Texto em versos
Já imaginou que a cada texto, a cada frase, a cada conversa, a cada confissão, em que você reclama da sua vida, são momentos em que poderia estar deixando-a melhor? Se nos acostumássemos a tentar ser feliz, mesmo que muitas vezes, ao invés estar reclamando que as coisas estão ruins, e que a vida está uma droga, talvez não precisássemos realmente reclamar. Talvez esse momentos de dor e sofrimento, se tornem em momentos de amor e felicidade. Deus nos deu a chance de mudar a nossa própria vida, e se não perdêssemos tempo reclamando e se lamentando, poderíamos fazer uma grande mudança. Momentos que poderiam deixar uma ótima lembrança, ou momentos que nos fizessem encontrar um grande amor. Momentos que não podem ser gastos. Estes serão os momentos que nunca iremos esquecer.
[...] A vida é feita de um texto formado por interrogações, não é simples como um jogo de perguntas e respostas. Há alguns dias cheguei a conclusão de que ela é feita apenas de perguntas e que as respostas… Não, não importa o quanto você procure por elas, não importa o quanto você tente entender, elas sempre mudaram, conforme você muda [...]
Hoje é aniversário da cidade do Rio de Janeiro, isso já é um bom motivo pra fazer um texto. Primeiro, porque a cidade merece por sua exuberância, muito pouca, diga-se de passagem. Segundo porque é conhecida mundialmente como a "Cidade Maravilhosa", e sendo maravilhosa assim, temos que comemorar, né? Não. Em partes, quem vive na cidade e adjacências vai entender do que eu to falando. Talvez devemos comemorar a violência que assola o dia e a noite das pessoas, comemorar a hegemonia do tráfico, inclusive no asfalto. Vamos assoprar a velinha também aos responsáveis por tanta desordem do trânsito e do transporte público de péssima qualidade. Quando 'marketeamos' a cidade do Rio de Janeiro, mostramos a exuberância, os pontos turísticos, que são bons, não há quem negue. É uma maquiagem pura e simplesmente para um bom lucro do setor de turismo, que também não estão errados. A gente tem que valorizar o Brasil, né não? Valorizar pra quem quer passar umas férias, um final de semana. Caros turistas, é melhor ficarem na parte da maquiagem, porque a valorização da cidade é só pra vocês. Olhem que lisonjeante. O cidadão que mora aqui não merece tamanha valorização, imaginem. Ele ja sabe que tem que acordar de madrugada, pegar um ônibus lotado e viajar por mais de 2 horas até chegar ao trabalho. E se quer ir mais rápido, vai de metrô, mas já ta acostumado com a super lotação. O cidadão que mora na zona norte não precisa de tanta valorização, ele sabe que o papel e a lata podem ser jogadas ali na rua mesmo, todo mundo faz isso. E o lixo ali continua, a maquiagem só vale para aquela parte que os turistas mais frequentam. O papel e a lata no chão, varre depois. Da desordem, a gente já tá acostumado. Mas turistas, vocês não. Aqui tem que ser como é na fotografia, lindo, limpo e perfeito. Mas só na maquiagem. Entra ano passa ano, e vamos continuar comemorando a hegemonia, a segurança, o transporte público o papel e a lata jogadas na rua. Ah, também vamos comemorar a beleza da cidade na fotografia, na pintura. Talvez ano que vem entre ai mais uma ou duas categorias pra comemoração. Então, parabéns Rio de Janeiro, por cada vez mais nos encher o orgulho de quem vê de fora, e deixar cada vez mais enjoados quem vive dentro dessa realidade grotesca e mal cuidada por quem deveria cuidar de você.
E cá estou eu mais uma vez escrevendo um texto pra você, que eu achava que nunca mais teria inspiração para escrever. Mas o fato da gente se falar me traz um aconchego tão grande, como se por todos esses momentos em que ando me sentindo sozinha, abandonada e não tendo ninguém por mim se desmanchassem em um trecho de conversa fútil, acho que o seu ‘oi’ me traz paz, faz valer por toda essa gente que finge em se importar comigo, ou nem finge. Mesmo que na verdade você não se importe, tudo bem, eu entendo, eu aceito. Mesmo que você não ligue, você em conversar comigo vale por todos que não ligam, e vale mais ainda por todos que não entendem os meus sentimentos, todos que não me entendem, é, eu tenho essa sensação de que ninguém me entende, só você, nem eu, só você, e eu sei lá que tipo de porção mágica é essa que você usa pra ter essa capacidade, e eu não sei mais ela parece continuar ai, apesar de tudo, apesar do tempo, do vai e vem, da mudança continua, do sentimento mudado, continua ai essa sua capacidade, só sua de me entender, bonita, intacta.
Há pessoas que se formam, autointitulam-se de leitoras (es) e, quando se deparam com texto, em que se é cobrada a interpretação, fenecem. Na escritura, mutatis mutandis; focam toda atenção em prescrições gramaticais normativas e esquecem de promiscuidar-se em textos profusos, segredo da ascensão ledora. A competência linguística é esquecida ou escanteada. Sua diatopia - assim como diastrática / diafásica - é lesada, causa de sua ampla fenda e anuviada com Pcn's que nada fazem (a não ser estabelecer rumos desprovidos de pesquisas e realidades regionais.) Leia! ler é mais importante do que ir a escola de hoje!
Refeito o texto, o texto refeito, nunca o mesmo, jamais o mesmo, lembrança remota daquele que o escuro engoliu, que a Idade Média abafou, que o ecran apagou, um grande vácuo que a presença da lembrança exige preencher. Como reconstruir a emoção que se perdeu, se, depois de esvaziada e diluida na imensa tela azul, nada mais resta do que susto, fragmento e vácuo? Se a única coisa que realmente vale a pena é esse passo pleno que vejo, tingido de todas as cores, de todas as raças, de todas as pessoas, cruzando as ruas de Montparnasse?" (O último verão em Paris, 2000)
Algumas pessoas são tão frias e calculistas. Agem como se fossem o ponto final de um texto. Rígidas e impetuosas! São previsíveis, mas aproveitam dos momentos de fraquezas de suas vítimas, sem se importarem com o amor, afeto e valor recebidos. Consideram-se as donas do mundo. Mas coitadas. Não são donas nem de si mesmas.
O calendário marca que acabou de começar mais um dia; as minhas mãos redige e extingue este texto, como se as palavras não fossem o bastante para dar significado do quanto você é extraordinária. Recordo ao começo de tudo; naquele momento em que você era lançada para o mundo e eu só conseguia enxergar o amor nesse seu olhar expressivo. A garota de agenda cheia e uma alma que transbordava alegria, a qual eu passei a amar; a mesma garota teve que mostrar para o mundo que sua luz era permanente – o que traz para meu peito excesso de orgulho por tudo que você já viveu. Sua energia era (e é) tão forte que seus olhos brilhavam como uma estrela cadente, nos convidando para embarcar contigo em qualquer tripulação que estivesse no caminho. E eu fui. Embarquei e pude desfrutar uma menina construindo o seu futuro de forma espetacular. Pude observar o processo de metamorfose, aonde nada te impedia de ser melhor; te vi edificar um novo mundo; em cada sonho realizado, cada vitória alcançada e cada nota que fazia você ser quem era. Suas incertezas e o trabalho bruto me fazia querer te cuidar; tudo que ameaçava você de algum jeito era motivo para eu querer te proteger; mas a gente sabe que PÁSSARO PRESO NÃO FAZ VERÃO e, apesar do coração apertado, te ver chegando mais longe nos seus objetivos trancendia a felicidade em mim. Pude observar você se deixando levar na sua própria paz. No último ano, sua vida foi um ciclo de novas direções; contudo sem deixar de lado a alegria da menina que conheci lá atrás. Você foi do 8 ao 80 e ainda assim, fez de si um novo universo. Estou aqui de novo, te desejando que seja mais: uma espécie rara de esperança; que tenha alegria e paz, sem deixar de ter (nunca) amor. Que a dança esteja com você, respirando seus sonhos na mesma intensidade que você respira ela. E ainda mais importante, que Deus sempre esteja cuidando para que o hoje seja a versão melhorada do ontem. Como diria Lulu Santos: “Um meteoro pode sempre se transformar em um cometa”. E eu vou estar aqui, esperando que sua luz se transmute em galáxia — na qual, o amor será o satélite do mundo. Viva, minha menina
Em um momento da minha vida, escrevi um texto que dizia: 'Eu quis tanto ser luz e queimei.' Naquela época, eu buscava ser algo grandioso, tentando brilhar para o mundo. Mas, em meio à escuridão que se seguiu, algo mudou em mim. Foi ali, naquele momento de introspecção, que me encontrei. Percebi que, ao tentar ser alguém, acabei me tornando eu mesmo, a melhor versão que eu poderia ser. E essa foi a maior dádiva. Na escuridão, descobri minha verdadeira luz, e percebi que ser eu mesmo sempre foi o caminho. É nessa jornada que continuo, aprendendo a abraçar quem sou, sempre evoluindo.
O texto de Romanos 5.12, ao qual Agostinho frequentemente recorreu, não nos diz como o pecado adâmico está relacionado com o pecado humano geral e, portanto, não pode ser usado para defender o pecado ou a culpa herdada; simplesmente nos informa que a morte permeou toda a raça humana “na medida em que todos pecaram”. Assim, Paulo está atribuindo à morte a duas causas não independentes, a Adão e a todos os seres humanos pecadores e em 1º Coríntios 15.22 sugere uma solidariedade da humanidade com o Adão da pré-história, mas isso pode não ser porque pecamos em Adão, mas por causa do pecado desencadeado no mundo através de nossos primeiros pais e outros atos nefastos na história primitiva.
Talvez, você que agora esteja olhando esse texto, é pq procura alguma resposta e com algum motivo. E foi-se assim, eu nunca liguei para o objetivo, eu traçava os caminhos. O objetivo é uma lógica do caminho bem construído. Uma pirâmide sem base, cai, e com base ela é eterna. E se esse caminho é bem construído, é inevitável que o objetivo seja diferente, E, repito E, seja qual for o objetivo. Meu tempo foi estruturando o caminho, mais aquém, cada fio que iria fazer a corda que segurava a ponte que atravessaria o penhasco era o importante, pra mim. Não era a travessia do penhasco, não era chegar até o outro lado o ápice, ou o que fazer com o pote de ouro atras do arco íris. Não. Eu sempre estava preocupado como era confeccionado cada fio dessa corda, isso quando eu mesmo não ia confeccionei-os. Porque eu sabia que você ia passar por ela também. Eu sempre esqueci de uma coisa, que para muitos é o principal: o que fazer quando estiver do outro lado do penhasco. A síntese é, se vc não está do outro lado do penhasco; se tiver ótimo; enquanto não estiver não se preocupe com os espólios pq vc está esquecendo o principal, como estar lá. Eu, sabia que vcs iriam vir atrás, e fiz fios das cordas mais fortes. Se vc não quiser que ninguém vá atrás, faça os fios fracos, mas se lembre... vc tem que passar. A moral: não é como todos os idiotas falam, passo a passo, é muito maior, é o calculo do passo, direção do passo, largura do passo, timing do passo... sem isso, vc só chegou. Manter é impossível.
sentei-me com a missão de escrever um texto que não fosse sobre você. Fracassei. Você já está na segunda linha. E agora, na terceira. E o texto, que não era sobre você, tampouco é sobre mim. Talvez seja sobre a saudade. Ou melhor, sobre a insônia, pois não há como dormir quando você faz isso: invade meu texto, o meu tempo e a minha noite. Não, definitivamente esse texto não será sobre você. Escreverei sobre qualquer outra coisa. As corujas. Sim! Será sobre as corujas. Lindas. Silenciosas. Com seus olhos gigantes. Sabe quem também tem os olhos gigantes?
Esse deveria ser o texto inicial da Carta Magna de todos os países: Artigo 1º Somente entraremos em guerra, se o mandatário mor de nossa Nação e seus principais colaboradores lutarem na linha de frente das principais batalhas. Artigo 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Lembro de quando te escrevi um texto e falava algo sobre o Harry... Hoje eu não consigo ouvir Harry, Shawn Mendes, Camila e principalmente Phill sem lembrar de você. Te enviei mensagem há mais de dois dias, mais de uma mensagem... Não sei o que houve, se está me ignorando, se está mal, se não quer conversar... Gostaria de perguntar a alguém, mas desde que me pediu para que eu não fosse até seus amigos e perguntasse sobre você, estou cumprindo minha palavra de que não farei isso. Eu sinto tanto a sua falta, meu amor... Meus dias não tem mais sentido sem você ao meu lado. Desde o dia que tomei a decisão de ir embora, por medo.. Eu nunca mais fui feliz como era contigo. Eu não sei mais o que fazer sem você, a vida não tem mais sentido, os dias não tem mais graça e não sei se continuarei sem você. Mas espero que esteja feliz!
Voltando mais acima do texto, lembra-se do que eu disse: é imprescindível que Deus se revele nas coisas mais simples da vida? Não há nenhuma palavra que possa expressar mais plenamente o ideal de Deus que o amor. A falta de amor é o motriz desses males que nos assolam todos os dias. A falta de amor é o maior enxerto da solidão. A falta de amor tem nos deixado à mercê de uma sociedade retraída, problemática.
Eu leio o texto. Começo a captar o sentido pelo passo da interpretação (posterior ao da leitura e anterior ao da compreensão). Posso não trazer a ideia do outro dentro de mim, me apropriar dela, me tornar seu seguidor fiel. Mas posso trazê-la perto de mim. Próxima de mim. Para observá-la com maior atenção e facilitar, assim, sua assimilação por minha parte.
Eu tenho um estilo literário bem peculiar, gosto de escrever verdades, mas o meu texto tem que rimar, faz parte da minha essência, é algo que não abro mão, também faço críticas, mas de forma leve, sem indiretas que ofendem este ou aquele cidadão... Todo escritor possui um estilo próprio, faz parte de seu aprendizado, às vezes ele se inspira em um outro mais famoso, mas nunca copia a sua ideia, pois sabe que é errado... Cada um de nós escreve de uma forma, tentando passar algum recado, o meu contém rimas aleatórias, faz parte do meu estilo literário.
Diariamente escrevo uma oração em forma de texto pedindo, por nossas famílias, amigos e por todos os nossos irmãos. Hoje em especial, peço para o nosso grupo, união para num só pensamento, pedirmos pelas pessoas que estão sendo vítimas dessas enchentes. Quantas famílias choram os seus entes! Quantos espíritos fizeram a (passagem) para outro plano assustados. Pai,coloque as suas mãos sobre esses sofredores, apazigua os que choram, encaminha e ampara esses espíritos. Tende (clemência) pai. Agradeçamos a nossa sorte. Pedimos as suas bênçãos. hoje e para toda a eternidade. Amém.
O texto se chama Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. E, nesse discurso, Rousseau fala sobre a especificidade do humano em relação ao resto da natureza. (...) Um gato, o exemplo é de Rousseau e não é meu, um gato nasce com instinto de gato. E o instinto de gato é a natureza do gato, é a essência do gato. Esse instinto basta para o gato viver como gato (...), então, o gato é 100% determinado pela sua natureza. A vida do gato é a natureza do gato e corresponde a natureza instintiva do gato. E é por isso que gato vive como gato, desde que existe gato. Gato não se aperfeiçoa, gato não vai à lua, não desfila em escola de samba, gato vive do mesmo jeito há milênios, porque o gato obedece uma natureza que não tem mudado muito. Desta forma, disse Rousseau: "Um gato morrerá de fome ao lado de um prato de alpiste." Ele não vai arriscar, não está programado para arriscar. Um pombo, por sua vez, também nasce com instinto de pombo, natureza de pombo, jeito de pombo, e este instinto pombalino vale e basta para o pombo viver como pombo até o fim da vida. O mesmo não inventa, não cria, não improvisa, o pombo respeita a sua natureza de tal maneira que o pombo morrerá de fome do lado de um prato de filé. E o homem? O homem também tem instinto, também tem natureza, e tanto é assim que, quando nasce, vai procurar seio materno, não foi porque aprendeu com alguém, porém, o instinto do homem não dá nem para a primeira semana. Se fosse por instinto, não haveria palestras. O instinto do homem não esgota a vida do mesmo, muito pelo contrário, a vida do homem transcende e muito a sua base instintiva e poderíamos dizer que exista um delta entre a existência e a natureza. Disse Rousseau: "Quando a natureza se cala, ainda há muita vida por viver". Claro, o homem não é como o gato, o homem tem um instinto, mas o instinto não basta. E é por isso que homem inventa, improvisa, cria e esta construção intelectiva sobre a própria vida, quando o homem esculpe a estátua da própria existência, recebe o nome de moral. E é por isso que o homem come o alpiste.
Nota: Trechos da palestra Rousseau e o instinto da vida, do professor, jornalista e escritor Clóvis de Barros Filho.
...MaisAtribuir sempre culpa ao natural (fenômenos) é como escrever um texto no tempo gerúndio, pois denota que nada podemos fazer. Aceitar a possibilidade da influência ou interferência ou escolha humana nas relações é incluir na sua dissertação ou fala a presença do imprevisível tempo imperativo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp