Texto eu Amo meu Namorado

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⁠Não, não e não!...

Calma, calma, calma...
...Gente amiga do meu coração!
Até mesmo porque nem vou falar de eleições
Mas de uma certa tigrezinha irresistível...
Embora talvez bem mais terrível que "esses dois" juntos...
...O que também seria impossível.
Mas vamos ao mote desta minha tristíssima questão,
aqui certamente orquestrada pela avassaladora paixão:

A você, minha gata selvagem
disfarçada de mulher...
...Criatura passionalmente fogosa, enquanto conquistadora e impiedosa!
É isso mesmo que te digo:
Não, não e não!...
...Não senhora! Não, não e não.
Saiba que não vou partir pra violência, isso também não!
Mas também não vou chorar uma lágrima sequer por tua causa...
...Na hipótese de nossa mais que provável separação.
Muito pelo contrário, ao invés de ficar acovardadamente chorando
Pelos cantos da vida...
Cantos esfriadoramente retos,
destinados aos que facilmente desistem de tudo...
Diante do menor obstáculo!
Ou de quase naturais - mesmo que recorrentes - rompimentos passionais...
Vou interiorizar e bem logo executar
Um novo e belíssimo projeto de vida!
No mais caloroso e otimista recôndito
Deste meu umtantoquanto envelhecido...
...Mas jamais endurecido coração.
Você mesma verá meu ressurgimento amoroso e passional
Com esses teus olhos belos, fogosos e assaz penetrantes...
...Mas assustadoramente ressentidos! enquanto rancorosos e quase mortalmente fuzilantes.
Aguarde-me, e verás que exatamente assim será.

Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.

Inserida por armeniz_muller

⁠Parto -

... do meu Nascimento!


Não fui criança de Paz
nem menino d'alegria,
nasci longe, em Monsaraz,
d'uma toada que se ouvia ...

Nasci em dia de nada,
quando nada me abraçava,
porque o nada me esperava
nesse dia de chegada ...

Foi o nada que me gerou,
do nada me ergui
e até o nada me deixou ...

Fui de mim o meu avô,
solitário, pai e mãe eu fui,
mas o nada já é ave que voou!...

Inserida por Eliot

⁠⁠MEU REGRESSO!!!

Com saudades, fiz uma longa viagem pela vida, pela minha vida, que a muito tempo lá atrás eu deixei.
Regressei às minhas raízes, como quem, fui buscar quem fui, onde ficou!
Ali, encontrei uma criança chorando pela estrada, abandonada, e me dei conta, que o que sou é nada;
Passei na frente da casinha do seu Donde, na beira da estrada que nos levava a Baixinha, uma das fazendas do meu Avô, lembrei, que dele não éramos nada, porém, fazíamos questão de pedir-lhe a bênção, para cumprir um capricho dos ensinamentos da minha querida mãezinha, que nos orientou, os mais velhos respeitar, sem questionar;
Mais a frente, encontrei com saudades, o velho e imponente pé de angico, onde dividimos com Micos a sua deliciosa resina, e ali, fiquei por horas, com a cara pra cima, naquela esquina, contemplando a beleza dos Bichos;
Passeando pela Baixinha, a saudade sempre vinha a machucar o peito desse sujeito, que meio sem jeito, continuara naquela viagem, desfrutando aquela linda paisagem, que outrora me acolheu;
Ô meu Deus... quantas Saudades da Vovó Noca, dos seus bolinhos de tapioca, que fazia para comermos com café, um dia com muita fé, nos encontraremos de novo, para gritarmos a esse povo, que do sonho acordei e agora sei que nada sei e que nada sou!!!
Segui viagem, mais frente, me veio a mente, as roças de milho e feijão, vi também um frondoso pé de mamão, com sobra fresca que me acolheu num sono profundo, onde me desliguei do mundo por alguns segundos. Passei por lugares que me fizeram lembrar da minha infância, quantas lembranças da nossa casa velha, da fábrica de farinha, cujo o forno por vezes servia de ninho para as galinhas da minha vó. Novamente, me sentir acolhido pela sombra do pé de Juá, onde comíamos bolinhos de fubá, no despertar do sono de uma noite, mal dormida pelos acordes das notas destonadas, quase superadas pelas belas gargalhadas provocadas por assuntos tão fúteis, quase inúteis, porém, suficientes para chamar a atenção das mocinha tão bonitas, as quis, namorados não tinha.
CARLINHOS OLIVEIRA

Inserida por carlinhos_oliveira

⁠No Sepulcho de Alguém -

Descanso o meu olhar sobre uma lousa,
despojo final, sem luz nem Vida,
de Alguém que amei e Jaz repousa,
eterna, silenciosa e tranquila ...

Minha colcha de oiro fino e de cetim,
não pôde a fria tumba, docemente,
desfazer a cama de ilusões, amarga e sem fim,
que a Vida te fez viver, intensamente!

E o vento passa! Leva, traz, murmura!
Lânguidos suspiros, silêncio absorto, sonhos d'água ...
Invejo a tua campa, minha amada, solitária sepulchtura ...

Quem ama como eu sorri à morte!
Triste desespero, lamento, agonia, mágoa ...
Eu vivo - tu morres! Triste sina - má sorte!

Inserida por Eliot

⁠A Noite de Évora -

A Noite de Évora escorre-me os Sentidos!
Meu intimo Poema, meu corpo de Saudade,
meu jardim feito de cedros, eternos e perdidos,
minha Terra dolorosa, sem Tempo nem Idade ...

A Noite de Évora grita-me ao ouvido!
Quadras, versos, Sonetos de solidão ...
Mortos os Poetas, vagueando sem sentido,
buscam pelas ruas um singelo Coração ...

A Noite de Évora é feita de Silêncio,
pausa e Silêncio, mil aromas d'açucenas
que arrastam pela Vida muitas penas ...

A Praça, a Fonte, o Templo, a Sé,
tudo em mim, oculto e presente,
tão perto, tão longe e tão distante ...

Inserida por Eliot

⁠Meu Tormento -

Meu corpo sente a tua falta ...
Saudade imensa dos teus braços ...
Meu Sudário, meu punhal - de aço! -
Meu tormento em Maré Alta!

E choro em silêncio - triste penitência ...
Ninguém há que me acalente
em nocturno sofrimento! Persistência
a tua que nada diz ou sente!

Não é Verdade o teu silêncio!
Punhal que cresce e me trespassa ...
Meu pobre Coração cinzento ...

Não é verdade o teu afastamento!
Não passa com o vento - ó Deus - não passa!
É triste, rubro, eterno este tormento ..

Inserida por Eliot

⁠Equivoco -

Meu sonho. Fantasia. Sem destino ...
Ironia. Sem tempo. Ou idade ...
Agonia. Loucura. Sem tino ...
Passou. Agora. É tarde ...

Falhei. Iludi. Errei ...
Menti. Enganei. Maldade ...
Mas sempre acreditei ...
Passou. E agora. Já é tarde ...

E a verdade?! Que verdade?! Qual ...
Se até Cristo padeceu.
Neste mundo. Pejado. De mal ...

Homens. Que matam. Sem piedade ...
Matam. Por Amor. A Deus!
Equívoco! Sem perdão! É tarde ...

Inserida por Eliot

⁠Almas do meu Pais -

Chorai ó Almas do meu País!
Convulsionada estância, pesadelo
e distância. Aonde vais
ao som do violoncelo?! ...

De que vivem vossas esperanças?
Por onde passam vossos barcos?
A tristeza e a bonança
erguem praças, fazem arcos ...

Soluçam fundas as ruínas.
Caudais de desespero
de ilusão e choro - inteiro!

Dançam Astros no firmamento.
Solidões lacustres, urnas quebradas,
chorai arcadas, Almas do meu País - despedaçadas!

Inserida por Eliot

⁠Resistir ao perverso

Resistindo o perverso, sim, ele fugirá.
Aqui está meu confesso, fraco reconheço.
Aperfeiçoando Cristo em mim, sim fortaleço.
São lutas indigestas, ao qual o mal persegue bater na cara.
Eu te dou a outra face, espanque com tua vara.

No momento presente agora.
Não me tenha por hipocrisia.
Oro, escrevo clamo por ti este dia.
Despeje teu ódio afora.
Aceite Jesus, a misericórdia a ti se alia.
É a minha face, que posso lhe desejar.

Insiste tu a mim, léguas quer que eu ande.
Vou por tantas mais adiante.
Pelo que sucede preciso conferir.
Aceite o conselho, adere Jesus em ti.
Tens me perseguido, chicoteado e ferido.
Não tenho ódio, furor, ira, vingança e mágoas afim.
Repito, desejo que busque Jesus.
A misericórdia dele alcançou a mim.

Esta é minha face que lhe ofereço.
De modo que é certeza que fugirá de mim.
Brasas está sobre tua cabeça.
Que você não pereça.
Todo mal tem um fim.

Por um basta a trancar meus caminhos e me perseguir.
Tome novamente minha face.
Se buscardes de todo coração a Jesus.
Não há quem embarace.
Fique contigo a decisão.
Coloco minha fé, que hoje dou um basta.
Em toda perversidade vasta.
Que tens causado ao meu coração.

Giovane Silva Santos.
21/10/2022 16:44hs.

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Dialogo Nocturno -

Meu Amor, chegaste?
Sim Amor, cheguei ...
E a candeia, apagaste?
Sim meu bem, apaguei ...

E a porta Amor, fechaste?
Sim Amor, fechei ...
E que bulício é aquele?! Não sentes?!
Não sei Amor, não sei ...

Talvez seja a Vida a bater à porta
ou os deserdados, sem tino nem História
que vivem lá fora ...

Sem tino nem História?! Mas quem são?!
Tolos, amigos, parentes, qu'importa?!
Ó Amor - importa! - vai dar-lhes a mão ...

Inserida por Eliot

⁠Ao Ritmo do Tormento -

Meu corpo. Mágoa. Quebranto...
Lôdo. Espuma. Sem Vida ...
Destino. Poema. De espanto ...
Silêncio. Esperança. Perdida ...

Saudade. Ausência. Solidão ...
Paixão. Sem fim. Amor ...
Deus. Ó Deus. Perdão ...
Pequei. Perdão. Senhor ...

Memória. Vai. Sê breve ...
Adeus. Adeus. Tormento ...
Parte. Esmorece. Sê leve ...

Tudo. Em mim. Desvanece ...
Nada. Em ti. É lamento ...
Minh'Alma. Parte. Perece ...

Inserida por Eliot

⁠...
Meu sábado com cara de segunda tem um leve presságio de domingo com os pés descalços. Inebriante sensação de vitória acometeu minha cafeína matinal, e eu recusei o fardo que me desviara do propósito.

Meu cérebro não é latifúndio da aristocracia de direita, e sim uma colmeia com a mais pura e linda quimera esquerdista.

Inserida por andre_villasboas

"Coração que ama"


⁠Em mesmo um pequeno momento só de te vê faz meu coração bater forte, acelerado como se ele tivesse vontade própria.

Seu sorriso largo, sua voz doce seu olhar puro me traz a alegria.
Nesse instante não penso apenas sinto augo tão forte.

Desejo-te, me atrai, e me cega.
Quando está feliz vou aos céus, mas quando a tristeza lhe abater caio ao chão.
Não importa o momento ou a situação quero está ao seu lado.

O que chama de loucura chamo de pureza, essa pureza essa autenticidade me faz te quer a cada dia mais.
Seu amor sua entrega pelos outros um coração grande que sofre, amor ternura.

Inserida por lucas_vieira_de_sousa

⁠Confesso que meu sorriso deixou de ser feliz sem você.
Meus sorrisos hoje são fingidos são efeito da embriaguez das bebidas que me aliviam das minhas escolhas, escolhas que me levaram para longe de ti, meu amor, amor de não sai de mim.
Hoje minha visão é deturpada sobre o amar só me resta chorar e lamentar pelo o que só tou de nós, já dizia Arlindo Cruz, te amei chegou ao fim não tem saída.

Inserida por heitor_nascimento

⁠O meu último adeus
Quero começar pedindo desculpas sei que não devia ter feito o que fi, mas agora ja foi ja fiz, e assim eu meio que sobrevivi, não foi certo e eu tinha consciência disso mas me fazia me sentir bem errei feio muito feio mas já é tarde demais pra tirar tudo que falei agora me sinto mais trouxa do que nunca podem acreditar, não posso culpar ninguém além de mim
mentiras histórias irreais que não podem ser descontadas, a minha vida uma mentira sem fim, nasci e cresci com meus primos mais velhos o que querendo ou não me fez ter uma maturidade maior do que a de meus colegas, vivi numa mentira que eu criei e não tive coragem para tirá las enquanto havia tempo. Agora cada pessoa tem uma visão de mim, cada um escutou uma versão, cada um acha que me conhece mas a verdade é que eu não me conheço, ninguém me conhece de verdade, alguns pensam que sou a pegadora, outros que sou a santinha, alguns que sou nerd outros a que passa com sorte , alguns que sou festeira outros intelectual até demais, alguns acham que sou cheia de amigos outros que tenho quase nenhum , alguns acham que sou extrovertida , outros que sou muito fechada. olha ninguem ta certo, essas impressões são de histórias mentiras que criei, para parecer menos entediante e chata,isso que dá ter boa criatividade, pessoas foram inventadas assim como cenários eu nao sei mas quem sou eu, me perdi na personagem, me sinto terrível por tudo mas nao posso só falar agora que tudo era uma grande mentira quer dizer poder eu posso mas , não tenho coragem nem estabilidade mental para isso, ate queria contar mas não sei se consigo reconstruir tudo que tenho sei que não foi por mim mas minha personagem, acho que so não consigo confessar tudo por que não quero voltar a ser a menina estranha que fala sozinha fingindo que tem amigos , não quero que voltem a falar que sou estranha,não quero me sentir traída de novo sei que não devia ter feito isso mas não consigo fazer parar.

Inserida por cla_rabjs

⁠Collina

Tão errada (ou certa demais.), quanto linda
Era mais que meu espelho, essa guria
Não sabia, e não fazia que sabia.
E eu, sabia menos ainda.
Do que?

Ué, sobre a vida.

Por vezes a gente achava que tinha sido esquecida.
Por muitas, a gente espalhava rancor e alegria.
Li que ao contrário das montanhas, é uma elevação com decline suave, a colina.

C
O
LL
I
N
A

É também um nutriente que quando ingerido, faz bem pro coração, exatamente comovocê tem agido no meu e me mantido viva.









Esse é um pequeno, simples, confesso e confuso poema em memória de minha amiga sublime, potente e insubstituível, que agora faz parte deste todo ar que respiro, este poema é seu, Priscilla Da Collina.

Inserida por ViCianci

⁠Essa Noite

Essa noite poderia vir anjo meu,
e me cobrir todo com seu corpo.
E ouviriamos os sonhos que nascem de dentro da música.
E beberia na sua boca cálida,
Todo o seu romantismo cosa única!

Eu seria do seu vinho o melhor acompanhamento.
O juramento de amor perfeito!
Seria tua luz até a hora que fores dormir
Para enfim sonhar e acordar eu ali te olhando.

Cuidando de ti bela estrela que ilumina o céu.
E beberia todo seu mel se chovesse em mim seu desejos mais profundos...
Aquela gota de amor que o anjo deixou cair em meu corpo...
Era toda a sua essência angelical a melhor fortuna.

Nenhum anjo trás consigo a culpa.
Se o vinho bom vem das uvas!
Melhor amor é você meu astro minha lua.
Que clareas as minhas ruas secretas,
A porta da minha alma sempre aberta!
Se desejar entrar com sua eternidade nua...
Tu és a magia a iluminar as minhas noites e também são suas...

Inserida por Itaoe

⁠Avenida -

Percorro passo a passo
a avenida da solidão!
Estou só, tão só
no meu cansaço,
que deixo pelo chão,
pedra a pedra, num abraço,
o meu malogrado coração ...
E porque me terá a morte
tão esquecido?! ...
Que esta Vida é triste sorte,
e minha morte,
é na vida estar vencido!
Tão perdido! Tão perdido!
Sem norte! Sem sentido!
Na minha solidão,
na minha loucura,
pela avenida, passo a passo,
deixo triste o coração ...
Lastro de um pecado,
de um erro sem perdão!

Inserida por Eliot

⁠Os Astros -

Dos Astros o movimento
é a força do meu andar
é saber deste meu tempo
tempo de estar e não estar!

Roda que roda no espaço
lastro d'um Astro a passar
no cansaço do que faço
só faço por me encontrar!

Encontro, perco, reencontro,
começo, termino e recomeço ...
Eis a caminhada, grau-a-grau, ponto-a-ponto!

E passa um Astro e outro Astro
para tudo o que me acontece,
tudo vai e tudo vem, só minh'Alma permanece ...

Inserida por Eliot

⁠Abnegação -

Como podes tu, ó oportuno amor,
querer viver arreigado no meu peito?! ...
Não me queiras, sou chama sem calor,
casa sem família, solidão sem leito ...

Vai p'ra longe! Foge do meu corpo!
Procura taças que te inflamem, ó eterna formosura,
não meu corpo que JAZ morto,
que vive e acaricia a desventura ...

Vai enquanto é tempo, ainda,
procura um peito de címbalos doirados
que te expanda e deixe de LOUROS coroado!

Que eu sou vitima do Fado! E em mim,
rodeado de insípidos tormentos, só há cardos,
volupias, agonias e lamentos ...

Inserida por Eliot