Texto de Aniversario de 15 anos
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Melania Ludwig
10 de outubro de 2011 ·m ·
DO MEU JEITO
Saí de casa com onze anos de idade
Fui estudar na cidade, na casa da tia Rosa
Criei asas na marra, machuquei-as na pressa
Recebi muita pancada, dei troco à bessa
Do meu jeito...
Estudei como bolsista, num colégio de freiras bondosas
Enquanto normalista, alfabetizei crianças da periferia
Passei no vestibular, o curso não me agradou
segui em frente, voltar arás não podia
Do meu jeito...
Cursei pedagogia, letras era o que eu queria
A formatura não pude pagar, mas no baile eu fui dançar
Emprego melhor arrumei, fui Orientadora Educacional
Numa escola particular, com adolescentes lidei
Foi difícil me adaptar, com dipolomacia a turma eu amansei
Do meu jeito...
Voltei um namoro antigo, ele morava aqui, eu no Paraná
Vim conhecer esta cidade, senti que seria o meu lugar
Concordei em me casar, casa financiada pelo BNH
Em um opala cor de vinho, pra São José Do Rio Preto
Com ele eu vim morar e meus sonhos realizar
Do meu jeito...
mel - ((*_*))
4 Anos sem você...
Eu vi lágrimas em seus olhos e aprendi que ás vezes as coisas nos machucam, mas que é permitido chorar. Eu vi você fazer pra mim a minha comida preferida e aprendi que pequenas coisas podem ser muito especiais na vida das pessoas. Eu vi você rezando e soube que há Um com com quem eu podia conversar, e aprendi a confiar nesse Deus. Eu vi você fazendo comida e levando para uma amiga que estava doente, eu vi você praticando o bem a quem de você necessitasse, e eu aprendi que todos nós devemos nos ajudar e cuidar dos outros. Eu vi você cuidar da casa e de todos que moram nela e aprendi que temos que cuidar de tudo que nos foi dado. Eu aprendi como uma das maiores lições de vida que eu precisava aprender com você a ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse... Eu vi você ter medo de partir, eu vi seus olhos lindos a sorrir, molhados como um rio, eu vi você ter medo de avião, eu vi você com um presente nas mãos, tudo,tudo como em um video... E eu lembro como se fosse ontem, meu ultimo momento com você, naquela despedida ganhando o maior e mais sincero abraço de todos... Eu olhei para você e quis dizer:
"Obrigado por todas as coisas que eu vi,quando você pensou que eu não estava olhando"...
Sinto muito a sua falta... É o amor que sinto por você que me faz viver.... Te Amo
E ASSIM OS ANOS SE FORAM
Me lembro quando era pequena
Minha mãe penteava meus cachinhos
Colocava um vestidinho branco lindo
Eu fazia manha, chorava e me sujava toda
Minha mãe me dava uma varadinhas de marmelo
Eu merecia...
Mais eu gritava e chorava alto para chamar atenção
Minha avó Tónica e meu avô Chico, corria e me socorria
E assim eu cresci...
Hoje muitas vezes choro baixinho, no silêncio
Escondida para ninguém perceber
E não ter que ficar explicando o porque do choro
São coisas que só olhando através do tempo vamos entender
As nossas escolhas, os caminhos que seguimos
E as lutas do dia a dia, tudo isso faz parte.
Chorando ou sorrindo, vamos seguindo
LáFeOli
A vida é um grande aprendizado.
Nos primeiros anos tudo é novo e não é muito fácil aceitar princípios concebidos por gente mais velha como os pais, e até de gente que nunca se ouviu falar.
Não há prioridades, há imediatidades, que pouco levam em conta as consequências.
O mais importante é viver intensamente o tempo que passa lerdo na época das aulas e voa nos fins de semana, férias e feriados.
Para os jovens a noite nunca é escura, no máximo tem sombras e elas dão realce, mais cor e mais temperatura a certos mistérios que parecem encantados.
Pouco importa o que possa esconder alguns perigos, o que importa é viver a aventura da vez.
Mais velhos, a gente começa a perceber que as responsabilidades ocupam mais e mais o nosso tempo.
Trabalho, casamento, filhos, algumas doenças, os pais que envelhecem.
É a gente aprendendo que a vida pode ser doce, mas também tem o seu lado amargo.
A gente envelhece mais e aprende mais, percebe que aprendeu por todo o tempo mas ainda é surpreendido por descobertas incríveis, como sorrir e sofrer pelos filhos e pelos filhos dos filhos, sentir pelos amigos que nos deixam, pelo companheiro ou companheira que parte.
Nessa hora a gente ainda aprende que a vida termina sempre desastrosamente com a morte.
Mas a jornada segue para quem fica, aprendemos a controlar a saudade para seguir em frente, aprendendo com os outros que passaram pelo que passamos e deixaram escrito, que dessa partiremos para uma melhor.
Minha mãezinha,
Tantos anos sem tua presença corpórea. De onde estás recebas minha imensa gratidão e as desculpas de não ter feito melhor. Saudades de ti minha mãezinha, teu acalanto me faz falta. Lembro com graça quando dissestes um dia “ bem que tu fazes, minha filha, faz o que eu não pude fazer”, palavras que só eu e ela sabemos do que se trata e que com o seu aval é que tive forças para seguir meu caminho sem culpa.
..dessa fez fui atender uma freirinha de 80 anos, que possuía um notebook Itautec.
Adoro lidar com pessoas dispostas, onde a idade é um fator que agrega valor e não desistência!
Uma senhora muito querida, já aposentada da congregação e com muita dificuldade para enxergar.
Precisava instalar um software, onde ela pudesse falar e que fosse covertido em texto, instalei o Via Voice.
(O IBM ViaVoice é um software de reconhecimento e sintetização de voz em português que permite que você dite ao invés de digitar e escute ao invés de ler).
Tratava-me como a uma neta: oferecia café, biscoitos, bolo, e muitos sorrisos...
Sobre a geladeira, ornada com paninhos bordados, um maravilhoso pão doce... e descendo pelo canto do prato uma "passarelinha" brilhante e agitada... de formigas!
Contos que conto!
(Jô Farias)
Porque há um fogo dentro de cada cicatriz plena dos anos em que me pusestes teus sumos, e ainda que tua língua esteja longe das feridas, a minha respiração anseia a felicidade de naufragar em teu corpo.
Porque não importa quantos anos eu morra, o silencio do desespero do meu ventre, sem parcimônia, me rasga as paredes da carne, aflorando o colorido deixado por tuas unhas, impregnado até a íris das minhas pupilas, que se dilatam com a leitura do seu nome.
E ainda que eu esteja exaurida, o tempo te reinventa num transbordamento implícito, que flagra meu desejo separando minhas pernas e a minha saliva à procura das frestas da sua boca, que jogou fora minha âncora se apossando do meu porto.
Dezenove anos atrás, eu era apenas um cara que tinha uma queda por uma linda garota que já tinha um namorado. E eu tive que fazer a coisa mais difícil que já fiz, que era apenas esperar. Não me entenda mal, eu flertei contigo desde o início. Eu tinha apenas pequenos momentos com você, a garota que me via como um amigo e viajava no ônibus no fim do dia. E muitas pessoas me disseram que eu era louco por esperar tanto tempo por um encontro com a garota mais nova com quem eu apenas andava de ônibus e que já tinha um carinha, mas acho que, desde aquela época, eu já sabia, tinha a certeza de que eu estava esperando pela mulher da minha vida, pela minha amada esposa.
Desde do lindo e maravilhoso dia, 16/10/1997, que não existe mais a sua família, suas irmãs, seus pais, existe a nossa família, pois é assim que eu vejo, assim que eu sinto. Não estamos juntos por acaso e nem forçados, estamos juntos porque DEUS assim quis e ele sabe bem de todas as coisas.
Eu te amei na condução, te amei pegando um chiclete da sua boca, te amei com medo de subir o juramento, te amei quando você parecia uma menina já sendo um mulher, te amei pela coragem e determinação, te amei pela decisão, te amei pela decência e pela lealdade, pois até para ficar comigo, você foi mágica ao terminar seu antigo namoro.
Te amei, te amo e te amarei sempre, independentemente de qualquer coisa, de qualquer status, de qualquer biótipo. Você foi feita pra mim, desenhada e esculpida para mim. Foi você quem me freou, quem me fez amadurecer. Você surgiu e colocou ordem na minha vida.
Sei que temos problemas e teremos muito mais e isso faz parte de qualquer relação, mas não somos um casal qualquer, somos especiais, somos firmes, teimosos e somos amantes.
Sempre estarei contigo, te amando e respeitando, te querendo e desejando..... Nossa felicidade é construída todos os dias, um após o outro. Nosso jardim tem diversas rosas e estas cheias de espinhos, uns que machucam e outros que dão brilho as mesmas rosas.
Falar o que sinto por você é fácil e complicado, me expressar é assim.
Eu simplesmente te amo
30 anos. 30 anos de casamento. 3 anos de namoro. Uma eternidade sendo casal.
Faz 20 anos que leio esse romance. Poderia ler durante a eternidade, mas, mesmo assim, me emocionaria em cada página.
Sempre penso nos 13 anos que não li esses dois. Penso em todas as histórias bonitas.
Não cabe numa mão, quantas discussões presenciei. Nunca vi um de cara feia para o outro. Tem dias que alguém não acorda bem. Tem dias que até respirar incomoda. Mas amor, amor não cabe num dia - nem em mais de 30 anos. Amor não cabe na vida, quanto menos, na morte física.
A gente sabe dos dias que a comida é escassa. Dos dias que o dinheiro é moeda. Dos dias que a riqueza vem num sorriso.
Eu sei que eu não tenho olhos para compreender esse amor. Não tenho poesia suficiente para 30 anos. Não tenho peito para tanta emoção e orgulho, quando falo dos meus maiores ídolos e heróis.
Eu queria lhes dar parabéns, não por esse aniversário, nem pelo tempo dos calendários e dos relógios. Eu quero lhes dar parabéns por cativar toda pessoa que passa e vê essas mãos dadas. Por me ensinarem que o amor sobrevive pelos anos, pelos dias, pelas pedras, pelas dores, pelas lágrimas, pelos instantes, pelos sorrisos...
Eu quero lhes dar parabéns, por nunca desistirem de mim e por serem minhas pernas, quando desaprendi a caminhar. Por serem a rodinha que não deixou eu cair da bicicleta. Por serem o quarto que me abrigou, quando nenhum travesseiro me suportava. Por serem o abraço, que juntou todos os meus pedaços. Por serem o exemplo vivo, de que a vida não é feliz, se não for compartilhada.
Eu amo vocês com toda a força que eu nunca imaginei que tinha. Eu sinto orgulho de vocês, por serem o amor na forma mais concreta que eu conheci. Eu parabenizo vocês, da forma mais simples e grande que eu conseguiria, porque não existe nada nesse mundo, que defina o tamanho dessas duas almas.
Obrigado por tudo!
Parabéns por tudo!
Vocês são a vida da minha existência. Vocês são a maior beleza desse mundo.
Não Basta conhecer, tem que Viver!
A mais de dois mil anos a Biblia vem sendo lida e estudada, porém pouco vivida. A Biblia não é apenas um objeto de estudo ou da religião, A Biblia é o livro dos livros, a literatura dos Céus, a bussula do viajante, a espada do Guerreiro, O travesseiro do desabrigado, o Manual de vida humano, A palavra de Deus, A boca de Deus, O Juízo dos homens, Matenedoura da Justiça, o equilibrio das nações, A resposta certa dos momentos difíceis, a companheira nos momentos de solidão, a Arma no criado mudo nos hoteis, pousadas, pensões, Ela é encorajadora dos homens a vencer seus dias Maus e suas crises existenciais.
Leia a Biblia todo dia e viva a cada segundo de Vida!
Olhar para o futuro
Eu só espero que não
não quero ver você daqui a 10 anos
enquanto você toca bateria e eu canto
espera! Eu troquei, foi um engano
andamos tanto no meio das ruas
esperando alguma coisa acontecer
eu estava esperando do céu as respostas
agora de você...
melhor deixa você dizer
quando disfarcei com os minhas brincadeiras
você notou, mas meu deu moral e seus sorrisos
eu te disse que iria te sequestra
isso você não acreditou
lá estava eu, te esperando escondido
Amanha você vai lembrar do nosso dia
das risadas, dos pensamentos, dos alívios,
dos maus entendidos
do eu te amo, do pensar em fala
espero te mudado seu dia
qualquer coisa sabe onde me encontra
você faz aula, ok
mas hoje eu canto
felicidades
REFLEXÂO SOBRE CASAMENTO
Maria e João são casados há 16 anos. Os dois são professores da rede de ensino do Município do Rio de Janeiro e vivem felizes e apaixonados... Ganham pouco, mas são realizados na profissão que escolheram. A renda familiar, chega em torno de R$ 3000,00 reais mensais e como todos da classe trabalhadora, eles possuem dezenas de contas a pagar todo santo mês.
Um dia, Maria conversando com Mônica, vizinha e amiga de infância, foi questionada sobre seu casamento, Mônica queria saber a receita de tanta reciprocidade, entrosamento nesses 16 anos... “ela estava realmente curiosa, já havia casado três vezes e não conseguia dá certo com ninguém.” Maria olhou no fundo dos olhos da amiga, nem pensou muito para responder:
__Valorizo e respeito os desejos e sonhos de João, muitas vezes sem entender os porquês, mas aceito da mesma forma aconchegante que aceita os meus. Sou uma mulher extremamente vaidosa e boa parte do meu salário, gasto com sapatos, cintos e bolsas. Tem mês que não dá pra eu me proporcionar nenhum desses mimos, mas eu que tenho que ter essa consciência, João nunca precisou me advertir. Ele curte toda sexta feira com os amigos, após o expediente de trabalho, um happy hour e coleciona carros em miniatura. Antes do casamento João já gostava dessas coisas, casei com ele já sabendo, não é porque não gosto de happy hour e não dizimaria meu dinheiro com carros em miniatura, eu tenha o direito de menosprezar ou criar obstáculos, para que ele ñ faça essas coisas que tanto curte, só porque são desnecessárias pra mim... Mônica, passe a valorizar os desejos e sonhos do seu próximo parceiro, porque são seus sentimentos. Se não fizer isso, o casamento passa ser um fardo ruim e em pouco tempo se destrói. Experimente compreender que conseqüentemente será compreendida também!!!
Considerando as montanhas de exemplos que aparecem todos os meses e anos, como o Mensalão, o Petrolão, a FIFA e tantos outros que não aparecem, concluo que ser ou ficar muito rico no Brasil em regra é um demérito, ou mesmo uma confissão de culpa. Enriquecer como única meta ou como meta final não é um bom negócio: vivemos num mundo do "Know How" e do "Know Who". Num mundo assim, necessariamente as idéias, coisas, lugares e pessoas mais especiais e extraordinárias estão fora da TV, da Internet e do mundo "civilizado". Não há esperança na Política, no Futebol, na Religião ou no Estado: os bandidos roubam do Estado e o Estado rouba dos bandidos e de todo o resto. A esperança ainda está nas mentes e corações de alguns seres humanos "fora da curva": só atitudes individuais podem humanizar o mundo. As instituições definitivamente são apenas nomes, siglas e brinquedos de diversão dos corruptos.
A esperança de como eu vejo o mundo, está exclusivamente nas minhas mãos.
A minha ambição
Por muitos anos andei,
Por terras longínquas passei,
Achei oceanos perdidos,
Tesouros esquecidos vi.
Mas não encontrei aquilo que buscava,
O nome primordial, o nome do vento.
Para reis e sábios perguntei por ele,
Mas eles não souberam me dizer nada
Ate que um dia eu finalmente o encontrei.
Pude sentir seu movimento,
Ver sua forma nas folhas claras,
Que seguiam seu sopro mutável.
Era o nome do vento, meu agora.
Respirei fundo, senti o sol em mim
Ouvi com atenção e percebi as cores
Pensei calmamente e pude enxergar,
Chamei ele pelo seu nome mutável.
E o vento, veio.
Conheci você há dez anos, e quem
diria que aquele rapaz do ensino médio acabaria conquistando o coração da garotinha marrenta que adorava se meter em confusão.
Nunca disse o que sentia, nem você imaginava. Anos se passaram, cada um foi para o seu lado.Passei por novos amores, tantas histórias, mas nenhuma me fez esquecer daquele rapaz que me perturbava no intervalo das aulas.
A vida prega peças né?! Quem diria que nós nos reencontraríamos depois de tanto tempo e teríamos a chance de um novo começo e por vez aquele amor platônico de infância, hoje já completa dois meses de namoro.
Então os 40 chegaram!!!! Quando a gente é novo e vê um cara de 40 anos estabilizado, cheio de amigos e pessoas em volta pensa assim, uauuuu quando eu chegar aos 40 minha vida vai mudar e muito!!!! Que engano... Aos 40 vc já n sabe se paquerar uma moça de 25 te faz um cara ridículo, uma apaixonado sem conserto ou um playboy!!! Aquelas mulheres da sua idade ou próximo já estão casadas ou compromissadas... Fora que aquele pique dos 20 ficaram nos 20 anos, aos 40 e poucos vc já queria estar organizado pelo menos com uma pessoa para dividir as alegrias da vida... A vida com 14, 18, 30, 40 e assim por diante nunca vai ser fácil, por isso vamos viver cada minuto sem esperar que o próximo seja melhor, pq as vezes já temos o melhor e não damos valor.
Alexandre Tedd
Pelos 2 anos
Te agradeço amor por esse segundo inverno juntos
por cada instante e por toda consideração
agradeço hoje e ontem por esse amor constante
pelas graças e pela gratidão.
Hoje, feliz e agradecido, digo o quanto te amo
E tanto amo que, mesmo distante, te amo
E como ti, amo constante.
E por ser tão bom e sincero esse amor incessante
É que para te ver feliz te escrevo
Te amo tanto e é bom te dizer isso
E repetir e simplesmente reiterar
Que ainda que nada mais haja por dizer ou comentar
Ainda que nos encontremos e esgotemos os dizeres, casos e contos
Remeter-me-ei a este clamor sincero
De minha alma e meu coração
E em exclamação avulsa e confidente
Com sorriso e tom alarmante
Te direi, tranquilo e claramente
Que te amo ontem, hoje e sempre.
Hoje completo 52 anos.Sinto que envelheço, percebo isso no espelho e na alma. São visíveis meus cabelos brancos que agora tomam toda a cabeleira (rsrs...), as marcas que trago na testa desde a minha juventude, agora são rugas palpáveis, elas informam que cada uma chegou de um jeito, ora de mansinho, ora de ‘sopetão’ com os baques que levamos e que dizem ‘faz parte do aprendizado’.
Claro, já não enxergo sem meus óculos. O barulho me irrita com mais facilidade e a falta de paciência também, mas nada me tira mais do sério do que a ignorância de alguns e a falta de informação de outros,aff.. é de lascar! Já não tenho mais a agilidade na locomoção, meus ossos doem um pouco quando faço um esforço. Vejo umas manchas que eu não me lembro como apareceram, quando dei por mim, elas, de repente, estavam ali em minhas mãos e não tem como não enxergá-las, pois meu trabalho exige muito das minhas mãos e portanto, não tem como não sermos diariamente parceiras.[..]
Sinto que envelheço e esse envelhecer me renova. Tô aqui inteira.
É... sinto que o envelhecer me traz algo de muito novo e isso é muito bom e ninguém pode tirar de mim. Tá em minhas entranhas...minhas histórias, minhas lutas internas, minhas sobrevivências, meus renasceres.
Sim, tô aqui inteira nos meus 52 anos.
Felicidades pra mim, então.
Ela tinha mais ou menos uns 70 anos,coluna curvada, caminhava lentamente pela plataforma da estação de Suzano, com muita dificuldade ela se sentou ao meu lado para esperar o trem chegar rumo a Guaianases, eu percebi seus calcanhares inchados e suas rugas e cabelos branco logo mostrava que era uma Negra guerreira e que trabalhou a vida inteira, o trem chegou e não pensei duas vezes caminhei ao seu lado para dispor de ajuda caso necessitasse e devagar mas bem devagar ela entrou no trem, pensei que logo sentaria no lugar reservado, mas não ela ficou em pé, eu não quis perguntar a ela e ser invasivo então tive a surpresa ela tirou de uma sacola enorme alguns panos de prato, e começou a oferecer as pessoas, que a maioria nem ligava ou não tinha dinheiro pra gastar com aquilo ela vendia a apenas 2 reais os seus paninhos, e eu tinha os únicos 2 reais e quando ela se aproximou pedi um pra ela, e com um sorriso ela me deu um pano, pedi pra ela que tomasse cuidado pois poderia cair com o balançar do trem, algumas outras pessoas também compraram dela, enquanto isso o cara do chocolate também vendia o seu pra ganhar o dia, ela desceu na estação de Poá, e ficou a esperar outro trem, e eu fiquei a olhar ela até o trem ir embora, com os olhos cheios de lágrimas, pois ela podia usar isso como Álibi para apenas pedir dinheiro, mas não! ela mostrava força e fé aos passos lentos ao vender panos de prato dignamente, quantos ainda não acordaram ou reclamam dos imigrantes mas estão a esperar cair do Céu, são vários isso foi um aprendizado pra mim que levarei, e me mostra que apesar dos pesares não vou desistir.
(baseados em fatos reais)
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