Texto em versos

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Poetisa sonhadora

Sou poetisa, não sei
Sei que escrevo
Me incorporo nos versos
Invento paixões, saudades e dores
Me perguntam!
Por que só escrevo poemas de amor
Não consigo explicar
Minha inspiração é assim
Escrevo o que minha alma fala
O amor é semente que germina
No coração sensível
Sou feliz em poder escrever sobre amor...
Minha alma e coração
Não encontra outra maneira de ser
Gratidão a todos meus leitores
Por me incentivar
A cada dia mais escrever
Meu sonho é proporcionar
A paz e o amor
A cada alma que ler
Um poema meu

Autora: Simone Lelis

Amor sem fim...


Sim, são para ti os versos que nascem
Silenciosos, simples, quietos, atentos
Sentidos, mas, cada vez mais desejados
Versos não declamados, vindos amados

Sim, é a ti, menina, estrela de meu céu
A quem dedico cada letra, palavra, frase
Que, mesmo no silêncio que me é avesso
Em vontade de expô-los... coisas de apreço

Sim, é a ti, jovem, feminina de sorriso pronto
Cabelos negros, vestido em chita em remendo
Alma sem males, coração e atitude de moça rica
Em detalhes, em costumes, talhados pela vida

Sim, é por ti que meu mundo ganhou cores, se abriu
Não nego, meu jeito de homem a deseja pelo olhar
Bem mais que além do abraço, num eterno querer
Suporta a impaciência sã, nascida casta, velada

Sim, te encontro morando em mim
Olhos rasgados, corpo de menina mulher
Voz em falas moderadamente suaves e pausadas
Que sabe contar estrelas, sonhos, encantos que cria

Sim, nada explica tamanho desatino e desejo
De tê-la em meus braços, do nascer ao findar do dia
Mas a mudez prevalece quando em sua presença
Me acolhes, segura, amada em silente destino


Sim, em mim pulsa a paz, jamais sabida
Somente sinto, inquieto, aspiro sua atenção
E de tudo, nada sabes, nada que sinto a alcança


Quiçá, restou trazer em mim, um amor sem fim

" 494-VERSOS É VIDA

Não tem maquiagem que esconda a dor de uma alma , nem seu estado vegetativo que muitas das vezes causam insônia devido a dor e a ferida aberta, magoas profundas que nos causam fraquezas... Sequelas essas trazidas de um passado infeliz e trágico onde o livre arbítrio não foi usado de uma forma responsável pelo portador e agora reflete no presente, mas Deus é bom e na sua infinita bondade nos dá sempre a oportunidade de um refazimento através de uma reforma íntima, nos alertando sempre que nada é em vão, mas temos que ter resignação com tantos distúrbios que nos cercam e muitas das vezes nós não correspondemos com a luz divina e jogamos fora tal chance... Deus nos dá uma estrada de luz mas preferimos atalhos cheios de armadilhas de nossa própria sombra... A oração é a melhor forma, o melhor remédio para termos equilíbrio espiritual e luz para assim seguirmos em direção à pátria mãe... Deixar de viver por fraqueza, é falhar em nossas reparações, Dê valor a sua vida."

Parafasia Indefinível

Quando as moscas entram na sala
As luzes se apagam
Os versos não rimam
As letras embaralham-se através dos dedos que soluçam o medo

Não há tempo no presente
O futuro que se estagnou no passado
É imediato à fome, ao lixo, ao humano
Distante da verdade
Essa verdade mundana e inconsciente.

5 - Meus versos livres

Perco a alma para conquistar o mundo
Para que o mundo conquistado me veja
Olhe para mim!
Grito e me finjo calado
Sou simples, mas me mostro complexo
Sou estranho como você
Tenho medos mas não os quero agora
Me falta notar amores
Não que eu não os tenha
Mas os que quero ter e não posso
Por estes realizo os primeiros versos
Faço de tudo para que estes não sejam eles mesmos
Mas sem eles o que eu seria?
Eu seria normal
Mas sou estranho como você
E como você eu quero amores
Os amores que eu não tenho
Mas por eles daria a alma
Para que no fim o mundo conquistado veja
Que não há amor que eu não possa ter
E então o mundo me amaria.

Meus versos são vômito de indignação
Contra um país onde ninguém é racista
Mas a todo instante ouve-se o arroto da escravidão
A favela é preta!
O presídio é preto!
As calçadas e cozinhas seguem o mesmo padrão.
E na escola do Eurocentrismo
Só há espaço para o Cristianismo.
E aos negros: sobra o arroto da escravidão!

TENTEI ESCREVER MEUS VERSOS
Numa forma de cordel
Falava do homem valente
Do tipo do coronel
Que amedronta muita gente...

De um povo sofrido
Daquele homem disposto
A enfrentar a chuva e o sol quente
Trazendo a marca no rosto
Orgulho em se olhar de frente...

Que mesmo passando fome
Encantam seus amores
Plantando no chão as esperanças
Num emaranhado de cores
Para colher o futuro pensando nas crianças...

"Sou o avesso do meu próprio caminho,
mais sutil do que meus versos,
olhar pouco traiçoeiro,
sou reticências.
Meu ímpeto coloca - se á frente da razão,
meu riso mantém - se solto e vermelho.
Nasci subjetiva e talvez eu morra assim;
com as mentiras mais deleitosas,
o copo derramando verdades impróprias,
coração repleto de amor pra esquecer.
Mergulhei no egoísmo de me amar apenas
e mais do que qualquer outro.
É preferível morrer no seu próprio mar a
ser mais um sobrevivente da falta de consciência daqueles
que nasceram apenas pra ocupar espaço.
De vazio cheio de dúvida já me basta esse que me foi designado.
Não me vacinei contra os mal intencionados e indecisos como eu,
me vacinei contra a tristeza prolongada,
contra o jeito grotesco de viver.
Só não quero morrer sem ao menos saber
por que motivo me colocaram aqui.
Não quero a vida imperativa,
quero a não definida, a infinita
- se possível."

SALMO DO HOMEM QUE VÊ A REALIDADE E NÃO SE CALA
Ouve, Senhor, estes versos que te rezo
Ao contemplar a realidade em que vivo.
Maltido seja o sistema que não deixa sonhar os poetas
Nem permite dizer a verdade a quem pensa.
Serão seus dias de luto e de lamento,
Porque matou no Homem o mais digno.

Maldito o sistema que não pratica a justiça
E persegue e tortura e encarcera a quem anuncia.
Terá que justificar sua conduta ante a história
E não encontrará nenhuma palavra de defesa.

Maldito seja o sistema que só procura a aparência de grandeza
Quando estão morrendo de fome os homens nas suas fronteiras;
Do mesmo modo que progrediu cairá,
Porque construiu seus alicerces
Sobre corpos vivos e sangues inocentes.

Maldito o sistema que tenta matar no homem a dimensão de transcendência
E coloca no seu lugar o “deus dinheiro” , o “deus sexo”, e “deus progresso”,
Destruir-se-á por dentro irremissivelmente,
Porque o coração do homem foi bem feito
E ninguém pode matar em nós
Esta sede de infinito que nos queima.

Feliz será, porém,
O homem que bebe água na fonte da praça junto ao povo,
Não terá motivos para se envergonhar de nada,
Nem terá que baixar seus olhos
Ante qualquer homem honesto.

Feliz o homem que a força de interiorizar
Se fez livre por dentro
E não se importa já com a denúncia dos fortes,
Serão seus dias como o trigo da terra.
Cheios de sol e esperança partilhada
E o seguirão os povos da terra.

Feliz o homem que não assiste a reuniões importantes
Nem acredita nos discursos do governo;
Feliz o homem que assim pensa,
Porque terá sempre tranqüila a sua consciência.
Mesmo que sofra a incompreensão e até o desprezo.

EGO POÉTICO.

Enquanto todos dormem,
O poeta está acordado,
Faz os seus versos,
As suas canções,
Seu andar ritmado.

Como quem deixou o seu barco,
No mar ancorado,
Como quem já se encontrou,
O sonho de ter amado,
Como quem já se esqueceu,
Do seu passado assustado.

Como alguém que resgatou do mar,
Os que estavam afogados,
Como alguém que abrigou,
Aos que estavam desabrigados,
Como alguém que sarou as feridas,
Dos que sangravam machucados,
Como alguém que voltou para casa,
Depois de ter ficado ilhado,
Como alguém que já amou,
E por muito já foi amado.

(Extraído do livro:Noções do silêncio.

Poema em homenagem ao Dia das Mães

Mãe, a nossa história é longa
Mas eu resumi em simples versos.
Coisas que eu poderia dizer em uma extensa e longa carta
Resumi em pequenos versos.

Rosas são vermelhas
Violetas são azuis
Mãe, quando você nasceu
Acendeu uma luz.
Batalhas e batalhas
Você irá vencer
Quero envelhecer e encerrá-las com você!

Se um dia estiver triste, lembre-se
Que estarei feliz pelo simples
Fato de você existir.

Mãe, a flor de meu jardim
Mãe, a flor da minha vida
Vou lhe regar todo dia
Para que não lhe falte alegria.

Há versos que se escrevem e fazem sentido,
Há versos que fazem sentido ao escreve-los.,
Mas, tem versos que é poema nascido,
Do amor que aprisiona a alma ao cocebe-lo.
E desse amor faz-se anjos de liberdade,
Qua cantam canção de paixão e tentação,
Se faz pura sedução a felicidade,
Faz faz felcidade e vale a pena essa prisão.
(Sócrates Di Lima) ...

Dias de Angústia

Se não queres chorar não leia
Pois nestes versos no qual escrevo
Derramo meu pranto e transpareço minha angústia
Não peço que tenhas pena de mim
Apenas escrevo para ver se minha tristeza terá fim
E se não acabar, irei continuar
Até a morte chegar, ou até eu me esgotar

Amor versos Ódio




Andei por muitos caminhos nublados,

Quem sabe um dia sairei desta tempestande,

E você um dia irá dizer que tive razão,

E enfim poderei viver feliz!




Quem disse que para amar

precisa de tanto saber,

O Coração sente,

O Coração Age,

finca na mente como raiz!




Percebi que de tanto amar

acabei odiando,

Odiando te olhar,

Odiando te encontrar,

E me vi em plena solidão!




Será que por entre as nuvens

eu hei de encontar o sol?

Voar em meus pensamentos ocultos,

redescobrir o mundo,

essa dor não há de persistir!




Vou colorir o meu céu de azul,

e o dia não será mais o mesmo,

serei eu e eu, em busca de mim!

VERSOS DE AMOR (soneto)

Os versos de amor não expiram, são eternos
Adoçam a amargura e embala o pensamento
E nestes sentimentos, tão a sensação ternos
Se ilusão ou loucos, não tem arrependimento

São trovas mansas e com vocabulários fraternos
De olhares, gestos, que se espalham pelo vento
Que ao peito trazem afagos e gemidos imersos
São palavras que vão além de um só momento

É canção com sabor que embebe a lembrança
A emoção. Se duvidoso de êxito ou sofrimento
Se o sim ou o não, é reticência, sem conclusão

Os versos de amor são uma variada dança
Que bailam no coração nem sempre atento
Musicados com suspiros e poesia da paixão...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

A noite chega os poetas acordam e “saem” a procura de versos e poesias, acreditando que ainda exista o amor verdadeiro. A noite misteriosa como sempre avança pela janela do meu quarto escuro. A esperança é o meu guia: é o que me faz viver cada dia e principalmente cada noite a cada vez que a brisa fresca entra pela janela, sinto um beijo pousar sob minha face. Você é a miragem que veio pra arrumar a minha confusão, para acender a luz da solidão foi um momento tão lindo. Que quase não acreditei,mais vi sua imagem sumindo, foi apenas um sonho, acordei.
Boa noite.

Encontrei um pássaro
Cantando com tua voz,
Leu poemas, poesias...
Me dedicou.
Falou em versos
Sonhos que sonhei.
Eu vi,
Tinha asas cor do céu
Bico feito mar,
Tinha flores nos olhos
Mel no cantar !
Tinha o jeito sertanejo
Tinha gosto de avelã
Pele dourada
Sabor de maçã,
Eu vi,
Pássaro passarinho
Por mim passou,
Deixou teu cheiro
Cheiro molhado
Me cantou !

A INSPIRAÇÃO E O POETA

Sendo poeta
um sonhador),
não choro versos
sem conhecer
tristeza e dor...
Também decanto
em riso farto,
se for de parto
bem natural;
só se meu canto
não for postiço...
Para ter carro,
tenha-se casa;
quero ter asas,
mas antes vou
compor meu céu...
Sentir se a poça
é funda ou rasa
dirá, com calma,
se vale a pena
pescar a lua;
lançar minh´alma...

⁠Sou de lua

Poesia em excesso
Transparência em versos
Vibro, quando cresço
Me escondo, quando minguo
Me liberto, quando nova
E transbordo, quando cheia

Das delicadezas que a vida ensina
Ser de fases é minha sina
Sou mulher, sou menina
Sou cigana, sou sereia
E às vezes uma bruxinha

Entre todas minhas fases
Tenho fase de ser companhia
Tenho a de ser sozinha
Às vezes dou sonhos
E às vezes dou asas
Poema: autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 30/08/2020 às 18:35 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Obsessão em Versos

Num labirinto de talento e tormento,
O ser se perde, em um dilema lento.
Um fantasma, meio louco a dançar,
Distância pede, no seu próprio mar.

Criatividade, ameaça em sua essência,
Profundo, um pensamento em sua presença.
Saúde mental, busca incessante, em vão,
Pensamentos apressados, em turbilhão.

Rotinas repetidas, âncora em agonia,
Sobrecarga iminente, a mente vazia.
Meio falso, mantendo uma fachada,
Distúrbios ocultos, numa dança apressada.

No quarto, um canto de solidão,
Diálogos estranhos, em sua própria mão.
Balões no alto, símbolos de liberdade,
Medo prende, na sua própria verdade.

Diferente e normal, em conflito a vagar,
Entre balões e medo, a se equilibrar.
Comunicação frustrante, resistência persistente,
Silêncio clama, na mente incessante.

Quiet, quiet, quiet, em um apelo calado,
Deixe-me só, no silêncio, meu legado.
Rimas ricas, como fios a entrelaçar,
A complexidade da mente a rimar.