Texto em Homenagem aos Amigos
Vamos tentar contar as estrelas que Bilac ouvia,
com este soneto, procuro prestar uma homenagem
ao nosso Príncipe dos Poetas.
Osculos e amplexos,
Marcial
OUVIR ESTRELAS
Olavo Bilac
"Ora direis ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora! "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
*************
ESTRELAS AO LUAR
Marcial Salaverry
Em noites enluaradas,
até o brilho das estrelas é maior,
inspirando almas apaixonadas,
para viver o amor melhor...
Não amar, seria o pior,
e com as carícias desejadas,
uma lição que sabemos de cór,
é bom amar em noites estreladas...
Além de amar, vamos estrelas contar,
parafraseando Bilac que as ouvia,
melhor para a paixão controlar...
Contá-las, para melhor o amor viver...
Ao lado da pessoa que amamos,
Contá-las para melhor as saber...
Marcial Salaverry
Manuel de almeida: Poesia, Fados e Destino -
Quando algures se presta homenagem a uma ilustre figura que imprimiu no mundo a sua “digital criativa”, é quando, verdadeiramente, se cumpre e se manifesta a alma de um Povo. É quando se expressa, no mais vasto sentir de uma pátria, aquilo que de mais intenso e grandioso a precede e antecede. Isso que faz dela a ramagem que dá vida às folhas que brotam, num verde jucundo, dos ramos de uma árvore altiva e frondosa. A imponente e grandiosa copa de uma árvore que se ergue ao céu pelos tectos do princípio ao fim do mundo. É assim o punho de um poeta ou a voz de um rouxinol…
Manuel de Almeida. Um poeta solitário que canta a voz de um povo. E sê-lo, é saber profundo, pesado e leve de um passado distante, rude e austero, feito de idealismo sublime e arte manifestada. Força que emana de cada pensamento no doloroso silêncio de uma vida vivida, de um sonho total. De uma verdade expressa, de uma entrega inteira, real, sincera, altruísta, sensível, e até, quase cruel…
Manuel de Almeida, alguém atento, à vida que foi, à vida que é – ainda – sem o ser, porque o já foi, sendo-o. Alguém nas várias dimensões do tempo, projectado na grandeza panorâmica dos seus versos e do seu canto…
“Quando chegar a hora da partida
ordenada por Deus omnipotente
quando os anjos cantarem nova vida
o meu fado talvez seja diferente.
E quando for a festa do meu dia
no mundo imaginário que sonhei
quero beber o vinho d’alegria
e abraçar os amigos que encontrei.
Suspenso no meu fado, nem reparo,
no tempo de marcar a minha vez
quero morder o pão que me foi raro
nesta minha passagem com vocês.”
Bravo Manuel de Almeida! Bravo! Este teu “Até Sempre” permanecerá sempre, aqui e ali, em nós, teu Povo, tua Gente, em cada canto, para sempre! Bravo! Bravo!
Tão poético! Tão Fadista! Tão português …
Plasmando nos olhos e nos sentidos de cada um a imensidão da tua alma. Rubra e intensa, quando ao cair da noite as guitarras ainda se perfilam no horizonte das vielas e a tua voz se ergue de mãos postas pisando as penas de uma vida que nos vive. O que de ti para nós é o Fado! Isso que súbito, e em cada um, acorda e desperta uma memória longínqua e difusa de eternidade. Profunda e intensa. Indefinida nostalgia amarga e doce de algo que se sabe e se esqueceu. Perante o fado que é o teu todos somos poetas…
Todos sentimos frente à tua eterna e humilde presença, a dor e a grandeza da humanidade, esse património impresso no sangue lusitano desta pátria singela e amada a que todos pertencemos e erguemos como um facho a arder nas madrugadas transformando a noite escura em dia claro.
A fé profunda das palavras que nos falam de ilusão, a sabedoria e o êxtase dos sentidos despertos em horas de fado, bem ou mal fadado, e os abismos nocturnos onde se afundam lamentos que desejamos transcender. A nossa alma!
Tudo o que sempre foi e é este país mais do que qualquer outro. O teu, o meu, o nosso país. Este Portugal à beira mar, esta Lisboa de encantar adornada pelo Tejo.
E as palavras não se esgotam, dizem os poetas. Perante ti, Manuel de Almeida, não se esgotam, mas não chegam, já não vibram…
“As palavras são como um cristal,
algumas um incêndio.
Outras orvalho, apenas.
Secretas, vêm, cheias de memória.
Tecidas de luz
que paraísos de unidade activam ainda.
Quem as escuta?
Quem as recolhe?”
Diz Eugénio de Andrade
Recolhe-as o poeta, escuta-as o fado… digo eu!
Nós somos, por isso, uma gente de mágoas, um Povo solitário, grandioso na partida e maior à chegada…
“Óh gente da minha Terra,
agora é que eu percebi,
esta tristeza que trago
foi de vós que a recebi.”
Disse Amália.
Manuel de Almeida escreveu:
“E quando for a noite do meu fado
fado que me foi dado de raíz
quero cantar até ficar cansado
numa canção de amor ao meu país.”
Obrigado Manuel de Almeida. Por seres poeta, por seres fado, por tão bem sentires a tua pátria, o teu Povo, a tua raíz, a tua Gente. Por viveres e fazeres acontecer em ti e de ti a alma portuguesa.
Manuel de Almeida: Poesia, Fados e Destino …
Cascais, 27 de Abril de 2015
Jantar de homenagem a Manuel de Almeida.
texto rustico em homenagem aos nossos herois brasileiros, que estao sendo esquecidos
ETERNO TU SERAS, COBRAS FUMANTES
isto, não é um poema, isto nao cotam na escola
isto não é lembrado, ó força, ó pátria você foi amada.
meu nome ? meu nome é Arlindo lúcio da silva, junto a mim
esta Geraldo rodrigues de Souza e também Geraldo baeta da cruz
bom, desculpe meu erro de português. afinal de contas eu só terminei o curso primário.
bom, aqui estou mas meus companheiros... uma salva de tiro, estou com medo
na verdade nos estamos, o que estamos fazendo aqui ?
a, lembrei estamos aqui por nossos pais e nossos filhos, na verdade estamos aqui por vocês
se é que vão contar sobre nos. sim, os americanos nos odeia também, afinal. somos latinos ne ?
bom resumindo tudo, afinal não da tempo de escrever tudo... estão por todos os lados.
o saudade de você minha mãe, o saudade de você meu BRASIL BRASILEIRO, enfim eu estou com medo.
Geraldo rodrigues, e Geraldo baeta também esta. afinal estamos arriscando tudo por, nos, filhos,
filhas, e mãe pátria. eu juro nossas pernas tremem, mas hoje a cobra vai fumar...
meu Deus aqui é o inferno, quem estava conosco, já estão descansando, sorte?
meu Deus isto é um pesadelo, estamos com fome e quase sem munição, a Deus me perdoe.
bom nos perdoe, mas não posso deixar que o sacrifício de todos fossem em vão, afinal somos os cobras fumantes!
bom, morreram todos, estamos sozinhos e sem munição, o que faremos?
nesta hora, eu e meus amigos, bom aqui na guerra meus irmãos, olhamos um para o outro
colocamos as baionetas...sim pediram para nos rendermos
mas pela nossa Pátria amada, pelos mortos, pelos nossos filhos e filhos do Brasil.
ate a morte!
ouvi o som da morte, e meu corpo congelando. esta me faltando ar, olho para meus irmãos
ajoelhados olhando para o céu, sentindo o mesmo que eu.
Perdão Deus, precisava defender minha família e minha terra, por favor nos perdoe.
Dizem que nossa bravura. foi imensa fomos grandiosos Dizem que fomos condecorados pelo nosso próprio inimigo por honra
obrigados por nos dar um enterro digno. nos somos os Cobras Fumantes eterna seja nossa vitória!
Não esqueça meus filhos, e nossos filhos. nosso sacrifício, foi por vocês, foi para minha terra que é minha casa
foi por nos.
Para a mãe dos nossos filhos, Cecília querida,
Neste Dia das Mães, minha homenagem comovida.
Você sempre foi uma mãe protetora e dedicada,
Seu amor pelos nossos filhos jamais será apagada.
Com 22 anos, Lucas traz consigo sua essência,
Fruto do seu cuidado e da sua paciência.
E Helena, com 21 anos, carrega em seu ser,
O amor materno que a ajudou a crescer.
Você se doava pelos filhos, sem hesitar,
Buscando sempre o melhor, o caminho a trilhar.
Sua entrega e renúncia em prol da família,
São testemunhas de uma mãe que brilha.
Sofredora, porém prática e justa em sua ação,
Ensinou-lhes princípios, com amor e devoção.
Como uma cristã fervorosa, guiou seus passos,
Plantando em seus corações amor e compassos.
Hoje, mesmo que nossos caminhos tenham se separado,
Sua essência materna nunca foi apagada.
No coração de Lucas e Helena, seu amor reside,
E por toda a eternidade, ele sempre persiste.
Cecília, neste Dia das Mães, quero lhe agradecer,
Pelo amor incansável que nos fez florescer.
Sua dedicação e entrega não têm preço,
E sempre serei grato por tudo o que fez.
Que a vida lhe presenteie com felicidade,
E que sua jornada seja cheia de prosperidade.
Você é uma mãe extraordinária, além de ser,
Um exemplo de amor, força e mulher.
Feliz Dia das Mães, Cecília,
Que a luz divina sempre a guie com alegria.
Você é amada, admirada e valorizada,
Uma mãe especial, eternamente celebrada.
HOMENAGEM À DANI
Dani, nome que brilha como estrela guia,
Na vastidão do céu da vida, és poesia,
Mulher de força, coragem e alegria,
Teço em versos, tua história e magia.
Em teu nome, Dani, dignidade se detecta
No significado, "justiça divina" nos conecta,
No teu caminhar, foco e determinação
No olhar, garota, pura sedução.
Nos teus olhos, alguma coisa sempre acontece,
E em teus gestos, a generosidade engrandece,
És um ser de empatia, amor e harmonia,
Protegida por Deus, és doçura, és energia.
Daniela, Danielle, Dani, Dandica, chame como for.
Mistura amor e ardor.
Símbolo de força e fé,
Quase nunca recusa um cafuné.
(FELIPE REIS)
HOMENAGEM AO DIA DO PROFESSOR
Caríssimos professores, só existe uma maneira de dizer-lhes obrigado: olhem para mim!
Muito obrigado pelo que sou hoje.
Sei escrever e ler, sei questionar o que ninguém questiona, sei responder àquilo que parece não ter respostas, sei conviver com essa diversidade plural de seres humanos e outros seres mais humanos que muitos; devo tudo a vocês.
Minha mãe, Norma Augusta, foi uma heroína e me entregou como um ser humano educado nos quesitos familiares e cristãos a vocês. Desde a tia Tânia, lá no longínquo jardim de infância, passando pelas escolas de ensino primário e secundário, cresci e me tornei o que sou. Vocês abriram janelas para mim em um quadro negro, usaram giz e lápis de cor como chaves para abrir as portas desse futuro em que cheguei. Me deram livros e cadernos como se fossem pão e água, alimentos saudáveis que nutriram minha mente com as mais belas histórias e os mais importantes ensinamentos.
A única maneira que encontro para lhes dizer obrigado é pedindo que olhem para mim, vejam que sou hoje um homem que entende a importância de ter convivido com vocês por tão longas horas e por tão maravilhosos momentos. Muito obrigado, professores, por terem embriagado a mim e a muitos outros com o conteúdo de seus conhecimentos. Por terem encontrado paciência para repetir aquilo que eu não entendia, por trazerem das suas casas toda a bagagem de conhecimento que não me deixou frustrado nas minhas expectativas, não ficando em dificuldades nas viagens mais elementares, mas ampliando meus horizontes.
Só assim, meus caríssimos professores, posso dizer-lhes: Muito obrigado! Parabéns pelo dia de todas as professoras, de todos os professores.
15 de outubro de 2020
Homenagem ao Mestre
República Federativa do Brasil, não reconhece e nunca será digna de sua origem, nasce de suas entranhas o martelo de Thor: o Dr. Enéas Carneiro,
patriota, professor, um estadista, um paladino da Democracia, pai do Vernáculo, amante da língua portuguesa e um ser extraordinário em toda a sua essência! O Brasil nunca será digno de Erguê-lo!
Uma derradeira homenagem aos e às poetas
que agora estão poetando ao lado do Amigão.
POETANDO DO ALEM
Marcial Salaverry
Além de aqui poetar,
do além poetarei
depois que me for,
se tiver lá um teclado a meu dispor...
Poetando, de ninguém
fico aquém,
e sempre poeto para alguém,
não importando a quem...
E se estiver além do além,
ou se ainda aqui, como Matusalém,
levando meu poetar para além,
ou para o além...
Antes da Net, era um ilustre "quem?"
algo mais do que simples ninguém,
mas se poetando, chego a alguém,
como me disse um certo "alguém",
que muita competencia tem,
claro, que seguirei poetando do além...
Se às queridas amizades deixo meu adeus,
agradeço estar agora na companhia de Deus,
que me fez a poesia amar,
e com alegria, minha alma poetar...
LÍRIOS DE TITÂNIO (Em homenagem a Seres Humanos extraordinariamente excepcionais)
Há almas feitas de titânio.
Sim. Titânio. Leu (ouviu) bem.
Titânio do mais puro que existe,
extraído do rútilo.
Há almas que não se aprisionam.
Nem com síndromes.
Há vozes que não se silenciam. Não.
São vibrações quânticas
do Universo,
que não existem
no mais cristalino verso.
Há estrelas que nunca serão
anãs brancas,
nem buracos negros,
ou estrelas de neutrões.
São inspirações fotónicas
nos berçários estelares,
bem no coração
das Nebulosas.
Há esperança costurada
nos voos das aves
e na proa do vento,
uma determinação
sem espaço, nem tempo.
Há almas
feitas de lírios e violetas,
alfazema e açucenas,
mas, também,
de orquídeas e girassóis.
Há coragem cerzida na "passion" (paixão).
Há superação. Elevação.
Há Céline Dion.
© Ana Cachide Praça (in "Lírios de Titânio")
28 de julho de 2024
Observação: Uma singela homenagem a SERES HUMANOS extraordinariamente excepcionais.
POEMINHA DO ESTUDANTE
Hoje a homenagem é sua
Mesmo com dificuldades
Abrace a sua escola
Colha todas as felicidades.
Dedico com carinho
E a minha admiração
Parabéns estudantes
Você, é a base da educação.
Sem a presença de vocês
A escola não tem vida
Mas quando vocês chegam
Ela ela é toda colorida.
Nunca pense em desistir
Siga sempre confiante
Deus abençoe vocês
Parabéns estudante.
Irá Rodrigues
Grande dor a uma criança morta
(em homenagem à prima Kátia)
I
Chegaste e eu fiquei triste.
Chorei... Não podia crer
Que isso fosse a pura verdade.
És muito mau meu amigo.
Por que dar uma notícia assim?
II
Fiquei chocada, gritei...
Mas tudo inútil,
Pois só tu me ouvias!
III
Tristeza, sempre estás
Aqui junto a mim.
Nem sei se aguento...
Mas a ilusão de tudo se acalmar,
E a nossa felicidade voltar,
Ainda existe em meu coração.
IV
Sorrir, sorriso puro?
Era o daquela linda criança
Que conheci há algum tempo...
Seus olhos azuis, quase negros,
Fitavam os meus vivamente
Enquanto eu, pobre pirralha,
Escondia, para não veres,
Uma enorme, grande
Tristeza e dor...
V
Teus cabelos perfumados
Todos os dias eu afagava.
Tu sorrias, pura criança...
Andavas, corrias e choravas...
Mas eu não me importava!
Tu me querias e eu a ti.
Amada, minha querida!
Eras tão boa de alma.
Singela, tão sonhadora e triste!
Será que tu herdastes algo meu?
Não, não quero...
VI
Mas hoje, criança,
Dormes um sono,
Um pesado sonho angelical.
Aquele que permite a nós, homens,
O descanso eterno pela morte...
Não corres, nem choras e nem sorris mais...
Teus cabelos estão ainda perfumados...
Teus olhos, nem posso lembrar-lhes a cor!
Mas lembro que eram puros,
Tão puros quanto a flor!
(junho/ 1967)
A JANELA
.
(ou: Homenagem aos Historiadores)
.
.
Olha pela janela...
Lá vai o primeiro homo habilis
a caminhar, ainda trôpego, sobre a Terra.
E ali está a mulher
– bem mais inteligente que os machos
de sua espécie –
a jogar no solo a gentil semente
pronta a germinar o milagre da revolução agrícola.
Espia! Aquele artesão acaba de mover a pioneira pedra
para fundar a primeira das cidades,
e não está longe o que inventou a roda
– ela... tão surpreendente na sua genial obviedade.
.
Espicha agora o teu olho longo
pela paisagem infinda...
Percebeste César,
à beira de um riacho,
discursando para os leais soldados?
Ele atravessa agora o seu rubicão,
marcha sobre Roma,
proclama-se Ditador,
e recebe as vinte e três facadas.
E logo ali vem Cleópatra,
tão perto no espaço-tempo
– com seu olhar anacrônico
e seu sorriso à Liz Taylor.
Ela o seduz, mesmo num saco de estopa,
enquanto, no mesmo gesto, já concebe seu filho
– egípcio e romano –,
e morre... ao chacoalhar das serpentes.
.
Quanto a ti, a tudo contemplas,
em um único relance,
bem ali: sob a janela.
.
Não... não chores, Historiador...
Tu vês a peste negra?
Sentes seu odor da morte se elevar aos ares?
Ouves o som surpreendente dos cacos de vidros
a quebrar o silêncio na noite dos cristais?
Sofreste agora aquela profunda fisgada
da bala que encontrou Guevara?
Pranteias pelos primeiros desmatamentos,
e és fustigado por cada açoite lancinante
nos ombros de todo escravo?
.
Mas tu podes ver o florescer de um movimento verde
que salvará as baleias e micos-dourados
ao som de canções medievais
entoadas pelos trovadores árabes e cristãos.
Tu – mais do que todos – podes ver os homens e mulheres de pela preta
em sua luta diária pela liberdade,
a fundar quilombos e universidades,
a vencer o preconceito insano!
És tu que podes ver, em Luís Gama, um tanto de Zumbi
– e, para além do herói, o homem humano!
.
Tu viveste, há dois segundos do nosso próprio tempo,
todos os sonhos de igualdade, de uma só vez!
E, se tu viste as ditaduras de todos os tempos se erguerem
em um único e cruel movimento,
também assististe à derrocada de todas elas.
Tu és privilegiado, Historiador...
Somente tu, junto aos artistas, viajas tão à vontade pelo tempo
antes da invenção das máquinas de viajar no tempo.
És tu aquele que olha atento
e intrigado pela janela
onde tudo se estende à espera de novos olhares.
.
Lá estão as fontes históricas
– estes passados tão presentes –
todas tão ansiosas pelas perguntas que farás
às suas páginas por vezes bolorentas,
aos tratados de guerra e paz,
aos diários anônimos e secretos,
à sua matéria mais despretensiosa...
.
Ali estão as fontes, ao pé da tua janela
– as mesmas que aguardam, com solenidade ou displicência,
as perguntas que farás aos decretos e receitas de bolo,
aos jornais oficiais e clandestinos,
às cidades acima e abaixo da terra,
aos sulcos deixados na terra pelos camponeses;
ou, por fim, à lança de pedra que foi lascada
pelo primeiro homo habilis
a caminhar por sobre a Terra.
.
Vai, Historiador...
Olha pela janela
e age na história
de tua própria época.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Revista Cronos, vol.23, nº2, 2023]
POEMAS EM HOMENAGEM A VLADIMIR CARVALHO
Vladimir Carvalho: Voz dos Candangos
Vladimir Carvalho, de fita e sena,
No cinema nacional, faz-se presente,
“O País de São Saruê”, um poema,
Mostra a história do Brasil latente.
“Conterrâneos Velhos de Guerra”, retrato
Dos operários erguendo Brasília,
Morrendo na lida, sem aparato,
Imagens que revelam a dor, sem trilha.
Deu voz aos candangos, aos excluídos,
Revelou as contradições do Estado,
Desigualdades de um povo sofrido.
Na censura, sua arte foi cravada,
Formou cineastas com seu legado,
Sua marca na cultura é eternizada.
- Antonio Costta
24/10/2024
Guardião da Memória do Cinema Nacional
Vladimir Carvalho, guardião da história,
No cinema brasileiro, eternizou,
A memória do país que registrou,
Imprimindo na tela, de forma notória.
Desde jovem, na Paraíba iniciou,
Consagrando documentarista, com paixão,
Filmou injustiças, a censura, a opressão,
Na ditadura a verdade revelou.
Parte do Cinema Novo, movimento vital,
Captou lavradores, violeiros, ceramistas,
E os candangos, na capital federal.
Eternizou o Nordeste, suas conquistas,
Vladimir Carvalho, com seu olhar social,
Fez do cinema, voz dos injustiçados e artistas.
- Antonio Costta
24/10/2024
Força Gaúcha: Uma Homenagem ao Povo do Rio Grande do Sul
Nas terras do sul, onde os campos se encontram com o céu, um povo guerreiro enfrenta tempos de prova e dor. O Rio Grande do Sul, conhecido por sua bravura e labor, hoje sofre com as marcas de um desastre sem igual.
Frente a chuvas implacáveis, casas, pontes e barragens se desfizeram, mas o espírito gaúcho permanece indomável. Este povo, unido por objetivos comuns, não conhece a palavra desistência. Trabalhadores incansáveis, estarão juntos na resistência.
As vidas marcadas pela tragédia, os desaparecidos entre escombros, as famílias desabrigadas clamam por nossa solidariedade. Enquanto choramos os que se foram, também celebramos a força daqueles que permanecem, reconstruindo, dia após dia, o solo que tanto amam.
Ao povo do Rio Grande do Sul, oferecemos nosso apoio incondicional e nossa admiração. Que a prosperidade retorne aos vossos lares e que a união continue a ser a vossa maior força. Estamos convosco, hoje e sempre, na reconstrução de cada pedra, cada ponte, cada casa e, em cada oração e em cada gesto de apoio.
Com respeito e esperança,
Neste dia de luz e alegria, uma homenagem com amor e poesia, A mãe que nos guia, com doçura e valentia, És a estrela que brilha, nossa eterna melodia.
No teu colo, encontramos abrigo, Nas tuas palavras, sabedoria e abrigo, Mãe, és o sol que aquece nosso abrigo, Com ternura e força, enfrentas cada perigo.
Teu amor é um laço que nunca se desfaz, És a razão de nosso sorriso e paz, Mãe, és a flor que desabrocha na primavera, Feliz Dia das Mães
Breve Homenagem ao Rio Grande do Sul
Povo raiz, povo bagual,
Aqui tem Guri, aqui tem Xirú,
Terra dos pampas sem fim,
Do gado campeiro do sul,
.
Mate que roda entre amigos,
Céu igual nunca se viu,
As prendas são lindas demais,
Fundão do grandioso Brasil,
.
Não é forró, é fandango,
Produz em todos os rincões,
Festeiras as canchas de bocha,
Belo o horizonte das Missões,
.
Desceram ás aguas dos céus,
Com fúria correu o Taquari,
Chorou o mais forte dos Guascas,
Pelo Rio Grande sofri.
.
Mas forte é o povo do Sul;
A Querência vai proteger,
Pilchado e pronto pra peleia,
Com a força que Deus te prover.
"Homenagem para o Estado do Rio Grande Do sul, Brasil "🇧🇷
No sul do país, um cenário devastador, a chuva desceu forte do céu ,causando muita dor. Casas foram arrastadas e tudo que havia dentro dela foram perdidas, ruas que a cada minuto se tranformavam em rios ,corações em pedaços,esperanças extremecidas.
Mas no meio da tormenta cordões humanos de solidariedade foram tomando os espaços e fortalecendo os laços entre as pessoas tornando elas uma só em amor.
Guerreiros gaúchos, resistêntes e resilientes sempre. Reerguendo lares e transformando toda a negatividade em otimismo .
A água levou as lembranças de familia ,mas não conseguiu impedir o futuro das próximas gerações, Bravura é a marca no peito de cada sulista ,o sonho ja mais poderá morrer de dias melhores ,faça o sol ou faça a chuva , há de reinar a paz, o amor e a prosperidade , a alegria e a abundância florescerá como flores no jardim, e o amor fará o seu maior papel.
A sociedade se une em uma tarefa incansável,se renovando dia após dia e noite após noite.
uma simples atitude faz germinar sementes de esperanças.Agora mais firme e mais forte e corajoso um novo Rio Grande Do Sul está surgindo, no horizonte o explendor do sol volta a brilhar, e com muita fé o Estado do Rio Grande Do Sul há de se levantar .
Do meu mais singelo amor ...🌷🌼🌸🏵🌱
Autor: Fatima Gomes Cardoso De Andrade
HOMENAGEM AO AGRICULTOR
Hoje eu vou falar
Desse ilustre trabalhador
Que luta sem cansar
Dedicando o seu amor
A você essa homenagem
Ao Ilustre agricultor.
Se perde o que planta
Luta com perseverança
Um dia a chuva chega
Nunca perde a esperança
Quem acredita em Deus
Segue com confiança.
Sua maior felicidade.
É olhar aquele chão
A lavoura, que beleza
Agradece com emoção
Colher o milho verde
É a maior satisfação.
Da terra ele sobrevive
Dali tira seu sustento
Planta milho e feijão
Seu melhor alimento
Agricultor não perde a fé
Nem por um momento.
Parabéns agricultor
Por sua maior riqueza
Os calos das tuas mãos
Isso se chama nobreza
Tu és um presente de Deus
Filho dessa natureza.
Irá Rodrigues.
Entre Lembranças e Novos Caminhos: Uma Homenagem a Camila Furtado
De Volta Redonda aos campos do sul,
Você veio, amiga, buscar outro azul.
Foi um começo estranho, de clima e de chão,
Como se fosse em terras de outra nação.
"Foi foda" no início, assim você diz,
Mas, aos poucos, achou seu país.
Hoje, Joinville é teu paraíso,
O melhor lugar pra viver e sorrir preciso.
No Glória, o clube, teu lar de verdade,
Entre amigos, risadas e saudades,
No padel, em quadras de um mundo novo,
Você fez sua casa, dia a dia, de novo.
Um filho crescendo, já quase um gigante,
Na paixão pelo esporte, no sonho distante.
.
Teu marido ao lado, fiel companheiro,
Todos juntos, em laços, num elo inteiro.
Você passa os dias no ritmo da bola,
No jogo que une, consola e embala,
Dos treinos noturnos às manhãs de torcer,
Pois entre querer e ser, há tanto a fazer.
Hoje, depois de tantos caminhos,
A gente se encontra em novos cantinhos,
Entre amigos, quadras e histórias guardadas,
Em Joinville, cidade que é nossa morada.
Homenagem à Lélia Gonzalez
Eu olhava como todas olhavam, eu sonhava como todas sonhavam, era o mesmo sol, a mesma chuva, tinha mãos, pés e não chegava a lugar algum. Meu sorriso era tão branco e lindo quanto todas as bocas juntas que falavam de canto, e cantavam minha cor. Eu olhava, sonhava e tudo que via, não podia passar além de ali, ali onde eu não podia ir, ali onde eu nunca iria chegar. Mas CHEGUEI, CHEGAMOS, e olhando, sonhando e sorrindo, mesmo com todas as dores e com os horrores, EU ESTOU AQUI!
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