Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Hoje sinto no coração
um vago tremor de estrelas,
mas minha senda se perde
na alma de névoa.
A luz me quebra as asas
e a dor de minha tristeza
vai molhando as recordações
na fonte da ideia.
Todas as rosas são brancas,
tão brancas como minha pena,
e não são as rosas brancas
porque nevou sobre elas.
Antes tiveram o íris.
Também sobre a alma neva.
A neve da alma tem
copos de beijos e cenas
que se fundiram na sombra
ou na luz de quem as pensa.
A neve cai das rosas,
mas a da alma fica,
e a garra dos anos
faz um sudário com elas.
Desfazer-se-á a neve
quando a morte nos levar?
Ou depois haverá outra neve
e outras rosas mais perfeitas?
Haverá paz entre nós
como Cristo nos ensina?
Ou nunca será possível
a solução do problema?
E se o amor nos engana?
Quem a vida nos alenta
se o crepúsculo nos funde
na verdadeira ciência
do Bem que quiçá não exista,
e do mal que palpita perto?
Se a esperança se apaga
e a Babel começa,
que tocha iluminará
os caminhos da Terra?
Se o azul é um sonho,
que será da inocência?
Que será do coração
se o Amor não tem flechas ?
Se a morte é a morte,
que será dos poetas
e das coisas adormecidas
que já ninguém delas se recorda?
Oh! sol das esperanças!
Água clara! Lua nova!
Coração dos meninos!
Almas rudes das pedras!
Hoje sinto no coração
um vago tremor de estrelas
e todas as coisas são
tão brancas como minha pena.
A alma é pois, imortal; renasceu repetidas vezes na existência e contemplou todas as coisas existentes e por isso não há nada que ela não conheça! Não é de espantar que ela seja capaz de evocar à memória a lembrança de objetos que viu anteriormente, e que se relacionam tanto com a virtude como com as outras coisas existentes. Toda a natureza, com efeito, é uma só, é um todo orgânico, e o espírito já viu todas as coisas; logo nada impede que ao nos lembrarmos de uma coisa – o que nós, homens, chamamos de “saber” – todas as outras coisas acorram imediata e maquinalmente à nossa consciência. [...] pois sempre, toda investigação e ciência são apenas simples recordação.
A fala transcrita no texto é de Sócrates, que conversa com Mênon. Para ilustrar a teoria da reminiscência, chama um escravo e lhe pede que examine umas figuras sensíveis e , por meio de perguntas, o estimula a “lembra-se” das ideias e a descobrir uma verdade geométrica.
Separação...
O coração saltitando...
A alma leve e iluminada
Mas a razão vem ditando
Aflição segue desgovernada!
O coração sente tanto...
Que aperta, qual dor atroz
Eis que chega o inevitável pranto
Do amor tardio e veloz!
Silêncio, dúvida, ausência,
Distância cruel... impaciência
Incompletude, carência!
Tristeza, angústia, tormenta,
Decisão amarga e cinzenta
Separação, que dói e acalenta!
Agradecer é virtude, é dom!
Gratidão é deixar a alma derramar em agradecimento, é se suavizar por dentro.
É retribuir em contentamento, em gestos,
em sentimentos.
É um reconhecimento ofertado, celebrado na simplicidade do carinho.
Gratidão pela vida!
Gratidão pelo cuidado de Deus!
Gratidão por todas as pessoas que, mesmo sem razão, estão sempre perto quando eu preciso.
Que tal conhecer meu quintal?
Aqui, cada caminho guarda histórias, cada paisagem tem alma, e cada rosto carrega a força da nossa gente. Indiaroba-SE não é apenas um lugar no mapa, é um lar, um abraço de natureza e tradição, um refúgio onde a cultura pulsa e a vida acontece com simplicidade e grandeza.
O Rio Real nos banha, o sabor do aratu nos reúne à mesa, as ruas sussurram memórias e os olhares se encontram na cumplicidade de quem pertence. Aqui, viver é sentir, celebrar e preservar.
Se ainda não conhece, venha! Se já conhece, sempre há algo novo para ver e sentir.
Orgulho de vivermos aqui!
A Alma da Mulher
A alma da mulher não se mede em passos,
mas na profundidade do que sente.
É oceano que transborda em marés de silêncio,
mas que nunca deixa de ser corrente.
Guarda em si os ventos de todas as estações,
as folhas que caem, as flores que renascem.
É feita de pausas e recomeços,
de memórias que o tempo não desfaz.
A alma da mulher é feita de entrega,
mas nunca de rendição.
Sabe ser abrigo e tempestade,
ser luz e sombra na mesma canção.
Carrega consigo histórias não ditas,
cicatrizes que se tornaram poesia.
E mesmo quando o mundo a tenta apagar,
ela se refaz,
como chama que nunca se esfria.
Sinceramente,
a minha alma dói e por incrivel que pareça te direi não.
Com a dor mais profunda
de todo amor/paixão e desejo que tive por vc.
Hoje digo do mais intimo da minha alma um doloroso não.
Vc é o cara errado pra mim.
De erros e vacilos meus eu ja estou farta. acabou.
Minha decisão final demorou mais chegou. e agora é pra valer.Uma vez decidida não voltarei atrás.
Parabéns!
Desejo a você um dia lindo, repleto de sorrisos; desses que deixam a alma da gente inebriada e com todas as janelas abertas para os jardins mais floridos da existência.
Desejo que toda a magia desse dia tão especial alongue-se no tempo e alcance todos os outros dias do ano. Feliz aniversário!
Sou uma mulher de alma perfumada,
Que se embriaga em sonhos.
Respira romantismo
Ama a beleza que vem de dentro.
Sou milhões de versos
Uma imensidão de pensamentos
Sou a vida seguindo tranquila
Os olhos que brilham ao simples ato de amor.
Sou as lágrimas que vem da alma,
Na sinceridade de uma palavra amiga.
Sou sorriso que voa até o céu, transmitindo paz.
Sou uma saudade gostosa, que teima em ficar.
Sou um amor verdadeiro
que não cansa de esperar.
Sou o amor em versos.
A paixão, a poesia...
Sou uma mulher,
que às vezes brinca de ser menina
Debulha o coração em versos e rimas.
Vida que se segue, sempre despontando a um novo amanhecer, que colore minha alma, que me mostra novos caminhos. Desafios que supero, pois reside em minha alma o espírito da luta e do otimismo.
Ousar sem medo do merecimento,
Ousar nem que seja somente em pensamento,
Ousar bater na porta do deconhecido,
Ousar por um tempo que jamais é perdido,
Ousar o colorido do amor,
Ousar os temperos do sabor,
Ousar as aflições da saudade,
Ousar a felicidade.
Serenidade pode ser definida como um estado de alma próximo do ponto de equilíbrio: nem euforia e nem tristeza, nem excitação e nem apatia..
Serenidade é conquista difícil, derivada de grandes avanços subjetivos.
Os mais serenos se desgastam menos e são mais agradáveis no convívio.
Um elemento básico para alcançarmos alguma serenidade consiste em livrarmos das mágoas e ressentimentos que povoam nossa subjetividade.
Nem sempre é fácil reconhecermos os fatos que nos provocam enormes ressentimentos: muitos foram causados por nossos entes mais queridos.
O maior problema é conseguirmos nos livrar das antigas mágoas e ressentimentos: qualquer pequeno avanço nessa rota já trará um grande alívio.
Conseguir esvaziar totalmente nosso "pote de mágoas" talvez seja tarefa impossível.
Porém, penso que é essa a direção que deveríamos seguir.
Maçã
...Quando eu te escolhi
para ficar junto de mim
eu quis ser tua alma
ter teu corpo
tudo enfim
mas compreendi
que além de dois
existem mais
Amor só dura em liberdade
o ciúme é só vaidade
sofro mais eu vou te libertar
O que é que eu quero
se te privo
do que eu mais venero
que a beleza de deitar...
O maior sustentáculo da criatura é o Amor.
A alma, em si, apenas se nutre de amor!
O amor divino é o cibo do universo!
Tudo se equilibra no amor divino de Deus.
Toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual.
Nas diversas esferas da vida, todo sistema de alimentação tem no amor a base profunda.
Todos nós movemos no amor e sem ele não teríamos existência.
Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação,
mais extensamente conheceremos esta grande verdade: o Amor!
O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino,
mas é apenas uma expressão isolada do potencial divino.
O amor é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações.
ESPELHOS DA ALMA...
Olhos abertos, escancarados,
janelas que me trazem à realidade
digital da memória, fotografam minuciosamente a essência,
instrumento que sobressai a alma
que traz pra dentro, o que por fora ladeia
Olhos molhados, encharcados
pela emoção que me tomas ao te ver,
enlouquecidos e embebidos pela satisfação
quiçá, mortificados pela decepção
são termômetro natural de minha esbraseante comoção
Olhos secos, estorricados
pela amargura e inclemência da vida
estéreis, ardem ressequidos,
desapercebidos de emoções, desprovidos de lágrimas
que o tempo atroz, sorveu com a acidez do destino
Olhos fechados, vedados
que se guardam da hipocrisia
bloqueiam tua pérfida alegoria,
embaraçam tuas vãs tentativas
de invadir e infectar minha alma
com tua negra inveja que me enche de agonia
Olhos,
na cara viestes como espelhos
que refletem os atributos de nosso espirito
que se composto pela pureza,
repercutem em brilho
mas se infestado de desgostos,
irradiam em desumanidade
Olhos que enxergam com a precisão de uma lince
Olhos que cegos privam-se das cores da vida
Olhos pintados, mascarados pela sensualidade da mulher,
Olhos embevecidos pela beleza da poesia lida
Olhos que transcendem o sentido da visão
Olhos que falam, mas que em mil palavras, uma linguagem autentica
Olhos que calam, e lançam no silêncio os desapontamentos da alma
Olhos que se perdem no desconhecido, diante da escuridão
Olhos que vagam perdidos, na melancolia de minha solidão
Os olhos... Nossos olhos... Teu olhar!
ANJOS DE LUZ!!
Existem pessoas que nos machucam a alma...
Fazendo o coração sangrar, provocando lágrimas
Mas, existem pessoas, que mais parecem anjos
Que ajudam a cicatrizar as feridas da gente
De um jeito tão especial, tão doce... tão você
Que a minha alma renasce, e até sorrir novamente
Entre o Silêncio e a Fé, há Espera.
Na quietude do tempo, a alma cala,
E aguarda, mesmo sem saber o dia.
O coração ansioso não se exala,
Sustenta em fé o fio que o guia.
A espera dói, mas também semeia,
Ensina o passo lento a florescer.
Na terra árida, a esperança ateia,
O lume oculto que insiste em viver.
É como o mar que aguarda a maré cheia,
Ou o céu, que espera a lua aparecer.
No vão dos dias, a dor que incendeia,
Também prepara o sol para nascer.
Pois quem espera, mesmo sem razão,
Encontra em Deus o pulso da estação.
Oração do Novo Tempo
Desejo de todo meu coração e minha alma
que neste novo ano que se aproxima
eu magoe menos e seja menos magoada
eu provoque menos e seja menos provocada
eu aborreça menos e seja menos aborrecida
eu insulte menos e seja menos insultada
eu chore menos e provoque menos lágrimas
eu cobre menos e seja menos cobrada.
Do âmago do meu ser
que eu seja menos dependente
que eu seja menos sofrida
que eu seja menos amargurada
que eu seja menos fingida.
Sinceramente quero
ser mais amiga
mais sincera
mais amável
mais amada
mais compreensível
mais flexível
mais feliz
mais viva!
Amém!
loucura..
é esconder o que se sente,
é deixar a alma doente, de tanta vontade de gritar,
é dizer o que não sente, só pra poder agradar,
loucura é ser diferente,em um mundo que só tem copias,
é viver sua própria vida, traçar suas próprias rotas
é dizer o que quer falar,
mesmo para quem não quer ouvir,
é de repente assoviar, ou começar a sorrir,
afinal, ser um louco, porem contente,
é ser normal, de um jeitinho diferente.
Beleza Rara
Existem raras belezas, das quais só podemos ver com os olhos da alma!
A beleza dos gestos imperceptíveis: das mãos que acolhem, das que abraçam, consolam, amparam, estendem-se...
A beleza da palavra amiga, consoladora.
Do silêncio compartilhado.
Do olhar que acalanta,
do abraço caloroso,
do beijo silencioso,
do aceno que jura: ficarei aqui!
Quando observo, procuro ver com os olhos fechados, para não deixar que a luz ofusque a realidade, aquela escondida, por trás de uma bela estampa, ou distorcida pelas lágrimas.
Há também, aquela que disfarça numa deformidade física, que nada tem de real.
O belo mesmo, este, é invisivel aos olhos.
Por isso, mesmo ante à escuridão, acredite: ainda assim há luz, para que possas ver com os olhos fechados!
Dizermo-nos adeus rouba-nos metade da alma.
E odiamos almas estreitas, sem bálsamo e sem estímulo, feitas de nada e abandonadas ao destino.
O destino, que destino nos está destinado?
Recordações e memórias do que poderíamos ter vivido...
Do ciúme sem sentido, o som do teu sorriso, o desejo e o teu carinho; o abraçar com certeza e beijar com vontade.
Recordações da felicidade, de ser feliz de verdade...
Nunca me digas adeus...
