Texto de Amor Ensinamentos de Vida
SAUDADE
"Seus olhos castanhos me assombram, me dominam, desde a última vez em que o brilho dos seus olhos, brilhou de volta por entre os meus.
Nunca vão compreender o quanto a amo, receio que nem mesmo você.
Saudade da sua presença, dos seus problemas para que eu possa solucioná-los, para depois ver você com raiva, dizendo que não quer que eu os solucione.
Saudade da sua gargalhada, aquele instante em que você a carrega e aguarda para soltá-la.
Inveja da vento brincando nas ondas do seu vestido, é o mais perto que minhas mãos já estiveram.
Saudade das curvas do teu corpo, que são como as das montanhas das cordilheiras, dolorosa e a espera para que eu me perca entre elas mais uma vez.
Não desejo você, pois o desejo foi atrelado a morte, para que os homens pudessem matá-lo, entrego a você o meu amor, pois foi atrelado a vida, para que pudéssemos vivê-lo."
Decididamente, encerrou alguns ciclos desagradáveis, regrados ao desconforto do desamor, a muitos conflitos rotineiros, aos desgastes sem sentido, então, pôde finalmente iniciar um novo ciclo, a fase almejada da sua metamorfose, da sua libertação, do reencontro consigo, de fortalecer o seu coração, fazendo valer cada batimento, deixando aos poucos de dar atenção para a opinião dos outros, daqueles que não a merecem, que não se importam de fato, que podem contribuir para sua destruição, pesos desnecessários.
Decisão que não foi nada fácil, cuja necessidade demorou para ser percebida, algumas lágrimas foram derramadas, constrangimentos vividos, experiências amargas, angústias na mente, feridas no coração, cicatrizes na alma, um fluxo contínuo de decepção, tudo isso muitas vezes em silêncio, várias palavras presas na garganta, falas não ouvidas, gatilhos para sua insegurança, que a fez perder boa parte do seu brilho, da percepção da sua relevância, colocando sua felicidade em risco, portanto, tomar uma atitude foi mais do que necessário, uma mudança imprescindível.
Despertar sem dúvida foi um desafio árduo, o que o torna bastante significativo, graças ao Senhor, o seu amor próprio voltou a brilhar ainda mais forte, renascido das suas cinzas, fortalecido por sua resiliência, retomou o seu papel de protagonista da sua própria história, uma guerreira genuína, um tipo de borboleta liberta, cercada por diamantes, pronta para desfrutar das suas asas, preservando a sua integridade, reconhecendo os valores a sua volta, um lindo vôo de liberdade, sendo amada por Deus, por si mesma e por outras pessoas maravilhosas, a bênção da reciprocidade, vitória transformadora.
Dizem e dirão que ela está diferente e certamente, têm razão, considerando que ela está mudada, mais madura, resiliente, segura com a sua essência preservada, continua sendo transparente quanto aos seus sentimentos, sua sinceridade, fala o que pensa, é espontânea, não esconde a sua personalidade, um livro aberto para todos, porém, a maioria é analfabeto a seu respeito, não estão aptos para tal leitura, está mais seletiva, não desperdiça o seu valioso tempo, as suas entrelinhas são para poucos, um notório amadurecimento.
Fazendo o bom uso da minha valiosa franqueza, eu digo que não tenho nenhuma pretensão de te fazer promessas vazias, nem aquelas grandiosas, todavia, espero que eu possa pelo menos contribuir para a tua alegria, para renovação de tuas forças em certos momentos de euforias surpreendentes, providos fartamente de vida, de muitos sentimentos com a essencialidade de uma poesia significante de um jeito simples, muito amável, verdadeiro, felizmente, marcante.
Um saboreando a companhia do outro em vivências diferenciadas, emocionantes, idas ao cinema, juntos no aconchego da nossa casa, louvando a Deus na igreja, às vezes, visitas à calmaria do campo, debaixo da harmonia cativante das estrelas, nós nos beijando, enquanto nossos olhares conversam, haverá também ocasiões que em silêncio, por alguns instantes, ficaremos abraçados, ouvindo os batimentos dos nossos corações intensamentes sincronizados.
Claro que são apenas algumas das muitas páginas do que penso em viver contigo, unindo as nossas linhas, construindo parágrafos, protagonizando o livro imensurável da nossa história entre os dias cinzas e os ensolarados, abrilhantados por várias formas de arte, abençoados e conduzidos pelo Senhor, principalmente, durante às adversidades, a nossa felicidade a todo vapor, ainda que com as fases amargas de instabilidades que serão adoçadas pelo sabor da nossa reciprocidade.
O meu romantismo não é frequente, porém, na medida certa, está presente em determinadas ocasiões que temporariamente fazem de mim um homem simples e romântico, adepto a presentear com flores, jantar à luz de velas, dançar aquelas danças que parecem abraços em movimentos com os corpos colados, posso facilmente imaginar-me vivenciando todas estas cenas, repletas de detalhes românticos ao teu lado, enriquecendo de vez em quando a nossa realidade, sonhando acordados.
Tanto que recito e faço poemas, trago novos significados para a simplicidade, coloco sentidos e verdades em cada trecho e desde que adentraste os meus pensamentos, certamente, os meus melhores versos são teus, universos realistas, fantasiosos, mares, terras e céus, emoção por todos os cantos, uma loucura amável, usando a típica maneira de poeta de dizer "Eu te amo", além dos meus atos, tratando-te com amor, carinho, atenção, demonstração singela do meu afeto, portanto, que O Senhor vem a juntar os nossos caminhos, se for este também o teu desejo.
Outrora, uma pequena menina dando os seus primeiros passos, aproveitando a sua preciosa infância, demonstrando uma inocência rara, cativante, um olhar curioso, a todo instante, era uma descoberta, um jeito muito carinhoso, uma alegria naturalmente esplêndida.
Agora, já é uma linda adolescente, que deixou de ser aquela criança, está vivendo, dançando a dança da vida, inteligente, bastante talentosa, que tem as suas responsabilidades, uma maturidade que iniciou o seu desenvolvimento, em breve, uma expressiva jovialidade.
Num futuro que está mais próximo a cada primavera, será uma bela adulta, focada nos seus objetivos, agindo de uma maneira respeitosa, amando e sendo amada verdadeiramente, aprendendo com os seus erros, recebendo as bênção grandiosas de um Deus Amável e Tremendo.
Decepção
A decepção vem
Sempre que esperamos
Muito de alguém.
A vida ensina
Que nada nos pertence
Ninguém é de ninguém.
O sofrimento vem
E a vida leva consigo
Momentos de alegria
Por quê
Se o amor esta dentro de nós?
Olha dentro de ti,
Descobrirás.
Quando tudo parece dissipado
Quando tudo negrusco fica
Tu reapareces
Do nada tudo fica.
COISAS QUE APRENDI COM A VIDA:
- Que não existe meio termo, ou a pessoa é boa ou não é.
- Que a bondade está relacionada com a maturidade de se doar ao próximo.
- Que o mundo gira e se não semearmos boas sementes a colheita não será próspera.
- Que nada será em vão se fizermos com amor.
- Que a maldade não dura para sempre, um dia tudo vem à tona.
- Que a vida nos ensina com os tropeços e se não aprendermos a superá-los, não conseguiremos sobreviver nesta selva.
- Que ser corajoso é não ter medo de viver
- Que lutar contra as determinações do universo, é lutar em vão.
- Que a felicidade vibra constantemente de dentro para fora.
- Que o tempo é e será um ótimo aliado.
- Que nada será para sempre e tudo tem um prazo de validade, inclusive nós.
Velocidade é a bola da vez. Não sei bem se é isso, mas não tenho mais tempo para errar. Há alguns meses, numa mesa-redonda em Belo Horizonte, o professor Eugênio Trivinho (PUC-Santos) falava em "dromoaptidão". Nunca mais me esqueci. Ele fala difícil, a platéia de estudantes de graduação em Comunicação ainda não sabia o que fazer com aquelas palavras. Muita gente riu baixinho, pensou logo no dicionário. "Dromoaptidão" era um conceito que Trivinho desdobrava ali para aquela "galera". E era mais ou menos a aptidão que nós (e os próximos habitantes desta Terra) devemos ter para lidar com a velocidade.
Além do professor de Santos, capítulos de livro trazem pesquisas sobre o tal do "tempo real" e a perseguição de um intervalo cada vez menor entre os fatos, os fatos e as idéias, os fatos e os textos, os fatos e o jornalismo. Uma correria que aparece na vida de todo mundo das mais variadas formas. Gerações que se sucedem e ficam sem o que fazer cada vez mais cedo.
A geração dos meus professores universitários fazia doutorado aos 45-50 anos. A minha geração é de doutores antes dos 30 ou pouquíssimo depois. Inventou-se, para dar conta disso e manter a "linha de corte", o pós-doutorado. E deste se pode ter um, mas é pouco. Há jovens estudiosos com cartelas de dois, três ou quatro, antes dos 40 anos, uns dentro e outros fora do país.
Vou pelo mesmo caminho, mas não sem me perguntar: para quê estou correndo tanto? Onde vou parar? Para quem quero falar o que eu aprendo? Turmas cada vez menores? Poucos indivíduos que querem fazer carreira na ciência? Embora haja vasta comissão de ressentidos que vão mal na profissão ou que apenas repetem a crítica infundada àqueles que fazem da pesquisa a profissão (muitas vezes a vida), é nisso que este país se fia, com o pouco que ele é, para atravessar camadas e camadas de ignorância reverberada até por quem estuda.
Em todas as grandes universidades deste país (não estou falando de faculdades), há equipes grandes de pessoas de variado nível de formação questionando, examinando, estudando e propondo o que se faz do lado de fora daquelas cercas. Em qualquer região do Brasil, pessoas dedicadas ao conhecimento (e não apenas à informação replicada, muitas vezes mal replicada) fazem seminários para ver o que é possível para melhorar isto ou aquilo.
Fico observando aquelas equipes da Engenharia de Materiais. Eles têm de pensar em tudo, no presente e no futuro, e de fato alteram as perspectivas do que acontece dentro de nossas casas. Ou aquela turma de jaleco branco que acaba de passar por ali. São biólogos e vão almoçar. Um pouco mais cedo, estavam discutindo alguma coisa sobre meio ambiente. Os cientistas da Computação estão ali trancados resolvendo o que fazer com a pesquisa de um tal ex-aluno de doutorado que inventou algo muito importante para isto ou aquilo. E a turma da Faculdade de Educação entregou hoje cedo as matrizes que direcionarão o ensino de Matemática nos próximos anos, se os professores deixarem.
E para quê corro tanto? Para ver a banda passar. Para chegar na frente. Para que minha vida aconteça à minha revelia. Para que meu filho tenha um futuro bacana. Para ter grana. Para aprender coisas que pouca gente sabe. Para contribuir. Posso dizer tanta coisa para me justificar, mas prefiro ficar cansada. No final, estaremos todos vizinhos nas mesmas covas. Para quê correr?
Uma moça me contava, há duas semanas, a experiência de morar no exterior. Não em Londres ou em Nova York, mas em Moçambique. Antes disso, fez um estágio no interior da Amazônia e depois concorreu a uma vaga na África. Lá, não tinha quase onde morar. Pegou malária duas vezes. Depois de três anos, resolveu voltar para o Brasil porque ficou grávida. Não fosse isso e teria curtido mais a missão. Dizia ela: "Aprendi muito com esses povos. Lá você dizia ao cara para pensar no futuro, guardar a comida, conservar o peixe e ele dizia: para quê?". Quando ela argumentava: "Para você ter um dia melhor amanhã". O africano dizia: "Mas aí eu posso ter um dia melhor hoje". Caça, pesca, coleta. Isso mesmo, vida de quem está, não será. E se for, melhor.
Ela dizia isso e sugeria a alunos de Letras que concorressem a vagas oferecidas por agências nacionais de fomento para viagens ao exterior. Não para Milão ou para Lisboa, mas para Moçambique ou para qualquer outro canto do mundo onde não haja uma vida, no fundo, muito parecida com esta. Ela dizia isso e refletia: correr para quê?
Não quero viver da coleta. Não sou caçadora e nem estou preparada para o "carpe diem" dos filmes americanos ou dos poemas árcades, mas bem que eu queria um descanso. Não este descanso falso dos finais de semana que começam no sábado à noite. Não a pseudoparada dos que dormem de dia. Ou a noite exausta de quem trabalha sem parar. É isso o que se tem feito. Eu queria o descanso de viver este dia do moçambicano sertanejo. De quem não conhece, simplesmente não sabe o que é, o celular, a televisão, a caixa de e-mails ou a luz elétrica. Impossível.
Faz tempo que a velocidade vem mudando de jeito. Não por conta da internet, que esta é apenas a etapa que nos soa mais fresquinha. Desde o telégrafo, o trem a vapor, o telefone. Desde que a distância pareceu ser relativa. Desde que os burricos que atravessavam montanhas pararam de trabalhar. O tempo vem sendo manipulado. As pessoas vêm delegando suas reflexões e seus desejos a outras. Se gostam ou não, se querem ou não, se são ou não, tanto faz. Terá sido tudo uma imensa onda de práticas meio espontâneas.
Sem ler sobre o assunto, mesmo sem freqüentar aulas de "Análise do Discurso", seja de que linha for, é possível parar para ouvir os ecos de tudo o que se diz. Aqui, neste Digestivo, é possível ler uns textos que ecoam outros; tantos que expressam bonitamente a conversa do boteco, com mais elaboração, é claro; outros tantos que conversam entre si e nem sabem. O que importa é saber o quanto estamos presos a uma rede invisível de sentidos que já vêm meio prontos. Uma teia de relações que já chegam feitas. Uma onda transparente de significados que carrega os ditos e os não-ditos. Sem ter como escapar. Os dizeres estão sempre presos a outros, mesmo que não se saiba se alguém já disse aquilo antes. E principalmente por isso.
Pensar deveria ser a coisa mais importante de tudo. Da vida em família, da escola, da convivência. Saber pensar deveria ser a habilidade mais almejada de todas. Antes de saber envergar roupinha de marca ou saber inglês, antes de conhecer música ou ler Machado de Assis. Antes de ser "do contra" ou de apoiar a "situação". Pensar deveria ser obrigatório. Não sei pensar. Não aprendi direito. Antes que eu consiga (porque eu até tento, há quem nem isso...), vêm logo essas redes de sentidos me carregando. Que antídoto há para isso? Pensar de novo, ler mais, conhecer os textos (falados, inclusive) que já rolaram nesta correnteza e tentar ao menos me localizar. Saber que ecos tem minha voz. Pensar de novo e assistir aos efeitos do que eu disser.
Em 2002 eu tinha um blog. Ele era até conhecido. Fazia resenhas e entrevistas com escritores. Depois me cansei dele. Hoje tenho preguiça dos blogs, assim como de outras coisas e pessoas. Lá no meu blog era assim: eu mal pensava e já havia escrito. Muitas vezes funcionava. Mas isso não tem a menor importância para mim mais. No blog, no site, na mesa de bar, a velocidade eclipsa uma série de coisas mais importantes. Muito do que se escreve é de uma irresponsabilidade exemplar. O Digestivo já foi texto de prova de vestibular várias vezes. Imagine-se o que isso ecoa nas práticas de muitos lugares? Parece bobagem? Não é. Muito do que se toma como verdade é irrefletido, bobo, superficial, reelaborado, tolo, restrito, mas se quem escreve só faz escrever sem pensar, imagine-se o que fazem os que apenas lêem, e lêem mal?
A velocidade com que as coisas podem ser feitas e ditas tem trazido à luz o que deveria ficar guardado em tonéis de carvalho. Há produtos da cultura que jamais, esteja a tecnologia como estiver, sairão dos barris antes do tempo. Ainda bem.
Quem és tu que minhas dores tirou, quem és tu que a minha solidão enfrentou.
Conhece meus defeitos ? devo sentir medo? porque me amas-tês então!
Sabe tudo que acontece em minha vida, e mesmo assim, me amas.
Afinal de conta, quem és tu que me ama? O que tu sentes é loucura, amar alguém tao falho.
Então é isso, achaste uma fissura em meu peito e adentraste sem que eu percebe-se.
Mas do que me servira a minha mascara para ti, que conheces cada fio de minha cabeça, a tirarei então, não há nada que eu possa esconder de ti.
Me escondo nas chagas de adonai, e me renovo no amor de meu pai.
Obrigado por ter discretamente adentrado a minha escuridão e iluminado cada pedaço do meu coração, obrigado fazer morada em meu peito, fico ate sem jeito de saber que um deus tão grande, mora aqui dentro.
►Carta da Saudade
Olá, bom dia, como você está?
Eu estou bem, eu acho, não sei
A cidade está barulhenta como sempre,
E ela nunca irá se calar, mas, tudo bem
Provavelmente eu irei conseguir sobreviver
Mas, e quanto a você? Você está feliz?
Faz tempo que não te vejo, como está o seu sorriso?
Ainda sorrindo? Ou se sentindo sozinho?
Eu estou escrevendo de fora de casa, acredita?
Estou perto da calçada, refletindo sobre a vida
Estava curioso em saber como você está se sentindo
Peço-lhe de antemão, perdão, se estou sendo um empecilho
Mas, me preocupo com você, afinal sou seu amigo
Quero o seu bem, quero que você alcance seus objetivos.
Então, como você está? Onde está? Morando fora?
Eu ainda vivo naquela mesma casinha, no final da rua
Lembra-se dela? Aquela que brincávamos por horas
Eu me lembro que às vezes era na minha casa outrora na sua
Memórias, o que seria de mim se não as tivesse, certo?
Bom, você não vai acreditar, mas, vou comprar um terno
Encontrei minha prometida, irei me casar
E o que desejo é que o nosso amor se torne eterno
Acho até que essa minha ambição é singela,
Mas, não vejo por que pedir nada mais do que uma vida bela
Por isso estou disposto a compartilhar minha cama,
Farei de tudo para a pessoa que tanto me ama.
Desde a nossa infância eu lhe disse,
Que, quando me casasse, você receberia o convite
Ainda digo mais, um convite especial, pois você merece
Sinceramente, estou até sem palavras, "até parece"
Provavelmente duvidará de mim, mas, crescemos juntos
E, agora, cheguei a um ponto muito importante
E eu gostaria, sinceramente, que você estivesse junto
Para desfrutar da alegria que seu amigo irradiará,
E sentir aquele antigo garotinho te abraçar, a chorar.
Estou feliz, tão feliz que mal consigo suportar
Depois de tantos desencontros, finalmente consegui encontrar,
Um motivo para estampar um sorriso sobre o meu rosto
Lembro-me ainda, fora no mês de agosto,
Que eu a vi, em um Gol antigo, da cor verde fosco
Ainda consigo sentir aquele beijo, seu gosto
Gosto de quem hoje, me tornei noivo.
Venho aqui não só para lhe convidar
Venho, por meio dessa carta, a saudade saciar
Saudade de nossa antiga e honesta amizade,
Saudade de nossa cômica jornada, das brincadeiras na velha cidade
Saudade, essa é a palavra que intitula essa carta, saudade.
Pois bem, perdoe a minha inconveniência
Mas, eis que vos fala minha alegria e insistência
Que berra aos meus ouvidos para que você venha
Espero-te no meu casamento, será na sexta
Assinado teu eterno amigo, filho de Helena.
O problema é que 89% das pessoas julgam muito o caráter, honra e decência do outro sem antes fazer uma autocrítica e uma autoavaliação, muitos se acham no direito de proferir sentenças caluniosas em nome alheio tendo como base resquícios venenosos de bocas malévolas e esquecem que primeiro vem os deveres e depois os direitos, mas estes mesmos preferem cuspir o nome alheio ao exercer os seus reais deveres como cidadãos e pessoas de bem.
Querem ter os seus direitos façam jus e pratiquem seus deveres.
Errar é humano, todos nós estamos propensos a errar, mas contudo, que nossos erros nos sirvam de lições para que assim possamos seguir nossos caminhos acertando, que nossos erros permaneçam no passado e que nosso presente e futuro possamos seguir com discernimento e que nossos acertos nos purifique, nos blinde e nos liberte, que os nossos acertos nos dê temperança, sobriedade em nossas atitudes e decisões para que evitemos os excessos.
Que nossos acertos tirem de nossos caminhos todas as pessoas que possam vir a danificar nossa sobriedade.
Autora A.Kayra
Borboleta
🧚♀️🧚♀️💕🧚♀️🧚♀️De onde ela vem ?!
Vem de um feixe de luz ,
Quebrando a matéria bruta,
perfeita , misteriosa .
Mas , de repente, cansada e quase morta,
esbarra em uma simples folha, e cai ...
Como as mil imperfeições da vida ,
essa humilde perfeição do Amor morre esquecida ,
sem se ferir , nem sentir dor.
♀️🧚♀️💕💕🧚♀️🧚♀️🧚♀️
Desapegar é ter uma chance de vida nova.
Desapega, ignora, mas tenha sempre a reciprocidade ao seu lado, se te fizerem o bem, faça o bem, se te fizeram mal, continue fazendo o bem e seja feliz.
Se não tiver empatia de quem esperava conforto, te empresto todos os meus sapatos.
Desapego significa libertar-se de todos excessos.
É viver mais honestamente, de acordo com as suas necessidades. Crescer, sem prejudicar ninguém e não deixando ninguém te limitar.
Desapega do que te... ou melhor, só desapega!!!
Sabe o que é?
É aquela sensação gostosa, que vem em forma de sinais.
Como se você pegasse uma fruta do pé.
Saboreando-a com aquele gostinho de quero mais.
Sabe o que é?
É que sou um eterno aprendiz.
Errando e acertando a cada dia.
Mas, sempre buscando ser feliz.
Sabe o que é?
É você, dona desse sorriso contagiante.
E de uma certa alegria infantil.
Mas, quero que saiba que mudou a minha vida em um instante.
Sabe o que é?
É que que sou um sonhador.
Vivendo num mundo diferente.
Mas, sempre acreditando no amor.
Eu sei exatamente quem sou. E sei, ainda mais, o que quero e preciso. Quero aventurar-me nos braços de um grande amor. E que essa paixão me consuma por inteiro.
Eu sinto que o tempo está a meu favor. E sempre irei agradecer, com as duas mãos para o alto, lembrando de onde vem a minha força e a minha luz.
Quero que saiba que tenho sim defeitos. E, que muito do que sou, tem a ver com esses defeitos.
E, o que me torna especial e único, é a aceitação destes defeitos e, a constância e direção dos meus pensamentos.
Minha alma e meu coração a ti entrego. Com a certeza que estará em boas mãos.
E se um dia eu olhar para trás e ver tudo que vivemos juntos, será um olhar de gratidão e sem arrependimento.
Porque nesta vida, a única coisa que importa, é saber que o destino me trouxe até você. E aqui eu quero ficar para te amar...
Ao meu neto
Tico:
A vida vale a pena; a vida sempre vale a pena. Vale a pena pois, se a maioria de nossos sonhos não se realizam, aqueles que se tornam realidade, compensam todas as nossas decepções. Eu sonhei muito, tive muitos sonhos mas, de todos estes sonhos, você foi o meu melhor sonho, você foi o sonho que se tornou realidade.
Muito, muito antes de você nascer, antes de sua mamãe e de seu papai nascerem, eu já sonhava com o neto que um dia eu iria ter... E, muitas vezes meu menino, era este sonho que me dava forças para continuar lutando pelos meus ideais, era por você que eu lutava, era por você que eu queria um mundo justo, um mundo de paz e um mundo de amor. Em cada criança que eu via, via também você, a cada criança que eu amava, também já estava te amando. <br>
E um dia você veio... Lindo, saudável, inteligente. A princípio não era bem o que eu esperava: você era tão pequeno, tão frágil e o vovô pensava que você já nasceria grande, que logo que você nascesse poderíamos correr e brincar, rolar na grama e comer chocolate escondido, logo antes do almoço. Mas tive de esperar, ansioso, que você crescesse um pouco para fazermos nossas artes. Sei que hoje eu sou para você um menino um pouco mais crescido, um menino que luta e rola com você pelo chão, que tem prazer em fazer e consertar seus brinquedos, um menino que se emociona quando você diz:
- Ba note vovô!
E nós vamos crescendo juntos... Hoje te ensino a pegar em um lápis e fazer seus lindos rabiscos que, com nossa imaginação podem tanto ser um sapo, um cavalo ou uma flor, amanhã, assim o queira Oxalá, você aprenderá a usar minhas ferramentas, a construir com suas mãos seus próprios brinquedos e depois, aprenderá a construir sua vida.
E você crescerá... Meu pequeno garoto se tornara um homem e terá, como eu os tive, seus ideais de justiça e paz e que, também como eu, lutará por eles. Mas eu ainda estarei acompanhando com orgulho seus passos na vida e, a cada passo que você der, eu me lembrarei de seus primeiros e vacilantes passinhos, os bracinhos estendidos confiando na proteção do vovô. E, onde quer que eu esteja, sempre estarei ao teu lado, te protegendo, te apoiando e sempre, sempre te amando.
E um dia eu terei que partir... Quando a vida enfim me levar, saberei que tive a ventura de ter um neto, que meu neto cresce e que também sonha com o neto que um dia terá. E verei que minha vida valeu a pena, que minhas dores, sofrimentos e desilusões, nada foram perto de seu sorriso e do teu amor.
Talvez você ainda seja uma criança, não entenda bem esta partida. Então a mamãe te mostrará uma estrelinha no céu e, a cada vez que olhar para ela, você dirá:
- Aquela estrelinha é meu vovô.
E eu receberei seu carinho e seu amor.
Talvez você já seja um homem e entenda das coisas da vida, então saberá que parti por já ter cumprido minha missão. Entenderá meus muitos erros e meus poucos acertos e entenderá também que tudo o que fiz em minha vida foi por Amor.
Então talvez você derrame uma lágrima... E, ao sentir esta lágrima rolando em teu rosto ou sua barba roçar minha face num beijo derradeiro de adeus, mesmo com meus olhos já velados, agradecerei à Vida pelo bem mais precioso que ela me deu: Ela me deu você! Com todo amor, seu avô.
A vida é
A esperança de ver o que desejamos
Receber o que almejamos
Encontrar o que buscamos
Desfrutar do que amamos
Sentir o que não queremos
Fazer muitas vezes o que não devemos
Passar pelo que não queríamos
Especular o que não sabemos
A vida é mais e menos
Menos e mais
Passar nela por muitas coisas
Boas ou más
Sabendo que depois dela
O que nos resta é o "jamais"...
Redes sociais é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Através da internet ou outros meios de comunicação atuais, conseguimos fazer a integração entre pessoas a fim de criar vínculos. O certo seria estudar o perfil das pessoas que estão entrando em contato conosco para avaliarmos a possibilidade de ser criado este relacionamento. Também buscamos amigos e familiares neste contexto. Acredito que este tipo de relacionamento possui dois lados da moeda, algumas vezes usado de uma forma muito benéfica, outras vezes não.
Consigo publicar e compartilhar fotos, momentos especiais vivenciados, encontrar pessoas que há muito não víamos e a livre expressão de ideias. E podem ser tão influentes que recentemente foi usado intensamente por pessoas de representação nacional. Mas ao se colocar exposto, precisamos ter consciência que isso será visto por muitos e perdemos também a nossa individualidade e privacidade. Há muita contrariedade na livre expressão e nas ideologias, e invariavelmente isto gera conflitos de opiniões ao ponto de se tornar tão maléfico que podem nos transtornar e desintegrar bons sentimentos, que a um pequeno teclar se tornam sórdidos.
Essa exposição, pode transformar o humor e caracterizar ar de deboche, o que nos provoca uma sensação de humilhação, os até mesmo àqueles que se acham extremamente fortes escondidos atrás de uma tela de computador, escrevem ou gravam o que querem, mas precisam ter a consciência também que aparecerá o que não gostariam de ver ou ouvir. Mesmo que seja um embuste ardiloso, realmente pode sacrificar o convívio entre entes queridos. Sei muito bem o que é isso por conhecimento de causa. Provavelmente este meio de comunicação nos levará há uma guerra fria de descontentamentos, se avaliarmos o custo benefício de se expressar de forma livre e coerciva, ao comprometer vínculos com tamanha gravidade, me pergunto, será que vale a pena. Não sei. Novo dia se inicia.
Flor
A Flor menina, renasce a vida do doce jardim
A Flor tão jovem, se foi com o vento, levando consigo um pedaço de mim
Se um dia te achar pelo chão rolando sozinha
Serão Pétalas cinzas
Refletindo a dor minha
Não te abandonarei como um dia por ti fui abandonado
Pois conheço o ardor e o poder de uma flor
Que jurou para sempre ficar ao meu lado
Cássia
De todos os nomes lidos, talvez o seu seja o que eu menos li.
Mas é o que dentro de mim mais vi e ouvi.
E mesmo sem rimar comigo, é como riso e sorrisos que me voltam ao início.
Te abraçar e saber que está bem
É como recomeçar o dia depois do meio dia,
E ver que minha vida pode ser bonita assim também.
Tão bonita quanto os sorriso que você dá.
E distribui ao mundo sem ao menos cobrar.
Como se ser e chamar Cássia fosse algo fácil de fazer.
Mas se todos soubéssemos ser especiais assim, ser e chamar você seria meta de viver.
As pessoas perdoam aqueles que lhes convém perdoar, porque aqueles que não lhes convém e não tem mais nada a lhes oferecer eles não perdoam.
Então na minha concepção o perdão para estes mesmos é uma questão de conveniência e não de indulto ou compaixão.
Autora A.Kayra.
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