Texto de Amor Ensinamentos de Vida
PARTE 2 - texto "Foi"
Isso que me dá mais raiva, eu fico feliz em lembrar dos sorrisos, beijos, abraços mas será que você pensava em mim enquanto me olhava em silêncio? Será que pensava em mim, quando me dava aqueles nossos abraços mais demorados? Será que você pensava em mim quando nós nos beijavamos parecendo que o mundo iria acabar? Será, será, será? Não sei, por isso que sinto raiva quando me lembro de você e saber que era bom, pois nunca sabia se você estava pensando em mim. E até porque você devia estar ali comigo porque não tinha nada melhor pra fazer não é mesmo? ;@
Não vou dizer que te esqueci, pois provavelmente não estaria escrevendo esse texto, também não digo que não te amo, porque na verdade acho que nunca te amei, mas acho que te amei sim, não acho que não.. Ah seilá, só sei que foi intenso por mais que eu tenha sofrido não quero te esquecer ! Acho que assim é a melhor forma de daqui uns tempos nem lembrar teu nome, porque eu não quero te esquecer e é quando agente não quer algo é quando ele acontece né? Então é assim que vou pensar.. Já é noite, e eu me lembro das nossas noites. A cada dia mais intensas. Acho que eram intensas só pra mim né, porque? Porque eu era uma boba, idiota.. não, porque eu tentava acreditar que você realmente gostava de mim.
Pros amores impossíveis tempo..
Li um texto em que dizia: “Se o outro não quer, acovardou-se, desistiu, por mais imbecil que seja, é um direito dele.” Depois de ler isto, foi instantâneo lembrar você.
Nossas quintas, nossa pequena história, sua irritante mania de dizer que vi cores aonde não existiam, suas mudanças repentinas de humor e idéia. Meu medo, meus sentimentos agora todos espalhados, rasgados, jogados fora. E quando me lembro, que nem mais nos falamos, que te exclui de todos os meus meios, que você não se importou, se virou e simplesmente foi embora.
Me lembro dos seus textos principalmente da ênfase de quão pobre é essa garota.
A pobre garota que agiu no impulso, na tentativa de colocá-lo fora da vida dela.
Eu realmente não consigo ver aonde me enganei com as cores, eu simplesmente vi o que sentia, eu simplesmente tentei agir com o coração. Se tudo foi tão diferente do outro lado, se daí não bateu. Paciência.
Deixar os ventos, os ares, os sentimentos que trouxeram as tais cores passar e esperar novas chegarem.
Mas mesmo que as outras cores cheguem vou continuar sentindo muito, não porque não viste também as cores. Mas porque no meio da confusão entre o meu arco-íris e o seu mundo cinza, perdi um amigo.
Ainda sinto falta das risadas, das conversas jogadas fora, das criticas que conseguiam me arrancar gargalhadas.
Mas tudo isso é apenas uma lembrança nada que nos faça voltar atrás. Apesar de você não se importar, de fingir com uma educação quase grosseira, eu realmente espero apenas o melhor pra você. E que quando nos cruzarmos na esquina da vida, eu ainda mereça um sorriso amigo.
E que no fim, quando as auroras da juventude já tiverem ido, quando a maturidade já estiver no seu auge, que entre as lembranças passadas de cores vividas, por mais que seja apenas um cinza escurecido ou um marrom sombrio, eu esteja lá.
Escrevo um longo texto, nao, nao é proposital!
Acontece que quero me explicar, explicar o que sou... Sou obrigada a fazê-lo já que nao compreendem o meu jeito de ser.
Sou defenssora de mim mesma e isso basta para saberes que sou tambem egoista, mas nao sou tao mentirosa como achei que fosse, pois se fosse, nao me assumiria mentirosa aos quatro cantos do mundo. Mas digo, digo sem medo. Vês que eu nao sou medrosa? Nada me afronta, absolutamente nada... Desculpe, eu volto a mentir, tenho meus medos de ausensia e de presença, mas nao quero dizê-los, me envergonham, me maltratam.
O problema maior é que nao consigo me descrever, bem o problema maior é que tenho esta necessidade, queria ser-me de um jeito perfeito... Perfeitos olhos, perfeito toque, perfeito sorriso e perfeito humor.
Sim eu acredito em perfeiçao e quero conquista-la, todos nós queremos.
Eu quero deixar de ser nervosa, estressada, curiosa, teimosa, insistente, ansiosa e perfeccionista para alcançar a perfeiçao.
Mas é que se eu deixar de ser como sou, nao me seria... Sem me ser, pra quê perfeiçao?!
O bom seria se nascessemos com o poder de tornarmos-nos o que queremos, mas sei que isso seria chato demais... Sim seria chato, irritante, perfeiçao demais sufoca.
Ninguem inveja uma boneca, e ela é perfeita.
O que falta a uma boneca perfeita? Falta a perfeiçao da vida.
Chega, estou estressada de me dizer.
Sou inconstante, e isso falta me matar de ódio e de esquecimento.
Sou sozinha e estou cheia.
Complemento em outra vida.
Me dá a melhor encarada
O melhor aperto
O melhor suspiro
O melhor texto
A melhor foda
O melhor futuro
A melhor esperança
O melhor choro
A melhor verdade
O melhor caráter
O melhor conselho
A melhor gargalhada
O melhor abraço
O melhor carinho
O melhor beijo
A melhor música
O melhor caminho
O melhor ciúme
A melhor briga
O melhor perdão
A melhor compreensão
O melhor ombro
O melhor jeito
A melhor volta
A melhor continuação
A melhor vida
O melhor sentido
O melhor sonho
A melhor felicidade
O melhor auto conhecimento
A melhor visão
A melhor inspiração
O melhor significado do amor em nossos melhores e piores momentos!
Meu amor por você é fomentado em todas essas coisas em conjunto. Esse é o nosso baile festivo, isso é nós dois dançando conforme a música do viver, porque sem essas coisas não poderíamos dizer que os sentimentos, incorporados no amor, nos envolveria de tal forma, em todas as suas vertentes intensificadas...
... a definição é minha, a mulher é minha e esse amor é MEU E DELA!
Jota Cê
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Acabei de ler um texto num site de uma escritora que gosto muito... Ele me fez lembrar de você, sabia?
Do seu sorriso torto que de um modo louco fazia o meu coração bater disparado só faltando saltar pela boca. Foi como se eu pudesse te ver sorrindo, mesmo que sarcasticamente zombando de mim por eu ser tão piegas, por eu demonstrar tanto o meu amor por você de um modo que todos soubessem. Era só observarem a fisionomia do meu rosto, quando você estava por perto, para que se dessem conta de que eu estava te amando...
Será que ficamos tão tolos quando estamos apaixonados? Com que cara ficamos? Cara de palhaço, pateta? Ou seria débil-mentais?
A RESPONSABILIDADE DO PODER
Minha primeira psicografia foi aos 9 anos de idade, um texto para mim mesma.
Ele falava da responsabilidade do poder e de se carregar multidões atrás de si.
Dizia o porquê eu havia reencarnado e me alertava para não cometer os mesmo erros. Em varias vidas usei mal o meu poder. Ora servindo a poderosos (muitas lembranças conscientes dessas vidas já me vieram na infância), ora usando meu poder em meu próprio proveito em detrimento do que poderia causar a outros, mas na maioria das vezes, o poder me fascinou por si só.
Se hoje sou uma guerreira da luz e trabalho em dimensões superiores, com seres que talvez nunca tenham encarnado, também já fui Maga ritual ( e as lembranças são claras desde meus primeiros anos de vida onde eu já usava meu poder), já fui uma filha da Deusa a invocar as forças da natureza, já fui monge, bruxa ,mestre, discipula...
Mas desde que aprendi a manejar e entender que eu vivia mais em mundos paralelos do que na realidade que todos vêem, tenho clara a mensagem que me foi enviada: A responsabilidade com o poder.
Mesmo nessa vida já interferi muito...
Mas hoje entendo todo tipo de interferência na vida de outros como um tipo de magia negra (mesmo sendo para ajudar).
Lembro de uma passagem da bíblia em que puseram um aleijado pelo telhado de uma casa e Jesus não quis curá-lo. O povo começou a duvidar do seu poder, dizendo que ele não tinha o poder de curar, por isso ele não o curava. Jesus o tocou e ele se curou. Lendo outros profetas mais adiante, disse que Jesus chorou ao curar o aleijado, e livros apócrifos falam que ele (o aleijado) mais tarde matou uma pessoa, coisa que não faria se ainda estivesse aleijado.
Nem sempre uma ajuda é uma ajuda correta se interferir nas leis da natureza, no livre arbítrio de alguém . Tem ajudas que mesmo parecendo boas (uma cura, uma carona na minha energia [passe], encantamentos para o amor) pode servir mais de atrapalho do que ajuda no crescimento de alguém.
O poder e a responsabilidade sobre ele sempre terão que andar juntos, sob pena de sob a aparente bondade trabalharmos para o nosso atraso e de outros.
Sempre me perguntam em palestras e eventos o porquê de eu não ainda não ter editado meus 12 livros que já estão prontos, e sempre respondo:" Já fui corrigida muitas vezes por ter ensinado as coisas certas as pessoas erradas. Agora quero esperar o tempo em que as pessoas estejam prontas para saber o que me foi ensinado e eu esteja pronta para arcar com as responsabilidades sobre o que digo e faço".
(Trecho de meu livro: ENTRE OS MUNDOS)
Leia mais: http://ooraculodapoesia.blogspot.com/2011/07/responsabilidade-do-poder.html
Pra não dizer que não falei das flores
Sim. Você que resolveu ler esse texto não se confundiu. O título é cópia fiel e descarada do nome da música do Geraldo Vandré. Essas mal traçadas linhas, porém, não tem nada a ver com a canção que se tornou um hino de protesto na luta contra a ditadura militar. São apenas impressões despretensiosas.
Nove em cada dez pessoas já deve ter perguntado “o que fazer para uma relação dar certo?”. Se você, caro leitor, espera que eu responda a pergunta, pode parar de ler esse texto por aqui. Eu não tenho a resposta. Como eu disse ali em cima, tratam-se apenas de impressões despretensiosas, mas com algum conhecimento de causa, lembrando que o que sai da cabeça desse escriba jamais pode ser encarado como regra, talvez até exceção.
Ouvi inúmeras vezes da boca de um ex-governador um ditado valioso: “conversa franca faz bons amigos”. Se eu fosse apostar meu dinheiro na resposta para a pergunta seria nisso: diálogo. Já li em outros textos que, para a relação dar certo, não basta Amor, assim, com letra maiúscula. É preciso mais, dizem alguns. Não que eu discorde, mas pra mim Amor é boa parte da razão do sucesso, assim como a falta dele para o fracasso. Diálogo, porém, é fundamental.
Você, homem ou mulher que está a ler esse amontoado de palavras, acredite, nunca deixe de conversar com seu parceiro. Converse sobre tudo: a noite bem ou mal dormida, o sonho que teve, o dia de trabalho, as frustrações com o seu chefe, a lição dos seus filhos, o capítulo da novela, o resultado do futebol, as desavenças na casa daquela tia, as fofocas na casa daquele primo, os planos para o dia seguinte, os eventos do final de semana, as lembranças do passado, as histórias de faculdade, enfim, converse. Não apenas fale. Ouça, nunca é demais prestar atenção ao que seu parceiro tem a dizer.
Não confie na percepção do seu parceiro. Muitas vezes, uma relação começa a ruir porque você acredita que o companheiro, ou companheira, tem obrigação de saber o que está lhe incomodando. Isso só vai acontecer com muitos anos de convivência e cumplicidade. Se seu parceiro fez algo que não te agradou, reclame. Exponha diretamente e claramente o problema. Dê oportunidade ao diálogo. Não se feche. Para se pedir perdão é preciso saber onde se errou. É nessas horas que o Amor alcança seu peso maior. Na capacidade de perdoar.
Orgulho é algo que muitas vezes não entendo para que existe. Seguramente, num relacionamento, não vejo utilidade alguma. Pedir perdão é saudável. Só não pede aquele que não tem capacidade de admitir que errou. Errar é humano. A expressão já está inserida no nosso cotidiano há séculos. No mundo moderno, contudo, parece que aquele que erra não merece perdão. Relacionamentos terminam pela falta de capacidade de perdoar. Evidentemente, há erros imperdoáveis e que impedem a continuidade da relação. Há erros, porém, que são superestimados. Não somos donos da razão. Podemos, e até devemos, ficar magoados e entristecidos mas, quando amamos, não devemos negar ao parceiro o direito à defesa. Saber ouvir, desprovidos de pré julgamentos, é o segredo. Defendo que jamais devemos dormir magoados com a pessoa amada. Com uma boa conversa, tudo pode ser resolvido antes de se botar a cabeça no travesseiro. Mas vamos e venhamos, não há mal nenhum em uma noite no sofá, desde que a manhã reserve a solução para os problemas.
Não tenho, como já havia adiantado, a fórmula para o sucesso de uma relação. Mas acredito que o diálogo é um excelente caminho, assim como a dedicação. Só se aprende isso, porém, na prática, convivendo, caindo e levantando, ganhando e, infelizmente, também perdendo. O sucesso de um relacionamento depende de dois, jamais de um. Quem tem um não tem nenhum. Jamais gostei de números ímpares. Só se aprende errando. O segredo é consertar os erros antes que o relacionamento termine. Não repetir os erros é redundante falar. Entretanto, enquanto houver amor e o diálogo imperar, o relacionamento tem tudo para prosperar. Então meu amigo leitor, converse, sempre. Uma boa relação não se sustenta em adivinhações, em suposições, em imaginar que ele ou ela tem obrigação de saber o que lhe incomoda. Uma tia postiça me ensinou que quando se gosta, encara-se. “Por que você fez isso?” é um bom começo para resolver os problemas. “Não gostei da sua atitude”, “O que você falou me magoou”, enfim, teria inúmeros exemplos. O mais certo, sem dúvida, é conversar. Não deixe passar uma oportunidade para uma conversa franca, pois ela pode ser valiosa demais.
Limpeza
Para você que se prezou a começar ler este texto agora, agradeço desde já e lhe proponho uma dinâmica.
Peço apenas que imagine as dadas situações que lhe propor e não se limite nelas, afinal, a imaginação é a principal porta para os sonhos, os devaneios loucos e uma mente estonteante,
Então não se limite no que é bom e faz bem.
Peço que escolha um cômodo de sua casa, o seu preferido, inclusive. Agora, o imagine, e faça de conta que este cômodo escolhido é seu coração.
Sim, seu coração que bate milhares de vezes por segundo, que pesa, que ampara, que representa.
Agora imagine este ambiente como estando todo desarrumado.
Os objetos esparramados, a poeira tomando conta, as portas e janelas trancadas, uma sujeira insuportável , uma bagunça que você nem sequer consiga se mover em um local desses e que passe mal só por estar nele.
Imagine.
Imagine agora uma súbita vontade que lhe deu, neste instante, de arrumar este cômodo. Limpar os objetos, arrumá-los, colocá-los no seu devido lugar.
Abra as janelas, as portas, deixe o sol entrar.
Arrume as cadeiras, tire o pó do sofá.
Sacuda as almofadas.
Deixe o cheiro de jasmim/camomila tomar conta do recinto.
Agora sim você se sente melhor em um local desses.
Arrumado, confortável, prazeroso, leve.
Peço que imagine agora um arquivo.
Sim, um arquivo.
Não muito grande nem muito pequeno, mas que tenha capacidade de guardar todas suas provas de um passado que você viveu.
Fotos, textos, cartas, rascunhos, vídeos, lembranças.
Este arquivo encostado na parede deste cômodo onde você se encontra.
Chegue mais perto dele e abra-o , por favor.
Percebe a bagunça ?
Fotos espalhadas, em desordem.
Textos rabiscados e manchados por uma tinta preta,
Um passado bagunçado, desorientado.
Sem direção certa.
Arrume o arquivo.
Recolha as fotos. As organize.
Leia os textos com carinho e os revise.
Limpe o arquivo.
E as lembranças ruins peço que não as queime, nem as jogue fora. Guarde-as nas últimas gavetas do arquivo, para que não tenham o direito de lhe atormentar novamente.
Mas não as jogue fora, repito.
Muitas vezes ficamos presos em um presente incerto por não termos consciência do que vivemos e aprendemos no passado.
Peço que guarde as imperfeições deste ambiente,.
As lembranças de um passado que você não gostou de viver, guarde-as.
Afinal, são essas decepções que às vezes nos trazem as melhores lições. Não as despreze, tampouco jogue-as fora. Não.
Já as boas lembranças, as fotos, as cartas, os textos que te fazem recordar de um passado que você daria a vida para viver os antigos momentos...
Do primeiro beijo, do primeiro amor, da primeira bronca, do primeiro emprego, da primeira vez que dirigiu, que a prendeu a andar sobre as próprias pernas, que aprendeu a falar, da primeira briga de escola, do primeiro amigo, seus primeiros paços de ser humano.
Estes sim, peço que organize-os também, mas os guarde nas primeiras gavetas do arquivo.
Para que você quando se sentir desamparado, lembre-se de acontecimentos que valeram uma vida inteira.
Organizado o arquivo e o cômodo, me responda :
Se sente melhor estando nele ?
Ou prefere viver em um ambiente desorganizado ?
A resposta é óbvia.
Nosso coração, caros leitores, funciona da mesma maneira.
Às vezes, necessita de uma “faxina”,
sacudir a poeira do tapete, abrir as janelas, deixar a poeira sair e trocar o disco do som.
É como uma mochila. Quando pesada demais com aquilo que não é necessário você se quer consegue se mover de tão pesada que está, correndo até o risco de contrair uma escoliose.
Nosso coração pesa também.
Nossos sentimentos se extrapolam, desarrumados.
Nosso passado nos prende e nos impede de progredir, seguir em frente.
Cabe a cada um se permitir a uma “limpeza” de vez em quando, limpar toda angústia, as depressões, decepções, medos inconscientes, culpas e toda consciência pesada.
Sem retirar os aprendizados que lhe percorreu por toda vida.
Mas acredite, essa limpeza só parte de mim, de você exclusivamente.
Não ache que há um telefone para os “Faxineiros do coração”, pois não há.
Fácil seria se houvesse, mas como o fácil só se limita com o morno, não há. O bom é o que queima, congela.
Extremistas. 8 ou 80, ou ser ou não ser, ou ter ou perder.
Permita-se a euforia. Vá além da definição de felicidade,
êxtase.
De modo que, cabe a cada um cuidar do que é seu e não deixar que ele, o coração, pese e afugente nossas esperanças.
Afinal, nós já admitimos que um ambiente limpo, organizado, é mais prazeroso para se viver.
É leve e aconchegante.
Se permita a ter um coração assim, leve e que lhe permita imaginar até onde nossos limites derem por um fim.
E verá que às vezes, menos é mais.
CARECA DE SAUDADE
Há pouco esmero nesse texto. Há pouco ele cresceu. Crespos, lisos, ondulados: tantos são os caminhos para a saudade. Trançados em raiz, espetados, penteados em et ceteras. E, mesmo em caminhos calvos, é algo que cresce, aumenta, cai. Tal vez, saudade. Cabelo, talvez. Arrepia e embaraça. Saudade é capaz conceber sentimentos de arrepiar e embaraçar qualquer sensatez. Há quem peleje ao pentear os fios desse tempo com o credo latente de que a saudade irá passar. Esforços em vão. Cabelo se corta, saudade também. Saudade logo cresce. O cabelo? Também!
Qual o melhor caminho?
Texto: Elias Torres
E por falar em coisas sérias...
Como acabar com tantas misérias,
com tantas injustiças e violência praticadas?
Deixando sentimentos marcados e feridos,
deixando um país inteiro com o espírito abatido.
São criminalistas ficando ricos
defendendo a causa de bandidos.
“Aparecerão coisas espantosas...”
Essas foram às palavras de Jesus,
em seu sermão profético, que já estão sendo cumpridas
através de criaturas inescrupulosas e maldosas.
Nem todo ser humano é filho de Deus,
alguns são criaturas sem esperança!
Você acha que um filho de Deus
tem coragem de matar uma criança?
Existem ateus que não cometem crimes hediondos.
A resposta está na educação
que receberam de seus pais.
Eles, sem perceber,
praticaram a justiça de Deus e muito mais.
A nossa vida não é um mar de rosas,
nem tudo é azul e na maioria das vezes é vermelha.
Existem “religiosos” que cometem crimes hediondos.
Essas pessoas sempre foram lobos disfarçados de ovelha.
São criaturas sem misericórdia.
Ao invés de serem pacificadores,
vivem promovendo a discórdia.
Como pode uma criança nascer
tão linda e maravilhosa
e se tornar uma criatura tão maldosa?
Apesar de eles serem participantes da vida cotidiana,
não adianta jogar tudo em cima do governo e dos políticos.
Não adianta fazer parte dos críticos
nem fazer protesto com filas indianas.
Não sou terapeuta familiar
nem dono da razão...
Creio que vem do berço a solução.
Uma boa palavra e um bom diálogo
é medicina para o corpo e para a mente.
Temos que dar à criança todo nosso apoio,
fortalecendo-a até a idade adulta.
Assim criará forças para vencer os obstáculos,
tornando-se sempre o trigo e nunca o joio.
Quantas coisas espantosas
teremos que ver, sentir e presenciar?
Quantas vezes teremos que nos indignar?
O que passa na mente de nossos legisladores?
Até quando essas “leis” absurdas e sem fundamentos
que só favorecem bandidos poderosos;
e um povo digno, inocente, sofrendo os tormentos?
Sinceramente!?
Quando todos nós buscarmos a Deus, enquanto se pode achar, pois
depois de mortos... Não dá para fazer mais nada!
Faço uso deste belo texto para homenagear à minha querida mãe e a todas as mulheres pelo "Dia Internacional da Mulher!"
08/03/2.014
Dentro de mim já moraram várias mulheres
até chegar à maturidade plena...
armazenei bagagens durante anos,
deletei o que não me servia,
salvei em arquivos o que me era caro,
trabalhei, fui à luta...
perdi, conquistei, sorri, chorei
amei e fui amada.
Desprezei, fui desprezada,
fui venal, integral,
fui casta, perdida, pura, fui bandida.
Fui a bela, fui a fera...
fui constante, inconsequente,
fui louca, fui sana,
fui amada, fui odiada.
Fui responsável, fui infantil,
fui coração, fui razão...
fui romântica, fui prática
me dei, possui,
fui frágil, fui forte,
fui covarde... venci e fui vencida.
Fui confidente, confidenciei...
fui abstrata, fui literal,
encantei, fui encantada
senti e dei prazeres...
menti, fui verdadeira.
Casei, enviuvei,
tive filhos, os criei...
casei de novo, separei,
fui tudo, fui nada
e hoje sou minha verdade.
Sei o quero, porque quero,
quando e como quero...
nesses tempos incluí,
"editei...salvei...exclui...arquivei..."
Dos erros fiz um aprendizado,
dos acertos um legado
e posso dizer...
a vida me fez assim plena,
sem subterfúgios,
sem preconceitos,
sem medos ou rancores,
sem evasivas,
sem falso moralismo,
guerreira...
mas, sobretudo, verdadeira e leal.
Me fiz mulher madura...
Escrever e ler.
Ler bem não é para qualquer um.
Ler um texto é em parte interpretar as palavras do autor.
Mas isso não significa que você pode entender o que quiser, nem reduzir ou aumentar o alcance das palavras.
Algumas pessoas desconhecendo o objetivo da mensagem, porque estão pouco atentas ou porque têm ideia formada a respeito de determinado assunto, sentem-se contrariadas e até mesmo ofendidas, com direito de discordar, de achar que falta alguma coisa no texto ou que o autor deveria ter chegado a uma outra conclusão.
Escrever é exteriorizar pensamentos e sentimentos objetivos. Quando essas informações chegam ao leitor atento, encontram centenas e milhares de experiências próprias que interagem, concordam, discordam e produzem reações só dele.
O resultado dessa sinapse complexa é uma conclusão do leitor, não podendo contemplar, dessa forma, o que o leitor acha que estava escrito, o que não estava escrito ou o que quem escreveu nunca pretendeu escrever.
Um simples texto que abrevia-se uma *MULHER*
Mulher é tudo isso e muito mais... Por que alguns dos homens são machistas, hipócritas , infiéis etc... Más toda mulher com sua feminilidade surpreende-se perdoando e com sua infinita sabedoria sempre tenta recuperar o irrecuperável. Entendemos tudo que alguns não são capazes de entender, mas nós sempre conseguimos desvendar. Nós mulheres estendemos á mão para quem ainda não pediu, se doa por inteira mesmo ainda sem solicitação. Mulher é muito mais do que um texto abreviado. Nós não temos vergonha de chorar na frente dos homens simplesmente pelo fato de ama-lo. Sempre temos uma convicção de esperar o fim na esperança de um novo começo.
Estranho? Nem tanto. Se depois de ler esse texto você achar que ainda está vivo, ótimo!
Caso contrário, é bom repensar se ainda existe algum sopro de vida aí dentro. Vou contar como tudo aconteceu.
A minha primeira parcela de morte aconteceu quando acreditei que existiam vidas mais importantes e preciosas do que a minha. O mais estranho é que eu chamava isso de humildade. Nunca pensei na possibilidade do auto abandono.
Morri mais um pouquinho no dia em que acreditei em vida ideal, estável, segura e confortável.
Passei a não saber lidar com as mudanças. Elas me aterrorizavam.
Depois vieram outras mortes. Recordo-me que comecei a perder gotículas de vida diária, desde que passei a consultar os meus medos ao invés do meu coração. Daí em diante comecei a agonizar mais rápido e a ser possuída por uma sucessão de pequenas mortes.
Morri no dia em que meus lábios disseram, não. Enquanto o meu coração gritava, sim! Morri no dia em que abandonei um projeto pela metade por pura falta de disciplina. Morri no dia em que me entreguei à preguiça. No dia em que decidir ser ignorante, bulímica, cruel, egoísta e desumana comigo mesma. Você pensa que não decide essas coisas? Lamento. Decide sim! Sempre que você troca uma vida saudável por vícios, gulodice, sedentarismo, drogas e alienação intelectual, emocional, espiritual, cultural ou financeira, você está fazendo uma escolha entre viver e morrer.
Morri no dia em que decidi ficar em um relacionamento ruim, apenas para não ficar só. Mais tarde percebi que troquei afeto por comodismo e amor por amargura. Morri outra vez, no dia em que abri mão dos meus sonhos por um suposto amor. Confundi relacionamento com posse e ciúme com zelo.
Morri no dia em que acreditei na crítica de pessoas cruéis. A pior delas? Eu mesma. Morri no dia em que me tornei escrava das minhas indecisões. No dia em que prestei mais atenção às minhas rugas do que aos meus sorrisos. Morri no dia que invejei , fofoquei e difamei. Sequer percebi o quanto havia me tornado uma vampira da felicidade alheia. Morri no dia que acreditei que preço era mais importante do que valor. Morri no dia em que me tornei competitiva e fiquei cega para a beleza da singularidade humana.
Morri no dia em que troquei o hoje pelo amanhã. Quer saber o mais estranho? O amanhã não chegou. Ficou vazio… Sem história, música ou cor. Não morri de causas naturais. Fui assassinada todos os dias. As razões desses abandonos foram uma sucessão de desculpas e equívocos. Mas ainda assim foram decisões.
O mais irônico de tudo isso?
As pessoas que vivem bem não tem medo da morte real.
As que vivem mal é que padecem desse sofrimento, embora já estejam mortas. É dessas que me despeço.
Assinado,
A Coragem
Hoje perdi um texto
Estava ali quieto a pensar. Ele veio, apareceu do nada como é de seu costume fazer. Contou-me sua história. Que tinha ido lá e lá aconteceu aquilo e que se sentiu assim e quando ela apareceu tudo mudou, porque ela fez isto, olhou assim, apontou aquilo. Ele naturalmente respondeu que aquilo não era assim e sim de outra maneira e que o que via se apresentava como de outra vez e por isso tinha feito assim. Ela ao contrário retrucou que tudo era pouco para tanto.
E de repente como não era de costume, nada escreveu. E em uma distração que nem sabe dizer qual, o texto foi-se e deixou o gosto e a saudade do que poderia ter sido, mas não foi. Um branco papel sem o seus devidos traços de grafite a percorrer suas linhas.
Pensou que talvez fosse assim um amor não vivido. Um texto perdido, uma página não escrita, um algo qualquer que se perdeu e não recupera mais.
E assim sentindo, como para cobrir uma parte do que se perdeu, deitou os dedos sofre teclas e ao acaricia-las, um pequeno conto surgiu. O texto original se perdeu, mas o amor ficou e por ficar, criou novo encontro. Desta vez nada foi perdido e ficará marcado como que uma tatuagem na pele. É assim um texto expelido, é assim um texto perdido.
Porque escrevo?
Porque procuro alinhar palavras que traduzem meu pensamento e este num texto? Porque publico esses textos e o que espero com isso?
Assentimento? Concordância? Solidariedade? Simpatia? Reconhecimento? De quem? Para que?
Não há novidades nas minhas palavras. Tudo o que tinha que ser dito, escrito e lido já foi.
Escrevo o que todo mundo já sabe e no máximo talvez se pergunte:- Porque eu nunca pensei isso dessa maneira?
Escrevo porque gosto, sem nenhuma preocupação em ser original.
Afinal, quem é original? As palavras são sempre as mesmas, apenas são dispostas de maneira diferente.
Não há, aprendizado para escrever, existe a observação do que acontece com a gente e perto da gente e vontade de deixar um testemunho do que se viu e viveu.
Tmlflexão!
Estava esperando o ônibus após mais um dia de trabalho, observadora notei um texto na camisa de uma pessoa que também aguardava o coletivo “GINCANA, TEMA SALVADOR AFRICA”, pelo que pude notar tratava-se de uma educadora, de um colégio particular (não convém citar nome) o fato é que relembrei da época em que trabalhei como coordenadora pedagógica e que por diversas vezes questionei a forma como as escolas inseriam em seus projetos, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana; e lamentável que o corpo pedagógico de algumas instituições não entenda, o verdadeiro sentido da implementação da lei 10.639/03, o que vejo são pessoas totalmente descompromissadas com a essência do que esta lei provoca em questões de níveis sociais, não absorveram o sentido do que ela representa para todos nos, educando e educadores. Consciência negra não se aprende: ou se tem, ou não tem, mas algumas vezes esta adormecida dentro de nos, esta explosão pode ser provocada pela educação, educar, orientar, o encontro de você com o seu passado com o que te cerca e mostrar que fazemos parte de tudo isso, não somos meros espectadores de um passado ou de um continente, somos parte de tudo isso, o que de fato me incomoda é ver estes trabalhos, serem desenvolvidos como se estivéssemos falando de outras vidas, de outros povos extraterrestres, “estamos falando de nos mesmos”, porque estamos neste contexto o que vivemos hoje vem do passado, mas representa nosso presente, e se não trabalharmos todos os dias para combater de forma conscienciosa nossas praticas, arrancando de dentro a consciência negra de quem a possui, e mostrando a quem não possui o que e ter consciência, será palavras ao vento. Não adianta trabalhar uma vez no ano, um assunto tão complexo, tão absorvido de diversidade, e que dizem respeito a vidas, inclusive a nossa. Srs. Educadores Vamos arrancar esta consciência de dentro de nós, e aplicar todos os dias em nossas salas de aula, só assim modificaremos todo este contexto deplorável do racismos pai deste preconceito racial, numa demagoga democracia racial. Eli Odara Theodoro
El
Eu sou Alex Cher, um egoísta com sentimentos e que definitivamente não gosta de pessoas.
Texto:
O silêncio do abstrato poder sentimental.
Em resposta a você, personagem fictício chamado: (xKa)
É meu bem, ta tudo bem!
A vida é feita de escolhas, como já diziam os antigos, sempre há dois caminhos, pensando nisso .. eu exclui a sociedade por um tempo e comecei a pensar nada vida, no que realmente e relativamente nos move a algum propósito.Entrando dentro do meu ser, comecei a ver o mundo como uma quebra cabeça, um grande sistema complexo e totalmente abstrato.Vendo então a perplexidade dos fatos, entre cálculos e cálculos numéricos, de repente tudo faz sentido!
Do outro lado de tudo, a matemática do absurdo. Algo de fato concreto, algo tateável, cai dentro da "Terceira Lei de Newton" que explica a grande lógica e que é totalmente plausível facilmente compreensível.
Segundo a teoria, mais conhecida como "Teoria da Lei da Ação e Reação", para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo B, dele A irá receber uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto.Então, tudo é consequência, tudo que vai, volta com a mesma intensidade, tudo é consequência dos seus atos, pensamentes e atitudes e isso faz você, torna quem você é.
A vida é uma aventura da qual nunca sairemos vivos, o desejo, a intensidade, necessidades existem e ai cabe a nós seres pensantes, medir e assumir a "Ação e Reação" dos nossos atos.
Nada é obrigatório, tudo é opcional!
Aprendi com Frei Ignácio de Larranaga a diferença entre peregrino e turista e escrevi um texto quando fiz o Caminho de Santiago de Compostela: “APROFUNDANDO A FÉ NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA (França, Espanha e Portugal)”, que está publicado neste espaço, no qual digo: “[...] o peregrino não sabe nada: aonde vai dormir nem o que fará no dia seguinte; que fadiga, incerteza e insegurança são o pão do seu cotidiano; e que ele tem uma meta mas não consegue vê-la claramente. [...]”
Ao começar a me envolver, mesmo indiretamente, com a situação dos desabrigados em geral e daqueles que são vítimas de desastres naturais, esta minha visão se ampliou e, hoje, acrescento: O peregrino e os desabrigados não sabem nada: aonde vão dormir nem o que farão pra frente. Ao bater o cadeado de sua casa em estado de desabamento, ao deixá-la pra trás, quem assim o fez não está saindo para uma viagem de férias mas para uma viagem sem volta à casa que foi o seu lar. Para muitos e/ou para crianças que não estão conscientes da dimensão do desastre natural (enxurrada, terremoto etc) a mudança é como uma aventura de Sessão da Tarde na TV.
PERDOA-ME Parte 2) ( texto e vídeo de autoria de Márcio Souza)
Às vezes, inconsciente, ferimos as pessoas a quem nos amamos. A forma possível de se redimir é ser sensato e ter a coragem de pedir perdão, pelo inconsequente erro cometido, com toda a sinceridade da alma e do sentimento que brota do fundo do coração.
Márcio Souza
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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