Texto o Vazio que Consome
Eu
Agora só me resta o véu da escuridão,
Esse vazio desgastante e aflito
Esse caminho por ninguém percorrido,
A minha trágica e melancólica canção.
um pássaro, que não sabe voar
um céu encinzentado de inverno,
um demonio queimando no inferno,
um coração, que vive a gritar.
uma suplica desesperada,
um bandido arrependido,
uma alma dilacerada.
um rico sem apogeu
uma melodia, sem alegria.
essa macabra criatura, sou eu.
Sem brilho nos olhos,
Nem felicidade no sorriso
Tenho apenas o desejo
De pode mergulhar no vazio
De me perder em sensação nenhuma
De não pensar e não sentir coisa alguma
Sou a experiência única de uma não existência
O afago sem nenhuma importância
A minha confissão é o fracasso
Sozinho meu destino eu traço
E com passos tímidos eu sigo
Em rumo à solidão, esse é meu destino
Nasci solitário, e assim morrerei
Sem Deus, sem laços, sem ninguém
Minha vida é apenas uma peça
Que no final, resumesse em tragédia .
Há um vazio no meu coração... no seu coração...
O insensato diz no seu coração: não há Deus.
Em seu coração há guerra,
e a sua boca fala do que seu coração está cheio: não há Deus.
Seu coração está endurecido, ferido
e como a erva, seca-se...
e o seu coração vazio fica mais vazio,
e o vazio de seu coração jamais é preenchido.
Há um vazio no coração de todo homem que só por Deus pode ser preenchido.
Não seja insensato!
Olho para o céu, vejo uma vazio em mim. Por tanto te querer ,já nem sei o que dizer.
So sei que te amo, por tudo o que existe, mas as duvidas em mim se surgem.
Ate me podes amar mas não tanto como eu te amo a ti. Por vezes dou por mim a pensar nos momentos marcantes das nossas vidas. Foram momentos a qual nunca me esquecerei de algo tão importante na minha vida.
Sei que devemos ser sinceros connosco mesmo, mas por vezes é difícil exprimir tudo o que sentimos por alguém que sequer sabemos se nos ama.
A Perda
É sempre um absurdo o modo perder,
É um vazio sem se preencher;
É sempre um não dizer dizendo,
É um não aceitar não entendendo;
É sempre um morrer existindo,
É um tráfego escondido;
É sempre um respirar profundo,
Em um ar pesado e escuro;
É sempre humilhante contemplar,
É uma nau a naufragar;
É sentir, é morrer, é pecar.
Quase sempre quando vem a noite sua ausência se faz
presente. Abraço o vazio e me apoio no espaço vago da sua
presença. Ouço o silêncio da sua voz e me deito no holograma
do seu corpo. Amo amar você, em meio a doce utopia do meu
ser. Desejo sua memória em memoria de mim mesmo quando
juntos fomos um. Quando era o mundo uma aguarela onde se
regava a flor mais bela que hoje no esfumaçado do grafite
esvai acinzentado sobre a tela da memoria.
À procura
"E esse vazio?
Seria algo imaginário, ou o que realmente sinto?
São muitas hipóteses para poucas respostas, melhor dizendo, nenhuma resposta.
Tem horas que me bate uma dúvida; Será que estou cheia demais?
Cheia de sentimentos, pensamentos, duvidas, medos..
Ou será que estou cheia do vazio?
É confuso, quanto mais tento entender
Mais distante fico do entendimento.
Permaneço no acho, acho isso.. aquilo..
Acho que me falta algo.. mas, o que?
Falta-me dinheiro? Paz? Alegrias? Falta um pedaço de mim, que não consigo encontrar
Mas espero que ele me encontre.”
Os lençóis da cama que nem foram usados ficam vazio sem você que me chama em silêncio da magica do absurdo;
Nem sempre vejo o sincronismo do amor banhar o meu caminho para a realização do meu coração;
Meu futuro passa em uma velocidade na inspiração noturna com a confusão dos doces sentimentos;
As vertigens que o amor deixa tanto pra ser encontrado e para deixar saudades;
Hoje eu nem sei mais o número do seu telefone
Nem onde você mora ou por onde anda
É tão vazio e frio quando tenho recordações
Eu nem mais sei como você é, será que está bem?
Será que usa cabelo curto ou cumprido?
Será que ainda sorri com aquele olhar doce?
Será que ainda usa aquelas roupas que lhe vestiam tão bem?
Será que está sozinha ou tem alguém?
Vazio...
Enquanto os carros transitam por entre sinais vermelhos
O homem corre, ameaça, morre. Sorry!
A alegria em baixa, melancolia a parte
No arranha-céu de fios entrelaçados
Como somos engraçados!
Sobe, desce!
A alegria em baixa, decepção com a arte.
Os signos se confundem e se fundem
Em ideias abstratas
Eis aqui a nata!
Que cheira a perfume francês
Mas fede como vocês
Que dança na fantasia
Mas grita cadê você alegria?
Suor que desce, arrepio que sobe
Sufoco grudado na garganta
Me traga uma fanta!
O Destino Nao Existe...
No vazio da noite,
no silêncio da madrugada
a procurar
sem perturbar seu sono,
nem seu descanço
seguimos a procurar
uma procura insessante
sem nada a encontrar
no brilho do farol perdido
algo nos faz lembrar
que tudo ja era esquecido
e nada iria mudar
nele morreu, perdido, invisivel
O Destino que nada fez lembrar
Beira Mar
No vazio das ruas
Busco encontrar Alguma Paz
O Silencio Dos Carros Diz:
Que ainda Existe algo a mais
Nos Becos, Nos Cantos, Nas Praças
No mercado Central
Nas Mentes, Nas Mãos
Daqueles que Planejam o Mal
No Vazio das Ruas
Eu Perco a Noção
Caminho as duas
Com Uma Pedra Na Mão
O Vento, O Céu, A Ponte
Por Do Sol No Mar
Na Vida, Na Morte
De Quem quer Encontrar
Quem sou eu?
Quem eu quero Imitar?
E Porque Fui te Procurar..?
Não Precisa Falar
Fujo de volta Pro Meu Sonho a Beira Mar
Acabado
Eu não queria sentir este vazio
ao olhar teus olhos, de repente...
parece que tudo o que sentia
perdeu-se no ar, ficou ausente.
Eu não queria deixar de te amar.
Esperei muito por tuas promessas,
acreditando que tudo iria mudar.
No entanto foi tudo tão depressa.
Este é o fim de mais uma tentativa,
de outras tantas que fiz para salvar,
este amor que parecia derradeiro,
mas se perdeu por me retalhar...
Eu me sento à mesa, e fico olhando um lugar vazio. Lembrando de quando suas mãos
tremulas tocavam as minhas...
Foi tudo tão rápido e agora eu estou sem você, mas com todas estas marcas.
Me enganei pensando que você estaria em algum lugar, sentindo alguma coisa e mesmo assim eu continuo vendo tudo com outras cores.
Então, eu irei permanecer aqui, sentado, pensando para onde ir sem saber por onde começar.
Distância
A distância aumenta
o vazio deixado por você.
O tempo não passa,
as horas são iguais, se arrastam lentamente.
Não vejo a hora de voltar.
"Te amo?" Não sei.
Só sei que preciso de você para ser feliz.
Estranho... esse sentimento só me machuca.
Por que te amar,
Se esse sentimento não leva a nada!?!
Me ajude a te esquecer.
Como? Da mesma maneira que me fez te amar:
com carinho, sem espinhos
AO AMOR IMPOSSÍVEL
Hoje a tristeza me visitou,
E consigo trouxe a solidão,
Um vazio então ela deixou,
No fundo do meu Coração.
Sinto falta do seu Abraço,
Da sua companhia,
Me tire desse buraco...
Vem me tirar dessa agonia.
Por você voltaria no tempo,
Faria tudo diferente,
Mudaria o curso do vento.
Por você morreria,
Mesmo sem união.
Tudo em nome da PAIXÃO...
Sinto o sabor amargo em meus lábios, um aperto no coração, um vazio… Vivo aqueles momentos de mudanças, momentos em que me encontro como uma casa vazia… Ecos, paredes sem retratos, sala sem sofá, quarto sem cama… Um silêncio desesperador!
Coração que sangra. Coração que sofre em silencio, que grita em silencio, sangue transformado em lágrimas, gritos transformados em palavras…
Mas assim ela vai levando a vida, pra que parar? Pra que fugir?
Um dia tudo isso irá passar!
Ventre da Escuridão
Numa imensa tempestade minha alma sofria
E a minha mente num porão vazio vivia.
Não ouvi o barulho dos ventos nem vi o mar com a sua fúria.
Jogado nessa tempestade eu fui; a fúria dela me dominou
Logo uma terrível escuridão me tragou.
Abandonado, aflito, sozinho eu fiquei
E no ventre da escuridão logo me encontrei.
As algas enrolaram o meu pescoço, querendo me sufocar,
No ventre da escuridão estava; ninguém podia me ajudar.
Vivendo um pesadelo sozinho eu me encontrava.
Podia sentir a morte se aproximando a cada segundo,
O medo me fazia pensar que não havia mais solução.
Toda esperança era só mais uma ilusão.
Me lembrei que posso pedir e acreditar,
Existe um Deus poderoso pra me salvar.
Implorei sua ajuda...
Acordei no mesmo lugar.
Ouvindo uma voz vinda do inferno, me dizendo:
“Não há mais saída, vai e acaba com tudo agora mesmo.”
No fundo não queria ouvir, mas não via opção.
Pra viver não tinha mais nenhuma razão.
Encolhido num canto escuro eu fiquei observando-a.
Apontei pra minha cabeça aquela arma,
Apertei o gatilho...
A trava eu esqueci; até a morte não me queria.
Suspirei uma última vez, abri meus olhos enrubescidos e a vi.
Vi uma luz dissipando aquela escuridão, então eu percebi
Que Deus tinha me atendido e pude ver
Que tenho mil razões pra viver.
A casa que chora o céu que fala, o quarto vazio, a menina que caminha, sol que não brilha mais. As mentes que não sabem pensar os corações que esquecem de bater, os olhos que nunca querem se abrir à porta que se fecha, à gaveta trancada, a luz escura, as borboletas que desaparecidas, o pássaro que sabe voar, mas nunca encontra o céu. O pincel que não sabe pintar. Livros em branco, álbuns sem fotos, uma rosa sem fragrância, o policial sem autoridade, os carros sem velocidade. A vida sem as escolhas os erros sem as soluções. As palavras e os gestos confusos, olhos com lagrimas, o coração com lagrimas, a vida como um mar mas não a peixes, apenas as iscas. O destino como o fogo que arde e queima, as plantas que ouvem, a arma que funciona, os seres que sofrem, o hospital cheio, as ruas solitárias, o inferno movimentado, o rosto bem maquiado, a musica que tem visões, as lembranças felizes, a caneta que escreve mas não apaga, os momentos que duram mas não voltam, o recomeço que nunca se inicia.
O homem que determina e elimina. A vida que morre em segundos, a chuva que não molha, mas deixa sempre sua marca, o antídoto a cura. Os cegos que vêem mais do que aqueles que podem enxergar. As expressões de dor, os passos, duros, maxilar trancado, o preto escuro, o verde escuro o branco escuro. Aquele homem que não existe mas que é desejado. A estrada comprida, as arvores que sentem frio, o balanço da adrenalina, o senhor que patina, o gelo que derrete sem calor, aquele sempre dorme mas nunca fechou os olhos. Mãos que tremem,palavra que mata gesto que desarma, dor que se guarda, a angustia merecida, os números sem ordem, as letras sem sentindo, o idiota nunca falado, os gestos nunca mostrados. O herói que esquece de salvar o vilão que insiste em matar. Pessoas que são surdas, mas tem ouvidos aguçados. O ontem nunca esquecido o amanhã temido, o pai que nunca teve filhos, o numero um que sempre o ultimo, o pobre que é rico, o rico que é pobre. O mundo que gira o mundo que tem tempo, mas nunca muda.
Não me deixes!..
Aqui neste quarto vazio,
Sinto brevemente meu coração a palpitar..
E a ilusão,de um dia você voltar,
Ali,na estante ainda se encontra,livros empoeirados seus,
Discos que tanto ouvíamos..
Minha base,era você,agora estou sem chão,
Perdida sem rumo,onde só ouço a voz da solidão..
No quarto um vazio,
Minha cama tão gélida,tanto quanto meu coração agora aqui está,
Tudo era você,a minha volta tudo,sempre há de lembrar você,
Tantos anos juntos,não passaram de um desperdício?
Sinto o frio da noite me tocar,
E com ela o entardecimento de meu coração,
Não me deixes!!!..
Porém lá está você,indo,perdido naquela estação..
Na qual marcas,e feridas,deixaram,em meu coração!!
