Texto de Zelia Gattai Homens Maduros

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Quanto ao nosso PAÍS creio que acreditamos e amamos. O problema são os "homens" que o compõe, ocupando a máxima do poder, que não permitem que tudo deixe de ser sonho e passe a ser realidade! é frustrante e dramático sentir que alimentamos "monstros" com nossos sonhos; monstros esses que só depois de "alimentados" têm robustecidos seus apetites e se declaram aptos e prontos para nos devorar .

Jesus disse a seus discípulos, referindo-se a João Batista, que de todos os homens nascidos até então, nenhum foi maior que João Batista, mas que o menor no Reino dos Céus era maior que João. Como o termo homem aí genérico, no sentido de ser humano, a mãe de Jesus seria menor que João Batista?

"Chega desse discurso de ser mal compreendida pelo mundo e pelos homens. Tem muita gente avulsa por aí. Dos dois lados. Por inúmeras razões. Se você acredita mesmo que ninguém te quer porque é independente e os homens não sabem lidar com isso, só quero lhe dizer uma coisa: você está sozinha porque é chata". (A incrível geração das mulheres chatas)

A crença cega em qualquer coisa cria homens submetidos. Eles não pertencem a si mesmos, mas aos responsáveis pelas ideias em que acreditam. A independência para alguns representa um fardo difícil de carregar. Muito mais fácil alguém pensar por nós. Na solidão da morte, todos estarão sozinhos.

Jesus foi criança mas não teve infância, nasceu com um fardo, conceder aos homens "Compaixão Genuína", mas a humanidade não sentiu, gratuita foi doada ninguém o percebeu. Rejeitado e sem afeto, morreu. E o homem sem infância deixou a terra e Deus com o coração vazio por aquilo que não foi preenchido o acolheu. E as almas solitárias se encontraram, e em comunhão disseram: "Tudo o que se amou se perdeu". E um dia hei de voltar para observar aonde a humanidade estar e o que com ela aconteceu.

Existem sim homens maus, perversos, que sentem prazer em ver o outro ser prejudicado. Isso quando eles próprios não traçam planos para destruir os planos e sonhos de outrem. São como psicopatas que introduzem a lâmina afiada no coração de alguém e remexe como quem tem um orgasmo. Se comprazem em provocar a dor e a desgraça alheia. Diante de pessoas assim, só existem duas saídas: ou um enfrentamento suficiente para derrubar e aniquilar definitivamente a ação ofensiva contra nós, ou simplesmente fugir e sair do alcance desta pessoa. A segunda opção costuma trazer paz mais rápido. Não por acaso o Nazareno nos recomendou essa opção.

"Conheci homens que invocavam o nome do Príncipe da paz em seus discursos contra a guerra e que botaram nas mãos dos Pinkertons rifles que abateram grevistas em suas próprias fábricas. Encontrei homens incoerentes indignados com a brutalidade de lutas de boxe e pugilismo, e que, ao mesmo tempo, participavam da adulteração de alimentos que a cada ano mata mais bebês do que qualquer Herodes de mãos rubras jamais havia matado."

Homens e mulheres não são tão diferentes, em essência, como se propala. É imperativo reconhecer que, antes de assumirem a condição com que se individualizam no mundo das formas, são espíritos, com as virtudes e defeitos adquiridos ao longo de séculos imemoriais, no trânsito da escuridão para a luz.

A voracidade envenenou a alma dos homens, envolveu o mundo num círculo de ódio e nos obrigou a entrar a passo de ganso na miséria e no sangue. Melhorou-se a velocidade, mas somos escravos dela. a mecanizaçã, que traz a abundância, legou-nos o desejo. A nossa ciência nos tornou cínicos. A nossa inteligência nos tornou duros e brutais

"Ainda acredito que o bem pode se propagar, Quando os homens deixarem o egoísmo de lado. Reconquistarem a humildade e aprenderem a se respeitar. Quebraremos as barreiras que nós mesmos erguemos, quando sinceramente apreciarmos os demais e a nós mesmos. Ai, ai, ai a nossa própria história encontrará no caminho da Verdade o sentido da vitória..." (Só quero o que é meu - Ponto de Equilíbrio)

Estou farto de ver Homens matarem outros Homens. Estou farto de ver todo o mal que o Homem trás por acréscimo a este Universo, como se o preexistente não bastasse: o mundo já é mau e cada um de nós só o torna pior. Estou farto de gente movida pelas massas, sem capacidade de juízo própria, como peões num jogo de xadrez. Estou farto de, quem sabe, também eu não passar de um peão no jogo de alguém, uma marionete manipulada.

“De modo geral, todos os homens terão de buscar os valores artísticos para a personalidade? – Sim; através de suas vidas numerosas a alma humana buscará a aquisição desses patrimônios, porquanto é justo que as criaturas terrenas possam levar da sua escola de provações e de burilamento, que é o planeta, todas as experiências e valores, suscetíveis de serem encontrados nas lutas da esfera material”.

Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Louco porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que são formas de loucura — loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira loucura.

A forma mais baixa que podemos conceber do universo de homens é aquela a que Heidegger chamou do mundo do "man", mundo em que nos deixamos aglomerar quando renunciamos a ser pessoas lúcidas e responsáveis; mundo da consciência sonolenta, dos instintos anônimos, das relações mundanas, de quotidiano, do conformismo social ou político, da mediocridade moral, da multidão, das massas anônimas, das organizações irresponsáveis. Mundo sem vitalidade e desolado, onde cada pessoa renunciou provisoriamente a sê-lo, para se transformar num qualquer, não interessa quem, de qualquer forma. O mundo do não constitui, nem um nós, nem um todo. Não está ligado a esta ou aquela forma social, antes é em todas elas uma maneira de ser. O primeiro ato duma vida pessoal é a tomada de consciência dessa vida anônima e a revolta contra a degradação que representa.

não gosto de baladas, bebedeiras, filas de homens e pensamentos positivos .Tudo isso me faz anormal . Mas a vida é minha , e assim como minhas fichas, gasto ela no que eu quiser . Se eu quiser morrer sem freqüentar a noite , nem me perder em camas alheias, por mim tudo bem ,o problema é meu. O que os outros fazem para mim também é anormal . Dependia de mim me aceitar e eu já fiz isso a muito tempo.

Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade. A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. [...] O homem que se torna célebre fica sem vida íntima. Tornam-se de vidro as paredes da sua vida doméstica. [...] É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade. [...] Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê-lo. Deixar-se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo-instinto selvagem de querer dar nas vistas e nos ouvidos.

Assim, o Verbo, querendo devidamente socorrer os homens, deveria residir na terra como homem, tomar corpo semelhante ao deles, e agir através das coisas terrenas, isto é, por obras corporais. Desta forma, os que não haviam querido reconhecê-lo por causa de sua providência e seu domínio universais, reconheceriam pelas obras corporais o Verbo de Deus encarnado, e por Ele, o Pai.

Quanto a mim, jamais presumi que meu espírito fosse em nada mais perfeito que o comum dos homens; muitas vezes até desejei ter o pensamento tão pronto ou a imaginação tão nítida e distinta, ou a memória tão ampla ou tão presente como alguns outros. Aprendi a não crer com muita firmeza em nada do que só me fora persuadido pelo exemplo e pelo costume; e assim desvencilhava-me pouco a pouco de muitos erros, que podem ofuscar nossa luz natural e nos tornar menos capazes de ouvir a razão.

Nós homens olhamos para as mulheres como os arqueólogos vislumbram as pirâmides, são lindas e imponentes, mas todas escondem segredos tão bem guardados e profundos que só os olhos mais atentos os percebem. Uma escavação arqueológica não é feita com pás e tratores, mas com espátulas e pincéis.

Costumam dizer que os homens prudentes, e não casualmente ou sem razão, que aqueles que desejam ver o que será, ponderam sobre o que já foi: porque todas as coisas do mundo, em todo tempo, têm sua própria relação com os tempos antigos. Isso acontece porque se as coisas são feitas pelos homens, que têm e sempre tiveram idênticas paixões, é inevitável que produzam idêntico efeito.”