Teus Filhos ao Redor de tua Mesa
Lembremos da vovó e suas guloseimas.
Recordemos de mesa farta e rodeadas
de pessoas.
E da mesa dos inocentes, lembram ?
Lembram do galinheiro de porão e a
folia para coletar ovos; que bagunça!
E das conversas ao redor do fogão
a lenha ou de campanha?
Do deitar cedo e acordar com o canto
dos pássaros em plena madrugada!
Da mimosa, do mineiro, das louças,
das panelas panelas coloridas ou
as de ferro?
Do iluminar dos relâmpagos através das
frestas das janelas de correr, das trancas
das portas, que saudade!
E do colchão de palha, que parecia uma
banheira com aquele buraco; e tudo era
bom.
Que saudade dos simples!
Vida difícil, mas pacífica, harmônica e
saudável.
E o correr para o pomar na época das
frutas; sem ruas para atravessar.
O se esconder depois de uma arte, mas
logo após vinha o corretivo e quando não
era coletivo, pois os mais velhos tinham
a obrigação de cuidar dos mais novos.
Marca de roupas não existiam, tudo era
feito em casa mesmo!
Piscina pra que? Se o rio ou o açude
era ali perto.
A semana era longa, e o domingo apenas
se descansava.
Dias santos o coisa boa; descanso total.
Menos o sábado de aleluia, este era um
DEUS nos acuda; se eramos o JUDAS
porque nos malharem.
Tudo era inocência.ou quase tudo.
Desconhecíamos o mundo real fora de
casa ou seja o outro lado da vida.
E depois que tivemos de viver o real nunca
mais retornamos às origens, mas os
ensinamentos permanecem até hoje.
Recordar faz bem quando alegra o
coração e faz a alma sorrir.
Em tempos de smartphones até o irrespirável silêncio do casal em crise na mesa do restaurante fica suportável.
café na mesa
amor no coração
firmeza, emoção
fé na vida
acolhida
muita poesia
e doce alegria...
Bom dia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
setembro de 2022
É fácil me esquecer sexta a noite, no copo de bebida, numa mesa de bar. É fácil muito fácil pedi desculpa no sábado pela manha, depois de ter me feito passar a noite em claro, esperando uma ligação. O que será uma sexta? quando eu não te atender mais a semana inteira.
Reflexões Pessoais
Sentada à mesa, ouvindo música enquanto desenho flores,
percebi o quanto me perdi de mim mesma.
Minhas paixões haviam se apagado para caber nas de outra pessoa,
eu nem sequer lembrava das músicas que gostava.
Ouvindo "Stay With Me", tive um choque de realidade.
Ah... o tempo, não é?
Tão fácil de se perder e nunca mais voltar.
Quem diria que seria tão simples me apagar,
virar uma sombra, um chaveiro... que loucura.
Marcar um encontro consigo mesma
é a coisa mais bela que se pode fazer.
Se permitir ser ouvida, se olhar,
e viver cada segundo como se fosse o último.
Há muito o que falar,
mas finalizo me encontrando novamente.
Agora, inicia-se um novo capítulo da minha história.
Ellen Eduarda
O pão que sobra na mesa do egoísmo,
falta no prato vazio da dignidade.
Mas aquele que reparte, não empobrece:
enche-se do alimento invisível da própria alma.
NA MESA
Por: Emerson Francisco
Em diferentes lugares ingerir atritos e detritos,
O café da manha amargo sem açúcar ou adoçante.
Já negaste por duas vezes um pedaço do teu pão,
Já me tirou em diversos impostos e sobpostos.
Nunca viu uma lagrima se quer,
Pois a ignorância não permitia sentimentos.
Já foi pago o que emprestou,
Mas devolveste grão a graal.
Por miseras moedas em pretejadas,
E seu pescoço quase tirou em galhos solitários.
A transparência existe e a visão é sabia,
Quem ama vê e quem acredita percebe.
Não mastiga, não adoece e não tem forças,
Se não for permitido.
Pois a fé move montanhas e a montanha é a fé,
E na Mesa o tempo congelou.
Não tem lei que me prenda,
Pois sou da avessa...
Viro a mesa toda vez que preciso.
Da ideologia, não sei...
Por que a minha, eu mesma a criei.
Não faço versos letrados...
Faço versos marcados, que são, para mim, sustento!...
Erudito em mim, só meu coração.
Meu conhecimento vem da minha vivência.
Da calçada pintada, das experiências cravadas!...
A vida ávida que mora em mim, precisa, anseia...Ser livre!
A ordem de suas gavetas, bolsa e mesa de trabalho tem estreita relação com a forma com que se organiza os pensamentos.
A solidão adormece
corro à esquina
sento
é uma mesa pequena, vermelha
pulsa meu coração
abro uma garrafa
viajo por teus olhos
vejo uma lua minguante das noites árabes,
e sei,
o tão quanto deverei
e vou...
adormeçer ao seu encanto.
Porque infelizmente, menino, eu ainda sou da época que amar era moda, não casualidade barata de mesa de bar.
Hoje eu vou beber ate o cansar... subir na mesa e quebrar o bar e Sr. Garçom não venha me dizer não... Hoje quero beber ate cair no chão!
Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Acho intrigante toda essa comida na mesa ainda, estas moscas por cima. Irrita-me tudo que me cerca, que me prende, que me vigia. Mas saiba, Deus, não espero que me nasçam asas porque, de qualquer forma, eu jamais conseguiria voar.
Você sabe... Meus sonhos ainda me pesam.
Acredite. Aposte alto. Jogue todas as suas cartas na mesa, se for a sua felicidade que estiver em jogo.
Olhos apagados, a saudade posta sobre a mesa, iluminados pela Lua e enxarcados pela cachoeira que devora minhas entranhas.
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