Texto Desejo a Voce de Pedro Bial
Não gosto muito de ficar batendo, atacando e criticando a atuação da polícia nessa espécie de guerra civil contra o crime organizado à qual estamos submetidos diariamente.
Tenho ciência e concordo que existem alguns equívocos e excessos no "modus operandi" da nossa PM.
Entretanto, não é justo a população, a imprensa e toda a sociedade civil organizada jogarem pedras apenas para um lado em detrimento do outro.
Afinal, o tráfico continua matando cada vez mais jovens, velhos, negros, brancos, mulheres, homens, gays, deficientes, sem qualquer tipo de escrúpulo.
Dentro desse contexto, o maior culpado, na minha opinião, é o estado brasileiro, que sempre foi ausente em várias esferas sociais, incluindo educação, moradia, saúde, lazer e segurança pública.
Apesar da mídia capitalista, que instrumentaliza e transforma pautas sociais como racismo, machismo, violência contra mulher, homofobia, em mercadorias, mais preocupada em aumento de audiência do que em gerar consciência na população;
Apesar dos oportunistas de plantão que se utilizam da má-fé para se aproveitar das leis criadas para reparar e proteger as minorias;
Apesar dos publicitários que almejam trabalhadores cada vez mais segmentados e divididos em guetos, com o intuito de ampliar seus nichos de mercados.
Apesar de saber que alguns negros conseguiram, com muito esforço, ascender socialmente, mesmo em um contexto adverso, permeado por um estado extremamente ausente e omisso em setores fundamentais para a promoção do bem-estar social, como educação, saúde, trabalho, segurança e lazer.
Apesar de perceber todas essas situações no dia a dia, não considero como justificativas suficientes para invalidar a importância das políticas e ações afirmativas feitas pelo governo com o objetivo de corrigir desigualdades raciais presentes na sociedade, acumuladas ao longo de anos, frutos da escravidão e da ação nefasta da elite brasileira que funcionalizou o atraso como forma de aumentar seus lucros.
As ações afirmativas são fundamentais para reverter a representação negativa dos negros, promover igualdade de oportunidades e combater o preconceito e o racismo tão presentes e enraizados na sociedade brasileira.
Não podemos falar de meritocracia no Brasil sem considerar as condições absurdamente desiguais em que as pessoas começam a sua vida nesse país.
É como dar um Fusca a Maria e uma Ferrari a Luzia e achar que a vencedora da corrida sairá por méritos.
A sorte, o esforço e o mérito de alguns negros e negras na história do Brasil, como Machado de Assis, Lima Barreto, Teodoro Sampaio, André Rebouças, Luís Gama, Milton Santos, Ruth de Souza, Antonieta de Barros, Laudelina de Campo Neto, são exceções que na verdade confirmam o racismo e a exclusão dos negros e negras ao longo da história do Brasil.
Nesse Brasil desigual, meia dúzia de pessoas que vencem por esforço próprio são exceções, não podem ser vistas como exemplos que retirem a culpa de um estado ausente e omisso, transferindo exclusivamente para o indivíduo a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso na vida.
Dando oportunidades e condições iniciais iguais para todos, permitimos um crescimento substancial e generalizado da população. Ideal para qualquer país que deseja ser grande um dia.
Crescimento individualizado de forma generalizada é regra. Crescimento individualizado de forma isolada é exceção.
A mídia capitalista é especialista em retirar e veicular apenas a parte do contexto que atenda aos interesses pessoais e econômicos dos Donos do Mundo.
Não está preocupada com os dilemas da população pobre, mas sim, com o aumento do Ibope.
Não estão preocupados em debater o Dia da Consciência Negra ou a violência contra a mulher, mas sim, em vender recortes de conveniência que garantam aumento de audiência.
A sensação que tenho é que estão varrendo a sujeira para debaixo do tapete.
Retiram os barraqueiros da praia, as baianas de acarajé e, recentemente, os ambulantes.
Construíram arenas modernas em contraste com a miséria ao seu redor.
Para resolver os problemas de engarrafamento, vão decretar feriados nos dias de jogos.
Só falta colocarem uma enorme cortina para esconder nossas favelas.
Nossa realidade é tosca, e querem mostrar para o mundo um Brasil que não existe.
Sempre faço uso da famosa frase de Paulo Freire:
"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor."
Deveria ser um mantra em todas as esferas da sociedade, mas parece que não desejamos libertar as pessoas.
Pelo contrário, colocamos cada vez mais lenha na fogueira dos ressentimentos.
Talvez seja por interesses econômicos, políticos e pessoais bem estabelecidos, preferimos a divisão em detrimento da união.
E assim, a guerra de todos contra todos de Thomas Hobbes continua firme e forte em nossas vidas.
Acredito que os excessos do politicamente correto, da patrulha ideológica e dos militantes oportunistas têm prejudicado muito a luta contra o racismo, machismo, homofobia...
Ainda mais em um país extremamente carente de educação e senso crítico.
Onde a maioria das pessoas tem uma enorme dificuldade em separar o "joio do trigo", em ouvir as partes envolvidas, em evitar pré-julgamentos, em fazer um filtro nas informações para assim ter uma melhor interpretação dos fatos.
Orientar a fala dentro daquilo que é considerado politicamente correto, sem, no entanto, pré-julgar e condenar pessoas.
Às vezes, estão repetindo de forma automática expressões de cunho racista com as quais conviveram anos e anos de suas vidas, sem que haja, de fato, uma intenção por trás, aquilo que denominamos racismo inconsciente.
Acredito que a luta intraclasse seja pior que a luta de classes.
Não há sentido em ter pobres contra pobres, nordestinos contra nordestinos, empregados contra empregados, aposentados contra aposentados, escravos contra escravos e oprimidos contra oprimidos.
Acredito que a luta intraclasse seja pior que a luta de classes. Não há sentido em ter pobres contra pobres, nordestinos contra nordestinos, empregados contra empregados, aposentados contra aposentados, escravos contra escravos e oprimidos contra oprimidos."
É praticamente impossível passarmos uma vida inteira sem sermos traídos.
Conseguir o troféu de menor quantidade de traições sofridas já seria uma excelente conquista.
Como jamais saberemos quem vai conquistar essa meta, o melhor a fazer é viver sem entrar nessa paranoia de querer saber o tempo todo se alguém está nos traindo.
Nada contra as manifestações e aplausos em apoio aos profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus.
Só não gosto de criar expectativas, pois muitas vezes as mesmas pessoas que aplaudem hoje são as mesmas que criticarão amanhã, caso ocorram problemas de atendimento nos hospitais.
As leis que protegem as minorias são essenciais devido aos processos de estigmatização, discriminação, desigualdade e exclusão social que esses grupos vêm sofrendo na sociedade brasileira ao longo dos anos.
No entanto, essas leis, como todas as outras, foram feitas para regular, não para julgar.
Não cabe a nós condenar pessoas com base em prejulgamentos ou normas gerais. Afinal, toda regra tem exceção, e cada caso é único.
Compete ao Poder Judiciário interpretar os fatos e conflitos, identificar e julgar quem são as "vítimas" ou "algozes" nas relações pessoais e interpessoais presentes em nossa sociedade, aplicando a lei.
No passado, a elite brasileira utilizou a teoria de raças diferentes para afirmar a supremacia branca e, consequentemente, justificar a escravidão africana.
Agora, buscam empregar a teoria da única raça humana (homo sapiens) para negar a reparação social por meio de políticas afirmativas, como cotas raciais e sociais.
já, se;
já não sei se escrevo
se me deito;
se vejo o tempo passar;
se observo quem me olhas;
ou se olho para lá.
se dou mil passos;
ou se deixo de andar.
e começo a procurar
meu trevo de quatro folhas
para minha sorte curar
e me jogar beira mar
e amar esses versos.
pois já cansei de terminar poemas
tais poemas sem fim
com saudade no ar.
que se faz difícil respirar.
etolie
a estrela mais bela
ainda que sincera
soa...
bastante arrogante
se debruçando
em minha mesa
com seu brilho constante
se perguntando
e eu? respondo
que tens um brilho ardente
e imploro pra ela:
brilhe para mim
e continue assim
não por mim
mas por si
pois é a mais bela
minha estrela sincera.
Nem tudo é sobre o fato.
O desespero nos leva ao abismo.
Diante dos problemas, não podemos nos desesperar.
A desesperança é filha da visão limitada, que nos faz crer na impossibilidade de solução.
Mas sempre há um recomeço.
Uma chance de reconstrução.
Se acalmarmos nossos corações, podemos encontrar saídas.
A vida não se faz em um dia.
É uma jornada errática.
Uma viagem com várias escalas e conexões.
Descemos, subimos.
Às vezes vamos na classe econômica, outras vezes na primeira classe.
Tudo acontece nesse percurso.
Um momento não pode definir a sua existência inteira.
Quem vive, sente.
As emoções que transbordam,
a raiva do que nos machuca,
a alegria do que nos anima,
a paixão que nos move.
Quem vive, sente.
A emoção circulando nas veias,
o calor dos abraços,
o medo correndo em lágrimas.
Quem caminha sobre a terra
conhece o sapato que incomoda,
a distância que desanima,
o tempo que nunca basta
Mas quem não desiste, conquista.
a dignidade de se refazer,
o valor das amizades sinceras,
os amores que resistem ao tempo,
e um legado que não se mede em moeda
mas em presença, verdade e memória.
Tendemos a relativizar ou ignorar problemas até que atinjam nossos entes queridos. Se a irmã ou filha é assediada, levamos a sério; se o filho é acusado, a mulher vira golpista.
Minimizamos ou até invertemos a narrativa, revelando que, por vezes, nossa empatia e contextualização são seletivas.
A V I A Ç Ã O
"Privilegiados aqueles que foram agraciados com o dom de voar, de compartilharem com os pássaros momentos únicos no espaço-tempo de uma existência; cores, imagens e formas de um mosaico formado por planícies, rios, mares e montanhas, de vivenciarem instantes que permanecerão para sempre impregnados em suas almas."
Quando eu pensei que não poderia me acontecer mas nada, eu recebo a mensagem (tudo bem?) tipo? oque que você quer comigo? dessa vez eu não te procurei me fala por favor não quero me machucar de novo achar que posso ser amada
Oque eu fiz? será que sou um erro por ter te respondido
Depois de tudo que eu ja passei me acontecer isso?
foram diversas noites chorando, me culpando por tudo
Se você realmente quer tentar ou sla ´faz da certo por favor
a minha volta para casa
gostaria de dizer
que amei te ver
e contaria para o mundo
que tudo com você é onírico
meu paraíso, rico em amor.
saí de seu lar cambaleando
tropeçando em versos
estampando meu sorriso
como um idiota.
um idiota vivo
que mostraria o mundo
a beleza da felicidade
a beleza de minha amada
que já não vejo
só desejo tais lábios
que soam sábios.
ao dizer, "eu te amo".
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