Texto de Amizade Formal

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GRATIDÃO

Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste.
Muito obrigado pelo que me dás.

Obrigado pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.
Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.


Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão
que tropeçam na multidão
que choram na solidão.

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração
porque eu seique depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!


Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
A melodia do vento nos ramos do olmeiro
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!


Obrigado pela minha voz
Mas também pela sua voz
Pela voz que canta
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!


Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade
Mãos dos adeuses
Que ficam feridas
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice
A dor
O desamor!
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!


Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados, que se não podem movimentar.

Eu oro por eles
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação
Eles também bailarão!


Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera, um ninho, um grabato de dor, um bangalô, uma casa do caminho ou seja lá o que for.

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar
Nem um tecto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar
Nem aí reclamarei.
Pelo contrário, eu te direi

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti
Pelo teu amor, obrigado senhor!

Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.

Hoje me rendo a este mundo de ilusão e tortura!
Hoje o deixe me dominar por medo de não acreditar em meus próprios sonhos, anseios...
Hoje estou aqui me vendo do jeito que cultivei a ser...
Não por falta de oportunidades! Mas sim por na acreditar nem em mim mesmo ou acreditar que nem tudo tem que girar ao meu redor!
As pessoas sabem viver sozinhas, mas eu insisto em pensar que tenho que estar ao lado pra não deixar sofrer os que amo...
Mas hoje vi que quem mais sofreu e sofre por medo de confiar... Sou eu!
Hoje só penso o quanto sou tolo e ingênuo, em pensar que significo alguma coisa pra alguém... Hoje posso ser alguém pra o meu filho, pra minha amada, pra meus pais, sei lá!
Amanhã se eu não estou mais ao seu lado... Certamente terá outra pessoa pra me substituir e poder ajudar em tudo que ajudei...
Hoje sou presente por pensar que estou ao lado... Mas se não estivesse certamente apareceria outra pessoa...
Sei lá o que estou escrevendo, acho que devia ser expulso daqui por escrever tantas coisas sem nexos...
Quer saber, to triste, fraco e desolado... Queria apenas um cantinho com paz em minha mente e acreditar novamente em sonhos...
Sonho que se sonha só é só um sonho, sonho que se sonha junto...É realidade...
Mas e eu que nem sonho mais? Farei de quem estiver ao meu redor apenas sonhe? Ou quem sabe nem queira mais sonhar por saber que não chegará a uma realidade?
Não sei... Acho que por mim no fundo no fundo ficaria sozinho com medo de fazer sofrer quem chega-se perto de mim...E quem já está... O bom seria evitar tá trabalho...

Morrendo de inveja



Eu e você sabemos que mais que um pecado, a inveja é um dos sete sentimentos básicos que o ser humano pode nutrir pelo outro, simultaneamente ou não: amor, paixão, ódio, amizade, indiferença, compaixão e inveja. Os demais estados de espiritos são derivados.

A inveja é um tema e tanto! Uma vez que começamos a refletir sobre ele, vemos que está bem próximo e que podemos despertar a iradesse monstro que habita nosso interior simplesmente por sermos exatamente como somos. Mostro, porque pode se transformar e transformar a nós mesmos.

Ah, se você nunca sentiu inveja, ainda não nasceu. Ela existe em to-dos, sem exceção. A diferença é quando a admiração motivadora se transforma em rancor pelo que não se consegue ser, possuir, parecer. É a inveja auto-destrutiva.

Até o monge que só come gafonhoto tem inveja da divindade da qual tenta aproximar-se através da pureza e do sacrifício.

A gente copia o corte de cabelo de uma celebridade ou se sente estimulado a fazer algo pelo exemplo de outro. Isso é motivação, admiração.

Mas, de repente você começa a sentir alfinetadas de um certo colega, até pouco tempo amistoso. Sendo homem, você não consegue identificar a inveja como a razão do comportamento permeado de raiva.

Acontece que você pode representar algo que o incomoda muito: pode ter a casa que ele ainda não possui ou tem certeza que jamais possuirá. Pode ter a beleza que a mulher dele não aparenta e estando fora de seu alcance...e daí por diante.

Você vai causar inveja por existir. Ele não progride, não ganha nada com isso, mas, torce para que você se afogue em plena romaria fluvial.

Culpa sua, baby? Não. O outro é que deve estar num momento de extrema baixa-estima, frágil ou desapontado - consigo mesmo, com as chances que a vida não ofereceu. Na impossibilidade de sentir raiva de si, ele a vê, feliz - você personifica tudo o que ele queria e não conseguiu. Cuidado!

A inveja do dia-a-dia é a do anel, da bolsa nova, do amor novo (ou antigo, porque está durando...). Essa é fácil de administrar. Pessoas saudáveis sabem que não é perigosa.

Não adianta querer possuir tudo o que suas amiguinhas têm - você irá a falência ou se tornará uma compradora compulsiva.

O "clone", copia nosso estilo. Tudo o que a gente tem, ele(a) também tem. Freqüenta o mesmo curso, o mesmo salão e coisas do gênero. Só tem um remédio: distância.

A inveja daquilo que somos (cultura, carisma, competência, beleza) é muito pior. Quando a inveja é motivada por uma razão que pode não ser suprida (ser competente ou carismático não se pode comprar), torna-se destrutiva: atinge o algo e o invejoso. Geralmente, ambos saem traumatizados dessa experiência (quando saem!).

O objeto da inveja, sendo uma pessoa "normal", não consegue entender a perseguição, não percebe que suas conquistas e eu "modo de ser" causam sofrimento no outro. Por sua vez, este tenta prejudicar o invejado, mas, não reconhece a razão. Isso seria demais. Seria a cura sem terapia. Impos-sível, meu amor.

A inveja destrutiva só ocorre entre pessoas próximas - familiares incluídos. Ninguém tem esse sentimento em relação à Giselle Bundchen, por exemplo, só um parente ou outra top...Para nós, ela é um mito, admirado ou não. E só.

E aquelas pessoas que gostam de causar inveja?

São os inseguros que, não agradando a si próprios, alardeiam qualidades: dinheiro, poder, conquistas. Sentindo-se invejados, pensam ter conseguido sucesso. São os "só papo". Inofensivos para outros e auto-destrutivos, jamais serão considerados realmente bons, a não ser de propaganda enganosa.

"Pois é , eu escolhi você.
Escolhi você mesmo sabendo dos teus defeitos ,
Escolhi você sabendo que não era o cara mais perfeito ,
te fiz a minha opção ,
te fiz a minha melhor opção ,
e não importa quantas outras opções a vida venha me dá ,
eu vou escolher você ,
sempre sempre vai ser você."
(Adaptado)

"Boa Noite, Londres. Permitam que eu primeiramente desculpe-me por esta interrupção. Eu, como muitos de vocês, gosto de parar para apreciar os confortos da rotina diária, a segurança, a família, a tranqüilidade. Eu aprecio-os tanto quanto todo mundo. Mas no espírito de comemoração, daqueles eventos importantes do passado associados geralmente com a morte de alguém ou ao fim de algum esforço sangrento terrível, uma celebração de um feriado agradável, eu pensei que nós poderíamos marcar este 5 novembro, um dia que não é recordado, fazendo uso de algum tempo fora de nossas vidas diárias para sentar e ter um bom bate-papo. Há naturalmente aqueles que não querem que eu fale. Eu suspeito que agora mesmo, estão dando ordens aos telefones, e os homens com armas estarão aqui logo. Por que? Porque mesmo que a violência possa ser usada no lugar da conversação, as palavras reterão sempre seu poder. As palavras oferecem os meios ao povo, e para aqueles que escutarão, o anúncio da verdade. E a verdade é que há algo terrivelmente errado com este país, não há? Crueldade e injustiça, intolerância e depressão. E onde uma vez você teve a liberdade a objetar, pensar, e falar, você tem agora os censores e os sistemas de escutas que exigem seu conformidade e que solicitam sua submissão. Como isto aconteceu? Quem é responsável? Certamente há aqueles mais responsáveis do que outros, e serão repreendidos, mas a verdade seja dita outra vez, se você estiver procurando o culpado, você necessita olhar somente em um espelho. Eu sei porque você o fez. Eu sei que você estava receoso. Quem não estaria? Guerra, terror, doença. O medo começou melhor de você, e em seu pânico você girou para o agora alto-chanceler, Adam Sutler. Prometeu-lhe a ordem, prometeu-lhe a paz, e tudo que exijiu no retorno era seu consentimento silencioso, obediente.
Na última noite eu procurei terminar esse silêncio. Na última noite eu destruí o Old Bailey, para lembrar este país do que ele se esqueceu. Há mais de quatrocentos anos um grande cidadão desejou encaixar para sempre o 5 de novembro em nossa memória. Sua esperança era lembrar o mundo que a justiça e a liberdade são mais do que palavras, são perspectivas. Assim se você não visse nada, se os crimes deste governo permanecessem desconhecidos a você então eu sugeriria a você que passe o 5 de novembro em branco. Mas se você ver o que eu vi, se você sentir como eu me sinto, e se você procurar como eu procuro, então eu peço-lhe para estar ao meu lado em um ano, fora das portas do Parlamento, e juntos, nós daremos a todos um 5 de novembro inesquecível!!!"

Reflexão do texto
1 Educação? Educações: aprender com o índio.
Principais questões para reflexão.

A Educação é um processo de formação do indivíduo para suas vivencias em determinada cultura, os índios perceberam que a divergência da educação pode variar de acordo com a sua aplicação, dependendo da necessidade pratica para cada cultura, educação sem ação pratica é conhecimento acumulado, mas nada colabora com o meio que está situado se não possuir ação pratica.
A educação brasileira, assim como de qualquer outra nação possui fragmentos de uma construção cultural, assim divergem em sua educação, pois o processo de educação também é aprendido em “comunidade”, isso consequentemente influencia no processo de educação para a dominação de uma sociedade, sendo fator importantíssimo a educação principalmente de uma linguagem, o domínio cultural exerce um poder de influenciar o processo educativo, assim tendo controle do capital cultural de formação humana, determinando fiz práticos uteis e limitados a interesse do “dominante”.
Temos então a figura da escola como agente colaborativo no processo da formação e construção da educação, sendo grande maioria das vezes as escolas o principal canal de formação educacional, a escolarização é um método muitas vezes manipulados por agentes “dominadores” afim de impor a uma determinada sociedade seus ideais, camuflando através da transformação da educação em um processo gradativo, hora construtivo hora destrutivo, como uma lâmina de dois gumes.
Infelizmente vemos a educação no Brasil sofrendo com diversas trocas de poder na briga pelo “domínio” a busca do troféu, triste que percebo a formação escolar sendo muitas vezes utilizadas apenas para manipulação e controle de um grupo circunscritos de interesses particulares, perdendo muitas vezes a essência de sua finalidade que é construir no aluno a habilidade de selecionar a informação de maneira responsável e a habilidade de buscar informação que não lhe foi solicitada.
Então temos a escola como participante, uma ferramenta educativa, como saber então nosso papel de cidadão se opondo a influencias de poderes que muitas vezes são mais destrutivos que construtivos? Claro que a resposta é o pensamento crítico, os alunos precisam aprender que haverá horas que terão que pagar o preço de buscar a verdade a solução e as respostas por conta própria.




Tive a infeliz experiência em minha vida de ter por alguns anos passados por escolas públicas que além de extremamente precárias são verdadeiros “BIG BROTHERS MALIGNOS”, onde apenas uma parte do grupo docente estava interessada de levar a educação de forma concisa, muitas vezes tendo deparado com professores seguindo normas de uma AUTARQUIA chamada MEC, que infelizmente dita completamente as regras do material de estudo para formação de base, que visa atender apenas a necessidade individual do próprio estado, sendo então alvo de manipulação e interesse, então temos um veículo de comunicação escolar extremamente obsoleto, um sistema prussiano de disputa, favoritismo, afim de atender uma demanda mínima para atender processos industriais, desenvolvendo a educação dentro de uma estrutura limitada.

Devido a essa terrível experiencia, venho dedicando-me a uma série de estudos, autodidata, sobre a educação e a formação de profissionais, ao longo de quase oito anos acompanhando o partir de um observador de um líder, há uma grande necessidade das pessoas de um “aconselhador” pois em toda sua vida tiveram pessoas lhe dando o que deveria fazer, estudar e pensar, e em um determinado momento encontram-se sem rumo para sua vida, sem respostas, não conseguem construir um senso crítico e desenvolver suas próprias vidas a partir de um pensamento genuíno, então o curso de licenciatura em filosofia é parte de uma missão em ajudar dentro do processo educacional e escolarização para formação de futuros membros de uma sociedade crítica, capaz de avaliar e tomar decisões a partir de observação, primeiramente do próprio comportamento, e em seguida do ambiente de sociedade que vive, como participante de um cultura ser capaz de avaliar, decidir, buscar e selecionar informações corretas, opondo-se a falsas falácias e entrando em ação na busca de um aprendizado verdadeiro.

Então tenho como missão de educador por hora informal, a missão de retirar este cidadão de um ambiente de conforto e aceitação, levando-o a caminhar em suas próprias ideias a partir de um olhar crítico, investigativo e conclusivo. Sendo assim a construção de um homem em sua essência moral, ontológico e individual, e um homem, social, ético, responsável, que busca a aprimoração de suas ações e o aperfeiçoamento de sua sociedade.

HABACUQUE 2:4

Vamos considerar um texto citado do Antigo Testamento no Novo Testamento. Quem está citando este texto do Novo Testamento sempre o expressa corretamente, mas do texto registrado no Antigo Testamento raramente é falado corretamente.

Vamos experimentar. Vou começar e o leitor pode completar. “Mas o justo… Quem completou com” viverá da fé” errou! exceto se usou outra preposição que em outras versões usam “por ou pela”… mesmo assim errou.
Veja então a citação do profeta Habacuque “Mas o justo viverá pela sua fé,” (2:4). Reparou no pronome “sua?” As outras principais versões têm a mesma tradução. Porém, inverteram a posição da palavra “viverá”, mesmo assim não altera a declaração.

A minha experiência mostra que poucos são os que percebem corretamente o que Habacuque disse. Talvez o leitor tenha que juntar-se a esta turma. É fácil notar, mas agora como explico? Então o que significa esta expressão de Habacuque? Certamente a palavra em si nada revela. Ela simplesmente qualifica a fé do sujeito da sentença, a saber, o justo. Este homem há de viver por meio da fé que tem. Mas agora o que é esta fé? Certamente nada ela tem com relação à fé salvífica, pois já foi exercida na hora de decisão. Ainda mais… a fé salvífica é algo gerada por Deus, conforme Efésios 2:8. Há nas Sagradas Escrituras dois sentidos para a palavra fé. Um já foi abordado, a saber, a fé salvífica mesmo em poucas palavras. Alguns teólogos apresentam-na como fé subjetiva em contraste com a fé objetiva.

O apóstolo Judas apresenta-nos uma clara expressão da fé objetiva. Veja o que ele disse no versículo 3: “Exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” Alguns chamam a fé objetiva como a declaração da fé ou a declaração doutrinária que expressa um corpo de crenças qualificadoras para uma igreja ou uma instituição ou ainda aquele que o candidato, ao santo ministério, apresenta no ato do exame para o pastorado. Assim sendo, Habacuque está dizendo que o justo deve ter uma fé guiadora para sua vida. Ele lamenta a iniquidade desenfreada entre o povo de Judá, e salienta que tal não seria o caso se o justo está vivendo dentro dos mandamentos (fé) do seu Deus. Como a declaração doutrinária da igreja ou de um candidato ao santo ministério serve como guia, assim cada indivíduo precisa ter sua própria declaração doutrinária guiadora.

Poucos são os cristãos que tem algo assim por escrito. A maioria anda de acordo com a declaração prescrita por sua igreja. Mas creio que individualmente não existe uma por escrito, mesmo que exista na sua cabeça. Será que ela é adequada? Por exemplo, nos anos do meu ministério ativo servi como tesoureiro de várias entidades. Tinha que aumentar a minha declaração doutrinária em termos de minha responsabilidade. Entre outras declarações concernentes a esta responsabilidade propus: “Não tome emprestado da caixinha, pois ela não pode me cobrar. Quando for necessário tomarei emprestado de um colega que não me deixaria esquecer.” Ou outra, como pastor, “Jamais darei uma carona sozinho para outra senhora qualquer sem que minha esposa esteja comigo.” Ou ainda outra como diretor do SEBARSP, “Nunca darei conselhos para uma estudante com a porta do gabinete fechada, e mais, teria um ambiente ocupado por pessoas para que tivessem plena visão da cena.” Perceba como tais argumentos não se encontram numa declaração doutrinária. Mas para mim, fazia parte da exortação de Habacuque, pois como aquele “justo diretor” viverá suas responsabilidades pela sua fé desenvolvida para refletir suas responsabilidades? Mas há outras áreas da vida à luz das novidades na praça. Cinquenta anos atrás não existia a internet, telefone celular, ipod ou outros meios eletrônicos disponíveis.

Hoje o cristão no dia-a-dia precisa aumentar “sua fé” à luz da vida eletrônica. Tem consciência do tempo utilizado com os recursos eletrônicos? O que é permitido ver ou ler? O que vai registrar para outros verem? Aquele que não aumenta sua declaração doutrinária por escrito ou a registra em sua cabeça será testado pelo inimigo.E quem tem o Espírito Santo pode mexer com o inimigo na base da “sua fé!” E quem não tem o Espírito Santo não tem como alertá-lo. E você leitor… está firme na declaração doutrinária da sua igreja? Parabéns! Mas que tal a sua própria declaração doutrinária (sua fé) em relação às suas responsabilidades? À luz do mundo eletrônico? Quem não tem será objeto de prova pelo inimigo das nossas almas. Seja prudente, comece desde já a viver a sua vida à luz de uma declaração doutrinária individual!

Dr. Ricardo Sterkenburg Diretor Jubilado do Seminário Batista Regular em São Paulo. Pastor Ricardo

Quero começar esse texto te dizendo que nunca pensei que você fosse embora. Eu sempre achei que você estaria presente naqueles momentos mais importantes da minha vida, que estaria no meu casamento, nas minhas viagens de final de ano e que seria a madrinha dos meus filhos. Acreditei que a nossa amizade seria uma daquelas que duram até o fim da vida, sabe? Daquelas que rendem boas histórias e muitas risadas.
Não sei exatamente o que aconteceu. Só sei que a gente foi se afastando sem que eu ao menos percebesse. Chegou o dia em que eu não conseguia mais te chamar de “minha melhor amiga” porque simplesmente você não era mais isso. Você se tornou uma desconhecida, mas não uma desconhecida qualquer. Se tornou a desconhecida que eu sabia de todas as manias, do sabor de sorvete favorito e do primeiro amor. E nesse tempo todo em que estamos sem nos falar eu quis te contar tantas coisas! Cheguei até mesmo a escrever algumas mensagens, mas desisti de mandar. Quis te contar como está a faculdade, te dizer que vi aquele filme com o nosso ator preferido e te confessar que sinto muito a sua falta. Quis também saber se você ainda pensa em fazer aquele mochilão ou se as coisas estão indo bem para você. Mas eu não fiz nada disso.
Você foi embora. E com você foram os rastros de uma boa amizade e as fotos nas redes sociais. Me lembro direitinho do dia em que entrei no seu perfil e não vi nenhuma foto nossa. Aquilo foi como um soco no estômago. Me lembrei da época em que nossos sorrisos e aventuras compunham a sua página. Você seguiu em frente e não me levou junto. Postou fotos com novas amigas e até começou um namoro. E eu só torci para que ele te fizesse muito feliz e que não fosse mais um daqueles idiotas que te fizeram chorar. Me lembrei das vezes em que meu colo foi o seu maior refúgio e de todas as ocasiões em que você apareceu chorando na porta da minha casa, e eu te recebi com o maior amor do mundo porque cuidar de você era minha missão como sua melhor amiga.
Agora para quem você liga nos momentos de sufoco? Quem te dá conselhos e te entende? Pra quem você corre quando as coisas não vão tão bem assim? Dizem que não somos substituíveis e que cada pessoa que passa pelas nossas vidas é única. Não sei se isso é verdade ou não, só sei que te substituir não está sendo uma tarefa fácil. Já tive outras amigas depois de você, mas nunca mais consegui chamar ninguém de “melhor amiga” porque, por mais incoerente que isso seja, é como se esse título te pertencesse de alguma forma. E, para falar a verdade, acho que ele sempre vai ser seu.
Sinto a saudade apertar e se tornar parte do meu dia. E me pergunto se é isso o que você pretendia mesmo ser: uma saudade. E a verdade é que eu não faço mais parte da sua vida. Eu não vou mais participar dos seus aniversários e nem ser a primeira a te dar parabéns quando o relógio apontar meia noite. Eu sei o quanto você gosta dessa data e como tudo te parece mais bonito nesse dia. Já eu detesto aniversários, você sabe. Nós éramos bem diferentes e sobre isso não restam dúvidas, mas a nossa amizade conseguia viver em meio a essas diferenças. Eu não sou mais a primeira pessoa que você liga quando algo de bom acontece e nem a pessoa para quem você corre quando algo te machuca. Mas eu serei sempre a pessoa que torce pelo seu sorriso, mesmo de longe. Eu não sou mais o seu refúgio, mas você ainda é a minha saudade

Sou a-pai-x-na-da por este texto de Shakespeare:

"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.]
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama".

Hoje pensei que ele casa muito bem com: "A palavra convence, mas o exemplo arrasta. Não se preocupe porque seus filhos não te escutam, mas te observam todo o dia” da Madre Teresa de Calcuta...

Então não venha dizer que me ama... estou de olho mesmo é nas suas atitudes

Boa noite! Ilustração é o adorno ou elucidação de texto por meio de estampa, figura, gravura ou desenho. Ilustrar também é adquirir conhecimento, tornando-se compreensível, esclarecedor em suas explicações. Temos também em pensar em pessoas ilustres como grandes celebridades. Na verdade, um bom ilustrador com o tempo tornar se a uma celebridade através do reconhecimento do seu trabalho.
Acredito que ao desenvolver um livro, devemos ilustrar situações presentes no contexto do mesmo, pois o torna muito mais atrativo, as pessoas se pegam as imagens e elas deixam marcas profundas que ficam guardadas na memória, as quais serão reconhecidas por onde você estiver. Lembro-me muito bem quando li o Pequeno Principe de Saint Exepury, as imagens ficaram marcadas e reconheço sempre a linha original onde for o lugar que estiver, considero um estímulo visual.
E relaciono o texto a suas imagens, na verdade as ilustrações sugerem o conteúdo e valorizam como uma obra de arte, são documentos permanentes que ficaram marcados na história, quem não se lembra do quadro do Grito do Ipiranga, um clássico imortalizado, nos bons livros de história das nossas escolas. Ou as imagens do descobrimento do Brasil com as caravelas chegando a Porto Seguro, santa Maria, Nina e Pinta. Jamais me esqueci.
Uma ferramenta capaz de atrair o público, traduzir uma mensagem e apresentar uma nova visão do que é contado. Formar um leitor visual é de extrema importância para termos uma sociedade crítica, que consiga reconhecer diferenças e que saiba dialogar. Fortalece a capacidade de observação e análise, desenvolvendo a percepção visual e promovendo uma experiência de cor, forma, perspectivas e significados. Dentro do âmbito literário, a ilustração deixou de ser um elemento complementar passou a ser um elemento necessário.
É nesse contexto que surge o papel do ilustrador, que tem a importante tarefa de narrar o texto de forma fluida, mantendo seu significado e administrando de forma inteligente o decorrer do enredo. Nos últimos anos, o ilustrador tem finalmente recebido sua devida importância nesse mercado editorial, e continuarei torcendo para que isto se torne cada vez mais frequente. Afinal a minha linda Andressa é uma ilustradora de mão cheia. E sem ilustrar muito desejo a todos uma excelente noite.

O início de um livro me fez concluir.

Resumiram minha vida a um texto de 3 bilhões de letras
Todas elas ordenadas num código de 4 letras
Dizem que demoraria 31 anos para terminar de ler
Nesse tempo você nem teria tempo para ver...
Ela passar, flutuar, respirar outros ares...
Até formar uma pilha de papel do tamanho de um prédio de 53 andares.
Cada um desses andares diz algo sobre mim...
Os meus defeitos, os meus conceitos
As minhas dores, as minhas cores
Como vou andar, como vou chorar...
Às vezes bate a ventania, é papel pra todo lado!
Quem é que arruma a bagunça? Deus!
Ta lá, a pilha de papel na ordem certa, andar por andar.
O homem quer ser o vento e insiste em bagunçar
O que somente Deus pode ordenar.

Poema feito por Arthur através de um texto de Lya Luft da revista Veja Maio 2008( que fala da velhice)

OLho no espelho vejo linhas de expressão
penso nos caminhos pecorridos pelo meu coração
Olho no espelho vejo rugas
Logo me lembro da maturidade e dos muitos dias de chuva
Olho minha face... Em fase de Término (EM CONSTRUÇÂO)

(Peço desculpa pelas dimensões deste texto, mas assim será .)

Dias normais . Será ?
Uma autêntica fantasia, talvez ... Entrou a dizer « não sei nada . o outro diz que sabe que nada sabe . caramba, já sabe muito ! »
Na minha cabeça, remoeu . Lembrei-me de tudo o que ele me tinha ensinado e imagino o que terá para me ensinar . Não prestei mais atenção e pensei , pensei . Cheguei á conclusão, que nada sei .
Não fui capaz de ter uma ideia, um pensamento para falar . Não fui capaz de juntar palavras para fazer aquilo a que chamámos frases .
Porém, ao fim de largas horas, lembrei-me : ele não sabe nada, mas há quem diga que sabe tudo . ele sabe que nada sabe, mas sabe e vai descobrir , aquele que tudo sabe, não sabe nada, nada tem para descobrir . logo, ele sabe que tudo sabe, porque nada sabe .
Eu penso de noite, eu sou eu !

"...Hoje eu não acordei inspirado, meu texto talvez nunca entendam. Minha vida quotidiana, sem nada a fazer, ler livros, estudar, radicalizar de que forma? Suicidar-se? Ficar sozinho? Talvez minha forma de expressão para este mundo sem noção é dando um significado a algo que não tem significação como a própria Vida, sem prerrogativas, apenas ela, simples e complexa, não obstante ainda faz que nós soframos sempre alternados por intervalo de felicidades, acho que vou morrer!
Mas dá cabo a vida, talvez não seja a atitude mais sensata para o medo em que me encontro – rodeado de indagações, mistério sem respostas, limitações físicas ... “quero voar”..., hipocrisia -, ainda sinto que regressando a forma primitiva do ser humano tirarei de mim obrigações e responsabilidades inatas que no qual não pedir para ter, mas afinal nem pedimos para nascer? Milagre ou Fato consumado? Quero torna-me algo fútil e ético, instruído e ignorante, amoroso e torpe, viver nesse contraste, ainda que seja pouco, pode até me dar um sentido de viver nesse mundo Real? Será real mesmo? Só porque sentimos dores, efeitos e sabores? Outra indagação que não se pode responder. Agora sabes por que quero morrer! Vou dormir talvez amanhã acorde inspirado..."

Medo


Medo. Acho que é essa a palavra ideal para começar este texto. Todos nós temos medo de algo, medo de se ferir, medo de se magoar, medo até mesmo de se apaixonar, e assim como todos eu também tenho medos, tenho medo de perder os meus pais, medo de magoar alguém e de me magoar, medo de amar e não ser amado e principalmente tenho muito medo do futuro.
O que vem a ser o futuro? O que nos aguarda mais adiante? Tenho me perguntado muito isso nesses últimos tempos, nessas ultimas semanas, ultimas horas e até mesmo enquanto escrevo este texto.
Eu tenho tentado encontrar uma lógica para o futuro, algo que me leve crer que o melhor me aguarda. Nesses últimos tempos tenho pensado em tudo o que me aconteceu nesses meus poucos anos de vida. Nossa ! Como tudo passou tão depressa, como tudo mudou e parece que vai continuar mudando e não podemos fazer nada para parar, afinal são coisas da vida. Tenho me feito a mesma pergunta a anos: E depois o que vai ser?. Parece que tudo ao nosso redor vai sendo consumido pelo tempo, amigos, família, conversas, paixões e até mesmo as coisas ruins.
Será que realmente alguem já parou para pensar em tudo o que mudou em sua vida? Eu posso afirmar que, mesmo tendo vivido pouco, muita coisa mudou em minha vida e creio que se pararmos para pensar notaremos que tudo mudou só que simplesmente fomos nos acostumando com tudo.
Pare pra pensar. Onde estão aqueles veeelhos amigos? Amigos dos quais você não podia ficar um instante se quer longe. Onde estão aqueles momentos em que podíamos fingir que não pertencíamos a este mundo? Penso que, tudo que vivemos hoje é muito importante, mas quando o dia de amanha se aproxima cada vez mais nos afastamos do que hoje é importante para nós. Veja você mesmo. Quantos amigos você amava, você tinha por perto , que você estava sempre protegendo e hoje não os vê e muito menos se falam ? Pense como a sua vida mudou, como o mundo a nossa volta mudou.
Nós, jovens e adolescentes, reclamamos muito da escola, ninguém nega isso, mas pare e pense. A escola é como se fosse um segundo lar e todos que estão lá são como fossem nossa segunda família, pense que a escola é algo que nos obriga, de certa forma, a conviver com pessoas diferentes, com gostos diferentes, maneiras de se vestir diferentes e ate mesmo religiões diferentes, mas ela também nos faz criar algo muito forte, a amizade. É dessa amizade que esta baseado todo este texto e é por essa amizade que escrevi tudo isso.
Eu perdi muitos amigos, amigos que eram e são muito importantes para mim, amigos que conheci na escola, nas ruas ou até mesmo aqueles que conheço desde pequeno, mas amigos que se perderam nesse futuro louco e que fazem falta. Eu sei que a separação é inevitável, sei que todos nos iremos para caminhos diferentes e mesmo que tentemos ficar juntos muitos se separaram e não se encontrarão mais, e é isso que dói. O futuro é bom e não nego, mas também é ruim porque quando ele vem ele nos arranca muitas partes importantes, penso que assim como uma arvore que perde os seus galhos para crescer forte assim somos nós, mas como é ruim a sensação de perda. Amanha mesmo posso ir para algum lugar distante e tudo que é realmente importante para mim e tudo o que julgo ser essencial para minha vida tenha que ser deixado para traz. Tanto uma oportunidade de emprego, quanto uma oportunidade de estudo, sempre haverá algo que teremos que escolher, algo que nos obrigara a deixar muitas coisas de lado para poder acompanhar o ritmo da vida.
Penso no dia de amanha como algo incerto, algo que não sabemos o que será. A cada descisao que tomamos estamos construindo um novo futuro, uma nova vida, a cada amanhecer estamos fazendo algo que mais adiante teremos o retorno.
Mas o que me causa o medo que mencionei no incio deste texto é o futuro. Não sei o que me espera, ninguém sabe, mas o que podemos fazer é tentar ficarmos cada vez mais próximos, cada vez mais aliados, para que o futuro não nos faça refém.
Muitas coisas podem e vão mudar, mas devemos querer e fazer algo para não nos arrepender mais tarde. Devermos fazer com que a nossa família fica mais próxima, que nossos amigos não se percam de uma maneira da qual não nos encontremos mais, devemos fazer com que tudo que amamos esteja sempre presente em nossas vidas hoje e amanha e em todos os dias, como já disse as mudanças e separações são inevitáveis mas podemos fazer com que elas não doam tanto, fazer com que possamos olhar para traz e perceber que nada que amamos ficou lá, e saber que conseguimos fazer o melhor e conseguimos deixar aquilo e quem amamos conosco.
Não podemos nos tornar refém de nossas próprias decisões.

Texto do Dia: A Sombra Amiga

Quando todos me deixaram
Resolvi seguir sozinho,
Procurava a minha sombra
Que a muito tempo já tinha esquecido...

E por muito tempo pisoteado
Largado, cuspido e escondido
Que agora é meu único conselheiro,
Amigo, irmão e companheiro...

Era apenas uma sombra negra
Que agora brilha ao meu lado...
Aprendi admirar o dia
Para sempre sentir sua compania

Continuando a caminhar
Percebo a aproximacão de outras pessoas...
Pois quando você acredita no seu ideal
Outros também seguirão a sua sombra...

leitor frente ao texto e ao mundo, significando-os de acordo com sua prática social. Essa leitura é
o meio capaz de trazer liberdade e realização ao ser humano, tornando-o um cidadão crítico para
atuar na sociedade em que vive.
A escola, por sua vez, é a instituição responsável pelo aprendizado da leitura, envolvendo
também, proporcionar uma educação cidadã, em que o educando ultrapasse os limites da
decodificação dos códigos lingüísticos, chagando à compreensão do texto e à capacidade de
criticar o que leu. “Uma prática constante de leitura na escola deve admitir várias leituras, pois
outra concepção que deve ser superada é a do mito da interpretação única, fruto do pressuposto
de que o significado está dado no texto”. (PCNs, 1998, p. 57). Sobre esse papel da escola, Celso
Antunes diz que “a sala de aula necessita ser a oficina do amanhã” (2003, p. 07).

Talvez seja cedo demais para eu te escrever um texto, mas só quero que você saiba como é bom te olhar, te admirar assim de pertinho, porque até então só tinha lhe visto pelo facebook. Meu Deus, como você é ainda mais lindo de perto, e ficaria tão bem do meu lado. Mas eu preciso me conter, porque talvez você nem saiba quem eu sou, eu estava tão diferente naquela foto. E por isso deixei o silencio tomar as rédeas da situação.
A verdade é que o silencio era meu escudo para evitar uma aproximação, mas o sentimento veio antes que eu quisesse lhe evitar. E no momento que você sorriu, meu medo foi aprisionado. E você estava ali, sozinho, parado na minha frente. Minha vontade era correr pra te abraçar e pedir que não me soltasse nunca mais. E me passou pela cabeça o quanto eu, você, o seu telescópio e o céu poderíamos ser absurdamente felizes juntos.
E quando eu vou ver, já estou pensando demais e escrevendo um texto pra você, como fiz com todos os outros que passaram pela minha vida. Mas eu queria que dessa vez desse certo, já cansei do prólogo e queria que você não fizesse parte dele, porque queria termina-lo e partir para o primeiro capitulo. Você não imagina, não tem ideia de o quanto tenho pensado em você. Talvez você nem venha a ler isso, mas eu queria deixar em palavras o quanto gosto de você. Não é amor, é só um gostar de uma pessoa diferente e que consegue aprisionar meus medos. E caso você leia, um convite para o meu primeiro capitulo.

VERDADE MÁGICA
Meu primeiro texto, maio de 1996.

Abrigar-se num mundo definido por pessoas
cenários e sentimentos
Que só a emoção traz como presente.
Ao redor de uma vida, muitas buscas e um só sentido
Além dela, uma tal felicidade se mostra radiante.

Se existe um mundo perfeito
É lá onde tudo acontece
O encanto jamais se quebra
Por que a magia não é frágil
O afeto se afirma como majestade das expressões
E o amor, como limite de uma alma sempre serena

Lá, a vida aponta sempre os melhores caminhos
Àqueles com arco-íris e pote de ouro no final
Nada foge a certos detalhes e a grandes momentos
É como abrir um livro no melhor da história
E de repente se sentir parte dela
Nesse mundo, os olhos admiram tudo que vêem
E o coração ama tudo o que sente

Querer encontrar algo ou alguém que faça diferença
É se achar num ciclo de pensamentos suaves e sonhos perfeitos
Que buscam sempre felicidade com final de história
É subir no telhado e buscar o que já não é mais
Possível aos olhos alcançarem através da janela

Fazer parte de um mundo assim
É se encantar por estrelas que podem ser vistas e até amadas
Mas só quando se tenta tocá-las
É que se percebe o quanto estão distantes
São todas estrelas cadentes entre estrelas comuns
Raras, rápidas e especiais
Cada uma com um jeito único de brilhar

Mas se a realidade pura e simples teima
Em não perdoar quem tenta negá-la
Agarrando-se a sonhos e sentimentos
É só pensar que pode
E a tão banalizada ilusão chega como a única
Capaz de preencher espaços e suavizar lembranças

Aqui, acredita-se numa verdade mágica
A de que na vida de todo mundo existe um anjo
Pra fazer a gente viver, sentir e acreditar
No que não vê.