Textos de amor à distância para seu namorado se emocionar
Crio uma fantasia e me fantasio.
Te fantasio.
Nessa fantasia já não mais sobrevivo.
Eu vivo.
Vivo pois, nessa fantasia, te tenho comigo, meu paraíso.
Te vivo.
Mas para a tristeza desse homem...
Fantasia é desejo e desejo é delírio.
O amor é sofrimento e o coração partido partiu contigo...
2014 (o tempo não cura tudo)
nada irá curar a dor da saudade de você
o buraco que ficou desde que você partiu
a dor da sua ausência ...
o saber de nunca mais poder ouvir a sua voz
ou sentir o seu toque
minha lágrima não caiu quando você partiu mas por dentro eu desmoronei
mesmo quebrada em mil pedaços eu permaneço aqui
mas eu nunca mais serei a mesma
"Eu não posso desejar sua infelicidade, seu desalento.
Eu só rogo para que lhe bata o arrependimento.
Veja o que reside aí dentro.
Peço tempo ao tempo.
Para vivermos nosso momento.
O tempo é a cura mas, sem ti, o tempo só me é sofrimento.
A ausência do seu sorriso, repleto de vida, é o que me mata por dentro.
Da felicidade, você está sempre correndo.
Uma hora, vou-me com o vento.
E nem a mais amarga das lágrimas, nem a mais doce das palavras, poderá me manter por perto.
Então, aquele que sempre lhe amou, não continuarei sendo.
Mas ainda sim, eu não desejarei sua infelicidade, seu desalento..."
"Eu vivo melhor a vida porquê não temo a morte.
Não temo o azar porquê flerto com a sorte.
O que eu vejo como riqueza jamais me deixara pobre.
Dirijo o filme da minha sobrevivência sem nenhum corte.
Com o sucesso, ando na penumbra, pra que a inveja não nos note.
Nenhum ferimento me causou tanta dor, quanto a ausência do seu toque.
Se eu decidir ir, não espere nunca que eu volte..."
Era uma vez um homem que acreditava caminhar só... não por falta de passos ao redor, mas porque havia se tornado prisioneiro de muros erguidos dentro de si. Vivia entre palavras guardadas, olhares desviados e silêncios pesados como correntes. Até que um dia, como um raio de sol que ousa atravessar as frestas da cela, apareceu ela: uma amiga que não se intimidava com o seu estranho jeito de existir.
Ela o chamou de amigo, mesmo quando ele dizia que não sabia ser. Disse que ficaria, mesmo que o mundo partisse. E prometeu que, se um dia os dois se encontrassem sós no destino, ficariam sozinhos... juntos.
Ele a questionou, como quem duvida da própria liberdade, e ela o respondeu com leveza, como quem não tem medo de cuidar... nem de se deixar ser cuidado. Entre perguntas e provocações, entre o medo do amor e a esperança do abrigo, os dois descobriram que talvez a verdadeira fuga da solidão não estivesse no mundo lá fora, mas nos olhos de quem vê a alma e ainda assim decide ficar.
E assim, entre prisões internas e promessas eternas, nasceu uma história onde dois corações, marcados por feridas, aprenderam que não há maior liberdade do que encontrar repouso um no outro.
E viveram... como sabem viver os que ainda acreditam no amor que se escreve devagar.
Na minha solidão via ondas
Agora observo vales e montanhas
Conto casas, vejo festas, ouço barulhos
Vejo os carros que passam entre caminhos estreitos
Observo as estrelas no céu, minhas fiéis companheiras
Sinto a falta daquele que expulsei com os meus temores
Sinto o vazio de sua presença, a incompletude
Observo o caminho que outrora fazia
Reflito sobre o compassar do tempo
Concluo que o tempo de Deus é perfeito e os acontecimentos nunca são frutos do acaso.
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
Sinto o frio
Do vazio do quarto;
O frio na barriga
Causado pela
Tua partida...
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
O vento gélido
Na boca do estômago.
E desta vez,
não eram as borboletas...
Tantas reticências,
Só pra deixar claro:
Não terminal por aí.
Você saiu feito
A nevasca do mês
De agosto, me deixando
O desgosto de gostar até de mim...
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
Porque sei
Que sentes
O mesmo frio e,
Não fui eu que causei...
São nos dias
Chuvosos que
Você mais pensa em mim...
"Eu marco as batidas.
A cada beijo, a cada toque, eu sinalizo a minha despedida.
É minha ida.
Meu coração erra as batidas.
Será loucura, desejo, hipocrisia?
Era fantasia.
E eu marco as batidas.
Pra ter um momento ao seu lado mulher, eu daria mil vidas.
O que sou eu sem você? Tento fujir desse amor, mas estou em um labirinto, sem saída.
És tu meu ar, es tu meu Sol, amada minha.
Eu não fui, e se fosse voçê, eu não iria.
Lembro daquele nosso abraço; Ah mulher! Como minh'alma sorrira.
Sua ausência agride minha sanidade, e eu marco as batidas.
Do que me adianta o calor de outros corpos, se em sua ausência, eu sou só uma tarde fria?
Eu tentei, esperei, nosso amor não deu frutos, não teve saída.
Tampouco, despedida.
Esperanças de nós dois? Leviandade minha.
No calendário do meu coração, noto sua ausência, e venho marcando os anos, meses e dias.
E a cada palpitar do meu algoz, longe do teu ser, eu marco as batidas..."
A morte espreitou, silenciosa, enquanto caminhávamos lado a lado por aquele jardim. As folhas sussurravam ao vento uma melodia antiga, e o sol se punha, pintando o céu de tons dourados e vermelhos. O mundo parecia segurar o fôlego, como se até mesmo o tempo estivesse com medo de interromper nossa conversa.
Ela olhou para mim com olhos que guardavam oceanos inteiros.
— Você acha que vai doer? — perguntou, sua voz suave como um segredo compartilhado entre as estrelas.
Eu segurei sua mão, sentindo a delicadeza de seus dedos, e respondi com a sinceridade que só o amor pode inspirar:
— Não mais do que a vida sem você.
As palavras saíram como uma promessa silenciosa, uma declaração de que não havia dor maior do que a ausência de sua presença em meu mundo. Pois o que é a dor, se não o preço que pagamos pelas lembranças que construímos? O que é o medo do fim, se não o reflexo de um amor tão vasto que transcende até mesmo as fronteiras da mortalidade?
Naquele instante, percebi que o amor é a única coisa que transforma o desconhecido em certeza, que faz com que cada instante valha a pena, mesmo diante do inevitável. Porque, ao seu lado, até a eternidade parece apenas um momento fugaz, uma breve pausa na dança cósmica da vida.
Ela sorriu, e o sol pareceu brilhar um pouco mais forte, como se os céus também reconhecessem a beleza daquele momento.
— Então vamos viver — disse ela, com uma confiança que acendeu meu coração como uma chama eterna.
E ali, de mãos dadas, continuamos nossa jornada, sabendo que a vida, com todas as suas dores e incertezas, nunca poderia nos separar. Pois em cada olhar, cada toque, e cada palavra sussurrada, encontrávamos um pedaço de eternidade ao nosso lado.
O amor, afinal, é o que nos mantém vivos. É o que nos faz enfrentar a morte com um sorriso e dizer: "A vida, sem você, seria o verdadeiro fim."
Antes que a morte nos tome...
Quando a morte chega, fria e implacável,
E leva quem amamos ao reino insondável,
É então que o coração, em pranto se curva,
E entende o valor que a vida dali pra frente será oculta.
Em vida, deixamos passar o brilho no olhar,
O riso que encanta, o dom de amar,
Mas é na ausência, no vazio que se expande,
Que percebemos o quanto o amor nos prende.
Cada palavra não dita, cada gesto esquecido,
Transforma-se em lamento, em pesar contido,
A dor nos invade, o arrependimento persiste,
Por não termos amado com o fervor que insiste.
A morte revela o que a vida, em sua pressa, esconde,
Que o tempo é frágil, e o amor, que responde,
Deve ser vivido com toda a devoção,
Antes que a morte nos tome pela mão.
Ficamos com a lição, melancólica e severa,
Que o valor do amor só se vê quando a dor impera,
Aprendemos, tarde demais, na sombra que consome,
A dar valor à vida, antes que a morte nos tome.
Dedico este poema ao meu pai Waltairo Brumm , ao meu querido primo Marcelo e a tantos outros familiares e amigos que se foram.
A coisa errada
Não se engane, o Demônio não se oculta na escuridão,
Ele ouve suas calúnias, suas injúrias, todas as suas falsas acusações;
Ele conhece suas decepções, suas fragilidades suas desilusões.
Sabe que você não é tão frágil ou ingênua quanto tenta parecer.
Não! Você sofre consciente porque decidiu correr os riscos
mesmo diante de todas as evidências;
Você permanece no erro por não querer admitir que dedicou
o seu tempo, o seu amor à coisa errada.
E, pensando nisso, você se desespera e até chora
muitas vezes, tentando encontrar um meio de tornar
a coisa errada a coisa certa para sua vida.
Não tente recriar a coisa errada, imaginando-a bela, amorosa,
asseada, culta, honesta, responsável;
Não se esforce para redesenhar sua personalidade para transformá-la
no protótipo de sua ambição.
Isso apenas contribuirá para desgastar ainda mais o (ré)lacionamento,
Pois o tempo adiado se tornará um inimigo implacável
de suas emoções,
E o rompimento será ainda mais dramático para ambos - embora, em suas obsessões, você encontre muitos motivos
para permanecer.
Liberte-se! Liberte-a!
Há muitas coisas erradas esperando por ela longe de você.
Ou você jamais será a coisa certa para alguém,
Tampouco para si mesma.
Quando a noite se despede da luz e as estrelas bordam o céu com sua tímida claridade, a saudade emerge como uma brisa suave, sussurrando o seu nome ao vento. É nesse silêncio profundo que o seu rosto se desenha na minha memória, cada traço tão vivo, cada detalhe tão nítido, que quase posso sentir o calor do seu olhar e o toque delicado da sua presença. A lembrança se torna meu refúgio, um lugar onde o tempo se curva e a distância se dissolve, trazendo você para perto de mim.
Na solidão desse instante, uma lágrima tímida escapa, carregando consigo o peso de um amor que as palavras jamais poderão conter. Ela desliza lentamente, traçando caminhos invisíveis em minha pele, como se fosse uma prece silenciosa, uma oferenda à mulher que domina meus pensamentos e faz o meu coração pulsar com intensidade.
E assim, no santuário erguido por essa lágrima, encontro um abrigo onde você reina absoluta. Ali, entre as sombras da noite e a luz da lembrança, você permanece viva, imortalizada no espaço sagrado que o amor construiu em mim. Cada batida do meu coração é sua, e cada pensamento meu é guiado pela sua doce existência.
Nas sombras do tempo, ele caminhava solitário pelas ruas de memórias desbotadas. Seu coração, um mausoléu de amor, guardava o fogo sagrado por ela. Ela, a musa imortal de seus sonhos, vivia na penumbra de sua ausência, uma presença tão vazia quanto as ruínas de um templo esquecido.
Anos haviam se passado desde que suas vozes se entrelaçaram em canções de promessas e suspiros. Anos desde que seus olhares se perderam nos labirintos da alma um do outro. Mas para ele, o tempo era apenas uma cortina fina entre o que foi e o que poderia ser.
Ela era como a névoa da manhã, presente, mas intangível. Ignorava-o como se ele fosse uma sombra indesejada em seu horizonte. Seu silêncio era uma sentença, sua indiferença, uma espada que dilacerava sua alma a cada dia.
Mas mesmo na morte ficta de sua conexão, ele persistia, seu coração como um farol na escuridão, esperando por um vislumbre da chama que um dia ardeu tão intensamente entre eles. Ele a amava além das palavras, além do tempo, além da própria morte.
Em seu amor, ele encontrava uma imortalidade que transcende os limites do mundo físico. Seu amor era uma epopeia, uma saga de esperança contra toda a lógica, contra toda a razão.
E assim, nas brumas do esquecimento, ele continuava a tecer os fios do seu amor, esperando pelo dia em que a morte ficta que os separava se dissolveria, e eles se encontrariam mais uma vez nos braços do destino, onde o tempo não teria poder sobre o eterno laço que os unia.
Morada da Saudade
Saudade, dor que castiga,
Silenciosa, cruel, imprecisa,
Se agarra à alma, intrusa antiga,
E ninguém ouve minha brisa.
Grito alto, ninguém escuta,
É lamento que o vento carrega,
Coração sangra, a dor é bruta,
Na noite fria, a esperança nega.
Rasga o peito, faz morada,
Deixa em mim ferida aberta,
E a solidão, sempre calada,
Se torna a visita mais certa.
Por que me tomas, sentimento vil?
Levas a paz e me deixas assim...
Traz de volta o amor sutil,
Que era luz no meu jardim.
Quando a Noite Cai
Quando a noite cai
e o frio desce devagar,
vem com ele a angústia —
silenciosa,
sutil,
letal.
Quando o frio me visita,
sinto falta do teu calor,
aquele que apagava
toda dor,
todo medo,
toda solidão.
Quando percebo tua ausência
no eco da casa vazia,
bebo tuas palavras guardadas,
e nelas,
me cura a poesia.
Quando olho ao redor
e não te encontro,
as lembranças surgem —
nítidas, quentes,
com o gosto do nosso
último beijo.
E quando tudo silencia,
até o tempo se recolhe…
Fecho os olhos —
e, inevitavelmente,
é em ti
que meu pensamento dorme.
Ser fiel a si mesmo é o primeiro passo para não se perder no outro. Quando quem amamos não está, percebemos o quanto a vida é dura — e curta. Esperar finais felizes parece ingênuo diante da realidade que insiste em nos quebrar.
Mas há força na dor. As partes que se quebram revelam quem realmente somos. A ausência do outro escancara a necessidade de presença de si. E quando dizemos “nunca mais”, talvez estejamos, enfim, dizendo “agora, sim” — para nós mesmos.
Além das Ondas
Em horizontes distantes, busco abrigo,
O vento sopra, acariciando o mar,
Entre lembranças e suspiros antigos,
Um vazio que persiste em me acompanhar.
Planos tecidos com fios de ilusão,
Olhares compartilhados na mesma direção,
No silêncio, o eco daquela conexão,
Um sentimento etéreo, uma eterna recordação.
Os passos do tempo, em descompasso,
Deixando marcas de saudade e desalento,
Mas em cada brisa que toca meu rosto,
Encontro força para seguir adiante, no momento.
Cuidar de mim, em meio às lembranças,
Encontrar a paz no abraço do horizonte,
Uma ausência silente que enlaça esperanças,
Enquanto a vida segue seu curso, passo a passo, monte a monte.
Assim, nas entrelinhas desse poema escrito,
A dor de uma perda, palavras não ditas,
Aos olhos sensíveis, o significado é descoberto,
Uma história de amor eterno, onde a presença se agita.
Respeite a felicidade do outro, reconheça o momento certo de sair da vida de outra pessoa.
Deixa seu egoísmo de lado e faz o que o teu coração não deseja, mas sim sabe que é o correto, aceita a sua incapacidade de fazer feliz quem você ama.
Nessa hora você vai entender que o verdadeiro sentido de amar é doação.
Leve consigo bem guardado e em silêncio, o sentimento mais lindo e generoso que se pode sentir o "AMOR".
Te ofereço o meu amor em forma de ausência e todas a intenções de felicidade.
Te desejo toda a felicidade, alegria e sucesso...
Te desejo o mundo minha IZA.
Com todo amor Uly.
" Não se iluda, a felicidade, está nas coisas simples
no pacote de pipoca, no beijo roubado, no olhar carinhoso
às vezes vemos relacionamentos que apenas sugam um ao outro, deixando na maquiagem o vulto de um amor
mas ele estará na flor colhida no campo, no beijo sem hora marcada, no balanço das mãos dadas
não me iludo com gestos prontos, detalhes preparados, com a matemática no amor. Ele é apenas troca, cumplicidade,simplicidade e desejo...
" Não foi eu quem te elegeu rainha
pois que minha alma te fez soberana
e tendo ficado o tempo todo
nunca alguém se fez maior
não foi somente o corpo que desejou
foram sensações maiores que o próprio desejo
e ficaram, não por acaso ou beleza
mas sim por um misto de tanta coisa
quisera eu ser alheio ao que sente o coração
e tudo seria tão mais fácil
entretanto há algo que ainda pulsa
e não posso dizer que é apenas vida
decifrar esse conjunto de sentimentos é surreal
pois sei o nada que há na estância da possibilidade
sim, mais que um simples encantamento
sigo tendo a certeza de que o que sinto é de fato o tal amor....
