vai se torna uma cultura alienada a igreja X, ou a religião Y, mas sempre teremos homens que pensam e diz a verdade como ela tem que ser dita via consciência e ciência.”
"Não grite com seu semelhante.
Seja sempre polido na maneira de falar e no tom de voz que fala.
A pessoa irritada fala alto e agressivamente. É difícil suportá-la.
Já notou que até a música, quando em volume elevado, é irritante ?
Quanto mais a voz que dá ordens, que repreende e que discorda...
Fale aos seus iguais e aos seus subordinados como quem fala a um amigo. Mesmo dando suas ordens fale em tom que revele a sua educação e o seu respeito à dignidade da pessoas humana".
Há o AMOR?
Amor da vida, do instante, do momento;
Amor de mãe, pai, filho, avó, avô, amante;
Não sabemos defini-lo;
Todos tentam explicar, cada qual sua formar;
Nada tão perturbador que o AMOR;
Ele é conflitante, instável, solúvel e volúvel;
Cada um entende o AMOR a sua maneira e forma;
Experimentar o amor é prender sua alma a outra;
Nos pensamentos do dia;
Na lembrança dos lugar;
Nos sabores e cheiros;
É viver livre e preso ao mesmo tempo;
Onde não a grades ou chaves;
Mas prender mais que prisão;
Há AMOR, o que seria da humanidade sem esse sentimento;
O que seria do AMOR, sem o AMOR.
Manú
Tão linda com o seu jeito
Elegante e charmosa
Um olhar muito atraente
E uma voz tão carinhosa
Ela é maravilhosa
Carismática de montão
Tem um jeito muito doce
E um grande coração
Menina bela e saciável
E um corpo sedutor
Um arraso de mulher
E um coração cheio de amor
Conheci várias mulheres
Mas nenhuma é que nem tu
Eu só preciso de um beijo
pra conquistar você, MANÚ.
Não deixei de amar
Apenas me cansei
Cansei de lhe procurar
Pra pedir sua atençao
Cansei de ser esnobado
Cansei da solidão
Cansei de correr atras
Implorando seu carinho
Cansei de ser um nada
Cansei de amar sozinho
Cansei de ser palhaço
E de ouvir sempre um não
Cansei de dar amor
E receber ingratidão
Eu nao cansei de te amar
So cansei de te pedir
Que você me valorizasse
E não deixasse eu partir.
O mar tem sua pérolas, em calma
Tem o céu mil estrelas, minha flor;
Mas minha alma, minha alma, esta minha alma
Tem teu amor!
Grande é o mar, grande o céu, porém maior
É o meu coração, lírio singelo,
Mais que os astros, que as pérolas mais belo,
Brilha este amor!
É teu! é teu! é teu todo o meu peito
Todo o meu peito que se mescla, flor,
Ao grande mar, ao grande céu, desfeito
Num só amor!
“Selvagem”
Amo-te Selvagemente !
Por não saber amar-te de outra forma...
Por ter tanta sede e gula de ti...
E assim como um animal,
Não ter controle sobre mim...
Ir além dos meus instintos
E fazer tudo o que meu corpo manda...
Pelo simples fato...
Da “razão” não existir...
Amo-te Selvagemente !
Pois amo a forma como me correspondes...
Quando pega-me com força,
Fazendo-me tremer em suas mãos
E ao senti-las deslizando pelo meu corpo...
Como as águas de um rio...
Umedeço-me toda!
Quando encostas sua boca quente na minha,
E beija-me com tanta vontade...
Com ternura e velocidade...
Deixa-me em chamas!
Desperta a fêmea que há em mim.
Amo-te Selvagemente!
E deixo fazeres de mim o que quiseres...
Mande-me ser tua cachorra... Serei!
Farei tudo como ordenar!...
Amestrada!...
Totalmente submissa!
Podes prender-me! Castigar-me!
Se eu pedir, podes bater-me!
Se me mandar calar a boca...
Calarei de uma forma que te satisfará!
Se me mandar falar...
Sussurrarei em seu ouvido
Palavras que sei...
Que irá lhe despertar...
Amo-te Selvagemente !
E assim sempre irei te amar!...
Pois só dessa forma consigo demonstrar...
O quanto sou louca por ti!
Dd p/ Rick J. Anderson
Quando estou olhando pro teto me vem lembranças, uma sensação tão indescritível!, Me lembro de quando tudo começou. Quem diria né!!? Olha só como estamos hoje! Por muito tempo você foi o meu refúgio e ainda é! Eu me lembro de cada detalhe! De cada besteira que você falava pra me fazer sorrir, das conversar sérias que me faziam repensar na vida e como o seu jeito tão diferente do meu me atraia. A cada dia que foi passando eu sentia mais, e por incrível que pareça eu sabia também que você sentia. Eu sabia! Isso me fazia tão feliz! Em cada gesto seu meu coração falava pra mim, por mais pequeno que fosse, um simples bom dia já fazia meu coração disparar de felicidade. E foi ai que percebi que não tinha mais como escapar. E na verdade eu não queria, apesar do medo. Eu juro que eu queria saber detalhar os meus sentimentos pra você lê, mas o problema é que eu não consigo, ele são muito além do que eu possa compreender. A gente não entende né! A gente já sabe disso! Então nem adianta dar uma ou um de filósofo que não vai ser possível descrever. Eu preciso de você! Eu preciso estar com você! Eu preciso mergulhar mais fundo nesse seu ser, nesse seu caus! É quase questão de vida ou morte! Me intrelaçei no seu coração e tenho que te dizer que não vou sair. Eu não posso sair. Eu preciso cuidar de você, estar com você, e te compreender é uma honra a ser cumprida!
Que o céus, o mar, o ar, e a terra possam saber de mim e de você. Talvez eles com as suas grandezas possam entender o que sentimos um pelo outro, pois já testemunhamos que outro ser humano além de nós não entende.
Tua voz me acaricia o peito, peito este que chama por ti noite e dia sem cessar. Teus pensamentos me levam a orbitar o teu ser mais bruto e lindo que posso ter de ti. Pois eu sem ti voltarei a estaca zero e nunca poderei subir, pois estas coisas só tu me ensinou. Eternamente grata por te ter em meu coração.
Anthony
VINYCIUS MAIA, se eu pudesse, quando você fosse até a Lua , eu lhe entregaria um rápido diário de estudos de correção ortográfica.
Você escreveu : "Se PODESSE VOOARIA até a lua só para te mostrar QUANDO amo você".
A forma correta é pudesse, com u na primeira sílaba.
Pudesse é a forma conjugada do verbo poder na 1.ª ou 3.ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo.Verbo poder - Pretérito imperfeito do subjuntivo:
(Se eu) pudesse - Gerúndio: voando -Particípio passado: voado -Infinitivo: voar
Futuro do Pretérito eu voaria
Tudo que VC precisa!
.
Tudo, tudo mesmo, do que você precisa neste mundo para ser feliz, está aí, à sua disposição. Você tem apenas que procurar, estar atento, fazer um esforço mental, estudar, ler.
Se você procura, você melhora, venho sempre falando isso.
Preste atenção à sua volta e veja quanta gente está se superando, se transformando, à custa de muita dedicação.
Portanto, minha gente, se você está empacado aí, tem que começar a olhar em volta, muito bem olhado. Você tem que começar a usar o que sabe, o que vem aprendendo nos cursos que faz, nos livros que lê, nas coisas todas que a vida vem te mostrando. Alie-se ao seu esforço interior e vá para a frente.
Você sabe como são as coisas: às vezes sabe-se muito e não se usa nada, ficando eternamente amarrado nos problemas. Achando que sabe como resolver por fora, mas continua a deixar como está por dentro.
E esse é o pior problema, o nó que amarra a todos.
Ninguém quer manipular os sentimentos, com medo do que possa ser exigido, de se machucar com as mudanças necessárias. Ficam todos jogando a culpa no mundo, porque é mais simples. Assim não machucam ninguém e ficam todos iguais a todos nas reclamações.
.Daqui de cima, eu fico vendo esse povo todo dobrando o joelho, caindo na vida, sofrendo, pelejando que é uma coisa só.
— E porque o outro que falou, o outro que quer, o outro que pediu, o outro isto e aquilo.
Olha, minha gente, já até passou da hora de acabar com essa mentira. Chega de correr atrás desse dever de agradar, de cuidar de um, de cuidar de outro.
Vocês precisam é ser verdadeiros, se impor dentro de si, valer alguma coisa para vocês mesmos.
— Vamo mata a sede da dignidade, pra mode não permiti essa invasão, de não permiti que as coisa de fora e os outro venha a atrapalha a vida.
Essa peleja toda é por vocês serem muito tontos, muito fracos, se deixam levar por essa mania de ser bons, de se fazer de bom.Mas é tudo uma encenação de vocês, uma falsidade danada essa coisa de ser bom. Falso porque vocês não têm coragem de impor a sua verdade, a sua vontade. Tenho certeza de que, se vocês não tivessem medo de ser chamados de intolerantes, vocês passavam a cuidar mais de vocês.
— Volto àquele mesmo assunto que acho bom falar sempre. Tô sempre alertando ocês:
É muita vaidade, muito orgulho, muita loucura. E querer se fazer de santo, de manso.
Ficam aí nessa falsidade e não impõem a verdade, a vontade interior. Se negam.
E quem se nega não tem jeito: será negado sempre. Os caminhos vão se fechando, a vida fica naquele sofrimento, naquela insatisfação, nas dificuldades.
Não adianta a gente continuar se enganando, pois a nossa essência pede que olhemos muito por nós. Só essa falsa educação, essa "bondade" que impuseram dentro da gente é que nos faz ficar no outro, preocupados com o outro..outro é o mundo — família, amigos, conhecidos e desconhecidos. O outro é aquela idéia de sentimento comunitário. O outro é a aparência, é a mania que temos de fazer "média" com o externo.
Mas vamos deixar de conversa mole, vamos responder ao que o nosso coração pede, mesmo que timidamente.
O coração pede por nós mesmos, ao contrário do sentimento social, que nos empurra para o outro.
Vamos deixar de muita oração, muita prece, muita conversa complicada de espiritualidade vazia, e agir como um ser verdadeiro, ansioso por encontrar a paz, a harmonia.
Esqueçam os ideais de tolerância, esqueçam os nomes feios, como a prepotência, como a arrogância. Tomar conta de si não é um pecado. Olhar para os outros, tentando ajudar, não é um defeito. O que não é correto é só ficar no outro, fugindo de vocês mesmos, não sendo responsáveis por si.
Para essa consciência tomar conta de vocês, é preciso exercitar a humildade.
Humildade, ao contrário do que vocês imaginam, não é se rebaixar, não.
Humildade é ter a sabedoria suficiente para perceber que vocês não têm o poder de interferir na vida dos outros, mas têm a obrigação moral de se voltar para dentro de vocês e CUIDAR DE VOCÊS.
Não tenham medo de ser chamados de egoístas por estarem centrados nas suas necessidades. Compreendam que vocês só poderão ser úteis ao mundo quando o seu mundo interior estiver em harmonia.
Por enquanto, vocês estão apenas cuidando do mundo de fora por achar que não têm capacidade suficiente para cuidar de vocês, para fazer um dengo para vocês.
Quando vocês saem do seu ser superior para viver a história dos outros, vocês acabam sempre se rebaixando e entrando na energia daquele"coitadinho que precisa de ajuda"
.Ficam dominados pela energia negativa do "coitadinho".
— Eu só me curvo diante da minha vida, diante do poder superior da minha alma e dos meus anseios interiores, mas do povo... Ah! Diante do povo não me curvo, não. Eu, Calunga, curvo não! Não me curvo, porque o povo, de modo geral, não está bem, não quer estar bem.
Vamos nos curvar apenas àqueles que estão num grau superior de evolução, seja na manifestação da alegria terrena, seja na espiritualidade.
Vamos entender que o povo ainda age como criança, não tem educação interior.
Se a gente se envolve, caímos junto e vamos para o chão.
Não estou falando que devemos nos tornar eremitas, nos escondendo de todos, negando a existência do mundo e dos seus problemas. Não é isso, não, minha gente.
Nós não devemos nos abalar, nos envolver com tudo e com todos, viver na carne a doença do outro, o desemprego do outro, a loucura do outro.
Quero dizer, não devemos assumir a dor do outro como se fosse nossa, não devemos assumir o problema do outro como se fosse nosso.
Esta atitude é a mais infantil de todas: o problema é multiplicado, vai passando de um para o outro. Ninguém resolve nada e todos caem no chão.
Percebam que se preocupando com a provação dos outros vocês passam a valorizar o outro e a menosprezar a si mesmos.
— Mas, Calunga — vocês estão aí se remoendo —, como é que a gente faz, então? Como é que a gente se livra dessa fantasia de querer sempre ajudar o outro?
— Muito simples, viu, gente. É só praticar o exercício da elevação.
.Se elevar é sair da falsa humildade, da farsa que é ter complexo de inferioridade, sair dessa coisa que é pôr o mundo lá em cima e vocês cá embaixo.
E inverter, virar de cabeça para baixo os seus valores sociais, que fazem com que vocês priorizem a opinião e a vontade dos outros em detrimento das suas.
Agora, minha gente, vou ensinar um exercício de elevação para ser praticado sempre que vocês se sentirem tentados a sair de vocês para viver a história do outro. Pratiquem sempre, pois para se livrar de vícios é preciso muita dedicação, muita persistência.
Comece concentrando-se, colocando todo mundo que você conhece lá embaixo.
Você acima, sempre acima.
Todo mundo pequenininho: o patrão, o marido, a esposa, os filhos, a família, os amigos, a sociedade, tudo e todos. E mentalize:
"Qualquer coisa é menor do que eu, porque eu tenho que subir, tenho que me elevar. Eu não posso ficar aqui embaixo agüentando o que não é meu. Não quero este bloqueio, não quero estas encrencas."
Continue subindo feito um rojão, você no alto.
Jogue todo mundo para baixo, vá se livrando de todos os que te infernizam.
Desse alto, olhe o povo todo lá embaixo, gritando, chorando, exigindo que você desça para junto deles, para dar a ajuda que eles querem.
Aproveite o momento e jogue lá para baixo essa pessoa que existe dentro de você, essa pessoa cheia de complexos, preocupada com o mundo.
Vai, joga fora a feiúra que você pensa ter, joga os problemas do corpo — que doença que nada, que feiúra que nada.
Joga tudo para baixo e fale:
"Nada mais vai me atormentar, estou acima de tudo.
Acima das coisas triviais, desta pequenez, estou acima da matéria, acima da vontade e da necessidade dos outros. Estou acima dos conflitos da vida. Eu sou perfeito.
Eu deixo a luz da perfeição me envolver, porque eu estou na perfeição divina."
Sinta que, quanto mais você sobe, mais as energias pesadas vão se soltando. Perceba que os conflitos, os medos e as preocupações vão se diluindo, sumindo. Nada de tormentos, nada de responsabilidades. "Estou acima de tudo.
Sou livre aqui no alto."
Sinta o alívio, sinta a leveza que te envolve.
Compreenda que o peso existe quando você abaixa e carrega as coisas dos outros
Quando vamos para cima e lá lidamos com as coisas do mundo, vencemos as energias negativas, vencemos as exigências de todos.
Cada um de nós tem que responder, diante da vida, a responsabilidade que nos foi dada.
A resposta é tirar as cargas ruins que vamos absorvendo dos outros, deixando o coração cada vez mais livre.
Temos que nos sentir reis dentro de nós.
Ser rei é ser superior em si mesmo, não se interessando ser superior aos outros, pois a superioridade sobre os outros é apenas a demonstração de que somos vassalos do orgulho.
Vamos reinar apenas no nosso mundo interior, jamais reinando sobre ninguém com a intenção de exercermos a prepotência.
No universo divino não há lugar para quem se curva, para quem rasteja.
Deus quer todo mundo no alto, exatamente ao lado Dele.
.Afinal, Deus é rei e só criou reis.
Este exercício vai aos poucos fazer vocês compreenderem o exato tamanho das suas responsabilidades: um grão de areia frente ao que você carregava sobre as costas.
Daí então vocês poderão passar a relacionar-se com o mundo exterior de uma forma mais poderosa.
Poderosa porque serão capazes de exercer a compaixão, traduzida numa forma de estar próximo ao outro, mas não no outro; numa forma de apenas ajudar e não se envolver na energia do problema a ser resolvido; numa forma de aconselhar e orientar o outro, e não fazer pelo outro.
Numa forma impessoal de viver.
Eu nunca acreditei em anjos, até esse aparecer na minha vida:
Esse anjo que me compreendia
Me aceitava, me entendia
Oh, esse anjo que eu amava...
Esse anjo que eu nunca esquecerei
Esse anjo que surgiu do nada
Esse anjo que eu amei...
Essa amizade surgiu tão rápida
O começo, o meio e o fim
Tudo de uma forma inesperada...
Eu sonhava com você
Seu retrato em minha mente
Eu já não conseguia te esquecer...
Você era tão tímida, eu espontâneo
Você era cristã, eu ateu
Você era você e eu era eu...
Éramos tão opostos para os "normais"
Mas não se monta um quebra-cabeça
Com peças iguais...
Seremos sempre infinitos
No nosso conjuntinho
No nosso limitado
Conjunto de finitos...
Eu e você meu anjo
Meu anjo que tem o nome mais lindo do universo;
Meu anjo que tem os olhos mais penetrantes da galáxia;
Meu anjo que tem o sorriso mais belo do sistema solar,
Meu anjo é você, minha doce Nicole...
Amizade...
É o coração que se desnuda.
A gratuidade que prevalece.
A reciprocidade bancando a imponência da união.
O abraço que permeia vida.
As palavras que fortalecem os ossos.
O ombro que consola no momento da dor.
Amizades são cores que Deus insere em nossa vida pra colorir o dia cinza.
