Texto de Arnaldo Jabor sobre Traicao

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⁠Ao longo do tempo, fui plantando sonhos e me esquecendo do feijão.
Assim, fiquei aí pela vida, semeando utopias e colhendo solidão.
Descobri-me enfim, um adicto da poesia, injetando-a diariamente em minha veia e hoje, embora possa, por vezes, estar de estomago vazio, minha alma permanece cheia.

Inserida por wiliam_oliveira



Se eu pudesse mudar o passado,
reescreveria cada linha, minuciosamente,
sem pressa, para não cometer erros, que afete,
o meu presente vulnerável e delicado.

E neste dilema existencial de sobrevivência,
Que traz dor e sofrimento, pelos caminhos,
Mudaria todos os meus sonhos,
Dando significado a minha existência

Com nova chance de ser feliz.
Mudar o rumo do meu viver,
e belos sonhos reescrever!

E lá eu encontraria a minha essência,
Escreveria lindos versos em poesia,
Vislumbrando bela melodia!
@zeni.poeta

Inserida por zeni_maria

⁠OS SUINOS SÃO PORCOS MESMOS ("Os homens são porcos que se alimentam de ouro." — Napoleão Bonaparte)
NO VELHO NORMAL, ERA ASSIM: Os alunos que ficavam quietos em sua aula (os dignos de elogios) eram os mesmos indisciplinados na minha! O problema só podia ser meu. Eles eram apenas o que você fez deles! Queriam que vocês se apresentassem melhores do que eu! E provavam isso nos colocando uns contra os outros! "Pérolas aos porcos" nunca foi tão ruim assim, em nome do torresmo, compensa investir! Ruim mesmo era a lama do chiqueiro, inevitável, fétida, pronta para ser compartilhada. Os porcos fingem ser nossos amigos para nos fragilizar e derrubar-nos mais facilmente no escorregadio da sua zona de conforto. Por que haveríamos de brigar por causa deles? Eles mentem ao nosso respeito! Hoje aprendi com Victor Hugo: “Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha”.( CiFA

Inserida por Kllawdessy



Quando olho na minha janela te vejo,
meu jardim florido com as cores,
do arco-íres, o perfume das flores,
vem me embreagar E encher de desejo

É a primavera com temperatura agradável,
andar na rua a saborear o vento refrescante,
de uma natureza exuberante
com um florescer denso e imensurável.

E neste clima gostoso
recebemos flores delicadas
que permite ser amadas!


Que o vento forte leva pra longe
espalha amor em toda direção
num despertar de felicidade e paixão !
@zeni.poeta

Inserida por zeni_maria

A concupiscência é a origem de todos os males⁠,
Existe 4 tipos de sofrimentos emocionais, são eles; o espiritual, o famíliar, o matérial, e o mais importante, os sentimentos por outra pessoa.
As vezes tudo oque preparamos de bom não irá passar de uma piada.
Nem todos tem um coração igual ao seu, ou uma mente igual a sua, ou um temor igual o seu, enquanto você prepara algo especial em um bom ato, no mesmo momento algo acontece também, por conta dos pensamentos obsoletos,
E depois é revelado tudo oque aconteceu, e é onde você percebe que o mel, virou Fel.
O tempo é uma dádiva, o futuro é um mistério, o presente é o agora, e o passado é o ontem, também conhecido como revelação, o passado sempre vai está presente em nossas vidas, e é por conta dele que nos tornaremos mais sábios.

Inserida por davi_campos

⁠Não existe insistência.
Na vaga sensação
De amar... Não se ama só.
Deixa que barco navegue
Até que encontre um porto seguro.
Não é hora de voltar atrás
A vida segue e cada segundo
Novas sensações
São momentos
A felicidade consiste
Em fagulhas que eternizado
Na lembrança
Viva o hoje sem lembrar do amanhã.

Inserida por Shirleimiriam

⁠A BÊNÇÃO DA MALDIÇÃO ("A desilusão de agora será bênção depois." — Chico Xavier)
No velho normal, era assim: Eu, como professor de filosofia e bacharel em teologia, não podia falar de religião em sala de aula, porque a escola pública era laica, assim diziam. Porém, o aluno se atrevia a contestar-me, não contribuindo com a aula, todavia tentando defender as doutrinas de sua igreja. Dava seu estudo bíblico, já matando a aula em si. Passei muito por isso: sendo que eu não defendia nenhuma religião e não frequentava igreja alguma, assim eles se achavam melhores. Então, arrogantemente se mostravam saber mais do céu e das obrigações cristãs do que o professor de filosofia. Por várias vezes, perguntei-me, por que esses eram os piores exemplares de aluno (bastando só conferir suas notas)? E por que estavam sempre dispostos a maltratar qualquer um, defendendo seu Deus e seu fanatismo. Ah, como sofri, tentando fazê-los pensar e discutir seus conhecimentos para renová-los! Aí, atraí mais denúncias para eu resolver com o diretor, manchando minha reputação. E por medo ou só por ignorância mesmo, nunca pude contar com o apoio da maioria da classe e nem com a coordenação, eram evangélicos. Acho que o coronavírus veio de Deus, para a escola livrar-se desse "design"! E combater os "vírus". Os professores estão com amnésia; pois foram contaminados, e vacinados, e contaminados novamente. E a internet engoliu as escolas; sabendo que o novo aluno só valoriza o que vê na internet. Viva o Novo "Normal" sem pedagogia. CiFA

Inserida por Kllawdessy

⁠Chegou e pude ver então a lua que antes não via e
uniu em versos,
o universo diverso de minha vida já tão vazia.
Chegou e ao silenciar-me ganhei então, nova voz
pois fez meu rio, de tantos desvios, encontrar sua foz.
Chegou e ressuscitou meus sonhos quase mortos e realinhou o descompasso de meus passos tortos.
E tantos chamaram de loucura, alucinação, utopia. Desconheciam que ela, ao chegar, olhando-me nos olhos, me trouxe de volta a magia e sorrindo me disse:
- Muito prazer!Sou a Poesia.

Inserida por wiliam_oliveira

⁠SONHOS SÃO ADVERTÊNCIAS ("Acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo" — Paulo Leminski)
Hoje é segunda-feira, todavia tenho de lhe dizer sobre o sonho que tive essa noite; eram insetos rastejando na minha pele com toda agonia que me proporcionava a ocasião. Logo mais, entendi a mensagem; no trabalho, senti-me rodeado de problemas. Os oponentes fizeram-me desconfortável, meu mau cheiro os atraiu. Agora já é noite novamente, e ainda estou esperando o crescimento, que pressupõe o sofrimento. Fui bastante espontâneo com as pessoas, porém ter como inimigo os "deuses da guerra" não é para estar confortável. Escondi-me na sala dos professores para não ser incluído no "horário sujeito a mudanças"; porém o tempo fechou, quando descobri que outros faziam o mesmo... Nesse momento minha vida social fica mais emocionante, Com meus olhos cegados, olhando para a câmera de vigilância, instalada ali; esqueço o risco, porque digo muitas "asneiras". Os insetos rastejando na minha pele podem ser entendidos também como as chibatadas que os tolos merecem por não fechar a boca. Se a burrice não é anestesia, como pode ser indicadora de felicidade? CiFA

Inserida por Kllawdessy

O seu corpo é tão lindo
Como as flores na primavera
⁠O que mais te destaca é pureza
Pois isso sempre tivera

Não consigo parar de pensar em você
E em nenhum momento, no seu olhar
Que é tão faiscante
Que não foi difícil me apaixonar

A sua bela e carnuda boca
Me traz inspiração
E quando beijá-la
Me sentirei um campeão

O seu calor e sua delicadeza
Me faz sentir confiança
Pois me trata tão bem
Que no seu dedo, quero pôr aliança

Inserida por Elder_de_Jesus

... está chovendo.
Uma nuvem espessa de pensamentos
Liberam uma fagulha de desespero que vai atravessando violentamente de ponta a ponta a alma , cortando-a ao meio, fazendo-a tremer e desmoronar partes sensíveis que em chuvas passadas sofreram danos, e agora se vão de vez.
Está chovendo...
Um inquieto silêncio se rompe em um gemido calado , um grito profundo no interior do abismo ecoa ...
Está chovendo...
E de dentro pra fora as gotas batem violentamente nas janelas da alma,por pequenas frestas atravessando suas lágrimas.
Está chovendo aqui dentro
e o sol nasce lá fora .⁠

Inserida por bia_butterfly_sa

⁠A vontade é o meio de bem conduzir as aspirações objetivando uma finalidade maior, que resulte em paz e harmonia interior. É muito importante para o processo de desenvolvimento interior que propicia a autorrealização. Quando a razão indica a necessidade de se fazer escolhas conscienciais, a vontade é o ato mental que deve ser transformado em ação.

Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência

Inserida por AlirioCerqueira

⁠SENTIR A VIDA
Doce seria ter a doce alegria
De ser feliz todo dia
Dormir a noite inteirinha
E pela manhã acordar.
Com um sorriso no rosto
Não sentir nenhum desgosto
Cantarolar melodias
Ouvir a música do dia
Olhando o sol a brilhar.
Olhar sempre pros lados
Sentir que a dificuldade
Faz parte do melhorar.
É assim que faz a vida
Com sentido e com saída
Para a felicidade chegar.

Inserida por marlene_rayo_de_sol

⁠TRANSTORNO

Tantas coisas me quebraram esses dias
Vivi alguns meses de tormentos
Momentos de pequenas alegrias
Dores de uma história histérica
Quantas histórias incompletas.
Quantas coisas me marcaram
Mataram-me sem armas
Também matei alguém com palavras
Fiquei louca de amor e dor
Feri sem pretensão
Gritei por pura razão.
Achei-me no meu direito
Agi do meu próprio jeito
Encontrei todos os defeitos
Estava ofendida
Era uma alma ferida.

Inserida por marlene_rayo_de_sol

⁠Vivendo nas nuvens

Um sorriso teu me conserta, me completa,
Considero extraordinário e alucinante a tua forma de enxergar a vida, tua forma de ver o nosso futuro acontecendo,
Quando estou com você o que é dito suficiente torna-se invisível, tudo ganha força, parece transbordar em felicidade no meu mundo.
Um sorriso teu desperta o meu ser, me enriquece, altera a minha racionalidade,
Encontrei a trilha perfeita para viver nas nuvens!

Inserida por Ricardossouza

⁠Quero estar em Teus Braços e nunca mais sair, no Teu Sacrário Eterno e não me encontrar em outro lugar. Anseio estar Contigo e não me perder mais em distrações e em minhas próprias confusões, necessito ficar neste lugar, o local onde Teus olhos me veem e ninguém mais, onde sei que não vou ter como ir para fora da Tua Plenitude, e me encontrar no momento que somente palavras sinceras serão ditas e toda máscara caída.
Existe uma urgência em meu ser de mergulhar no Teu profundo Mar, de estar longe da superfície, o mais longe possível, e nunca mais voltar para a tempestuosa faceta do mundo.

Inserida por Valter00

Tome a iniciativa

⁠Um novo capítulo na história,
Tomar a iniciativa pode ser a maneira mais prática de superar os obstáculos,
Ando conquistando tantas coisas boas depois que resolvi esconder o meu orgulho e o meu egoísmo no bolso da vergonha,
Sentimentos antes acumulados no meu interior, agora ressurgiram aplaudindo a vida, me sinto acolhido e protegido pelo que faz bem,
Tempos atrás costumava folear páginas em branco, de uma hora para outra as páginas começaram a ganhar traços bem definidos, receberam cores delicadas e empolgantes ,
Hoje o meu status é de "felicidade integral", pode ser uma trégua patética dos problemas, mas prefiro acreditar em outra possibilidade mas concreta.

Inserida por Ricardossouza

⁠OS INFORTÚNIOS DE AFONSO

Por Nemilson Vieira (*)

Eu o meu irmão mais velho e alguns amigos da primeira infância visitávamos o bananal do seu Afonso nas caçadas de passarinhos. Havia bananas maduras nos cachos, com furos por cima; já visitadas pelas aves. Pipira (sanhaço), currupião (sofreu), sabiá… Homem bom, de poucas posses, mas trabalhador e honrado… Numa certa altura da vida, Afonso desandou-se; deu um atrapalho na família: a mulher foi-se embora com outro e levou consigo os filhos. Com o tempo a sua casa do nada, pegou fogo com a plantação de bananas. Tudo que possuía tornou-se em cinzas; quase morreu de desgosto… Um amigo o convidou a uma caçada conhecida no nordeste por fachear; consiste em se fazer uma picada por baixo da mata e ficar a andar na mesma, num sentido e noutro, com uma lanterna e uma espingarda, o tempo que se fizer necessário; no intuito de abater a caça que tentar atravessar o caminho. Naquele dia deu errado… Terminaram o trabalho ainda cedo da tarde; o amigo de Afonso disse-o que o aguardasse um pouco, que iria dar algumas voltas por perto. A caçar algum bicho miúdo: um preá, um inhambu… Ao retornar, alguns metros de distância, algo fez um barulho por baixo de umas ramagens a sua frente; com a espingarda engatilhada na direção do bicho olhou mais um pouco e apertou o gatilho, Bam! Ai! — Gritou o Afonso em dores profundas. O amigo correu desesperado para ver e, confirmou ser o seu companheiro de caçada. Com bastantes perfurações de chumbo fino por todo o seu corpo; respiração ofegante, dificultada. No momento que fora alvejado Afonso firmava o cabo da sua faca que havia afrouxado. O amigo visualizou apenas o seu cotovelo em movimento e confundiu-se: achou ser uma cotia. Próximo à escuridão da noite começou o martírio do amigo do Afonso com ele nas costas a procurar uma ajuda. Um galo cantou ao longe de onde estavam… Era o sinal que precisava; marcou o rumo e foi-se. — Orientado pelo canto da ave chegou a um morador. Afonso perdera um pouco de sangue pelo caminho, com a agitação do corpo, aos balanços nos ombros do amigo. — Ainda vivia. O amigo contou com riqueza de detalhes tudo o que acontecera com os dois, ao morador. O homem depois de ouvi-lo… Indicou um remédio caseiro à vítima: um frango pisado no pilão com pena, tripas e tudo mais; do jeito que fosse pego no poleiro. Não carecia de sal; um pouco de água sim. Somente para chegar aos recursos médicos na cidade, lá entrariam com os cuidados e uma medicação coadjuvante ao tratamento. Com uma observação: não devia vomitá-lo caso contrário morreria. Afonso ainda consciente, por certo ouvia tudo em profundos gemidos. Consultado se topava beber o tal remédio naquelas circunstâncias, o aceitou. Depois do frango pisado o homem despejou aquela mistura numa caneca grande, mexeu e deu ao baleado a tomar. Afonso bebeu o frango pisado no maior sacrifício do mundo; com uma cara daquelas… A cada gole que dava fazia menção de jogar tudo para fora. Lembrava da orientação do homem e não o fazia. Missão cumprida, providenciaram uma rede para o traslado do paciente. Alguém para ajudar na condução do mesmo. Afonso não provocou vômitos e resistiu bem a viagem. O seu tratamento foi trabalhoso gastou-se um bom tempo para remover todos àqueles chumbos do seu corpo e a saúde voltar. Depois do caso passado até serviu de graça, se é que o Afonso contava que o pior de tudo não foi o tiro da cartucheira: foi o frango que bebeu. Com as recomendações de segura-lo no estômago para não morrer.

*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.

(27:02:18).
Fli e Lang

Inserida por NemilsonVdeMoraes

⁠Conheço tuas dores

Eu sei todas as coisas, desde a folha que cai de uma árvore, como também a doença que assola a terra. Tudo está sob meu controle. Em tempos difíceis lembre-se que logo todas as suas dores e tristezas passarão. Eu Sou a esperança que não deixa você desistir. Eu Sou a cor que falta em seus dias cinzentos. Acredite, confie e descanse pois essa tempestade é passageira, logo virá a bonança. Por isso não esqueça, no momento certo todo choro se tornará em alegria, e então será derramado do meu alento sobre todos. Tudo tem um propósito!

Inserida por Valter00

⁠CALOTES, O PAVOR DO COMERCIANTE

Por Nemilson Vieira (*)

As vendas a prazos eram registradas em cadernetas, cadernos, papel de pão…
Nenhuma garantia formal da dívida havia; somente a ‘palavra’ do freguês.
O meu pai, antigo comerciante na minha cidade, queimou alguns cadernos cheios dessas anotações, fora as discussões que aconteciam. Não tinha bons modos para cobrar e entrava em atritos com alguns fregueses inadimplentes na hora da cobrança.
Com o aparecimento do cartão de crédito e débito (o chamado dinheiro de plástico) os prejuízos com essa antiga modalidade de vendas reduziram bastante.
Alguns fregueses não pagam nem a luz para dormir; não honram os seus compromissos. Por aqui o Miguel Pedreiro não deixou um bom exemplo nesse sentido.
Por precaução o seu Dega, comerciante do Céu Azul, carregava a fama de não vender fiado. Talvez não fosse bem assim, algumas coisas saíam sem o devido pagamento à vista. Ninguém faz tanto malabarismo assim. Disse-me antes de se aposentar que nos seus trinta e sete anos de trabalho no ofício, no dinheiro de hoje, julga ter perdido, com os fiados, uns mil reais. — Não é sabido de alguém ter conseguido tamanho feito. Desse montante, talvez a maior parte do prejuízo fora dado por Miguel Pedreiro.
Ele já sabia da inflexibilidade do seu Dega, em não vender fiado. Por isso esperou a hora certa de dar o bote.
O comerciante iria à Ipatinga, dar uma demão ao irmão, numa disputa de um cargo eletivo naquela jurisdição.
Já dentro do veículo que o levaria a essa cidade, estacionado à porta do seu comércio, fora abordado por Miguel.
Queria uma unidade de cigarro e uma dose de cachaça, no dia seguinte pagaria-lhe, como sem falta.
A pressa é inimiga da perfeição. O Dega não desceu do carro; pediu a esposa Corina que o atendesse naquilo que lhe pediu. Ligaram a condução e partiram.
— O que o senhor deseja, seu Miguel?
— Bem… Vou pegar umas coisas com a senhora e conforme combinamos acertarei no regresso do seu Dega. Todos os dias Miguel estava lá a buscar mercadorias e dona Corina anotava tudo num caderno. O comerciante demorou vinte e três dias para voltar de Ipatinga. Aí o estrago já estava feito. Ao saber que havia sido passado para trás imagino que o velho empresário só não morreu porque não era chega a hora. Com bastante ódio procurou uma pedra de amolar para afiar uma faca que tinha; estava decidido a ensinar o Miguel a dar calotes nos outros. Possuía uma arma de fogo, mas aquele serviço iria fazer com a sua lâmina afiada; sabia muito bem trabalhar com ela, ia “furar os rins do infeliz.” — Disse. “Procurei a peste do homem por toda a redondeza durante quatro dias.” Não logrou êxito; só pensava coisas ruins.
Apareceu uma pessoa que mudou o rumo da história dos dois.
Nas suas andanças à procura do Miguel o seu Dega encontrou-se com um amigo num bar na Rua Elga Taveira.
Num suposto diálogo começa a conversa…
— Tô lhe vendo meio diferente ultimamente, Dega! — Estranho mesmo!
— Estou a procura de uma peste há quatro dias, para matar, mas não o achei.
Contou-lhe os motivos que o tirou do sério, e perguntou se o amigo viu o tal.
— Eu vi sim, mais cedo num caminhão de mudança por certo estava a se mudar.
Com aquela informação o amigo desviava o foco, o furor do seu Dega…
Miguel Pedreiro continuava a dar os seus calotes do mesmo jeito pela região.
Tempos depois, Dega encontrou-se com o dito cujo, o Miguel pelas ruas do bairro.
Aí a sua vontade de fazer o mal a ele já havia virado a esquina. — Ganhado devagar o mar do esquecimento.

*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
(22:09:18)
Fli e Lang

Inserida por NemilsonVdeMoraes

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