Texto Comecar o dia
Nossas próprias escolhas.
Frase de Elias Torres
Texto: Autor - José adão Ribeiro
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Nossos desejos ha força
Os nossos sonhos são escolhas
Sentimentos variam de acordo com
Sintonizados nas escolhas
Amor nem sempre correspondem, mas o
Sentir sempre se manifestam
Procurar o caminho e seguir
Reconhecer algo especial
O amor agradece
Proporcionando ao nosso astral
Reencontro das escolhas
Inspiradas sem medo
Atendo aos segredos
Sentimentais em nós
Escolher sempre o bom
Sentir sempre o prazer
Conquistar quem aceita
O amor é sempre maior
Liberdade não pode faltar
Honra é sempre obrigação
Ao amar é a perfeição dos
Sentimentos das escolhas
Texto: Autor - José adão Ribeiro
A PLENITUDE DO AMOR
O que é o amor? Essa pergunta vai estar no decorrer do texto. O que amo quando te amo? O que sinto quando chega a mim o que quero? Por que é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade? Ou o que pergunta o Cassiano Ricardo: “Por que tenho saudade, no retrato, ainda que o mais recente?”
O que prolonga o encontro e aumenta a dor da despedida. Que se fortalece ainda mais no pensamento de Gabriel Chalita, no livro intitulado: “O pequeno filósofo”, uma espécie de viagem pela filosofia, sem citar filósofos. Ele pergunta: Onde está presente a dor, nos abraços da chegada ou na despedida?
É simples a resposta. O abraço da chegada é forte. É o abraço do conforto. Do encontro e superação da saudade. Porém, o coração vai ficando apertado, pois chega o grande momento. A hora de partir. A hora de voltar para casa. O momento de seguir em frente, de dar continuidade a vida.
O que existe de mais precioso no encontro?
Penso... Que é impossível uma definição, pois cada ser vai encará-lo de uma forma.
Mas quero tentar trilhar um caminho, partindo da ideia que o encontro é necessário para que os desencontros aconteçam também. E vivendo, a gente vai percebendo que o lugar do amor é o centro de nosso próprio universo, porém, vale lembrar que é um amor gratuito, integral, absoluto e humano, portanto, é o amor das imperfeições que estruturam o nosso ser.
E para que isso aconteça é preciso reavivar o que Octavio Paz diz sobre a meditação: “o objetivo da meditação oriental é o não pensar pensamentos sábios, mas sim parar de pensar”.
A felicidade está em não pensar. Parece uma contradição, porém, se você pensa demais os seus momentos, os acontecimentos triviais de sua existência começam a perder o sentido, pois o que tem que ser vivido muitas vezes não tem que ser pensado. Ora, em meio a uma coisa engraçada não irás pensar em rir ou não?
É preciso parar de pensar às vezes, para que a vida brote com mais leveza e menos acidez. “É preciso amar como se não houvesse amanhã. Porque se você parar para pensar, na verdade não há”, quem nunca ouviu essa canção linda da banda Legião Urbana? Mas temos que nos atermos a uma coisa. O fato de não ter o amanhã, não significa viver com irresponsabilidade o hoje. Não quero dizer que tenho que viver de qualquer jeito, somente, o que me resta é viver bem o que tenho para viver, no agora.
Como não resgatar a história de amor entre Aberlado e Heloisa em um tempo que o filósofo era celibatário. Ele a encontra para ensinar filosofia, em nome do tio dela que era muito rico. Eles se apaixonam perdidamente, e se encontram nesse amor. Aí, surge uma história linda de amor. Aberlado e Heloisa enfrentam todos os conflitos da época, fogem e se amam perdidamente.
O tio dela lhe cumpre uma promessa. Castra o Aberlado. E agora, o que fazer? Deixá-lo ou ficar com ele? Eles permanecerem juntos porque a separação dos corpos elevou à união dos corações. E inutilmente a ação de separação não permaneceu, diz a história que eles continuaram a se amar até o fim.
Nisso se confirma o que Milan Kundera exalta, “é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade”.
Quando leio essa passagem no livro O Canto do pássaro encantado, do escritor mineiro Rubem Alves, lembro com bastante carinho do Fernando Pessoa que diz: “quando te vi amei-te muito antes”.
O amor não surge à primeira vista, mas está em Abelardo como uma ideia inata, concretizando a persistência do pensamento de René Descartes (racionalismo moderno) na vida do filósofo medieval.
Depois de ter sido castrado pelos marginais, Aberlado e Heloisa viveu um amor que se configura ainda nos pilares ideológicos e poéticos de Pessoa: “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Nessa história de amor não entra a dúvida agostiniana sobre o amor que se é amado, pois “o que amo quando amo”?
Aberlado e Heloisa se amaram porque viveram toda a dinâmica de um amor que não poderia dar certo. Volto a pensar como Fernando Pessoa, “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Ou se completa no farfalhar das palavras poetizadas por Tom Jobim e Vinicius de Moraes:
O nosso amor
Vai ser assim
Eu pra você
E você pra mim.
Mas uma vez me vem à mente Santo Agostinho com uma indagação: o que amo quando te amo? Essa célebre indagação não implica nenhuma revolta de Agostinho, pelo contrário, existe uma busca pelo verdadeiro sentido do amor.
Ao buscar uma explicação para isso, Rubem Alves utiliza o pensamento de Octavio Paz, que define essa procura com a palavra que segue: “teofania”, uma espécie de revelação do sagrado frente ao o humano, ou seja, o sagrado se torna visível.
A história de amor ente Aberlado e Heloísa direciona para outra história que me fascinou e que me encanta até hoje. Lembro que um velho feiticeiro se apaixonou por uma bela mulher e a queria totalmente para ele, porém, ela já amava profundamente um homem e ele a amava também.
O velho feiticeiro os transformou em dois amimais. A ele deu a noite como companhia: tornou-se lobo, e a ela o dia: transformando-a em falcão. Desde então, eles não se tocam como homem e mulher. Coube apenas a parceira diária para coexistir o amor.
E nisso brotou um desejo. A busca pelo encontro. Pelo toque que existiu com mais profundidade entre Aberlado e Heloisa depois da castração dele. O que eu amava quando te amava? Questionava Santo Agostinho de Hipona.
Foi sacralizado o amor nessas duas histórias. No feitiço de Áquila só restou para o casal “a vivência de uma noite sem dia e um dia sem noite”. Mas quando a magia se acabou o encontro aconteceu. Os corpos se abraçaram e o amor persistiu dentro de uma teofania sacralizada pelo amor das esperas.
Aí poderíamos fazer mais uma vez a velha pergunta: o que amo quando amo?
15/12/2015
Duas escolhas
Autor: Elias Torres
Leitura Bíblica: Lucas 23. 32-43
No texto de hoje lemos que Jesus foi crucificado ao lado de dois criminosos. Eles receberam a mesma pena de morte e tiveram igual oportunidade para escolher que reação teriam diante do Filho de Deus. Porém nos momentos finais de sua vida os dois tomaram rumos diferentes: um temeu a Deus, voltando-se para seu Filho o outro desprezou-o.
Você já imaginou a situação dos condenados à crucificação naquela época? Eles tinham que carregar a sua cruz – ou melhor, uma parte dela – ao local da execução. Depois o sofrimento só piorava: cansaço físico, sede, dores causadas pelos açoites, pelos pregos cravados no corpo e pelas posições incômodas em que eram obrigados a ficar.
Alem disso Jesus suportou insultos e foi humilhado. Mas, ao contrario dos criminosos ao seu lado, ele não tinha feito nada de errado para receber tal pena, obediente ao Pai, enfrentou tudo isso para que nós pudéssemos ter o perdão e um novo relacionamento com Deus.
Entretanto, quero me concentrar nos dois criminosos. O primeiro acompanhou as pessoas que zombavam de Jesus e também o insultou. Em todo seu sofrimento, ele não percebeu que a esperança e o consolo estavam ao seu lado.
Talvez tenha se deixado levar pelas opiniões dos outros – o que nos lembra que nem sempre a unanimidade significa acerto na posição defendida. Já o segundo criminoso disse que Jesus era inocente e não merecia o castigo que estava recebendo. Ele repreendeu aquele que zombava do Senhor, reconhecendo a justiça da condenação a eles imposta. Quando tudo parecia perdido, ele buscou a ajuda de Jesus com fé e coragem. Então como lemos no versículo em destaque, aquele homem recebeu a promessa de vida eterna com ele.
Versículo em destaque:[O criminoso disse]: Jesus lembra-te de mim quando entrares no teu Reino. Jesus lhe respondeu: Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso (Lucas 23. 42-43.)
E você, como reage à presença de Jesus: com fé ou desprezo?
Quem dera houvesse um texto, vídeo, mensagem, pessoa que resumisse de forma simples tudo o que a gente tá sentindo. Que fosse capaz de nos libertar das culpas e medos que insistem em podar nossos dias e assombrar nossas noites.
Como esse alívio é praticamente impossível de ser encontrado, devemos nos contentar com fragmentos de apoio que encontramos no caminho, sejam eles quais forem, e seguir com fé com o peso que ainda não fomos capazes de descarregar por completo e por si próprios.
PARA TUDO TEM LIMITE, INCLUSIVE PARA A HIPOCRISIA!!!
Você que está lendo este texto agora, não sei quem você é, nem sua religião, ou mesmo se tem uma fé.
Você já imaginou quantas pessoas só buscam Deus nas suas angustias, dificuldades, dores, e enfermidades?
Enfim, quando é que você se lembra de Jesus?
Lembra de Deus ao ver pessoas maltrapilhas ou uma criança com faminta na rua, ou só quando seu familiar, pai, mãe ou seu filho está doente com 39 graus de febre?
Lembra de Deus quando está numa churrascaria ou pizzaria? Ou só quando falta o pão de cada dia para matar sua fome?
Lembra de Deus quando esta tudo bem, tudo fluindo, sorrisos nos lábios, dinheiro no bolso, ou só quando há os incômodos da necessidade, tudo está mal, nada está fluindo, não existe sorriso, dinheiro nem para o leite da criança? HUMM?
Lembra de Deus quando o médico te diz que está tudo ótimo? Ou só quando há uma alteração nos exames e ele diz, humm isso pode ser perigoso?
Sabe aquele amigo que só te procura na hora do aperto? Quando precisa de uma mão amiga um ombro amigo, de um favor, dinheiro emprestado, de um grande favor?
Pois é, e o pior, ajudamos esse suposto amigo e na hora em que fica tudo bem, ele não te dá um abraço agradecido, nem te convida para comemorar, não senta para conversar nem tão pouco para ser grato.
Mas pode ter certeza na hora que tudo de ruim começar, ele vem e nos procura de novo. E o pior, começa toda aquela ladainha de novo.
Será que às vezes não somos assim com Deus? Deixando que ele participe da nossa vida só na hora do aperto, do sufoco, na hora da enfermidade, na hora do câncer, da pedra nos ruins, na hora da notícia ruim?
Será que somos gratos a Deus por tudo ou em tudo somos um ingrato diante de Deus e seu filho Jesus?
Deus amou o mundo, entrega sua vida com amor para Jesus enquanto você está bem, porque amor com amor se deve pagar!!!
Pense nisso, “Não vos conheço, tampouco sei de onde sois. Re-tirai-vos para longe de mim... Lucas 13: 27”
PastorJorge Corrêa
Qual o melhor caminho?
Texto: Elias Torres
E por falar em coisas sérias...
Como acabar com tantas misérias,
com tantas injustiças e violência praticadas?
Deixando sentimentos marcados e feridos,
deixando um país inteiro com o espírito abatido.
São criminalistas ficando ricos
defendendo a causa de bandidos.
“Aparecerão coisas espantosas...”
Essas foram às palavras de Jesus,
em seu sermão profético, que já estão sendo cumpridas
através de criaturas inescrupulosas e maldosas.
Nem todo ser humano é filho de Deus,
alguns são criaturas sem esperança!
Você acha que um filho de Deus
tem coragem de matar uma criança?
Existem ateus que não cometem crimes hediondos.
A resposta está na educação
que receberam de seus pais.
Eles, sem perceber,
praticaram a justiça de Deus e muito mais.
A nossa vida não é um mar de rosas,
nem tudo é azul e na maioria das vezes é vermelha.
Existem “religiosos” que cometem crimes hediondos.
Essas pessoas sempre foram lobos disfarçados de ovelha.
São criaturas sem misericórdia.
Ao invés de serem pacificadores,
vivem promovendo a discórdia.
Como pode uma criança nascer
tão linda e maravilhosa
e se tornar uma criatura tão maldosa?
Apesar de eles serem participantes da vida cotidiana,
não adianta jogar tudo em cima do governo e dos políticos.
Não adianta fazer parte dos críticos
nem fazer protesto com filas indianas.
Não sou terapeuta familiar
nem dono da razão...
Creio que vem do berço a solução.
Uma boa palavra e um bom diálogo
é medicina para o corpo e para a mente.
Temos que dar à criança todo nosso apoio,
fortalecendo-a até a idade adulta.
Assim criará forças para vencer os obstáculos,
tornando-se sempre o trigo e nunca o joio.
Quantas coisas espantosas
teremos que ver, sentir e presenciar?
Quantas vezes teremos que nos indignar?
O que passa na mente de nossos legisladores?
Até quando essas “leis” absurdas e sem fundamentos
que só favorecem bandidos poderosos;
e um povo digno, inocente, sofrendo os tormentos?
Sinceramente!?
Quando todos nós buscarmos a Deus, enquanto se pode achar, pois
depois de mortos... Não dá para fazer mais nada!
Explicar a paixão, se fácil fosse, transformaria qualquer texto em poesia. Algumas paixões soam inexplicáveis, a não ser que sejam traduzidas por gestos, imagens e comportamentos, mas como saber?
Muitas vezes perdemos oportunidades por não acreditarmos que podemos ir mais longe e ficamos parados sem ação por medo de perder algo que não temos.
E assim sigo a vida com passos mansos um dia após o outro sempre sonhado de olhos aberto
QUEM SOU EU? – texto adaptado
Há pessoas desagradáveis apesar de suas qualidades e outras encantadora apesar de seus defeito. Eu, porém, já não sou o que era: devo ser o que me tornei.
Se eu não sou por mim mesmo, quem será? E se eu sou apenas por mim, quem sou eu?
Sou realista, por isso não enfrento a realidade, mas realidade é aquilo que, quando você para de acreditar, não vai embora. Eu sou otimista, mas não acho que isso ajude. Talvez um otimista que carrega guarda-chuva... Mas dou graças por tudo, penso que se na árvore não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.
Para mim a única coisa sem mistério é a felicidade porque ela se justifica por si só, ou se houver um segredo para ser feliz, é exigir muito de si e pouco dos outros.
Sabemos muito pouco o que nós somos e menos ainda o que poderemos ser, se você não decide quem você é, você termina por não ser nada.
Sou um sonhador, o homem que não tem vida interior é escravo do que lhe cerca. Sonhar é acordar-se para dentro, porém, sonhe. Pense como homem de ação e aja como homem de pensamento.
Esse mundo pode ser que não preste, mas é tão bom de olhar.
Amantes à margem da amor
Oi, quanto tempo não lhe vejo. Que estranho é escrever esse texto, estamos parecendo tão distantes, nossas conversas não parecem ter a mesma mensagem, reinado de pronomes impessoais, perguntas mascarando propósitos maiores, resquícios tímidos de esperança na tentativa de restabelecer a força do elástico afrouxado do nosso elo. Ainda o temos, é verdade, mas agora é só um cordão, um cabo de aço talvez que, mesmo conectado está tão extenso que não podemos ver onde a outra ponta termina, onde se encontra, e temos medo de segui-la, ainda que vivamos presumindo os vários lugares muito prováveis de encontrá-la, temos o receio de quebrar uma promessa falida, de deixar que nosso desejo flua bravamente interrompendo esse período, a ausência, e, finalmente, seja ele novamente barrado.
E agora sinto que o desejo está se sentindo desacreditado nesse coração, mesmo que seja o mais querido, eu já não tenho mais como satisfazê-lo e ele insinua ir embora, seja sumindo, seja migrando ou se transformando, eu realmente não faço ideia, sei apenas que se não se satisfez enquanto esteve comigo, não vai permanecer em meio a nosso novo e estranho modo de se comunicar. Creio que ele se sinta demasiado reprimido e ofendido sob esse reinado do tempo, principalmente pela formalidade de contato, vezes ele grita, consome as lembranças, mas de nada adianta e só o frustra mais saber que a fonte está sendo negada. Por isso, penso que manter um contato dessa forma é coagir um gigante imensurável a caber num duto de dois centímetros de diâmetro. Muito estranho.
Penso também que nossa afinidade está arraigada na carne, isto é, no cósmico-biológico que se influencia reciprocamente, mesmo que não tenha sido sempre assim, no começo, pode ser que o que sinto por você agora é parte imanente de mim. Eu sei que é conexão, e ainda que pareça coincidência, essa, por sua vez, não é mais que uma conexão não esclarecida, um impulso “involuntário”, como uma lembrança que deletada deixa sempre o rastro de suas consequências emotivas, impossíveis de suprimir, exemplo muito expressivo disso dado no filme: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. É por isso que saem pesquisas cientificas afirmando que passamos a nos parecer, até fisicamente, com quem tivemos muita proximidade e convivência e com quem temos muita afinidade. Aquele beijo nosso que era capaz de desligar o mundo, de trazer a paz e apontar a conexão existente mais rápido que qualquer palavra, qualquer. Isso porque, quero explicar, beijar envolve doar nossos insumos gênicos, nossa biologia, como se cada célula do corpo e da boca se cumprimentassem com o DNA mais adequado ou semelhante, compositor de ritmos e, veja, que nada dessa natureza muda com frequência, ao contrario são as palavras, tão fluidas, conformadas muitas vezes, tênues e até mesmo inexpressivas dessa conexão que existe, ainda também existem nossos comportamentos contraditórios, inundado de preconceitos, de ansiedades, de deferência, de expectativa de que sejamos vistos de uma forma desejada (conforme a expectativa do outro) se agirmos contidamente construindo assim uma “fachada” do próprio eu, tudo facilmente manipulado por nós e pelos outros. O incrível é que essa intimidade entre nossas almas, entre nosso maná individual e a biologia dos seres não é alcançável volitivamente, ainda que saibamos algumas definições e interferimos em algo, é sempre limitada nossa interferência consciente enquanto estamos sempre sob a regência dessa ordem. É impossível fugir. Relendo a tragédia grega de Édipo, enxergamos que devíamos ter consciência do destino, das coisas relativamente intangíveis do universo. O que nos une já não é mesmo humano, simplesmente.
Então, desconheço qualquer fator que nos impute à estranheza e formalidades cabíveis apenas entre desconhecidos que não seja fruto único e exclusivo de nossa diligência sobre o comportamento, a qual me esforço em repudiar quando incoerente com a vontade essencial, responsável pelo próprio inicio dessas conversas, incoerente, finalmente, com o destino e, que quando essa situação se repete, reforço, essa vontade se sente ofendida e prejudicada.
Não parece haver outra saída, era e é provável que esse período apresentasse muitas mudanças, que eu contraia relacionamentos, por exemplo, apesar de que já se passarão quatro meses assim e nada relevante tem acontecido, muito por causa nossa, por causa do descrito no ultimo texto deixado em seu e-mail e por seus artifícios que me chamam a atenção. Eu gosto assim. Como dito, vou fazer o máximo para conseguir e quando, por desventura, estiver lhe perdendo, vou procurá-la, como tentativa última desesperada, independente da situação que se encontre. Quero deixar claro ainda que se aparentar que estamos muito distantes, um de nós pode sempre se manifestar, pelos locais que conhecemos e como tem ocorrido ou de outra forma que indubitavelmente precisemos e queiramos muito, sempre, com carinho que nos é imanente e assim restabelecer a segurança de fé que nossas crenças e devaneios humanos nos tiram.
Lembrete: Nenhuma das palavras escritas que direciono para você se assemelha as características que mencionei atrás, as palavras que escrevo para você, antes de tudo, são constituintes e resultado direto da vontade do destino, da sentimentalidade permanente, ou pelo menos, se esforçam por assim bem traduzir. Sei que você sabe bem disso e eu não poderia terminar sem dizer um Eu te amo, frase que mais fielmente representa o teor e intensidade dessa conexão... Eu amo, amo, amo muito você!
O amor dispensa formalidades, dispensa a margem, ele quer usar de todo e qualquer vocabulário, de toda extensão de terra e céu, o centro e os lados.
Conexões da alma (texto – trecho)
... Às vezes temos muita certeza que estamos ajudando alguém, mas o mais comum é que estejamos sendo ajudados sem que percebamos, aquela pessoa nos torna mais humilde nos faz mais solidário, mais humano, ponderado, reaviva nossos valores morais, nossa integridade, compaixão pelo próximo e às vezes até nos direciona ao desapego pela matéria.
Reflexão diária 03/10/2016
Relendo um texto de reflexões anteriores, noto que quando estou embaraçado em confusões emocionais, preciso aceitá-las. Se me propus a sair do egoísmo, por mais doloroso que seja é necessário que passe por esse processo de renovação, ou seja, aceitar meus tumultos emocionais internos e suas subsequentes consequências. Se pretendo alcançar a serenidade e a cada dia mais meu crescimento espiritual, essa é uma dor necessária que preciso superar.
Nunca irei te esquecer Ariano Suassuna.
Com texto de Larissa Paz:
- Soube de Ariano...lamento pela parte de ti que se foi,mas fico feliz pois realizou parte do seu sonho,conhece-lo pessoalmente...
E você não precisava de ligações familiares com ele,vocês são diretamente ligados pelo simples fato de serem quem são. Aceite,você é pra muitos parte do que ele é e sempre será,para você.
Uma vez,quando eu estava triste e não conseguia parar de chorar pois havia descoberto que meu avô se encontrava no CTI e não teria muitos dias de vida,um sábio homem me disse "Seja tudo aquilo que ele lhe ensinou,tudo aquilo que ele foi. Não deixe o que ele lhe ensinou acabar, e então, ele será eterno..."
Você eterniza Ariano!
Projeções Invasivas
Se eu tivesse que escrever um texto sobre você, falaria do seu jeito peculiar,
das suas loucuras inebriantes
, dos seus atos de liberdade pensada
, do seu senso crítico compreensivo
,da forma que você mergulha nas emoções perdendo o juízo de forma pensada, por escolha, maquinando as consequências que você já tem em toda a sua ideia formalizada, apenas não se importando por conhecer varias das possibilidades de acontecimentos e o seu comportamento juntamente com a sua consciência perante todas as formas de decepções.
Eu falaria também do seu lado impensado o seu lado explosivo, aquele que você pensa que controla com mais facilidade, mas ainda foge do seu próprio senso de controle, ele acaba transparecendo a sua fragilidade e diria que você conhece isso, até mesmo por perceber ,coloca por cima de si uma cobertura de expressões altivas e palavras controversas que por sua concepção se tornam uma forma ilusionista de tirar o foco da sua fraqueza.
Talvez no seu íntimo bem na parte da solidão acomodada e já um tanto aceita lhe entrem as confusões mais profundas, te levando a um grito de ecos que por hora é lançado, mas logo em seguida voltam como repetições, como um sopro que você liberou e puxou novamente para dentro de seus pulmões.
Imagino que por horas você costuma verificar se não há ninguém que te note por perto e começa a abrir e fechar as gavetas dos seus arquivos pessoais, muitas vezes mexendo nos mesmos e nas suas lembranças e opiniões presentes acaba deixando entreabertas as gavetas que por sua ideia mereceriam sempre mais um cadeado ...
Porém mesmo com toda a sua maquiagem pessoal fico na minha hipótese de pensamento percebendo que você admira a própria forma de esconderijo e se agrada fortemente da personalidade que isso te causa.
No “meu” texto falaria das suas característica físicas que se acomodam muito bem com toda essa ideia que crio e recrio de você.
Focaria nos seus sorrisos ,
reclamões, na maioria das vezes só com o canto do lado esquerdo da boca ,
tão pensativos e idealizadores,
que te transparecem tanto.
Ressaltaria os seus tons de voz,
que quase sempre manhosos para bons ouvinte
e em muito dos casos soberbos para invejosos e mal apreciadores.
Acho que também não seria tão repetitivo e clichê falar dos teus olhos,
Todo mundo adora essa parte!,
Mas muito contrário dos comentários comuns e clichês por ai, que os olhos são espelhos d’água, janelas para alma,
Esses seus são muito bem treinados , eles criam uma duplicidade de sentidos exageradamente confusa , demonstram mais a sua inconstância do que a sua alma, mesmo que grande parte da tua alma seja inconstância,
mas não se resume só nisso e nem tão pouco é o que se destaca nela.
Não poderia mesmo deixar de falar das suas loucuras que tanto adoro, pequenas reações que você não percebe e quando vê , já foi ,usa de disfarce um ar pouco tímido fazendo o uso das duas tão queridas palavras de forma irônicamente errada que você adora “MIM DEXA”.
Eu realmente não sei como consigo criar tanto sobre você te conhecendo o mínimo, ignorância minha, pode ser! Eu chamaria de intuição pré formulada, mas interprete e sinta as minhas palavras como quiser , é a minha EVE descrição , e quanto ao que a minha EVE projeção me causa está em outro texto porque se não ficaria grande demais para o meu senso de liberdade e entrega de opiniões.
E é isso! no meu texto eu só falaria a minha opinião que pode não ser mesmo a certa, mas é a forma que eu te idealizei para mim, sim! eu gosto de idealizar tudo por dentro e por fora, adoro mesmo ter as minha projeções invasivas, concorde ou discorde ,goste ou não....
Isabela: Fotos da liberdade!
(Texto dedicado a uma mulher que tem a Educação na alma - Isabela Caliani)
Mas...Que fotos são essas?
- São fotos de uma mulher
Simplesmente mulher...
Que não deixa de ser criança
Como toda mulher é criança...
Uma criança que traz
...E preserva na alma
A beleza da mulher...
São fotos da liberdade feminina
Imagens do feminino
Do sublime, do divino
Que grita e canta, canta e grita
Aos quatro cantos
...E mostra aos quatro cantos!
O encanto do Ser
O encanto do Ser Feminino
O encanto de Ser Livre...
E Bela!
O encanto de cantar a liberdade
De gritar a liberdade
...E viver a liberdade!
Sendo sempre e sempre Bela
Sempre e sempre Isabela!
Passatempo...
(Texto dedicado aos filhos Evandro, André e Renato Martins, às noras Tatiane e Daniela, às netas Júlia, Beatriz, Rafaela e Laura)
Eu não tenh ‘inda setenta, eles passam dos noventa
São mais velhos do que eu, vê se dá pra’acreditar
Ou se devo, eu não sei.
Já viveram muito mais, muito mais já viajaram
Já amaram muito mais, muito mais já se entregaram
Já sofreram outro tanto, mais ainda renunciaram
Eles passam dos noventa, e eu? Não cheguei ‘ind’ aos setenta!
Sei que ando devagar, eles correm, e muito mais
E percorrem mais o mundo, crescem mais, são bem maiores
Vitamina não lhes falta, e se mexem, se aborrecem
E reclamam, e proclamam, s’enrolam, e me enrolam
S’ enganam e me enganam, se descobrem e se amam
Se descobrem e m’ encobrem, s’ enobrecem e m’ esclarecem
É uma pena, sei que é, gostaria de andar junto
Mas são muito, muito e muito, mas são muito mais ligeiros
Não consegui ‘inda os setenta, eles passam dos noventa
E já foram mais além, logo chegam aos cento e tantos
Eu não sei se chego lá, a distância é muito grande
E eu ando devagar, eles não, são bem ligeiros
Com seus passos sete léguas, que, acredito, nem conheçam
Viram mundo, vão a fundo, são teimosos, atrevidos
Sempre‘ sempre decididos.
Com seus gostos descabidos, seus desejos divertidos
Que n‘entendo, eu confesso, mas compreendo, não censuro
Não critico, isso eu juro! Só constato, isso é fato
Que são muito verdadeiros, e deveras lisonjeiros
Mas são muito, muito e muito, são muito mais ligeiros
Eu demoro pros ‘ setenta
Eles logo, logo, logo, chegam fácil aos cento e tantos
Cento e trinta, e quarenta, e quem sabe, aos duzentos
Se acertarem o compasso, e andarem par-i-passo
Não sei não, eu não duvido, irão juntos, de mãos dadas
Conhecer outras paradas, descobrir outras histórias
Com os passos sete léguas, que o que é, já saberão
Mundo afora, vida adentro, sempre unidos, protegidos
Vão ouvir outros poetas, vão cantar outros cantores
Ser felizes, certamente!
Seguirão outras correntes, crescerão ainda mais
E serão bem mais contentes
Pois os frutos, mar adentro, pros’ que andam mais ligeiro
São macios, saborosos, nutritivos, mais gostosos
Não cheguei ‘inda aos setenta, eles passam dos cento e tantos
Sei que quando eu chegar lá, terão ido muito além
Como andam mais ligeiro, passarão fácil, bem fácil
Passarão é dos duzentos, pois são três, eu sou só um
Não cheguei ‘inda aos setenta, e eles foram muito além...
Dentro em pouco, bem pouquinho, terão passado dos cem!
Reflexão diária 12/09/2016
Antes de refletir sobre este texto, já havia falado sobre ele, que se fosse para me tornar uma versão mal humorada de mim mesmo e sempre andar escondido do meu antigo modo de vida seria melhor continuar nele. Graças a um poder superior a mim, ou seja, Deus venho conseguindo me adaptar a uma nova vida mesmo que em alguns aspectos lentamente, porém confortável e que nunca pensei existir, recuperei minha vontade de viver, e a cada dia novos caminhos se abrem.
Apenas um texto...
Oras estou feliz, oras me pergunto o por que dessa felicidade. Sobre continuar sonhando ? Permanecerei uma grande sonhadora, é isso que me mantém. Sonhar é ter a capacidade de criar uma grande meta e gera os seus objetivos. Creio que o sonho de um pobre, é ser rico. Pois ser rico não é um sonho e sim apenas viver, viver grandes experiências. Sobre a felicidade todos nós sabemos que não se paga, o dinheiro não é a receita para a felicidade. Pois estamos seguindo o mesmo padrão social dos outros, se caso você queira mesmo seguir o que desejas precisa parar de seguir esse padrão. Pensamos ser livres, mas será que realmente somos livres? Estamos em uma pequena caixa, e depois uma caixa dentro de outra e outra dentro de outra. Quando sua outra metade está no fundo de todas essa caixas. Permita-se! Você realmente não vai ser aceito pelo o que é. Mas todos sabemos que o poder de sonhar, os pensamentos talvez isso é o que possamos chamar que move a vida. O fraco irá desistir no meio do caminho, pra que desistir logo agora ? Você estava mais perto do que imaginava. Certo, então o que realmente é ser livre? Não dá para vivermos só de sonhar. Temos que escolher entre sonhar ou sobreviver? Tente fazer sua escolha. Lute hoje, e amanhã uma grande lição terás em tuas mãos. Desista de desistir! Problemas todos nós temos, e eles vieram pra ser resolvido com sua escolha, sua própria. Desista de desistir. Pegue uma poesia pela metade e complete-a. O aprendizado é complicado, mas seja persistente. Por isso venho aqui te falar "Não tenha medo de sonhar". Continue tentando e mais uma vez irei lha dizer "Desista de desistir!"
Interpretam o texto em cima de seus preconceitos, não utilizando em sua totalidade, mas sim fatiando as escrituras em prol de suas vontades, acreditando e repassando suas definições de "verdade".
São negligentes, cegos em partes, atentos em outras, o julgamento é fomentado por sua ignorância.
Confins da escrita ...
Pouco adianta escrever um texto com belas palavras se suas emoções não estão impressas nele, pois escrever é expressar as emoções em palavras, é abrir seu coração, é quase como caminhar em um parque em uma bela manhã de sol ao som de pássaros que cantam alegremente e ver as borboletas voando despreocupadamente, é algo realmente maravilhoso, pois é escrevendo que me encontro comigo mesma, me sinto bem, me sinto segura, é só eu e as palavras, ninguém mais além de nós, quase que inseparáveis pois sem as palavras não consigo viver, sem as palavras minha sede não é de água e minha fome não é de comida, sem as palavras eu não sou mais eu.
Não é um texto, são apenas minhas palavras de alguma coisa que estou sentindo.
Sabe fiz muitas coisas sem pensar, tipo não pensei antes de falar, mais me sinto arrependida, gostaria de estar do seu lado e lhe dizer que foi sem querer, todos nós cometemos erros, ou falhas mais temos direto de pedir desculpas, mais as pessoas não são obrigadas a aceita elas.
Bom sei que estou enchendo o saco com MSG bobas, mais eu só gostaria de ter essa chance de lhe dizer: TE AMO, E QUE ESTÁ PODERA SER MINHA ULTIMA MSG, PQ EU SEI QUE ESTOU TE IRRITANDO ENTAO.....(L) AMO VC
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