Texto de Saudade Profunda
RARIDADE
Tem dias
que a gente acorda alçapão,
um medo danado da vida...
Uma saudade misturada
com uma baita solidão!
...Mas tem dias que a gente acorda
levinho, levinho
tal qual passarinho longe do ninho.
Hoje despertei assim,
ternura sem fim.
Invocando sonhos distantes...
Raridade no corpo
na alma e
no coração.
AMOR QUE DEIXA SAUDADE
Marcial Salaverry
Um amor quando traz felicidade,
sempre deixará saudade
se um afastamento acontecer,
ficando o desejo de o reviver...
Um amor intensamente vivido,
jamais será esquecido...
Será sempre lembrado,
e aquele momento jamais olvidado...
Aquela doce saudade,
traz lembrança de um momento de felicidade,
um momento que poderia ser eternidade,
mas que não conseguiu se manter,
e agora deixa os amantes a sofrer...
Por uma pequena circunstância,
o destino deixa uma certa ânsia,
de querer sempre o amor reviver,
numa tentativa para o manter...
Na verdade, por não saber bem amar,
resta a amarga lição para tentar
fazer um doce amor ressuscitar...
Marcial Salaverry
EM NOME DA SAUDADE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tenho fé na saudade que sentirás de mim, pois insisto em saber o que fomos e creio que ainda somos para nós. Bem lá no fim desse túnel que atravessa o sonho certamente só meu, parece que uma voz me promete que reviveremos nosso passado.
O fato é que a minha saudade nunca foi bastante para resolver essa questão afetiva. Nunca foi te buscar com o devido sucesso e amargou cada instante frustrado. Cada flanco e deserto em que forcei as reprises que trago no peito. Reprises minhas, mas com a velha impressão de partilhar contigo, sendo que não sabes.
Hoje treino esperanças. Alimento essa fé. Ponho todas as cartas de que disponho na mesa dessas tuas lembranças enrustidas. Na chama que o tempo, segundo meus cálculos emocionais, ainda reacenderá em ti.
Quando nada mais resta, recorro a tudo que resta desse nada e me sustento assim. Caio em mim para voar mais alto na ilusão de sentir – além da saudade que sinto – que tens saudade. Que ainda sentirás bem profundo, a saudade que tens.
Éramos nós dois e um turbilhão de sentimentos.
Era a alegria de estar ao seu lado.
Era saudade quando não nos víamos.
Era medo de te perder pra sempre.
Era solidão quando não estava por perto.
Era desejo, calor, prazer...
Era amor.
Ahh, mas a vida deu uma volta tão grande e brusca, que nossos caminhos se perderam.
Hoje nem sei por onde andas, e de nós dois só restou meus sonhos e eu.
Ave Maria
Quando tu vai,
a saudade chega e aperta,
mais do que aperta em saber que tu tá longe.
Quando tu vai,
meu coração se fecha
Até que chamo,
Mas ele nem responde.
E pra abrandar teu sumiço,
Rezo pro meu padrinho padre Ciço,
Pra afastar essa tua falta.
E quando tu chega,
faço dos teus braços, meus,
Do teu abraço,
o meu deus,
A ele entrego minha devoção.
Nessa vida de nordestina bruta,
Nem Maria Bonita atura,
Tem dias em que sou o cão.
E ainda assim tu me aguenta,
Foguenta.
Aproveita e fermenta essa nossa paixão.
Porque no teu carinho me vejo inteira,
Da tua vida eu sou prisioneira,
A quem interessar digo,
Não me alforrei não!
E se for castigo,
Tu têm sido meu pecado e minha perdição.
Mas me prenda em teus braços
Que eu digo ao delegado,
Seu doutor,
Não quero libertação!
Thaylla Ferreira Cavalcante
Saudade
"Saudade é dor que não se explica...
É vontade de querer reviver o que já passou,
É querer de volta quem já partiu...
É chorar pra tentar aliviar a dor que o
coração guarda,
É buscar na memória lembranças de algo ou
alguém inesquecível,
É um sofrer prazeroso que dá alívio a alma,
É deixar o coração chorar até se esvaziar da
agonia que o aperta.
Saudade dói, mas ao mesmo tempo são
retratos daquilo que nos fez feliz."
(Roseane Rodrigues)
( o fim da saudade)
Pobre desses que entulham!
Deixe a cada dia o seu respirar
Importante é.. ser, estar.
Oh amada
Cada dia é um novo verso !
Oh amada
Meu presente preferido...
estar em ti!
Com certeza me diverti, em um futuro pra nós dois
Ora pois....
escrevi de ti ,
estou sentido
De não ter voltado depois
Se a cada dia , há um mal,
Não me importo desse degrau.
Desci até o sotão do meu conhecimento,
Não encontrei discernimento,
pro seu olhar...
Me conta, me apronta.
Eu quero que esteja pronta para quando eu voltar.
Saudade presente
Olho pro passado
Vejo você presente
Olho as fotos
Tão feliz, tão contente
Final de semana
Só dava a gente…
Agora olho o presente
Cadê você? Cadê a gente?
A saudade se tornou frequente
Entre todos os sorriso
Ainda falta o seu…
Olho o futuro
Vejo você presente
Nas lembranças
Nas histórias da gente
Conto os minutos
Ninguém te esqueceu
Cada detalhe tem um dedo seu
Nosso amor nunca se perdeu
Todos os dias
Saudade tá matando a gente
Porque o amor é eternamente...
Às vezes me dá uma saudade
Não sei bem de onde
Não sei bem por que
E o pensamento viaja longe
E me pego distante
Pensando não sei bem em que
A verdade é que nessas madrugadas
Eu não sei bem mais nada
Nem mesmo sei o que deveria saber
E nesse momento introverso
Vai nascendo sem querer um verso
E eu só sei que preciso escrever
É o verso que invade
A madrugada insone
É o amor que me traz saudade
O poema que grita teu nome!
É a tristeza que canta
É a dor que se cala
É a porta que bate
E o coração que dispara!
Assim é a madrugada fria
Dia a após dia
O amor se desfaz
E os dias se vão
Mas meu coração
Não olha pra trás!
Sozinha a sonhar!
Sonhei em ficar com você nesse mar de amor...
Acordei com a dor da saudade...
Molhada mas lágrimas da agonia e da dor da ausência de ti...
O tempo passou acordei para uma nova vida...
O mar secou só a lembrança ficou lá dentro de mim...
O som se faz do vazio dentro de mim de tanta falta de ti...
Licia madeira
Coração vazio!
No canto da alma a solidão me assola na sua ausência...
O coração chora das saudades que a flora...
Os braços vazios se você agora...
Se faz ausente dos seus lábios latentes...
Tristeza imensa... Que se faz presente...
Oh carinho que se faz e ausência voraz...
Vem pra perto de mim...Oh amor sem Fim
GPS LIGADO
Já liguei o GPS
Peguei a minha Titan
Estou louco de saudade
Tô indo te encontrar amanhã
Nos caminhos dessa vida
Você é a minha paz merecida
Na estrada correndo a mais de mil
Tem uma mulher me esperando ela me seduziu
GPS ligado e você do lado
Não tem nada melhor
Olhar envolvente corpo de violão
Tô na ânsia de beijar
Seus lábios É meu paradeiro
minha paixão.
Poeta Antonio Luis
Hoje é um daqueles dias em que o centro é a melancolia, minhas lembranças me dão saudade, penso em mandar mensagem, pura nostalgia de você.
Mas prefiro guardar pra mim, por enquanto.
Me sinto tão vazia, me sinto tão fria.
Me sinto de tal forma que talvez depois eu não saiba explicar, mas eu sinto muito. Hoje é um daqueles dias...
Se eu pudesse dizer á alguém que entendesse pelo menos talvez aliviaria, mas acho que muito pouca gente seria capaz de entender e fazer eu me sentir melhor.
Não sei o que sinto nem o que quero mais por hoje.
A saudade doí tanto que eu não sai da cama hoje. É um daqueles longos dias nublados, sem energia solar o suficiente para recarregar o coração com luz.
Hoje não sonhei com você, não tive notícias suas, não senti sua presença.
Não me inspirei na sua estrela guia a me iluminar esses dias, apenas pensei comigo mesma, por onde andará esse sol, que não nasceu com o novo dia a clarear meus sentimentos tão adormecidos.
Foi quando decidi voltar a dormir e desde então não tive coragem de me levantar, talvez para tentar te encontrar nos sonhos ou evitar de acordar sem te ver no azul do céu outra vez.
Mas realmente é um daqueles dias melancólicos, em que meu peito transborda pelos olhos, ao som da tempestade que chove a ausência de você.
Respondido e Explicado
E essa saudade exagerada,
Fora do comum.
De onde vem?
Se souber me explica!
Estou aqui perturbada,
pois sua presença me convém!
É, vou te dar essa dica,
Sem cobrar nada,
Se quer, um vintém!
Mas vê se não complica,
Tu estás apaixonada;
E ele...
Também!
Sampa... que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, neste 464º aniversário...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry
São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...
Marcial Salaverry
(Êste poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)
A VELHA SAMPA... AQUELA SÃO PAULO DA GAROA
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”. Sem qualquer tipo de violencia...
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Em costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados. O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Isso sem falar nas salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa. Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer de um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA, como aqueles outrora vividos, e que jamais serão esquecidos...
Quando a saudade vem, me lembro do teu abraço,dos seus beijos , dos momentos inesquecíveis.
Cada vez que eu falo com você, que eu penso em você, que eu te vejo, meu coração bate mais forte.
Eu não sabia que amar alguém poderia me fazer sofrer assim, eu não sabia que saudade doía tanto!
Mas apesar de tudo, sei que pra gente ficar juntos não vai ser fácil.
Eu amo você com todas as minhas forças, e acredite que onde quer que esteja, vou guardá-lo sempre no meu coração!
Pois o meu amor é sincero e verdadeiro, e durará enquanto meu coração bater com vida.
Eu amo mais meu Shrek Ridículo
Minha primeira professorinha, que saudade de seu sorriso,
que saudade de sua bondade, que saudade tenho de você,
da sua teimosia em me ensinar as primeiras letras e as matemáticas,
a arte inestimável de calcular, a história, geografia e a literatura.
Todos os dias você me mostrava uma gravura e pedia, ordenava
que eu tirasse dali uma história e eu caprichava o mais que podia,
colocava no enredo toda a emoção, com o coração e a mente eu escrevia.
Você me acarinhava e me aplaudia e nada melhor que isso me recompensaria,
você me ensinou o que era a poesia, a riqueza dos versos e sua melodia.
Que saudade de tudo enfim, de todo o conhecimento
que com sua ajuda entendi e aprendi, da sua paciência, de seu imenso tato,
você falava e eu só te olhava, toda linda, cabelos longos esvoaçantes,
os olhos brilhantes e faiscantes, o mais belo dos sorrisos, toda cativante...
A primeira professora. já é sabido, é o primeiro amor de todo menino.
Todos os dias a caminho da escola eu ia olhando por todos os caminhos
procurando ansioso uma flor, uma rosa. de todas as flores, eu já sabia,
essa era a sua preferida e colhia a mais bela que achava.
Eu olhava para todos os lados envergonhado,
mas valia a pena meu gesto valente e destemido,
assim eu em suas mãos a rosa entregaria para receber seu sorriso
e seu carinho, e assim meu dia mais belo começaria.
Fico divagando e em duvida fico me perguntando
qual era mesmo o nome
da minha bela e doce primeira professorinha.
Por mais que tente e me esforce, lembrar não consigo,
mas o que não esquecerei jamais é da sua imagem radiante,
tenho todos os seus traços gravados em minha mente.
Ah, minha primeira professorinha, que saudade do seu afeto,
que saudade de seu desvelo, que saudade de você.
AHMAD SERHAN WAHBE
RESTA-ME SAUDADE
Autora: Profª Lourdes Duarte
Hoje senti saudade de você
Do seu clarão dourado e tênue
Senti sua falta, de forma mais intensa
Do seu rosto amado que desapareceu!
Senti saudades de mim, saudades de você,
Saudades de nós, saudades da nossa felicidade.
Do seu jeito meigo, do seu sorriso, do seu viver,
Das suas carícias e do seu jeito de me amar.
Seu brilho e seu amor em minha vida,
Foi como lanterna acesa a me iluminar
Hoje, na escuridão noturna da minha vida
Resta-me saudade de você amada.
Quando partiste foi que percebi meu rumo incerto
E pude descobrir nitidamente os contornos das coisas
Naufragadas nas minhas sombras, escuras e frias
Ou enfumaçadas pela falta de brilho nos meus olhos
De tanto chorar por ti amada!
Enquanto durar a noite dos meus dias
Continuarás em meus pensamentos mais profundos
Cravado no meu coração estás para sempre
E quando tudo terminar, a cortina se fechar,
Serão os caminhos claros e eternos, juntos outra vez!
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