Teus Filhos ao Redor de tua Mesa

Cerca de 140063 frases e pensamentos: Teus Filhos ao Redor de tua Mesa

Aprenda a levantar da mesa, quando a sinceridade não estiver mais sendo servida.

Inserida por _Chris_

- Um Cristão de verdade nunca sai da mesa, apenas troca de cadeira.

Inserida por breno_rodrigues

Tenho a cabeceira alem de privilégios na mesa da caridade.

Inserida por leilaboas

O que se contenta em comer resto, nunca se sentará a mesa para participar do banquete.''

Inserida por WilliamZandoni

As Sete Aberrações

IIV - O Mundo

Sete latas vazias, espalhadas sobre a pequena mesa da sala. Uma oitava, em minha mão direita, apoiada no braço do sofá, enquanto insisto em assistir à tv com meus olhos pesados e piscantes. Os energéticos não pareciam estar sendo tão efetivos em manter-me acordado e afastado da próxima aberração que havia de vir.

No meu primeiro bocejo, tudo continuava normal, as latas deitadas respingavam no carpete enquanto as propagandas da programação noturna não cessavam. Fechei os olhos por instantes no bocejo seguinte, instantes suficientes, para que outra vez, mergulhasse em devaneios.

Minha pele se arrepiou quando grandes estrondos começaram a tomar conta do lugar. O chão parecia tripidar conforme os barulhos, que mais pareciam onomatopeias para passos, vinham em minha direção: nas escadas, depois no corredor, finalmente chegando à porta. Fiz tudo o que podia para mantê-lo longe e não adiantou, agora, estava mais amedrontado do que nunca.

"Como pode? Eu não dormi! Estou acordado, você não pode vir!" Lamentava, desesperado.

Até que, por poucos segundos, os barulhos cessaram. Aquele hiato foi logo quebrado com o maior dos estrondos até agora. Pude ver a porta sendo arremessada, fechadura e dobradiças de metal arrebentadas e assim, finalmente, aquela figura monstruosa revelou-se.

Sua pele, ou melhor, sua ausência de pele, revelava a carne viva, nervos e algumas veias da criatura obesa, humanoide, de cabelos e olhos negros. Meu estômago revirou-se, quase me fazendo vomitar. Pensei em correr, mas mero pensamento, meu corpo já havia sido paralisado graças ao medo e à angústia.

Trazia consigo um cheiro horrível de putrefação e em uma das mãos, algo parecido com o pernil de um animal, com o qual se alimentava. A criatura começou a aproximar-se em seus passos lentos e estrondosos, desengonçados de certa forma. Quando estava próximo o suficiente para que seu malcheiro quase me asfixiasse, pude ver que debaixo de seu braço esquerdo, trazia um corpo.

Sentou-se ao meu lado e não disse uma palavra sequer, como se eu sequer estivesse lá. Em seu colo, colocou tal corpo, que mesmo com uma aparência completamente mórbida, estava vivo. Era uma criança, um pequeno garoto esquelético, com uma corrente presa ao pescoço e aos braços. Ele me encarou por um momento, com um olhar de desentendimento. Minha mesa, que outrora coberta de latas vazias, tornou-se farta de ali

O monstro esticava seus braços, enchia suas mãos de comida e devorava ferozmente. A cada leva de alimento que o monstro devorava, a criança esticava suas mãos, tentando agarrar e roubar alguma migalha para que saciasse sua fome.

Entrei em desespero, então, qualquer sinal de medo em mim, simplesmente desapareceu. Tentei atacar ao monstro com socos, mas ele continuava sem sequer se mexer. Era como se eu realmente não estivesse lá. Então, fiz o que podia, levantei-me, peguei um copo de água e dei de beber ao garoto, depois, coloquei um pouco de comida em suas mãos e o pequeno devorou-a em um piscar de olhos, chorando de emoção ao finalmente conseguir sentir o sabor de um alimento.

Ele me deu um sorriso e então não pude aguentar a emoção. Comecei a chorar, assim como ele.

"Qual o seu nome, menino?" Perguntei. Quando ele tentou responder, uma algema presa a correntes tapou sua boca e suas narinas.

"O pequeno não é ninguém, não passa de número" uma voz grave respondeu atrás de mim.

"Solte-o! Você vai matá-lo, não está vendo?" Comecei a puxar a corrente com todas as minhas forças, mas nada adiantava.

"E a quem isso seria um problema? A você, que assim como essa criança torna-te escravo de suas necessidades, enquanto cria novas necessidades inexistentes? A mim, que me sustento do desespero daqueles que lutam para conseguir o superficial, e nada conseguem? Ou a ele, cuja vida tão miserável é repleta de doenças, dores, tristezas e tão presa a correntes, as quais o próprio criou e entregou às minhas mãos para que o controlasse?"

O menino finalmente começou a se debater, esticando suas mãos e agarrando minha camisa com todas as forças que tinha.

"Eis em vossa frente o retrato daquilo em que escolheste viver! Quem está abaixo sofre, prendendo-se em correntes, enquanto no topo, tudo que existe sou eu, nutrindo-me de tal circunstância, até que em seu finório momento, tudo o que resta é o que estás testemunhando, e a angustia de finalmente saber, que toda a luta foi em vão!"

Suas mãos soltaram minha camisa devagar. Seus olhos, agora sem qualquer brilho, fecharam-se lentamente, sua cabeça inclinou-se para trás, até que começasse a cair do colo da criatura.

"Sinto muito, mas por não dormir, tiveste que conhecer-me na vida real. Sugiro que não tente nos evitar na próxima noite. Apenas durma!"

Segurei o garoto no colo, enquanto em prantos, ouvia a gargalhada grotesca daquela aberração, seguida de quatro badalares. Fechei meus olhos e abracei o corpo do pequeno com todas as minhas forças. Mesmo de olhos fechados, senti como se um clarão tivesse se alastrado no local, então abri os olhos outra vez.

Estava sentado no sofá. Em minha mão, a lata vazia de energético ainda pendia, derramando algumas gotas. A porta, ainda estava trancada, no seu lugar de costume. Levantei-me, peguei o controle na mesa e desliguei a tv.

Inserida por viniciusmarciotto

Seu zumbi é santo sim que eu sei
Caxixi, agdavi, capoeira
Casa de batuque e toque na mesa
Linda santa Iansã da pureza
Vira fogo, atraca, atraca, se chegue
Vi Nanã dentro da mata do jejê
Brasa acesa na pisada do frevo
Arrepia o corpo inteiro

Inserida por pensador

senti
partiste
mesa
vazia
café
triste

Inserida por tonjofer

Preparem a mesa!
Não se assustem
Dêem as cartas.
Eu vou entra no jogo!

Inserida por Aljr

Mas só ultimamente que o joelho dele esbarrando no meu debaixo de uma mesa de bar estreita me deixa sem palavras. É uma pequena alteração no campo gravitacional entre nós, mas subitamente todas as minhas estrelas estão desalinhadas e os planetas tirados de órbita, e me vejo aos tropeços, sem mapa ou direção, em meio ao território assombroso de estar apaixonado por meu melhor amigo.

Inserida por pensador

enquanto sua carne estiver bem servida
os ratos estarão postos à mesa
para poder servi-la.

Inserida por rubobrobsky

Tirar a carne da mesa dos brasileiros pra alimentar os chineses é a mesma coisa de você vender seus mantimentos pro vizinho e deixar a sua família com fome. Descobrir um santo pra cobrir o outro, assim não dá. A "bondade" começa em casa, já diziam os antigos. Grr.

Inserida por reconceituando

13/12/2019
Como seria um natal legal para nós...
Mesa farta?
Estar ao lado de pessoas que nos convém?
Família...
Saúde...
paz...
Com certeza teríamos motivo(s) de sobra
para colocar e enfeitar nossa árvore de desejos para o natal.
Natal é coisa legal,
quando estamos em harmônia própria.
Natal é bom pra valer quando comemorar vale a pena.
Podemos ter uma árvore repleta de desejo realizados para a plena satisfação;
ou não possuir nada para a data e
mesmo assim ainda ter um natal repleto de felicidade.
Faça que este natal seja o natal de seus sonhos,
agradecendo e comemorando cada passo dado e cada vitória alcançada.
Se ainda não conseguiu o que deseja,
tenha motivos para comemorar,
pois somente quem sabe onde quer chegar consegue sentir o afã (garra)
do que é lutar para vencer.
Tente, lute, conquiste e sinta o sabor da vitória e o gosto que tem o natal de sonhos tanto almejado e duramente conquistado.
Sou mais você...
Sou mais eu..
Somos nós nas lutas e conquistas de ideais, luz e amor!

Inserida por Annnttonious13

Quando o assunto é sério, leve a mesa a simplicidade; deixe o luxuoso para quando estiver tratando um assunto simples. Assim, cada qual terá sua atenção merecida.

Inserida por Lafontinne

Nordeste 01
Tem cebola assada na brasa, tem pimenta malagueta para disfarçar lagrimas de uma mesa que já foi farta.
Comida na mesa dois sertanejos têm baião de dois, com pequi e queijo coalho e com carne seca, tem cuscuz com bife do olhão ou galinha de estralo, café moído no pilão e coador de pano e adossado com mel de abelha.
Comida na mesa dos coronéis, feijão sempre verde, arroz vermelho, galinha da terra, bode guisado e leite de cabra... (rsm) 05/02/2016 e 28/12/2019

Inserida por Romerosm

⁠Se você tem renda suficiente, faça uma colcha. Se não, faça um centro de mesa.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

⁠O Compasso do Vôo
Tocou um tango.
Ele levantou-se, saiu pelo salão, abandonou a mesa e a comunhão de todos que o cercavam e na multidão ele a viu; era ela todos seus dias, era ela todas suas noites.
Aproximou e disse:
— Dance este tango comigo.
Ela indignada com a transparência respondeu:
— Não sei dançar tango.
— Isto não importa, tango é uma dança masculina; comigo você não perde o compasso.
Ela levantou-se e viu o mundo em alto relevo descortinado acima de sua verdade.
Caminhou até o salão, petrificada, nem sabia como tocá-lo em público.
Ele providenciou o enlace. Pegou suas mãos úmidas e
geladas, segurou-as com firmeza e as trançou em seu corpo.
Ela sentiu seu movimento e desta vez não podia fechar os olhos, inalou seu cheiro sem poder beijá-lo, percebeu suas pernas fortes e não podia entrelaçá-las. E por um instante o vinho recém aberto a deixou tonta em um só gole.
Dançou, jogando seu ritmo nas batidas sufocadas suspiradas do bandónion.
Suspirou, puxou coragem e dançou aos olhos de todos. E no mundo emparedado ela viu o fio do prazer e com volúpia dançou esparramando todo seu desejo.
Neste instante, o salão foi inundado de um perfume fragmentado e indefinido da lágrima que escorre, do pensamento cheio de saudade, do prazer de sua voz e da incerteza do encontro frente à maciez do contato de seu beijo.
E todos perturbados com o banho de verdades em pétalas frente estes sentimentos, dançaram embriagados abraçando seus pares. E no amontoado esprimido do anonimato, eles os amantes, se perderam sem julgamento.
E nas asas do desejo e da imaginação emergiram na noite e no compasso fálico desse desejo onde mora a morna volúpia longe das paredes livres, perderam-se no horizonte em um vôo flutuante sem destino certo.
Onde a noite é suave ao adormecer, onde pairam e
pousam as almas amantes que se deitam para simplesmente amar.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Sombra

Já não é fácil continuar quando tudo parece igual, mais uma vez me encontro nessa mesa de bar escura tentando encontrar coragem em um copo de bebida barata e uma música que ja não é tão alta como antes.

Outra bebida e ainda não vejo sinal da presença dela, minha visão já turva e mãos tremulas, já nao consigo distinguir a quanto tempo estou aqui, tudo ainda é tão igual.

Toda essa confusão me quebrou por completo não enxergo nenhuma saída desse buraco, cada gole revela uma nova dor nesse velho e amargurado coração, tudo está desmoronando e não sei mais onde me agarrar pra que isso pare , me sinto como se estivesse cavando cada vez mais dentro desse poço sem fim.

Ela era meu motivo, tudo que me restou são apenas lembranças de algo que sempre me destruiu, não sou digno de pena ou algo parecido tudo que fiz me trouxe aqui e acreditar que ela seria o motivo da felicidade que tanto busquei foi um grande erro, eu estou quebrado sem razão ou motivo pra continuar seguindo, nem drogas ou o álcool podem me salvar no ponto que cheguei, depositei minha fé num plano que deu errado como todos os meus outros planos agora cheguei em um beco sem saída novamente.

Espero que me perdoe por desistir de vc e desistir de mim eu vivi uma mentira e agora afogo minhas magoas em copos de whiskys baratos.

O caminho até em casa parece longo, a dor ainda me acompanha em cada passo espero que ela esteja bem e feliz, eu sei pra onde devo ir, a morte não me parece ruim.

Inserida por luizfrontelli

⁠Família é uma mesa onde o presente, o passado e o futuro sentam pra conversar.

Inserida por gilpinna

⁠“Sou o que me tornei”, esta frase ficou em meus pensamentos, fiquei sentado na beira da mesa do escritório, olhando para ele enquanto dormia, refletindo acerca de tal sentença. Quantas questões por trás de tão poucas palavras! Se sou o que me tornei, então faço a mim mesmo. Se faço a mim mesmo,posso continuar fazendo. Se posso continuar fazendo, então para quê aprender a carregar a mim mesmo como se fosse um fardo pesado? Henrique, que ao mesmo tempo dizia fazer a si mesmo e estar insatisfeito, dizia não estar disposto a fazer algo diferente dele mesmo? Terá desistido de si próprio?Será que carrega um cansaço existencial que o faz aceitar ser o que é? Não será isso, também, uma espécie de morte? Fazer a si mesmo, tomar nas próprias mãos a tarefa de se tornar o que se quer ser –será, este também, meu lema"

Inserida por fernandoalgopensa

⁠Suspirei vagarosamente ao encontrar seus olhos enquanto deixava meu café esfriar na mesa; logo eu que amava café. E mesmo que eu enchesse meus pulmões de ar para respirar eu não conseguia disfarçar minhas mãos suadas e inquietas, da qual eu insistia em passar na minha velha calça jeans, a mesma que eu haveria usado em alguns outros encontros.
Fiquei procurando algo no pensamento que pudesse dizer, alguma palavra solta que fosse, mas nada eu conseguia lembrar. Por isso fiquei apenas paralisado ao te observar. Se eu tivesse que descrever a perfeição, eu descreveria todas as suas formas, o modo adorável de como se ajeita na cadeira ou de como leva a xícara de chá até a boca de forma cuidadosa e alinhada, uma verdadeira obra de arte. Me veio na cabeça a ideia de usar as palavras pra te elogiar, mas quais palavras? “Uma mulher adorável” — era tudo que eu conseguia pensar. Sorri nervoso. Meu silêncio parecia ser mais agradável. Me pergunto o que te faz querer estar aqui agora quando poderia estar tomando esse chá em qualquer outra mesa com outro alguém que não fosse eu. Talvez eu deva agradecer ao destino ou qualquer força do universo que tenha sido responsável por esse encontro, mesmo que eu não tivesse palavras ou saberia as mais certas a te dizer. Extasiado. Haveria uma palavra da qual eu conseguia pensar. Nosso silêncio foi finalmente quebrado por um barulho incomum; existiam mais pessoas ao nosso redor? Eu já não consegui mais lembrar. Se existissem era impossível notar tais existências. Tornei a fitar seus olhos castanhos, e com ar de segurança senti a frieza diminuir no corpo lutando pra encontrar as palavras certas, e uma coragem finalmente me fez falar:
— Estou encantado — meus lábios se moveram devagar.
Nossos olhos de encontros longos logo se transformaram em sorrisos. Mais um suspiro, nenhuma palavra, apenas uma xícara de café frio na mesa.

Inserida por harliesdhascar

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