Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma
Viva os seus sonhos, para não ter que viver na expectativa e ideal do sonho dos outros.
Se você não trabalhar e sonhar para realizar os seus sonhos, acabará trabalhando para realizar os dos outros.
Se você não trabalhar para viver a sua própria prosperidade, irá trabalhar para prosperar os outros.
Se você não trabalhar e viver para amar aqueles que realmente devem ser amados, outros amarão essas pessoas em seu lugar, e você as perderá para sempre.
Se você não desejar ardentemente ter sua vida transformada pela sabedoria e pelo conhecimento que vêm de Deus, irá amargar o sucesso alheio e se ressentir, sentindo-se um completo fracasso.
Se você não lutar por um mundo melhor, começando por si mesmo, irá se amoldar à maldade que há no mundo e se tornará refém dela.
Meu 1%
Quando minha mente chegar a 1%, você será minha última memória. Torço para que dure, tal qual quando dizemos "Esse 1% não acaba" e que se cesse, no instante inesperado em que a última palavra soe. Torço para que, ao cessar, minha última memória se eternize, voltando como minha primeira lembrança após me recarregar. Torço para que nos reencontremos na próxima vida, assim, novamente, meu último 1% será você.
Eu vejo o vento bater na porta, vejo ela se abrindo lentamente enquanto tento encarar a dualidade da minha vida mundana, enfrentar o fato de que já não posso mais me esconder de mim mesmo, o mesmo vento que outrora soprava e empurrava cada vez mais a minha porta para que minha alma viesse uma face de desgosto e desapontamento, uma tragédia infundada da qual eu não consegui escapar por meios triviais e frívolos. Ela olhou pra mim e eu a olhei de volta... Apesar da aparência mórbida, um semblante completamente apático sobre tudo e todos, ela sorriu e um som pôde ser ouvido.
Um ranger dos músculos em sua face, abismado eu retribui o sorriso mas... Aquilo representava uma única coisa, a mim mesmo em seu estado mais insano, irreal e ilusório. Arrependido e culpado era o sentimento entretanto não durou-se muito, assim que o porta fora escancarada minha dualidade ia se esvaindo assim como um papel queimado, restando apenas cinzas e uma sensação de desconforto porém... Auto conhecimento? São coisa difíceis de serem explicadas e postas sobre a mesa, existem várias versões de você mesmo para cada pessoa, contudo somente você sabe quem realmente é e suas faces.
Melancólico eu sei
Belo talvez
Mágico? Não, mas certamente proposital.
Palavras Soltas
São apenas palavras, soltas e perdidas;
Palavras que se desencontram, palavras que se afastam;
Palavras que machucam corações;
Palavras voando, procurando refúgio;
Palavras que alguém pronunciou;
Que saíram de bocas sórdidas ou sujas;
Palavras no calor do momento que saem como labaredas de fogo;
Palavras assustadas que te deixam com o coração apertado;
Palavras nunca ditas que se arrependem de nunca ter falado;
Mas são apenas palavras que ninguém se dá conta que falou;
Que ninguém se importa de ter falado;
Palavras que como lâminas ferem tantas pessoas por ai;
No olhar de tantas pessoas eu vejo vozes e dessas vozes palavras perdidas;
Palavras que nunca mais se reencontraram;
Palavras de um pai para sua filha;
Palavras da filha para o pai;
Palavras agora não importam mais;
Não me peça ajuda com palavras;
Porque palavras mentem;
Palavras escondem desejos, medos, sonhos e lembranças;
Me peça ajuda com o que tiver de mais santo;
Seu eu ouvir a voz do que está te atormentando;
Vou poder sentir o mesmo tanto;
Pra sempre você viverá sabendo que proferiu as últimas palavras para mim;
Que suas palavras me afastaram de você;
Que você mesma disse para eu te esquecer;
Porque palavras afastam corações;
Não me diga mais nada;
Não me procure;
Não te procurarei mais;
Sua face sumirá do meu horizonte
Suas palavras se apagarão da minha mente;
**"Madrugadas de Ausência (Versão Final)"**
As horas noturnas escorrem lentas, e meus pensamentos — esses visitantes indesejados — insistem em perfurar o silêncio. Há dias não me reconheço no espelho: a força que exibo é apenas um disfarce que desmorona na solidão. Eu daria tudo, até meu próprio nome, para dobrar o tempo e reescrever nosso fim. Talvez, num ato de loucura ou redenção, eu encontrasse as palavras que faltaram.
*Saudade.* Três sílabas que pesam como um mundo. Você era meu porto seguro, meu norte em noites sem estrelas — e agora é apenas um eco, um fantasma que habita meus "e se". Talvez esperasse que eu despertasse a tempo, mas eu, mergulhado em minhas próprias sombras, não via a luz que você me estendia. Sei que agora floresce em outros braços, e essa certeza é uma faca que torço no peito toda vez que o relógio marca 3h17 e eu, insone, revisito nosso passado.
A dor que carrego é orgulhosa: não se expõe em lágrimas fáceis. Esconde-se nas entrelinhas do meu riso, nos copos vazios da mesa de bar, no hábito de ainda olhar para o celular esperando uma mensagem que nunca virá. Aprendi que o tempo não cura — apenas ensina a conviver com a cicatriz.
Somos agora dois estranhos que compartilham um museu de memórias. Como explicar que já naveguei por todo o teu ser? Conheci a geografia do teu riso, as tempestades nos teus olhos, os segredos que você sussurrava no escuro. Seu abraço era minha única pátria — e hoje sou um exilado do seu calor.
*Sinto falta do ritual de cuidar de você:*
— Das gargalhadas que eu roubava dos teus lábios mesmo nos dias cinza;
— Do modo como ajustava o cobertor sobre seus pés frios;
— Da coragem que você me emprestava só por existir.
Nossas lembranças são como um filme projetado em paredes úmidas: cada cena, um paradoxo de dor e gratidão. Obrigado por me ensinar que o amor pode ser tão vasto quanto o mar — e, ainda assim, caber no espaço entre duas mãos entrelaçadas.
Três anos. Mil e noventa e cinco dias de eu me enganar dizendo que "já passou". Seu nome ainda brota em mim como hera em ruínas: devagar, implacável. Descobri que você espera um filho — e essa notícia me transformou em um atlas de mundos paralelos, onde em algum universo esse bebê teria meus olhos e seu nariz perfeito.
Você voou para os sonhos que um dia plantamos juntos. Eu, aqui, rego as sementes que sobraram com lágrimas estéreis. Segui em frente porque a vida exige movimento — mas meu coração é um relógio de areia que insiste em virar sozinho, sempre de volta a você.
*"Fleur de ma vie"*, você permanece:
— Na canção que toca no elevador do shopping;
— No cheiro de jasmim que algum vento traiçoeiro me traz em agosto;
— No vão da minha cama, que ainda guarda o formato do seu corpo.
E se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente, prometo sorrir com os olhos (como você me ensinou). Até lá, continuarei escrevendo cartas que nunca enviarei — porque algumas saudades são tão profundas que precisam ser vividas no silêncio.
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A ORQUESTRA DO INÚTIL
Às vezes, tento querer escrever o que esta sociedade pretende dizer, mas logo descobro que ela mesma já se perdeu na vontade de enunciar-se. Não há verbo que a represente, nem sujeito que se assuma. Há, sim, um murmúrio colectivo, um desejo de parecer pensamento. E escrever o que a sociedade quer dizer é como tentar traduzir o silêncio de um homem que aplaude porque os outros já o fazem. É tentar dar nome ao abismo quando o abismo, educadamente, nos pede um autógrafo. E depois só contamos. Contamos quantas horas restam até o próximo.
Há quem, por ofício ou desvario, destile notas como se o tempo coubesse inteiro numa só melodia. E fá-lo com tamanha urgência que o silêncio. E depois morre afogado na enxurrada de compassos. E assim, entre a batida e o aplauso comprado, ergue-se o trono de um Rei, não por virtude mas por volume, não por arte mas por frequência.
É nobre, sim, o timbre. E há talento disso ninguém duvida, mas até o ouro, quando em demasia, perde o espanto e vira moeda. E a sociedade de ouvidos embotados, aplaude por reflexo. Confunde constância com génio, e quantidade com legado. Ora, família, o excesso também é uma forma de desperdício.
Quando nossas atitudes falam mais alto que nossas palavras.
Antes de falar do amor, aprenda a vivê-lo para que ele ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da paz, aprenda a manifestá-la ela com uma mansidão e humildade para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da bondade, aprenda a manifestá-la com a misericórdia e caridade para que ela ganhe vida através das suas patitudes.
Antes de falar da fé, aprenda a manifestá-la com a manifestação dos seus dons e virtudes, para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da misericórdia, aprenda a manifestá-la através do perdão e da compaixão para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da paciência, aprenda a manifestá-la através de uma quietude e calma interior para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
Antes de falar da humildade, seja simples, honesto e verdadeiro para que ela ganhe vida através das suas atitudes.
E por fim, saiba que suas atitudes falam mais alto que as suas palavras, quando você deixar que elas produzam a verdadeira transformação interior, através da manifestação das palavras que você introspecta para dentro de si, pois cada um é do exato tamanho das suas palavras e da sua mentalidade interior, pois do que está cheio o coração isso sua boca irá falar.
Pode o sofrimento trazer crescimento emocional e espiritual?
O que seria de nossas vidas sem os sofrimentos, tristezas e desalentos que, ao longo do tempo, promovem nosso crescimento e fortalecimento espiritual e emocional, moldando nossa capacidade de amar?
Esses sofrimentos são a base do nosso amadurecimento. Com o tempo, ampliam nossa visão de mundo e dos relacionamentos, através de experiências que nos proporcionam o conhecimento necessário para viver com excelência e resiliência diante das adversidades.
Cada sofrimento, cada lágrima, cada dor nos fortalece, especialmente quando aprendemos a ouvir a voz amorosa do nosso Deus e criador, que pacientemente nos guia de volta aos caminhos da santidade e do primeiro amor.
O amor puro e verdadeiro lança fora todo medo
O amor puro e verdadeiro dissipa todo medo. É através dele que descobrimos a profundidade do amor que recebemos, não por nossos sucessos e conquistas, mas por nossas vulnerabilidades, fraquezas e imperfeições reveladas nas adversidades da vida e dos relacionamentos.
Nossas fragilidades emocionais se tornam um reflexo do amor e da estima que nos dedicam aqueles que verdadeiramente nos valorizam.
Portanto, o amor e o perdão são as virtudes essenciais que sustentam relacionamentos saudáveis e plenos. Aprender a manifestá-los em sua plenitude é o caminho para aprimorarmos nossos laços afetivos.
A matemática do amor de Deus
A matemática do amor de Deus por nós transcende a lógica humana. Quanto mais nos afastamos Dele através do pecado, mais Ele demonstra Sua compaixão infinita, estendendo Seu perdão a cada transgressão.
Enquanto vivermos, Seu amor obstinado e imensurável nos chama incansavelmente ao arrependimento genuíno. É um amor que transforma de dentro para fora, operando através da graça divina uma santificação que ultrapassa nossa compreensão.
Sua graça, expressão de Sua misericórdia e amor em ação, não encontra obstáculos para nos abençoar, consolar e edificar. É uma bondade sem igual, um amor sem paralelo que nos alcança e nos restaura continuamente.
Eu quero que pela manhã,
você acorde com essa mensagem em seu celular, por isso, antes de dormir, irei escrever para o amor da minha vida;
Sim ! “ amor da minha vida “ se vivemos em algum outro momento, em um mundo que não seja esse, entendo que não foi o suficiente para nos amarmos.
E arrisco a dizer que mais cem vidas ainda não seriam o suficiente.
Digo isso porque me apaixono por você diariamente
E constantemente você se entrelaça em meus planos, tanto que já não fazem tanto sentido se você não está
Nesse momento enquanto escrevo
Sinto um certo medo
Pois tenho a sensação que essa vida não será o suficiente pra te ter
Os dias estão passando tão rápido que mal consigo perceber
Fico me perguntando quantas primaveras ainda temos
Quantos abraços ainda teremos
Por mais quantos vezes vou poder te olhar nos olhos e beijar a boca
É um sentimento de ansiedade na verdade
E talvez um pouco estupido
Mas isso é só pela foto de que sinto que o tempo que temos ainda é pouco
A finalidade do sofrimento humano.
Nascemos, crescemos e, à medida que vivemos, aprendemos que o sofrimento tem um propósito: revelar que ele pode gerar maturidade e crescimento em meio às adversidades da vida.
Quando entregamos todos os nossos sofrimentos a Deus, que conhece cada um deles e se compadece como um Pai que ama imensuravelmente seus filhos, Ele deseja nos dar alívio e conforto em meio a cada lágrima que derramamos. Através do Espírito Santo, Ele mesmo provê a verdadeira consolação e amparo em cada situação.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
O Caminho para a Verdadeira Santidade
Deus é espírito e verdade, e Sua graça, ao nos comunicar Sua santidade, revela que, para andarmos em sabedoria, precisamos nos despir da nossa velha maneira de pensar, sentir e falar.
Para que Ele manifeste em nós, em graça e verdade, todos os atributos da Sua santidade, revelando-nos como viver cada realidade dela, devemos abrir mão de tudo o que temos e deixando o que não está alinhado com a Sua vontade divina.
Jesus, com um amor imensurável, nos amou.
Jesus, o autor e consumador da nossa fé, nos amou com um amor imensurável. Esse amor transbordante de graça restaura tudo por onde passa, dissipando qualquer vestígio de maldade.
Seu amor perfeito restaurou em nós tudo o que o pecado havia roubado. Simplesmente porque Jesus decidiu nos amar. Ao abrir mão de Sua glória eterna e tornando-se com um de nós, Ele nos revelou uma graça e um amor incomparáveis.
Sua bondade eterna nos libertou da prisão espiritual em que éramos reféns. Quando Sua misericórdia nos alcançou, transformou nossa realidade interior, que o pecado havia corrompido.
Poderíamos
Podíamos
Queríamos
nunca é possível, nunca é impossível
tantas controversas, nenhuma conversa
muitas promessas e nenhuma deu certo.
Estou exausto de ser usado,
mascarado, escondido, fingindo.
Gostaria de um abrigo,
um coração que pudesse me acolher,
me proteger e não precisar temer,
correr e se esconder.
Só queria que existisse
um coração que pudesse me entender,
que pudesse me compreender.
Um coração com a mesma sintonia,
melodia e harmonia.
Gostaria que este coração fosse de você,
mas não era pra ser.
Fragmentos de Ti
Estás no vácuo de minha noite,
no silêncio que clama tua ausência,
na penumbra que esboça teu semblante
em memórias que se recusam a me abandonar.
Estás na música que invade minha playlist desordenada,
em um refrão inesperado que evoca Dindi,
nas novas canções de amor que já não posso te dedicar,
nas melodias que entoo para o teu vazio.
Estás no pé de manga de minha praça predileta,
nos felinos que cruzam meu caminho,
no sussurro do vento que dança entre as folhas,
nos peixes que nadam na represa.
Estás no ardor da água gaseificada,
nas efêmeras bolhas que dançam e se desfazem,
como recordações que emergem à superfície,
instantes fugazes que ainda aquecem minha alma.
Estás no tratado filosófico que leio,
na busca de aprender a lhe esquecer,
mas no pensamento que transcende a lógica
e me conduz a buscar-te em cada parágrafo.
Estás nos filmes românticos que assisto,
nos olhares que confessam o que restou por dizer,
nos finais ambíguos que reverberam
o vazio instaurado pelo teu adeus.
Estás nas paisagens que se desvelam diante de mim,
no temor de avistar pela janela o Corcovado,
no fulgor do sol que aquece minha pele,
o mesmo sol que recomendavas e que eu tanto evitava.
Estás na bossa nova que insisto em não ouvir,
em cada acorde sutil que me desmonta,
no compasso que murmura Quiet Nights of Quiet Stars
e me conduz para onde não desejo ir.
Estás nos momentos em que experimento a felicidade,
em risos que hesitam diante da tua ausência,
em conquistas que se esvaziam na falta
da luz dos olhos teus para compartilhá-las.
Estás nos momentos em que o desespero me consome,
em cada palpitação que anseia por respostas,
como quem busca estrelas em um céu encoberto,
tentando compreender se tu foste um desígnio divino.
Estás nos instantes em que encontro serenidade,
pois, mesmo distante,
tua presença reside em cada partícula de mim.
Estou ligada a ti de uma forma
que talvez jamais encontre reciprocidade,
ou talvez só seja porque é recíproco
um plano divino que não faz sentido.
Mas, além de estar em tudo,
tornaste-te parte de mim.
Não és apenas ausência;
és o eco perene de tudo que ainda sou.
Ecos do Infinito
A vida é um sopro que dança no tempo
É vento que sussurra segredos antigos
Rio que escorre sem olhar para trás
Estrela que brilha sem pergunta o por quê
Efêmera. Inconstante. Radiante.
A vida é um sopro que dança no tempo
É lagrima que rega jardins invisíveis
Eco de risos em tardes douradas
Silêncio que fala ao coração desperto
Profunda. Intensa. Misteriosa.
A vida é um sopro que dança no tempo
É a pagina em branco e a tinta correndo
Sonho que insiste mesmo ao despertar
Abraço que fica quando tudo se vai
Infinita. Persistente. Acolhedora.
A vida é um sopro que dança no tempo
E quem aprende dançar com ela
Descobre que o eterno se vive no instante
Sábia. Livre. Atemporal.
Foi bom te ver
Foi bom te ver de novo, foi muito bom, mas não como era antes, não houve chama quem me incendiava por completo, não houve aquele desejo indescritível, não consegui mais ler poesias em seus olhos castanhos, não foi mais como se eu tivesse diante de tudo que eu queria.
Foi bom te ver, mas foi porque também foi poético, como eu percebi, que eu estava apaixonado, pela sua versão de quando eu conheci você e não pelo que você é hoje.
Quem eu sou hoje, de fato não cabe você em minha vida, deixamos de ser nós, até mesmo na nossa fantasia. Foi bom te ver, mas foi melhor ainda, perceber que eu conseguir acabar com a minha versão, que um dia tanto amou você.
Eu gosto de gente emocionada
Em algum momento nessa linha do tempo eu me perdi, na parte de que você ser uma pessoa emocionada virou sinônimo de coisa ruim. Claro. Eu entendo que existe o extremo dos dois lados, mas aqui não vim falar de exageros, no sentido literal da palavra.
Quero falar daquelas situações que não nos importamos com os “limites” que a sociedade impôs, sobre o quanto você deve sentir ou não sobre uma determinada situação. É como se em seu consciente, tivesse de estar sempre atento sobre quais formas e intensidade deve-se expressar ou não. Porque de acordo com o que dizem, existe uma linha tênue entre ser uma pessoa ''dentro dos padrões'' e uma pessoa emocionada.
Ser considerado uma pessoa emocionada para mim, é alguém que sente com toda sua intensidade e está presente de corpo e alma, que não se importa de fato de como é que vão interpretar aquilo, importante é que consiga se expressar verdadeiramente o que existe em você. E não necessariamente isto precisa ser uma declaração imensa e nem o tempo todo, mas o fato de não importar com opiniões alheias, nem mesmo o amedrontador sentimento de vulnerabilidade ao expor o que sente, já é uma forma muito boa de praticar a liberdade.
E a liberdade carrega consigo a aventura e a mania constante que a vida tem de surpreender. E para romper esse estado de torpor que a sociedade aplica sutilmente, é preciso aventurar por essa liberdade, e para isso é também preciso tal ato de coragem.
Portanto, eu gosto de pessoas emocionadas, assim como que ter qualidade de tempo é mais importante do que ter tempo, viver com intensidade é melhor do que simplesmente viver.
Quinta-feira de Vênus
Ela acorda assustada com o despertador, por um instate acreditou que era segunda-feira e precisava ir para o trabalho. — desativou o alarme e percebeu que ainda era só o feriado de quinta-feira. Sorriu por ter esquecido de desativar o alarme na noite passada. — Bom, já que eu acordei, então vamos né?! — Disse ela sem o menor tom de queixa por acordar cedo em pleno feriado.
O dia começara breve, mas ela não tinha pressa, já teve urgência em sua vida e percebeu que avidez, nunca te satisfez. – Aprendeu a ter calma, a sentir cada passo, dos físicos aos metafóficos. Já teve sonhos engavetados, sonhos em rascunhos, sonhos falidos e sonhos realizados. Mas a vida não assustara, não tinha medo da única coisa que a vida tem a oferecer — viver — e assim seguia seus dias. Aprendera que sua paz era mais importante do que manter um status. Na escola da vida, era uma boa aluna, levava como podia, ajudava como podia, sofria só pelo que deveria, não prolongava o que não deveria — mas o mais importante, sorria, sempre que podia.
Mulher decidida, de carater marcante. Se fosse poema, seria como a Divina Comédia escrita do Dante Alighieri - se fosse MPB, Relicário da Cássia Eller - se fosse filme, não seria uma obra concluída - ela é muito para caber em tão pouco. — Moça sorridente, com que fosse sorridente — tinha passos leves pelo feriado da sua quinta-feira. Colocava música para ouvir, andava pela casa, em sua distração entre canções e tarefas diárias, cantava e esquecia que o tempo passava — esquecia a vida lá fora — lembrava apenas dela, rodopiava entre cômodos enquanto dançava. Cantava melhor a cada taça de vinho que tomava.
A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.
Se tivesse nascido em outra época, faria parte do Panteão de Roma — talvez a chamariam de Vênus — já era quinta-feira a noite, o dia passara, mas não sua vontade de viver ele, a noite também era sua, não temia pelo desconhecido, continuava deliciando seu vinho para afogar sutilmente algumas saudades misturada com vontades — sabia das suas prioridades, mas naquela noite so precisava de uma pausa, não queria raciocinar, não queria se policiar, seu juizo já havia dormido — no fim daquela noite, na sua banheira ela queria relaxar, no final daquela noite, ela só queria se amar.
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