Texto Amigas de Verdade
O grande erro atual da humanidade está em achar que ama, quando na verdade há um profundo sentimento de possessão.
Eu te amo contanto que você faça o que eu quero e não o que você quer. Porque o que você quer, no fundo, não me importa.
No dia que você não faz mais o que eu quero, eu sofro e você não me importa mais.
Lamentável.
Não se apega!
De verdade, você não é do tipo de pessoa que fica bem ao se decepcionar...e "pouca coisa" r capaz de deixar teu coração em pedaços. Os teus pensamentos, tuas neuras buscam, acham o que, sabe não gostar ver e já começa o sofrer. E sofre ...sofre...mas não é por falta de aviso!
As pessoas sempre irão envolver-se com outras..entenda: isso faz parte, é o ciclo da vida... E não é porque a pessoa é maravilhosamente legal que vc irá prenden-la e achar que ela não terá olhos para outra pessoa. Pois terá sim, então vamos nos preparar?! Prepara_te oh meu coração. Eu prefiro não amar. Porque sou muito intensa do amor ao sofrimento. Sofro por não amar, por amar e ao deixar de amar.
A R T E
QUERO A MÚSICA
A PINTURA
A POESIA
A ILUSÃO
A VERDADE ESCONDIDA
AS FORMAS PERDIDAS
AS FRASES NÃO DITAS
O PONTO DE EXCLAMAÇÃO
AS LINHAS
EM CORES
EM TONS
A EXPRESSÃO
SONS
A MELODIA
O IRREAL
A TRADUÇÃO REAL
LUZ E SOMBRAS
PARA SORRIR
CHORAR
ORNAR
LIBERTAR
IMAGINAR
ALCANÇAR
O
I N F I N I T O
Simone Maciel
Admiro uma boa mentira. Admiro um bom mentiroso.
Falar a verdade é fácil demais. Não requer criatividade, esforço ou arte.
A verdade é só o que ela é, não vai além.
Uma boa mentira é aquela que funciona. O bom mentiroso é aquele que assume o risco de ser desmascarado, sem com isso repassar a sua culpa a ninguém.
O bom mentiroso é um cara corajoso.
Mente e pronto. Deu certo ? Ganhou. Deu errado perdeu. Sem covardia, sem falsas emoções.
O que eu não suporto mesmo, são os covardes em geral.
Brisa do Vento
Você se foi,
e deixou a saudade.
Isso que digo é a pura verdade.
E é com toda a bondade,
que eu falo com sinceridade.
Que ainda lhe sinto,
Todos os dias.
Pois a brisa do vento me trás
seus encantos,
seus sentimentos e
seus pensamentos.
Assim todo o momento,
eu me lembro de você.
Amor, sonhei contigo, na verdade estava eu no paraíso com você e você veio até a mim e senti o meu coração se agitar... saltitar.. tremer...
Você foi aproximando e percebi que seus olhos estavam irradiantes, tinha feixes de luz saindo deles...
Seus cabelos estavam leves como o vento...
e quando senti o toque da mão na minha pele ... fiquei todo arrepiado a sensação de sentir sua pele na minha pele pode ser comparado como o toque da brisa no seu rosto... e logo em seguida você me deu um beijo, ahhh.. mas não foi um beijo qualquer, tipo um selinho, foi um beijo doce ... beijo de amor... do verdadeiro amor... na mesma hora senti meu coração chorar, sangrar e alegrar...
Meu coração chorava pois fazia anos e anos que esperava tal sentimento
Meu coração sangrava pois era preciso derramar todo sentimento ruim que tinha dentro dele
Meu coração se alegrava pois tava recebendo o verdadeiro amor que ele tanto esperou e almejou.
O melhor do sonho foi acordar e vê você ao meu lado e poder mais uma vez te dá o mesmo beijo que recebi em sonho a você...
O melhor do sonho é saber que viveremos uma vida juntinhos e amando um ao outro.
Obrigado por fazer parte da minha vida... por ser minha vida
Te amo
Na verdade não existe sabedoria absoluta, mas sim, aprendizado constante... As vivências da vida é o que nos traz sabedoria, todavia, ser sábio, não significa ser dono do conhecimento, porém, um constante aprendiz.
Sabedoria é reconhecer que tudo pode ser ensinado, contudo, ter a humildade de também obter os ensinamentos que lhe são passados através das gerações e dos meios científicos.
Até mesmo aqueles que se dizem sábios sabem que o conhecimento se modifica o tempo todo... Assim, ser sábio é ter a humildade de nada saber, mesmo quando acredita-se ter obtido sabedoria...
"Você aprende
que um verso não faz um poema
que a vida não é cinema
que o choro é de verdade
que a dor é só sua
que os finais não são sempre felizes
que na novela tudo parece tão fácil
que ser feliz dá trabalho
e que escrever sua própria história
é que faz a diferença"
Difícil descreveu tudo que sinto, difícil de cifrar tudo que sentes, na verdade é tudo sempre tão difícil.
Eu teria as palavras certas se as a chasse, eu teria uma música ideal se eu a inventarse, eu teria o poema propicio se já tivesse sido escrito, mas não tenho !
Tenho apenas a sinceridade do meu coração, um sorriso sem jeito e uma vida inteira pra te amar.
Verdade seja dita: o controle total do Estado
Sobre as riquezas produzidas pela sociedade
É a garantia absoluta de que o trabalho suado
Do povo será usurpado em nome da equidade
Que no fim das contas é apenas um pesado fardo
De injustiça, de escravidão estatal e impiedade
Pra sustentar uma casta que vive feito nababos
Que achincalham o povo em sua dignidade.
Tá na hora, tá na hora
Tá na hora de provar.
Que Jiu-Jitsu é arte milenar de verdade
E os pseudos terão que concordar!
Tá na hora, tá na hora,
Tá na hora de lutar.
Faixa só amarra kimono,
Quem treina vai ganhar!
Tá na hora, tá na hora,
Tá na hora de treinar.
Se não vai passar vergonha
Desculpas não vão adiantar!
Tá na hora, tá na hora,
Tá na hora de esticar
Triângulo e armlock,
Três tapas no tatame escutar!
Vitorioso não é quem conquista apenas bens materiais!
É verdade... eles tornam as coisas mais fáceis
mas, isso é muito pouco para se classificar como vitória.
Vitorioso é aquele que mesmo quando tudo conspira contra,
quando todas as portas se fecham, quando absolutamente
nada vem sem muita luta... mesmo assim, consegue remover,
uma a uma, todas as pedras da estrada...e, quando
chega lá, não esquece dos poucos que lhe estenderam a mão.
Cika Parolin
Nossa opnião pouco importa depois que agente conhece alguém de verdade.
Sabe porquê? É muito simples, agora você deve estar pensando: quando chegar a minha vez de casar só caserei alguém do meu nível! Ou talvez eu só casarei uma magra, clara, alta, enfim...linda! Ou talvez uma gorda, escura, baixa, enfim... linda!
O irónico é saber que o que agente quer menos importa quando agente conhece alguém de verdade. Até pode-se violar as regras de preferência, porque o que agente mais quer pode ser a coisa que fará nos mais infeliz...
Me lembro duma cena, onde uma mulher rica diz a'miga; "eu só namorarei um homem da minha classe", mas ela tinha um desejo - de casar com um homem que ama a arte de cozinhar. Será que o homem da classe dela faria isso?
Bem, para o azar dela acabou conhecendo um homem desprovido de classe, namorou ele, mas ele era o homem dos desejos dela, porque amava cozinhar e era um cozinheiro de mãos cheias mas sem classe. Quando a mulher soube disso o largou por outro que possuia classe ou melhor dizendo da mesma classe que ela...
Sairam para jantar e enfim... Ela ficou supresa ao descobrir que diferente! o homem não era do seu desejo, mas era da primeira classe e sabia falar coisas só da primeira classe: negócios e só negócios e nem observou a roupa linda e cara que ela vistia, os brincos que usava - -- de ouro puro.
A final todos eram da peimeira classe, quem se preocuparia com isso?
Ai ela percebeu, o que agente quer não é maior do que ja temos. O que ja temos é nosso e ninguém pode reclamar disso é diferente de contar com o que não nos pertence.
Você valoriza que tem? O teu marido, amigos, família, etc? Você pensa em casar com essa mulher que namora, só tem outra, aquela sua amiga de infância também te diz que te ama, o que fazer?
Lembre-se disso: Conhecer alguém está além dos nossos desejos...
Amigos de verdade não aparecem apenas
nas horas de festas.
Eles deverão ser os ombros e ouvintes
generosos nos momentos difíceis.
Prepare-se pois as vezes de quem você
mais espera uma palavra de apoio,receberá
apenas o silêncio.
Entretanto por outro lado, serás surpreendido
por alguns que se farão presentes com
solidariedade e ação.
Esses sim, são o que se pode chamar de Amigos.
MEDÍOCRE
Que vil verdade é esta
Que tua vaidade criou
E que poder de errado
Valor ora te comprou e
Tomou conta de ti, guri
E por que preferes, queres,
Feres, diferes e somente
Digeres o que gera a fama
E ostenta uma boa grana?
Achas mesmo isto bacana?
E por que te alimentas com
O materialismo e te sustentas
Com este doente consumismo?
Enfim, por que tu te concentras
E centras em tantas idiotices e
Nos convites destes teus parcos
Limites e ainda, por que o centro
Do teu umbigo é teu melhor amigo?
Olha, pensa, pega agora tua carteira
De identidade para tentar reconhecer
E ver de perto, autenticada a cara da
Covarde futilidade que se apossou do
Teu nome por pura ganância, arrogância
Da tua genuína ignorância, por louca valia
E pouca serventia, por ridícula, medíocre,
Rasa, temporal, pseudo e irreal soberania!
Guria da Gaúcha Poesia
Pedaços de Mim,
Página 55
1999
As pessoas vivem dizendo "Devemos amar o próximo...", sim isso é verdade, mas a Palavra também diz "como a TI mesmo!", uma parte que as pessoas se esquecem...
Se é como a mim mesmo, será que eu ia querer que me ajudassem ou que me julgassem com base no que ACHAM ou PENSAM da minha situação?
O que é um dogma?
É um ponto fundamental de uma doutrina religiosa, uma verdade aceita sem questionamento.
O dogma é essencial para as crenças, pois são pilares que sustentam a fé.
Dogma católico: Há apenas um Deus. A Santíssima Trindade inclui os três aspectos do divino: Pai, Filho e Espírito Santo; Jesus é o Filho de Deus....
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Deixa rolar.
As águas vão rolar.
Para falar a verdade, a maior parte já rolou.
Como numa cascata os anos se jogaram frenética, desordenadamente independentes, rebeldes e indomados, desobedecendo a minha vontade, sem que eu pudesse de fato organizar a maior parte desse aguaceiro.
Assim é, água morro abaixo e fogo morro acima, ninguém segura.
Deixa rolar.
Memória
Não me lembro de tudo.
Na verdade, não me lembro de muito.
Lembro do começo
Da inocência, da experiência
Do esforço, da decepção
Da persistência, da vitória.
Me lembro do novo
Do medo, do respeito
De grandes amigos, hoje esquecidos
De coisas irrelevantes
De conversar, de brincar
De amar, de chorar
Também de estudar e aprender
De competir, de ganhar e de perder
Da família Garança, dos Excelentíssimos senhores Comandantes
Da farda e dos desfiles
Me lembro da rotina
De ter tempo para tudo
De não ter tempo para nada
Me lembro do ônibus e da Vam
De fazer tudo, sonhando em não fazer nada
Me lembro dos campus, das cantinas e das práticas
Da solda, do código e das máquinas
De amigos e também das vinhadas.
Engraçado, não me lembro do concurso
Me lembro dos trotes e das provas
Da diferença entre aquário e mar
De colegas e semidesconhecidos
De aprender e trabalhar
De que ser júnior, é ser gigante pela própria natureza
E é também nadar contra a correnteza
De clientes, de projetos, de professores
Do sentimento de Dono
Me lembro do macarrão e do Açaí
Como me lembro do macarrão e do Açaí.
Me lembro do Alemão e da Alemanha
De dias indecisos, quentes e frios
De não entender, de quase entender, de sonhar entender
Me lembro das bikes, dos trens, dos aviões e dos ônibus
Das viagens e dos viajantes
De grandes amigos, de eternos instantes
De tudo me lembro em flashes
Com nostalgia realizo
Que todo tempo é finito
Que todo tempo é único
Que a memória é fugaz
Mas que o sentimento é profundo.
