Texto Amigos de Luis Fernando Verissimo
Quantos anos você tem? 15, 20, 30 ou tá vivendo de gorgeta? Sim, porque depois dos 50, é gorgeta. Neste mundo poluído, conturbado, Passar dos 50 é fazer 13 pontos... Quantos anos você tem? Você tem idade para saber o que é certo Ou você só tem idade para viver o que é errado? Quantos anos você tem? Você tem idade para tomar vergonha Ou a vergonha se consumiu na sua sociedade de consumo? Quantos anos você tem? Você tem idade para enfrentar, assumir e realizar Ou você só tem idade para entrar na onda? Você é um rato ou um homem? Você prefere queijo ou amor? Você está na ratoeira da massificação Ou está no vento livre do seu arbítrio? Quantos anos você tem? Você sabe que não existe presente? Que o "que" desta linha já é passado E o futuro é o "que" que não escrevi? Quantos anos você tem? Você sabe que o presente não é deste mundo, O presente é a eternidade vivida. Quantos anos você tem? 15, 20, 30 ou está vivendo de gorjeta? O que é que você já fez? Atravessou cego na rua? Deu esmola? Pô, isso qualquer escoteiro faz!... Quantos anos você tem de GENTE? Você já despertou como GENTE? Você já andou como GENTE? Ou até agora foi um instrumento de repetição? Você sabe o seu papel no mundo, Ou é um espermatozóide crescido, Na eterna espera de um óvulo? Quem é você? Quantos anos você tem? Olha, só a sua consciência pode responder isso! Hoje, eu sei quem eu sou, Sei minha idade, Mas já fui um autômano como você, Felizmente, me encontrei, Me encontrei, no vento livre do meu arbítrio!
Mantém-se equilibrado a qualquer preço, para que não pagues o preço da culpa. Não sejas aquele que se faz o mal exemplo. Sê discreto e aprende a superar-te. Vence os pequenos problemas e percalços com dignidade, a fim de superares os grandes desafios da vida com honradez. Podes o que queres. Resolve-te em definitivo, por ser cristão, não te permitindo o que nos outros censuras, sem desculpismos nem uso de medidas infelizes com as quais esperas do próximo aquilo que ainda não podes ser.
ho que posso dizer que é amor, sim. Mesmo que a gente tenha se perdido para que eu pudesse encontrar a mim mesma. Mesmo que a gente tenha se perdido para que você pudesse buscar a si mesmo. É amor porque eu te guardo na lembrança bonita do meu crescimento, da descoberta do que era a co-dependência ou da fusão que subtrai. É amor, porque cantamos juntos, dançamos juntos, choramos juntos, fizemos amor intensamente, trocamos profundamente as angústias da alma, torcemos um pelo outro, nos ajudamos, viajamos juntos, gargalhamos desarvoradamente, dormimos juntos no melhor abraço um do outro, descobrimos novas músicas, sinônimos, livros, enlouquecemos lindamente, brigamos muito, fizemos as pazes várias vezes e fomos embora um do outro quando nada mais era poesia. Não foi triste, mas doeu profundamente.Uma dor resignada porque eu podia ver com clareza que já não nos acrescentávamos nada. E aprendi a trabalhar o desapego e o perdão. E hoje, quando vejo você sorrir, eu sinto que estamos bem e que fizemos a coisa certa. E o amor só pode ser isto: querer que o Outro encontre a felicidade a qualquer custo, mesmo que isso exclua você da plenitude dele. Mesmo que isto exclua o Outro da sua plenitude.
Decidi não esperar pelas oportunidades, em vez disso eu fui buscá-las. Decidi que cada erro seria uma solução, uma oportunidade para aprender. Decidi que a cada buraco cavado não seria um problema, mas sim uma possibilidade de encontrar ouro. Decidi que cada momento da minha vida seria vivido com razão para cultivar no meio de tanta maldade uma pequena esperança. Decidi fazer da minha história um mundo de sonhos, que estes carrego com vontade, com expectativa, com esperança de que um dia tudo vai mudar.
Mergulhada no silêncio dos que se observam... Um filme, um livro, uma música, um acontecimento convencional que mexeu mais do que o normal e essas coisas de achar que eu não sou deste planeta, mas que apenas estou nele: eis a minha necessidade de aceitação. Mas sei também que pessoas são Universos e que eu, o sendo, tenho que cuidar para que esteja confortável nele, ou seja, em mim. Chorei quando estava triste, senti saudades fundas, dei gargalhadas de situações absolutamente normais, tive ideias “geniais”, abracei, fui acariciada, fiquei aninhada no amor, depois me enrosquei com a solitude... Fiz tudo o que quis e pude. E percebi cada um destes sentimentos e minhas reações a eles. Mas o que percebo, é que a alegria que mora em mim clama por vida, não somente pelo sossego; clama pelo dinamismo, pelas mudanças, pela sobriedade, pela esperança. O que há de irremediável não se cura com placebos. Se eu rejeito é porque não quero. Se eu recebo é porque já participa de algo aqui dentro. Minhas ambições são apenas estar com a roupa adequada para quando eu sumir nesta estrada, nunca sentir que minha intuição e o meu coração estão desagasalhados...
Quando amamos várias vezes em nossa vida, e esses amores não dão certo, achamos que isto é uma infelicidade. Errado! Apesar de ser frustrante, devemos nos sentir privilegiados por termos amado tantas e tantas vezes. Se não deu certo, paciência.... As causas podem ser as mais diversas. Porém, triste deve-se sentir aquele que nunca soube o que é, ou nem sentiu o mais nobre e belo de todos os sentimentos! Ah, o AMOR.....!
A idade do homem é algo impressionante. É um resumo de sua vida: a maturidade é alcançada lentamente e sobre muitos obstáculos, doenças curadas, perdas, desesperanças superadas e riscos assumidos inconscientemente; a maturidade formada por tantos desejos, esperanças, remorsos, coisas esquecidas, amores. A idade do homem representa uma carga preciosa de experiências e memórias.
Não quero ser previsível. Quero ser aquela que você não busca, mas aparece para te dar a mão. Não te conhece, manda um sorriso de bom dia. Não te dá esmolas de conhecimentos, ensina-te o que é sabedoria, te chateia para seu crescimento, te ama sem saber porque. Quero ser aquela que não existe para muitos, encontra todos. Está no dia a dia. Meu nome? Esperança!
"... Eu me desnudo emocionalmente quando confesso minha carência – que estarei perdido sem você, que não sou necessariamente a pessoa independente que tentei aparentar. Na verdade, não passo de um fraco, cuja noção dos rumos ou do significado da vida é muito restrita. Quando choro e lhe conto coisas que, confio, serão mantidas em segredo, coisas que me levarão à destruição, caso terceiros tomem conhecimento delas, quando vou a festas e não me entrego ao jogo da sedução porque reconheço que só você me interessa, estou me privando de uma ilusão há muito acalentada de invulnerabilidade. Me torno indefeso e confiante como a pessoa no truque circense, presa a uma prancha sobre a qual um atirador de facas exercita sua perícia e as lâminas que eu mesmo forneci passam a poucos centímetros da minha pele. Eu permito que você assista a minha humilhação, insegurança e tropeços. Exponho minha falta de amor-próprio, me tornando, dessa forma, incapaz de convencer você (seria realmente necessário?) a mudar de atitude. Sou fraco quando exibo meu rosto apavorado na madrugada, ansioso ante a existência, esquecido das filosofias otimistas e entusiasmadas que recitei durante o jantar. Aprendi a aceitar o enorme risco de que, embora eu não seja uma pessoa atraente e confiante, embora você tenha a seu dispor um catálogo vasto de meus medos e fobias, você pode, mesmo assim, me amar..."
Só fale comigo se tiver vontade. Me mande uma mensagem se quiser. Venha me visitar se sentir interesse. Me de um bom dia/tarde/noite se lhe convir. Me respeite se achar que é respeitada por mim, me admire se achar que sou passível disso, mas por favor, não me procure para chorar suas lagrimas se quando as minhas foram derramadas você não estava nem aí para elas. Fácil é criticar aqueles que te fazem chorar, o difícil é dar valor para aqueles que querem seu bem, é muito simples não darmos valor para as pessoas que gostam da gente, pelo simples fato de saber que essas pessoas estarão lá para te ouvir e ajudar quando for de interesse seu, mas um dia cansa. E aí, como vai saber? O que tem feito?
Quando conheci o amor eu aprendi a me respeitar e a respeitar os outros, aprendi a me cuidar e cuidar dos outros, aprendi a ser gentil e ajudar todas as pessoas que precisam da minha ajuda ,aprendi a valorizar mais o que é meu, e o mais importante é que aprendi que é o amor que nos dar brilho, vontade de seguir em frente, expectativa para o futuro, e vontade de viver.
Só os analfabetos funcionais confundem a precisão dos conceitos com a rigidez mecânica de alguma linguagem fixa e estereotipada. Entre a expressão viva ou até paradoxal de uma impressão e o apelo a algum chavão de compreensão automática, o escritor preferirá sempre a primeira. Eis porque os Pirrôlas da vida não podem ler obras de escritores, só manuais escolares.
"Goethe dizia que a maior força que existe é a personalidade humana. Para você ter força na atuação pública, a primeira coisa é: você tem de ser você mesmo. Você tem de ser mortalmente sincero com você mesmo e com Deus. Ser aquilo que você é, sem se orgulhar de ‘ser você mesmo’. Não, eu não me orgulho de ser eu mesmo, eu simplesmente sou. Eu não consegui ser outra coisa. Na medida que você aparece, não com uma personalidade forjada, não com uma máscara, mas com seu coração na mão — a sinceridade –, as pessoas te ouvem. Isto já era o segredo de Sócrates: Sócrates chamava o testemunho de seus ouvintes (…). Se você soubesse o número de pessoas que me escreve dizendo que eu disse o que elas estavam tentando dizer! Eu não estou aqui para dar minha opinião, estou aqui para dar a sua."
Prefiro pessoas pensativas, provocantes, predominantes. Por que? Privilegiadas….personalidade parceiro! Param, pensam, prosseguem! Pilantragem, palhaçada, proveito próprio, proliferando problemas, prostituição, pecados por passatempo? Pra prisão! Pode parar! Prevenimos! Preocupados? Pelo presente posso parecer petulante, proclamando poesia parecendo poeta, pode parecer pouco. Porém pedimos paz,princípios, paciência, paixão. Pare, pense, por que?
Não vou falar dessa tristeza, não vou desacatar a esperança de um momento maior de luz. Só estou desassossegada e me sinto só em meio às mudanças bruscas que a vida impôs. Tudo foi se afunilando, mas eu já havia pressentido e nada fiz. Não posso reclamar do que me assusta, só posso agradecer porque o dia é feito de 24h e de hoje em hoje tanta coisa pode acontecer. Não vou enaltecer essa coisa doendo na garganta, é apenas um instante estranho, uma tristeza de domingo chuvoso. Nem posso reclamar do que vou perder, eu que ganhei tanta coisa quando nem precisava. talvez seja tão melhor o que vem pela frente. Talvez eu esteja recusando aceitar uma alegria imensa. Por isso, não vou falar dessa tristeza que só por hoje me arranhou o sorriso, embargou minha voz, abaixou minha cabeça, inchou meus olhos de água salgada. A tristeza não é nada para quem tem a favor de si, tanto amor, algum afago, um esboço de poesia… Essa é só uma fase rasurada, uma dor que não acabou de doer. E mais nada.
E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo.
A vontade nacional é uma dessas expressões de que os intrigantes de todos os tempos e os déspotas de todas as épocas mais amplamente abusaram. Uns viram sua expressão nos sufrágios comprados de alguns agentes do poder; outros nos votos de uma minoria interessada ou temerosa; há mesmo quem a descobriu inteiramente formulada no silêncio dos povos e pensou assim que, do fato da obediência, nascesse para eles o direito de comando.
Quando ela se sentou no sofá, eu pulei para ficar com ela e apoiei minha cabeça no colo dela. Senti parte da tensão e da tristeza dela irem embora. Eu estava dando conforto à minha mãe. Isso era mais importante do que sair para passear ou ajudar a alimentar os gatos. Era o meu trabalho mais importante. Eu sabia que devia ficar sentada ao lado da minha mãe durante o tempo que ela precisasse.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida. Poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.
Muitos dirão que você não é capaz, que nada do que você fizer dará certo. Não escute-as, ouça somente a voz que sai de dentro de você. Alimente o seu desejo, sácia sua sede, construa suas expectativas, sonhe alto, e acredite em tudo isso, pois certamente existirão coisas que essa pessoa jamais poderá fazer tão bem o quanto você faz. A principal delas é acreditar. E quem acredita é afortunado
